quarta-feira, 31 de julho de 2024

CENA BAURUENSE (254)


DIANTE DE TUDO PELA AÍ, NADA COMO IR REVENDO BAURU, OLHOS ATENTOS, MENTE ABERTA E PERSPICÁCIA NAS OBSERVAÇÕES
01. Publiquei em 27.06.2024: Um tubarão voador, ao estilo da velha canção de Arrigo Barnabé alçou vôo numa das esquinas mais movimentadas do campus da Unesp Bauru, obra da estudante de Artes Visuais, Fernanda Catelani, orientada pelo professor José Laranjeira, dentro do projeto Escultura Sonora.

02. Publiquei em 28.06.2024: Não tem como passar desapercebida a ação dos devotos do Seicho No-Iê, espalhando seus impressos pelos bancos da cidade, buscando assim atrair incautos e gente sem o que fazer, desses que, quando diante de um papel qualquer, seja mera bula de remédio, já o quer ler. Esse cenário presenciei hoje na hall de entrada do Confiança Flex, altos das Nações, perto da Rondon e reproduz algo que, também gosto muito de exercitar, o de deixar livros pela aí. Lindo quando encontra alguém que o leve, daí o acasalamento a proporcional o orgasmo total.

03. Publiquei em 01.07.2024: Viaduto "tortinho" na avenida Cruzeiro do Sul, passando por cima da rodovia Marechal Rondon, em foto de Alberto Pereira.

04. Publiquei em 03.07.2024: A porta de entrada de um edifício residencial na avenida Rodrigues Alves, lacrado há quase uma década é uma dessas chagas a céu aberto, bem no centro velho da cidade de Bauru. Um belo local pra se viver, juntinho ao centro comercial e seus proprietários ou nenhum empreendedor se digna a olhar para a edificação, apodrecendo a céu aberto e devolvê-la para a nobre utilização a que foi idealizada, a de moradia.

05. Publiquei em 04.07.2024: Bem na esquina da rua dos Abacateiros com o portão do Centro de Treinamento de Veículos, ponta final do que um dia foi o Sambódromo, no bairro Geisel, duas senhoras, sentadinhas aguardam prováveis clientes para consumirem seus pães caseiros.

06. Publiquei em 06.07.2024: Arcos dos fundos da Catedral católica, parte localizada pelos lados da avenida Rodrigues Alves e as janelas ao alto, escritórios da Diocese de Bauru.

07. Publiquei em 11.07.2024: Pequeno edifício no alto das Nações e numa das janelas alguém parado e a observar o mundo. Que pensamos quando diante deste mundão sendo a nós mostrado, tudo ali diante de nossos olhos?

08. Publiquei em 12.07.2024: Situação atual da Estação de Triagem Paulista, ao lado bairro Guadalajara, a acentuar a degradação do acervo restante do trem em Bauru, em foto do site História de Bauru, que circulou pelo local.

09. Publiquei em 22.07.2024: Dias atrás a dúvida, se essa casa na rua Marcondes Salgado, marca da região, ainda encontrava-se em pé. Uns afirmando ter sido demolida, outros ela por lá resistindo. Na verdade, ela veio abaixo e o terreno, antes em desnível, agora nivelado e do casarão, saudades.

10. Publiquei em 24.07.2024: Visão atual do hoje abandonado Sambódromo e ao fundo parte baixa do bairro Geisel, sob o olhar de onde hoje ocorre os desfiles, do outro lado do vale, avenida Jorge Zaiden, beirada do Camélias.

11. Publiquei em 27.07.2024: Descendo a avenida ainda pouco ou quase nada explorada, Nações Norte, sentido adentrar Bauru, eis que ao parar o carro, uma visão da cidade. Aqui um olhar da avenida para o lado dos altos do Jardim Bela Vista, que desmembrado, deve receber outra denominação na região envolvida. De um lado uma cerca, do outro, a ocupação desenfreada de um naco de sua área urbana e de como, pouco a pouco, vão desaparecendo os ainda espaços vazios, dito como, vazios urbanos.

12. Publiquei em 28.07.2024: O simples circular despretensiosamente pela feira dominical da Gustavo é ir descobrindo e desvendando algumas das possibilidades dos populares, as formas como encontram para ir se safando das dificuldades e a da criação de meios alternativos para tocar o barco. Miriam, junto com seu pai, o idealizador e construtor da reforma de uma pickup em loja ambulante, a Raeli Tênis e assim, ela circula cidade afora, parando sua loja nos mais diferentes lugares, ampla vitrine de acrílico, onde de fora pra dentro se vê tudo e exposto numa banca o produto que a trouxe para as ruas neste domingo, as inconfundíveis havaianas. A criatividade permeia quem sobrevive das e nas ruas desta e de todas as demais cidades deste insólito mundão, véio e sem porteira.

13. Publiquei em 29.07.2024: Numa das esquinas de região, dita e vista como point da Zona Sul desta aldeia, a Getúlio Vargas, uma cena bem comum pelos cantos, a de morador em situação de rua, pedindo nos sinais e junto deles, uma legião de cães. Neste caso são quatro - um deles escondido e virando a esquina -, numa cena que, pessoalmente, acho linda, pois os cães seguem seu donos, sem coleira, amarras, o fazendo por amor ao dono, que os trata bem, muitas vezes comendo melhor que eles. Impossível não perceber a relação de querência mútua entre estes cães e seus donos, explicitada nas esquinas cidade afora.

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