Uma na Tribuna do Leitor, edição de hoje do JC, "Fim da picada é a cegueira de alguns", responde provocacão feita por missiva de Roberto "general" Macedo, publicada ontem no mesmo espaço. Leio muita coisa, me contorço por aqui, não respondo a maioria, mas quando a baboseira passa dos limites não me seguro nas calças. Contra provocações bestiais, só mesmo subindo o tom.
A carta do Macedo, "É o fim da picada...", publicada na edição de ontem, eu não me digno a fazer sua reprodução, porém, indico a sua leitura, até para melhor entendimento de minha resposta. O façam clicando no link a seguir: https://sampi.net.br/.../tribun.../2025/05/e-o-fim-da-picada .
Meu texto na íntegra é este clicando no link a seguir, https://sampi.net.br/.../fim-da-picada-e-a-cegueira-de...:
Impressionante que, mesmo depois de tudo o que já foi comprovado, mostrado, identificado e exposto, ainda existem pessoas acreditando cegamente em Jair Bolsonaro. Seria o caso de perguntar a estes: Em que país vocês vivem? Assistem e lêem o que? Qual o meio de informação onde buscam se manter no mínimo cientes do que se passa no país? Com que tipo de gente andam?
Fico a matutar tudo isto após ler a última missiva do Roberto "general" Macedo, publicada no JC em 14/05. É muita desinformação junta no mesmo texto, algo que, além de tendencioso, prega falácias e repete mentiras. Macedo, mesmo depois de tudo o que já se sabe sobre o desfalque aos aposentados, quando até as pedras do reino mineral sabem ter tudo se iniciado com seu mentor, Jair Bolsonaro e só gente ligada a ele fez a falcatrua funcionar, tem a pachorra de acusar o presidente Lula, o que investigou e escancarou tudo, estancando a derrama de grana para os cofres dos mesmos de sempre, todos com ligação umbilical ao bolsonarismo.
Nada do que afirma em sua longa carta se sustenta. Ele, como se sabe, detesta Lula, mas deveria, munido pelo bom senso, que pelo visto não possui, admitir que o país comandado por Lula é bem diferente do onde nos enfiava o ex-presidente. Imaginem o isolamento onde estaríamos hoje enfurnados, roubalheira generalizada para os seus, calando até o hoje eficaz e preciso STF. Pessoas como ele caem no descrédito pela somatória de baboseiras repetidas e sem respaldo comprobatório.
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TEM "general" DO FAKE NEWS |
Ao banalizar o debate, com a prosopopéia de quem em 8/1 não houve tentativa de golpe, ele defende mais uma vez o indefensável, praticamente preso no prosseguimento do montante de provas acumuladas contra todos aqueles que, por pouco não implantaram no país uma ditadura, a da burrice e propiciando ao país um atraso de difícil conserto. Quando vemos Lula hoje na China, com todos os acordos feitos, os benefícios para o Brasil, algo inimaginável com os EUA de Trump, não existe como negar: conseguimos superar a destruição e dilapidação. Pregar a Anistia neste momento é de um retrocesso, onde se apóia a recondução do país para o triste momento dos quatro anos onde o capitão, por pouco, não destrói nosso país.
É mesmo o fim da picada continuar de olhos fechados e apoiando o lado mais pérfido de nosso espectro político. Inacreditável, mas explicável. Ninguém age assim desconhecendo o que de fato acontece. Já passamos do período de pessoas agindo por desconhecimento do que de fato ocorre. Só existe uma hipótese e no caso do Macedo, se confirma, é golpista, bolsonarista, fundamentalista, negacionista, privacionista, direitista e cegamente assim continuará sua triste caminhada.
Acredito na recuperação humana, mas quando a doença atinge um grau muito elevado, temo ser caso perdido. Alguns, como ele, já se transformaram em caso para anedotas.
Henrique Perazzi de Aquino - jornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).
