quarta-feira, 31 de julho de 2024

INTERVENÇÕES DO SUPER-HERÓI BAURUENSE (176)


NUMA SEMANA, ONDE O QUE MAIS SE OUVIU FOI "GOLPE", EIS ALGO PODENDO TERMINAR NUMA DELEGACIA DE POLÍCIA
O palco de todos estes acontecimentos foi o salão principal da Câmara de Vereadores de Bauru. Sim, mesmo que tudo não tenha ocorrido por ali, o desenlace em sua maioria ali ocorre. Falo das convenções partidárias, pois estamos na semana onde a maioria delas ocorre é exatamente no recinto da Câmara. Foi uma semana intensa, onde a palavra mais repetida por aqui foi GOLPE. Guardião, nosso intrépido capa e espada, o original super-herói bauruense explica ao seu modo e jeito o ocorrido.

"Este período pré-eleitoral de Bauru não está para amadores. Em primeiro lugar, para alguns partidos, a instituição da Federação, como mediador de união entre partidos, os ditos como do campo democrático, está se mostrando traumática. Muita confusão, principalmente a de interesses em conflito. Tem um ditado que apregoa, 'quando um não quer, dois não podem. Isso vale no amor, ou na traição.' Sim, teve muitos partidos penando para emplacar seus próprios candidatos, sem algum tipo de intercorrência e interferência. Pelo menos em três deles, algo com essa denominação, fluiu e ganhou espaço nos comentários cidade afora: com o PT, o PDT e por último, o PSB. Cada qual ao seu modo e jeito, tiveram problema intestinais, internos e que, após disputa interna, extrapolaram e chegaram ao conhecimento público. Ou seja, as instâncias internas não conseguirão conter o ocorrido. O caso do PT é o mais conflitante, pois ainda em curso e a demonstrar que a sua militância, sempre tão aguerrida, não foi sequer ouvida, assim como a direção local, com a legenda sendo entregue de bandeja para que um representante do PV fosse escolhido para ser seu pré-candidato a prefeito. Pela rejeição, uma só certeza, a campanha será pífia e resultará num grande desastre e para tanto, não se faz necessário nenhuma bola de cristal", começa Guardião.

E por fim, juntando tudo, ele explicita algo mais a ocorrer lá neste palco dos acontecimentos políticos da cidade de Bauru, a Câmara de Vereadores. "A CEI dos ataques hackers, como ficou conhecida na Câmara de Bauru, é presidida pelo vereador José Roberto Segalla (União Brasil) e tem Markinho Souza (MDB) como relator. Também são membros Pastor Edson Miguel (Republicanos), Marcelo Afonso (PSD) e Eduardo Borgo (Novo). Pois bem, o tal do hacker de Araçatuba, um profissional do engodo e do negócio escuso, teve seus serviços contratados para algo naquela cidade, ganhou projeção e conquistou outros trabalhos através de pagamentos efetuados por diversas ramificações do bolsonarismo e culminou com sua contratação pelo cunhado da alcaide da cidade, Suéllen Rosim, este residindo na mesma casa que ela e desta forma, perseguem jornalistas, vereadores e, por fim, até o atual presidente do PT na cidade. O tal do hacker diz querer denunciar tudo para a polícia e o Judiciário brasileiro, tendo documentos a comprovar algo contundente contra Suéllen e não o deixam falar. Isso tudo movimenta os bastidores da cidade. Enfim, já que ele dfiz ter algo revelador, por que não ouví-lo?", questiona Guardião.

E conclui: "Hoje, último dia do mês de julho, a manchete do Jornal da Cidade é que a prefeita processa o hacker. Na verdade, isso ainda não é um processo, talvez um pedido, uma solicitação, que pode gerar ou desembocar num processo, uma reação dela e depois, o que se aguarda é se o hacker, diante deste fato novo, apresentaria o que diz possuir de denúncias e provas contra o cunhado e a própria prefeita ou ficaríamos por aqui. Na CEI, hoje com mais uma rodada de conversação, nada de novo, pois ficam fazendo contato com o hacker, hoje exilado na Sérvia, portanto, longe das garras de ser preso pelos delitos já cometidos. A cidade acompanha essa novela com a devida atenção. Pelo rumo das conversas sentidas por diferentes lugares, percebo muito interesse em saber mais, se existe mesmo este algo novo, esses documentos a comprovar a ação da alcaide na contratação do hacker, como ele afirma, ou tudo ficou mesmo na ação do cunhado. O que virá pela frente não só esquentará o período eleitoral, pois poderá influir no rumo da campanha de reeleição da alcaide, como tudo se transformando em questiúncula policial, até onde poderá chegar essas investigações e revelações. Ou seja, muita água deve passar por debaixo dessa ponte e os próximos capítulos, um mais apimentado que outro. Ou seja, Bauru ferve por todos os lados e poros".

OBS.: Guardião é obra do inconfundível traço de Lendro Gonçález, com pitacos escrevinhativos do mafuento HPA.

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