segunda-feira, 1 de abril de 2024

COMENDO PELAS BEIRADAS (143)


FAZENDO FIRULA*
* Ainda não engrenei a contento na semana. Creio,  precisarei pegar no tranco.

ALGUMA DÚVIDA? AINDA MAIS POR SER HOJE O FATÍDICO DIA DA MENTIRA...

SAUDOSAMENTE TENTANDO DISSECAR UMA FOTO
De todos dentro desta "barca" com destino para um dos dias do Festival de Águas Claras, consegui identificar três pessoas, todas muito queridas e até hoje na lida e luta. Posto a foto após ouvir de meu primo Beto Grandini na porta do estádio Alfredo de Castilho, a conhecida frase para demonstrar ter pulado para o outro lado: "Até os 18 anos é compreensível você ser de esquerda, mas depois...". Isso me arrepia dos pés à cabeça e só demonstra a fragilidade onde estamos nos sustentando, ou ao menos, alguns, como ele, por exemplo.

Olho para a foto e vejo o PH, recentemente falecido e até seus últimos dias de vida, sem tirar nem por, agindo do mesmo jeito de sempre. Foi um sonhador uma vida inteira e assim tocou sua vida, sem máculas, ou seja, alguém consegue dizer algo de ruim do querido PH? Só se for muito do besta. Em pé, ao lado da perua, o Silvio Luiz Vieira, maridão da Elizeth, que trabalhou comigo nos meus tempo de Cultura municipal. Silvão está por aí, sem grandes alterações, a não ser as provocadas pela inexorável passagem dos anos. Depois, sentado e com o mesmo sorriso de sempre, muito mais magro, o Zé Vinagre. Zé é uma figura muito especial em minha vida e este tem histórias mil para contar. Seu envolvimento com a arte começa muito cedo, como se vê na foto e não mais parou. Ele e os demais nunca ousariam falar em alto e bom som a frase dita pelo primo Beto.

Só por terem tido o prazer de ter ido de perua kombi no melhor festival que este país já ousou um dia realizar, já são merecedores de todos apupos e considerações. Sentar com eles e rever suas histórias, regadas com um bom chopp é pra delirar sem tirar os pés do chão. São essas fotos que me fortalecem e me conduzem adiante, sem medo de continuar sendo o que sempre fui e sem nunca ousar mudar de lado e depois, pior que tudo, desdizer de onde um dia militei e estive.

EU FICARIA OUVINDO A CONVERSA DE ALDIR BLANC O DIA INTEIRO
'Cerveja ou limão da casa?' | Aldir Blanc reflete sobre a vida em entrevista de 2016, para o jornal O Globo. Eis o link: https://www.youtube.com/watch?v=VkpDxaXk21s
Uma conversa como essa me envolve, me absorve por inteiro. Para tudo para ouvir Aldir Blanc. Como faz bruta falta gente como este cidadão. Admiração é pouco para demonstrar o que sinto por quem pensa e age desta forma e jeito. Ah, pudesse ter o mesmo procedimento!!!

"Quando o sujeito começa a ser achar ele perde. (...) Meu pai me ensionou algo, pois ele também era doutor. Chegava no botequim, o cara detrás do balcão lhe abordava: Vai ser cerveja ou limão da casa, doutor?", diz.

ATENÇÃO REDOBRADA

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