sábado, 28 de outubro de 2023

BEIRA DE ESTRADA (173)


DO QUE SAIU NO JORNAL PARA A ESCRITA DESTE HPA
O Jornal da Cidade ainda é recebido aqui em casa toda manhã. O leio enquanto tomo meu café da manhã. Sempre faço uso de suas publicações para comentários por aqui. Eis alguns a serem considerados na edição deste final de semana - de hoje até segunda:

- Na coluna Entrelinhas, a informação de que a prefeita estará mudando seu secretariado nos próximo dias, saindo na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o até então secretário Renato Purini MDB - este assumindo a Seplan - e em seu lugar o Arnaldinho Ribeiro (Cidadania). Deste, algo insólito, pois o via até dias atrás, padaria aqui perto de casa, muito incomodado por tudo o que via ocorrendo dentro da atual administração e agora, no meio de um baita escândalo, ainda sem solução, resolve assumir cargo dentro do staff. Seria imposição do deputado Arnaldo Jardim, do qual é assessor? Não vejo a hora de reencontrá-lo na padaria.

- Ainda na mesma Entrelinhas algo da morosidade - quando querem - para decisões da Procuradoria Jurídica da Prefeitura. Tudo vai sendo amarrado a convenções, penduricalhos e detalhes a retardar a implantação de leis e processos. Agora mesmo, o edital da lei a favorecer artistas da cidade, a Paulo Gustavo, estaria barrada por estes e sendo jogada para a Câmara de Vereadores decidir. Também numa padaria, um baita amigo, muito ligado nessas questões de liberação do Jurídico me diz algo assim na lata: "Você já percebeu que, quando querem dão um jeito. Quando foi para comprar aquelas edificações em toque de caixa, o Jurídico aprovou em questão de dias, mas em outros, tudo segue emperrado. Ou seja, para mim, tudo por lá é tocado por vontade política. Quando o administrador quer, a aprovação é quase imediata, quando não quer, o Jurídico entra em ação e emperra".

- Como já era de se esperar, o relator da CEI - Comissão Especial de Inquérito - da Câmara dos Vereadores de Bauru, vereador Serginho Brum - imaginem os senhores, do PDT, ainda se dizendo do campo democrático -, já demonstrou sua intenção de engavetar o problema e decretar como mais do que legal a compra pela Prefitura do inservível Palavra Cantada. Ele, o Brum, como se sabe é do staff da prefeita e desta forma, se finge de morto. Quem já se pronunciou e diz apresentará relatório independente é a vereadora Chiara Ranieri, que ao contrário de Brum, diz ter inúmeros motivos para encralacrar a prefeita. Daí a pergunta que não quer calar: essa Câmara terá condições de julgar com imparcialidade o que virá pela frente na questão dos dossiês contratados pelo cunhado da prefeita contra opositores?

- Ainda sobre o fim do Palavra Cantada, mais outra pessoa aqui na padaria perto de casa me canta a bola de como deveria ser o real procedimento sobre o destino final da investigação em curso: "Se a punição não ocorrer via CEI, pois não possuem cabedal para tanto, que ocorra via judicial e após conclusão da investigação policial em curso. O melhor de tudo seria, após ser comprovado a inutilidade do comprado e com um altíssimo e inexplicável preço, que o valor seja devolvido integralmente, com juros e correção, por quem autorizou a irresponsável compra. Como já foi dito na CEI pela ex-secretária de Educação, ela foi contra a compra, mas mesmo assim, lá de cima foi imposto o gasto. Pois então, que quem autorizou reponha o dinheiro público gasto sem nenhuma necessidade. Não acham um boa ideia?". Nessa padaria nascem ideias alvissareiras.

- Numa outra matéria do JC, a divulgação dos agraciados com a 37ª edição do Prêmio Atenção, festa tradicional para enaltecer um dos lados da questão. Dentre os agraciados, nenhum surpresa, mas consternação pelo descalabro de uma premiação ocorrendo neste momento, no meio de turbulência sem precedentes na história da cidade. O destaque político nacional vai para o deputado capitão Augusto e o destaque liderança feminina vai para a prefeita Suéllen Rosim. Creio eu, o Prêmio Desatenção, criado para ser o inverso dessa premiação, deve logo ter seus nomes divulgados, até para demonstrar quem tem mais garrafa vazia para vender. Enquanto um enaltece, o outro desce a ripa. Na comparação, sempre um real entendimento de tudo o que ocorre nas hostes mais ocultas desta terra verdadeiramente Sem Limites.

A EDUCAÇÃO EM BAURU PERICLITANDO NAS MÃOS DE SUÉLLEN ROSIM
CASO 1 - Nessa sexta ocorreu eleição para nova composição do Conselho Municipal de Educação, até então presidido pela professora Mazé, conseguindo colocar na pauta do dia questões muito pertinentes e, na maioria das vezes, criando problemas para a administração municipal, mais do que problemática na condução dessas questões. Os professores se reuniram e conseguiram manter dentro do Conselho algo independente do poder de mando da Secretária Municipal de Educação, ou seja, os interesses da prefeita foram mais uma vez vergados. Da euforia pelo feito, vem a surpresa ao final, quando lhes é comunicado ao final da reunião que, tudo somente será consolidado e confirmado se o JURÍDICO da Prefeitura não encontrar nenhum problema no pleito o inviabilizando. Não foi uma ducha de água fria, foi uma espécie de recado dado: o Conselho não tomará posse. O que o "Jurídico" vai fazer para inviabilizá-lo ainda não se sabe, mas todos estão prevendo para os próximos dias, uma decisão impedindo a posse, em mais uma tentativa da prefeita em assumir os destinos do que é decidido. Um participante dessa reunião/eleição pede para que denuncie e acompanhe o que virá pela frente, pois tudo ocorreu dentro da maior lisura e se a posse não for confirmada, uma tentativa explícita de GOLPE.

CASO 2 - Diretoras (es) de escolas públicas municipais estão recebendo por estes dias a inesperada visita de representantes do staff da prefeita dentro da Secretaria Municipal de Educação com um documento pronto e solicitando de forma graciosa e sem nenhum tipo de pressão, para que ali coloquem suas assinaturas. No mesmo, dizeres confirmam terem participado de cruso preparatório para implantação do Palavra Cantada, quando na verdade, nada foi feito neste sentido. A maioria das escolas recebeu o material, sem maiores explicações e muito já foi distribuido, sem critérios definidos, muito menos algum curso. O documento com as assinaturas da direção das escolas tem por finalidade demonstrar o que de fato nunca ocorreu. Que a compra foi feita sem nenhum tipo de consulta a estes diretores, disso já não existe a menor dúvida e agora, com investigações lá na CEI comprovando não só isso, mas algo mais, desponta mais essa tentativa de falsear a realidade dos fatos. Cai nessa quem quer. Recebo a denúncia com pedido para torná-la pública, pois muitos diretores não estão tendo alternativa, ou assinam ou entrão para um Index.

Conclusão: A coisa não anda nada boa lá pros lados de quem quer atuar de forma responsável dentro da atual Secretaria Municipal de Educação.
OBS.: As duas fotos são meramente ilustrativas.

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