quinta-feira, 1 de agosto de 2024

BAURU POR AÍ (230)


BAURU 128 ANOS E O FINAL DO MANDATO DE SUÉLLEN ROSIM
Num dia como hoje, o que mais se vê e lê pela aí são gente a enaltecer Bauru. Não quero chover no molhado e ser repetitivo. Faço uma breve reflexão por outra vertente, não a da crítica gratuita, daí até ofensiva. Na verdade, feliz eu não estou, pois observo Bauru muito abandonada, entregue à própria sorte, com administradores que não estão à altura de sua importância. Desgosto demais da conta de quem administra hoje a cidade, pois a Prefeitura de Bauru caiu no colo da atual mandatária, a ditapor mim como IncomPrefeita de mão beijada. Ela sabe disto. Não estava e não está preparada para estar à frente desta cidade. Mas, como em política nem tudo são flores, ela que foi beneficiada pelos acontecimentos daquela eleição, a de quatro anos atrás, quando diante de um impasse, candidatos renegados e rejeitados, acabou se alavancando e como quem não quer nada, foi elevada aos píncaros da glória. Daí, olhando para trás e tentando chegar num denominador comum, despreparada, como ainda o é, se aliou com quem ela conseguiu abarcanhar para seu projeto (sic) e fez desta cidade o que vemos hoje, uma calamidade instituída e constituída. 

Não que as administrações anteriores tivessem sido uma maravilha. Longe disto, todos sabemos. A incompetência esteve muito presente nelas todas e o maior exemplo foi o vultuoso valor conseguido junto ao Governo Federal, administração de Dilma Rousseff, para a mais importante obra que a cidade receberia nos últimos tempos, sua estação de tratamento de esgoto e, desde então, num trabalho a envolver três administradores, ela continua emperrada e praticamente necessitando ser recomeçada quase do zero. Quer maior sinal de incompetência do que este? Para mim não existe. Querem outro? Dou. A reforma do Calçadão da Batista é algo para endoidecer gente sã. Acompanhei uma reforma feita na EE Gasparini, no bairro do mesmo nome, tocada por licitação do Governo Estadual e ela teve começo, meio e fim, sem intercorrências. Algo simples, elementar, básico e feito da maior normalidade. Já o Calçadão, tocado pela atual administração é a derrocada total, o descalabro em toda sua mais condicionante concepção. Como pode ser praticamente abandonada e tocada por um único funcionário, pedrinha por pedrinha sendo ali colocada, sem nenhum critério. Por que um consegue e o outro não? Creio eu, isso tenha nome. Para mim, está cravado como uma marca d'água na testa da atual mandatária o que se passa, o que acontece, de fato e de direito em Bauru, nestes últimos quatros anos.

Já vimos compras sendo feitas em administrações anteriores e todas gerando invesdtigações muito sérias, algumas provocando problemas muito maiores do que os onde a atual mandatária está encralacrada. Evidente, tudo tem o devido prosseguimento, quando a reação é grande e, por exemplo, a Câmara de Vereadores está imbuída de fazer o seu trabalho básico, elementar, que é o de fiscalizar, acompanhar, denunciar e cobrar. Quando um alcaide possui uma maioria conquistada de uma forma pouco usual, ocorre o afrouxamento da fiscalização e daí, o descalabro é mera consequência. Foram feitas algumas tentativas de real investigação em irregularidades, como quando da compra de imóveis, feitos na bacia das almas, final de ano, alguns destes já comprovadamente inservíveis. Nada foi levado adiante e quando votado, ela com sua maioria conquistada, sepultou que a investigação fosse adiante. Assim como este caso em particular, outros tantos poderiam ser aqui citados, pois pelo que se vê hoje, um é a repetição do outro, quase sem tirar nem por. Creio eu, essa votação quando foi aprovado o cheque em branco para a alcaide, que sem nenhum projeto convincente, conseguiu obter e irá movimentar 3,5 bilhões de reais, para executar algo pelo qual, já possuia dinheiro em caixa é a cara de tudo o que vemos hoje em andamento. Muito mais que aquele Trem da Alegria do passado. Nem sei que denominação poderia ser dada para tudo o que se vê em curso, mas mesmo diante de tanta barbaridade, dizem que, nas pesquisas, quando se apresenta como candidata para reeleição, não terá pra mais ninguém.