Faço parte do time dos que não toleram este peso morto dentro do Senado da República. Fala mansa, sabe que, foi eleito numa enxurrada provocada por uma época, onde por força de uma massiva engambelação geral, outros tantos de igual teor estão atuando em diversos parlamentos. Aqui em Bauru, com ajuda da mídia local e do poder público municipal, conseguiu viabilizar um evento, o Arraiá Aéreo, onde tudo é feito para alavancar e obter benefícios próprios. Os louros vão sempre para ele, o que exatamente gosta de tocar sua vida política desta forma e jeito. De suas entrevistas, nada de novo e sempre, deixando bem claro, um posicionamento conservador, ultrapassado e fraco, sem consistência, bem demonstrando não possuir quase nenhuma consistência teórica. Fala o trivial, nada além disso. Adora andar sempre envergando as cores da bandeira, como a demonstrar patriotismo, porém, o que deixa evidente é fazer parte do time bolsonarista, portanto golpista. Sim, Marcos Pontes faz parte do grupo que conspirou contra as intituições e pregava o golpe de Estado e a manutenção de Bolsonaro no poder, mesmo tendo perdido a eleição. Trata-se de um político, sem tirar nem por, fazendo parte do time principal dos que sempre estiveram ao lado do Bolsonaro, portanto, desqualificado desde sempre. Chegará o dia, tomara que em breve, que toda Bauru caia na real e não mais lhe preste apoio, não só neste Arraiá, mas o defenestrando da vida pública. Precisamos, para salvaguardar o país, de políticos bem diferentes deste ex-astronauta. Infelzimente, chegando o dia em que fujo de me aproximar do Aeroclube de Bauru.
Texto de Sergio Alarcon: Janja, primeira-dama do Brasil, não desperdiçou a rara oportunidade de apontar, diante do poder chinês, um fato incômodo que todos gostariam de esclarecer: o TikTok, embora oriundo de um país que muitos rotulam como “comunista”, vem sendo paradoxalmente usado como ferramenta da extrema-direita global - assim como o Instagram, o X (ex-Twitter) e outras redes, nascidas do capitalismo mais selvagem.
Essas plataformas alavancaram figuras sinistras da extrema-direita. Jair, o ex-mito, hoje réu no STF, acusado de múltiplos crimes, surfou nos algoritmos e, apesar de sua figura grotesca, foi eleito e quase reeleito. Donald Trump, que tentou um golpe e escapou da justiça, tuitou ódio até voltar para a Casa Branca. E Elon Musk, que transformou o X num espaço onde reacionários se divertem, já atacou abertamente a soberania brasileira.
Até aí, nenhuma surpresa.
Então, por que a fala de Janja virou alvo de tanto furor?
A surpresa está aqui.
O problema não foi o que ela disse, mas a resposta que provocou. Xi Jinping, com sua serenidade oriental, lembrou que o Brasil é soberano e pode regular empresas que ameacem sua democracia ou desrespeitem suas leis. Declarou, assim - em outras palavras - que corporações, sejam chinesas como o TikTok ou pertencentes a magnatas como Musk e Zuckerberg, valem menos do que a liberdade civil dos povos e devem se submeter às constituições das nações onde operam. Uma verdade tão clara quanto a fala de Janja, mas que, como Xi ensinou, precisa ser reafirmada em tempos obscuros.
Para nossa mídia corporativa, no entanto, Janja cometeu o pecado de falar como cidadã lúcida e curiosa. E, quando a lucidez não é bem-vinda, esse aparelho da ideologia neoliberal recorre, sem pudores, ao poder da misoginia, ainda reinante, para desviar o foco. Em vez de debater o ensinamento respeitoso implícito na resposta de Xi Jinping, a narrativa foi recortada, distorcida e rebaixada, para pintar Janja como uma primeira-dama que “se intromete” em assuntos de Estado - um ataque pessoal que, aliás, contrasta com o silêncio complacente dessa mesma mídia diante das condutas escandalosas da ex-primeira-dama que o país teve de engolir junto com todo o pacote nauseabundo pós-2018.
E não é segredo que essa mídia sonha com um Brasil curvado ao “mercado”, seja através dos algoritmos, dos templos ou dos quartéis. E, para proteger seu sonho, é capaz de soterrar verdades como a de Xi Jinping - cuja postura de respeito à soberania brasileira contrasta, por exemplo, com a do governo dos EUA, ou com a de figuras como Musk ou Jair.
Nessa guerra ideológica que lutamos desde o golpe neoliberal contra Dilma, falas como a de Xi serão sempre obscurecidas para que as bravatas dos que preferem o Brasil de joelhos sigam ecoando.
P.S.: E a suposta indignação da esposa de Xi Jinping, alardeada pela fofoca? Alguém perguntou à Sra. Xi o que ela achava do TikTok, ou a história foi inflada apenas para alimentar o sensacionalismo? Algo tão nonsense que espanta ver tanta gente boa não perceber o falso problema - tão ridículo quanto óbvio.
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