segunda-feira, 30 de setembro de 2024

CENA BAURUENSE (256)


NO ÚLTIMO DIA DE SETEMBRO, CENAS SEGUNDO MINHA VISÃO DA CIDADE ONDE MOR0
01. Publicado em 22.08.2024: Local marcante em minha vida, tempos idos, quando voltava pra casa com meu Palio branco, documentos em atraso e na rua prof. Durval Guedes de Azevedo, lateral da Nações Unidas, na curva bem diante da Amantini Veículos, o receio de se deparar com um comando policial. Por ali, sempre acontecem e não existe como retornar. Era o mesmo que fazer roleta russa: atalho bem antes, trecho bem mais longo ou seguir, sem possibilidade de escapar. Prender a respiração e contar com a sorte. Numa dessas paradas, carro já identificado, eu no aguardo do guincho, crio o maior problema, quando por mais de meia hora fico ali observando os que são parados e digo ao comandante da operação: "Tenho que te dizer, mas só param carros velhos, como o meu. Novos passam todos incólumes". Subiram o tom comigo, mas era pura constatação, observação feita num dos locais onde mais ocorrem os tais comandos na cidade de Bauru. Até hoje, passando pelo local, inevitável as lembranças.

02. Publicado em 24.08.2024: Desde que me conheço por gente, tempos idos, quando morei na vila Falcão, sempre vi placa nesta casa, rua Carlos de Campos, quadra 6, depois da FEB/Bombeiros, vendendo mel. E ela continua por lá, mesmo hoje um tanto apagada. Resistir é preciso.

03. Publicado em 26.08.2024: Na ponte no rio Bauru, começo da rua Inconfidência, junto da avenida Nuno de Assis, trecho onde dizem que a água, antes bostenta, está limpa - transparente já está - e daí, vejo já instalado um pneu sob cordas, para balanço sobre as águas.

04. Publicado em 28.08.2024: Essa é a bucolidade da praça localizada nos altos do Parque Vista Alegre - popularmente conhecido como PVA -, junto da EE Madureira, onde em tempos idos, anos 70, cursei alguns anos do então Ginasial. Morava perto da Baixada do Silvino, junto ao rio Bauru e então, subia e descia diariamente, fazendo sol ou chuva, frio ou calor, o desfiladeiro até chegar exatamente neste local, onde aos fundos, está localizada a escola, ainda funcionando quase que do mesmo jeito e maneira. Inevitável passar por ali e não me vir à mente lembranças intensas de tempos que já vão se esvaindo da mente, devido passagem do tempo, porém, algumas permanecem, dessas que nunca mais se apagam, como a de encontros, alguns inconfessáveis, mesmo depois de tantos anos - coisas de moleque safado -, tudo sendo rememorado com certo prazer e contentamento, enfim, sobrevivi, assim como a praça, ambos antes mais pujantes, belos e hoje, meramente dando continuidade a sua existência. Seguimos, eu, a praça e a escola, assim como a eterna subida que nos trazia para os bancos escolares. Hoje, suaria um bocado na tal subida e talvez, despencasse na descida, não conseguindo mais frear, pois as pastilhas de meu freio de mão estão um tanto desgastadas.

05. Publicado em 29.08.2024: Na parede frontal da Escola de Samba Estação Primeiro de Agosto, a lembrança de seus artífices, os que dignificam sua história, tudo registrado bem na sua fachada, deixando bem claro quem faz e acontece por ali.

06. Publicado em 02.09.2024: Diante de tão poucas bancas de revistas de rua ainda abertas, vendo mais essa fechada, junto da paróquia católica na Comendador Martha, vem junto de triste notícia: seu proprietário está adoentado e segundo dizem, provavelmente suas portas dificilmente serão novamente levantadas.

07. Publicado em 03.09.2024: Muitas vezes conhecemos a maioria das edificações pela sua fachada, a parte frontal. Neste caso, mostro como é o outro lado, o detrás de edificação residencial localizada na quadra 4 da Rua Primeiro de Agosto.

08. Publicado em 05.09.2024: A Prefeitura Municipal, administração da incomPrefeita Suéllen Rosim incentiva pinturas ecológicas nas duas praças ladeando a USP - Universidade de São Paulo e ambas são retocadas, pintadas com cores e dizeres pela luta da ecologia. Nesta, numa das pontas, a Praça Universitária, algo a realçar a reinante hipocrisia. Num canto dela, num pequeno entrave haviam três imensas árvores, derrubadas sem piedade com a justificativa do solo debaixo do asfasto estar oco. Foram sacadas e no lugar um coqueirinho, já na praça dizeres da luta ecológica, algo um tanto distante dentro das hostes de quem possui o tacão e, principalmente, o facão. Constatem, com poucas chances de erro, a Bauru de hoje é recordista no corte desmedido de árvores.

09. Publicado em 06.09.2024: Ficamos meses, algumas vezes até anos, sem um circo dar o ar da graça em Bauru, porém, neste exato momento, dois dos bons aqui se encontram e, estranhamente, muito próximos, um na Jorge Zaiden, outro na Nações Unidas. Nos dois extremos da foto, luzes das duas tendas embelezam a noite.

10. Publicado em 08.09.2024: Junto ao trevo de saída do Gasparini, no acesso junto da rodovia, patrocinado por uma loja de bebidas ali instalada, uma vez por mês, neste domingo, funcionou um imenso aparato, com cobertura para degustação no local, assados de costela, girando numa taquitrana inventada por eles e funcionando muito bem. Impossível não atrair a atenção dos passantes, primeiro pelo cheiro, depois pelo visual de ver a carne girando debaixo do escaldante sol. Fácil adivinhar o que fiz e depois, uma conversa para saber se aquilo ocorria todo domingo e a resposta: "Deu sorte, passou justamente no domingo do mês. Quem veio hoje, tudo bem, agora só no mês que vem".

11. Publicado em 09.09.2024: Essa edificação na esquina das ruas centrais de Bauru, a Virgilio Malta com Ezequiel Ramos é muito bonita e me lembra algo como ter sido construída para abrigar um banco. Não consigo me recordar disto, porém lembro dele funcionando por anos como restaurante e agora, nessa foto noturna, todo iluminado uma academia de ginástica. São desses que, possuem história e pelo já vivenciado, devem ser reverenciados e ter sua trajetória revivida. Enfim, o que foi ali mesmo antes do restaurante? Minha memória anda fraca. Tento vasculhar no passado, mas não consigo lembranças a me desvendar a incógnita.

12. Publicado em 11.09.2024: Na dificuldade de se deparar com alguém lendo nas ruas, quando isso ocorre eu paro o carro e vou lá tirar uma foto. Hoje pela manhã, na quadra 24 da rua Gustavo Maciel, ela estava ali, quietinha no seu canto e fazendo o que? Lendo. Divina cena.

13. Publicado em 13.09.2024: 
O brasileiro adora tanto futebol - mais que tudo -, a ponto de pintar toda a fachada de sua residência com as cores de seu time coração, como aqui vemos em residência no Geisel, numa pracinha, bem junto de onde, anos atrás ocorria os ensaios da Escola de Samba Águia de Ouro.

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