Essa a Bauru que vejo aqui de minha janela. Queria festar e felicitar a cidade onde nasci, cresci e atuo desde sempre, com curtos intervalos, quando estive fora a exercer atividades profissionais por outras paragens. Este tempo que estive fora, serviu também para poder comparar o que via ocorrendo aqui e o de outras paragens. É nítido, diante de tantas outras cidades, a degradação física, o aspecto de abandono bauruense. Incontestável. Citam sempre alguns bons exemplos, como o de São José do Rio Preto e Piracicaba, antes bem atrás da pujança bauruense e hoje, anos luz à frente. Ficamos para trás. Escolhas mal feitas e depois, acompanhamentos meia boca geram uma administração desleixada, sem a preocupação de acertar, pois sem cobrança e pressão, pelo que sabe, a classe política não funciona a contento. Isso de maquiar a cidade, quase sempre às vésperas de nova eleição não é novidade, mas neste ano, está demais da conta. Pelo que se vê, estão fazendo do asfalto, conseguido não com planejamento, diante de um projeto para melhorar a cidade, mas somente para maquiar, uma espécie de cabo eleitoral. Este o mais forte, presente e espalhado cidade afora. Incautos caem nessa e, pelo visto, boa parte da cidade, cai e se deixa levar. Mesmo diante desde instrumento de informação imediata que é o celular, na maioria das vezes, o vejo sendo utilizado, não como fonte de honesta comunicação, mas somente como divulgador de lives e uma espécie de roteiro de uma pop star, num palco montado, préconcebido para lhe auferir lucros midiáticos. É a distorção da distorção e isso, acrescido de uma informação enetendida como única, quem pouco faz, mas possui bom aparato midiático, acaba se beneficiando e continuando sempre nas paradas de sucesso.

É assim que enxergo o atual momento bauruense, com um cenário ruim de ser visto, mas executado por uma equipe sabendo captar o que parte considerável do público quer ver. Em alguns casos nem se faz necessário fazer, mas só de divulgar, produção de primeira linha, a vontade de fazer, é como se tudo já estivesse muito bem encaminhado e daí, cidade maquiada, o pão e o circo sendo devidamente fornecidos, daí, a máquina anda, a roda gira e quem não entra na onda, não consegue acompanhar, não produz algo dentro da mesma concepção, fica para trás e vendo a banda passar. Incompreensível a ação da alcaide em relação à Cultura. Todos os museus municipais, os três fechados e entregue a obras paralisadas, bibliotecas ramais fechadas e sem nenhum incentivo à vista como motivador para reativar essas atividades. E tudo o que o Governo Federal fez, desde a pandemia para reanimar a Cultura local, por aqui, sofreu o claro boicote da prefeita. Inconcebível o montande da Lei Paulo Gustavo não ter sido até a presente data sequer tocado adiante, num desprezo absoluto pela classe artística, muitos destes, clamando por conseguir voltar a se inserir em atividades. Pelo visto, por decisão da alcaide os valores acabarão sendo devolvidos para o Governo Federal e os da Lei Aldir Blanc II seguindo pelo mesm odescaminho.

Não existe como apoiar e olhar com olhos tendo algum tipo de esperança para com tudo o quer Suéllen Rosim está fazendo em Bauru. Não vai ser um asfalto às vésperas da eleição que irá mudar o quadro. Mesmo ela sendo, segundo o que se ouve, bem avaliada, não existe como combater o que se vê ocorrendo na prática. São 128 anos e nestes últimos quatro, muito retrocesso, paralisão, letargia e uma junção macabra de acontecimentos lamentáveis, não deixando margem para nenhum elogio. A certeza é uma só, Bauru precisa ter outro rumo e talvez isso ainda não venha a ocorrer com o resultado do próximo pleito, mas se algo não for feito já, o pior pode acontecer e a atual alcaide continuar no cargo e, desta forma, se a destruição já é imensa, nem sei como poderia ser dimensionada daqui quatro anos adiante. é o que posso escrever sobre Bauru neste momento. Nada mais. Eu gosto demais da conta desta cidade, daí essas minhas considerações. Fora Suéllen!!!

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