quarta-feira, 10 de julho de 2024

COMENDO PELAS BEIRADAS (148)


QUAL O PIOR...
Na roda pinta a pergunta:

- Qual o pior secretário de Cultura de todos os tempos em Bauru?

A resposta veio de bate pronto, quase num coro:

- Paulo Eduardo Campos, o atual.

O gaiato, mesmo já sabendo a resposta, se finge de bobo e pergunta:

- Por que?

Quase todos levantam a mão ao mesmo tempo, querendo responder. Escolho um destes:

- Essa muito simples. Joga contra a classe artística. A prefeita, por exemplo, mesmo um mês depois do destravamento da Câmara não move uma palha para o projeto da Lei Paulo Gustavo caminhar. São quase três milhões de reais sendo jogados na lata do lixo.É como se determinasse ao seu subordinado: "Querendo continuar no cargo não faça nada. Não mova uma palha. Ganho mais votos agindo contra a cultura e não vou fazer nada a favor de quem é contra meu governo".

Alguém, com jeito de incrédulo, questiona:

- Não é possível uma coisa dessas.

O mesmo que havia respondido o questionamento anterior pede a palavra:

- Tá na cara. Se tudo poderia ter caminhado, a comissão julgadora já constituída, nada acontece só por um motivo, o da prefeita impor ao secretário para sentar em cima do seu prosseguimento e este, como bom capacho, traidor da classe artística, ri na cara de todos e faz o que ela manda. Não se trata de incompetência e sim, claramente, de atitude política.
Ela assim o quer e manda travar tudo.

- Será mesmo?, questiona outro.

- Não existe outra hipótese. É um descalabro, caso de polícia, de desconsideração total com os artistas bauruenses, mas isso já está cantado em verso e prosa. Falta pouco pra alguém lá de dentro abrir o bico. Diante de tanta iniquidade e irrespo sabilidade administrativa só resta uma ocupação da classe artística lá no recinto da secretária, até vergar este desejo insano da prefeita em fazer valer a sua vontade pessoal diante de tamanha necessidade da classe artística. Mas quem se habilita, responde um dos revoltados.

Estalecido a confusão, sem data definida pra ocupação e diante disso é como se o secretário, desprezando mais uma vez o momento vivido pela classe artística bauruense tivesse respondido quando questionado pela prefeita, de como anda a reação dos artistas:

- Tudo sob o mais absoluto controle. Ninguém vai fazer nada. Continuamos com o torniquete na goela deles. Uns poucos reagem, mas só da boca pra fora. Não são capazes de nada.

Por fim quem fez a pergunta inicial lacra tudo com algo contundente:

- E se alguém acredita em hipótese diferente desta, que levante a mão.
Ninguém levantou a mão
Obs: Os diáligos, aparentemente fictícios, mesmo o sendo, representam ipsis lítere tudo o que está em curso.

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