domingo, 30 de junho de 2024

CENA BAURUENSE (253)

CIRCULO PELA CIDADE E ASSIM A REGISTRO, SEGUNDO MINHA PERCEPÇÃO

01. Publico em 02/06/2024: "Com a sugestiva (sic) legenda: "Literalmente" daqui você não sai mais! Cemitério da Saudade", o fotógrafo Antonio Carlos Pavanato publica mais um registro de seu olhar clínico diante do que vê nas suas andanças por Bauru".

02. Publico em 03/06/2024: "Uma pequinina praça, na junção, encontro das ruas Comendador Leite com Silva Jardim, parte baixa do Jardim Bela Vista, cem metros do viaduto João Simonetti e mesmo com tudo apertadinho, um ponto de sombra e um banco para o descanso como epicentro do lugar".

03. Publico em 06/06/2024: "Pendurado nos portões de residências variadas e múltiplas, espalhadas Bauru afora - e adentro também -, estes folhetos dobrados com propaganda de supermercados é a melhor e mais eficiente dica que os arrombadores de casas se utilizam para tomar conhecimento se existe alguém na casa ou não. Quando o mesmo folheto continua no portão por alguns dias, batata, pode entrar que não tem ninguém em casa".

04. Publico em 07/06/2024: "Em foto de alguns anos atrás, aqui compartilhada do professor ReginaldoTech RT, retratando quadra da avenida Rodrigues Alves, entre a Treze de Maio e a Agenor Meira, com pouca mudança e a mais sentida delas é a ausência do Sebo do Bau, este falecido, com mais de 90 anos e só parando quando as pernas não mais lhe sustentavam. Aqui, ele em atividade, numa saudosa imagem de algo que não temos mais acontecendo. Seu filho Roberto continua com o sebo tradicional, sobrado na esquina da Treze, tocando o barco junto de outros poucos livreiros de rua nesta cidade, cada vez com menos espaços livrescos pela aí".

05. Publico em 10/06/2024: "O começo, quadra 1 da rua Virgilio Malta, centro da cidade é sua única quadra ainda com piso de paralelepípedos, àrvores de ambos os lados, de um lado agência da CEF e do outro estacionamento de supermercado, tendo ao fundo as casas de antiga vila defronte a linha férrea. Um dos caminhos para desembocar no que ainda nos restos de história férrea e caminhar por ali, ainda causa certo deslumbramento, mas só para os corajosos e muito saudosistas".

06. Publico em 12/06/2024: "Num dia como hoje, cheio de amor, pra dar e vender, cruzo na rua lateral da USP, a que desce até a Nações Unidas, e me deparo com alguém comercializando algo relacionado ao que move esse relacionamento entre duas pessoas, o AMOR".

07. Publico em13/06/2024: "Um vaso sanitário estrategicamente colocado no canteiro central da avenida Nações Unidas, como que a dizer: "Bauru, cidade sem tratamento de esgoto concluído, daí, faço aqui e já cai diretamente no rio que, um dia foi coberto pelo asfalto, ajudando também nas frequentes enchentes na região". Seria uma hilária e construtiva denúncia ou mera peça decorativa dentro de um dos mais famosos cartões postais da cidade?".

08. Publico em 14/06/2024: "Passando por este portão, na rodovia Marechal Rondon, um dos locais onde tempos atrás, muita gente convergia para fugir de Bauru, em busca de redutos com ares de mato, o Recanto Shinohara, resistindo com suas portas abertas, sem se transformar em posto de combustível".

09. Publico em 18/06/2024: "Com a foto dessa chaminé, algo bem usual em boa parte das residências bauruenses, esta instalada numa na quadra 8 da rua Capitão Gomes Duarte e representativa no que o chef de cozinha, já falecido, o Juca - alguém se lembra do Juca? -, quando sempre repetia pra quem quisesse ouví-lo: "Bauru cheira a churrasco". As chaminés são a incontesti prova do que Juca um dia profetizou. Por outro lado, ainda sobre isso da cidade ter esse cheiro incrustrado em seu ar, converso com uma amiga, essa com a minha idade e ela, dizendo ter terminado um namoro recentemente, pois o sujeito era bom, mas tinha algo que não mais suportava. "Era só churrasco, todo final de semana, não comíamos outra coisa. Uma hora não aguentei mais", me disse. Enfim, as muitas chaminés não seriam a confirmação da visão que o Juca tinha da cidade, que assim sendo, poderia até receber outra denominação, a de Terra do Cheiro de Churrasco".

10. Publico em 19/06/2024: "Atrás da verde-rosa só não vai quem já morreu", profetiza o samba enredo na Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira e seus seguidores, adoradores, seguem se encantando país afora, como nessa casa, no coração do bairro do Redentor, quando seus moradores aderiram as cores e assim se destacam".


11. Publico em 20/06/2024: "Numa parede na quadra 8 da rua Antonio Alves, algum artista anônimo exercita sua arte e vai deixando registrados caricaturas de célebres personalidades, até o momento em que alguém vai lá e fixa por cima uma propaganda comercial. Mas a grande tela, representada pela parede branca, continua lá, clamando pela continuidade de um trabalho merecedor de mais e mais registros".

12. Publico em 23/06/2024: "Simplesmente João, décadas atrás atendendo na Wilson Roupas, impecável vestimenta, centro de Bauru e hoje, entendido e catedrático de plantas, atendendo durante a semana no Ceasa, horário comercial e aos domingos com seu verde espalhado na feira, esquina da Gustavo com a Ezequiel, muito mais simples, bonachão e feliz da vida".

13. Publico em 26/06/2024: "A imensa maioria dos bairros bauruenses foi levantado dentro de área de reserva do cerrado, ou seja, Bauru está levantada dentro desta área e assim sendo, o Jardim Nicéia, não escapa disto, cercado de cerrado por alguns de seus lados, como se vê nesta foto. Este avanço, inevitável com o crescimento da cidade, neste caso compreensível, porém, ato de insanidade no momento atual, quando se vê a especulação imobiliária, dando seu jeito para ampliar áreas, só para implantação de condomínios fechados, quando ainda existem imensas áreas de vazio urbano em toda extensão urbana já existente".

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