sábado, 14 de junho de 2025

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (161)


SITUAÇÃO ATUAL, CHEGA A DAR MEDO - O MEDO ME ENCORAJA A NÃO ABANDONAR A CANCHA DE LUTA
Como vou querer escrever de coisas miúdas, ainda mais diante de uma nova guerra já mais que anunciada no ar. O mundo cheirando pólvora, desacordos mais que estabelecidos. Quem detém o poder global, pela iminência de perdê-lo age com a devida violência, querendo manter-se com o bastão de mando pela força. Se a guerra concreta, a destruindo tudo à sua volta ainda está longe de nós, tem muita coisa de ruim aqui bem pertinho e prontinho para nos engalfinhar e engolir. Precisamos estar atentos e fortes.

Não tenho medo apenas desses fascistas costeiros e grosseiros, seus insultos diários e contínuos para desprezar a democracia, pregando o ódio como conduta e o massacre ao adversário, visto como inimigo, este que precisa não ser combatido, mas eliminado. Sinto desprezo pelo monstro que a democracia gerou. O medo dos predadores do país mancha todos os aspectos da existência. Ele alcança suas mãos imundas profundamente em nossa memória coletiva. Já vivenciamos isso. Se antes o monstro estava adormecido, hoje ele já está mais do que acordado e se bobearmos, pronto para nos devorar.

Presenciei e continuo presenciando eventos desastrosos de forma contínua, nascidos do ódio aos diferentes, da falta de empatia pelos que sofrem, do desprezo social e do desejo de dominação econômica, independentemente de quem caia. O ovo da serpente libertária para uns, completamente opressora para nos aniquilar, apresenta sintomas semelhantes aos que cobriram de ignomínia a ditadura civil-militar vivenciada por este país por longos 22 anos. Hoje, muitos destes terroristas de Estado estão no banco dos réus e se fingem de mortos, negam o golpe pronto para massacrar quem se colocasse à frente ou ousasse se contrapor.

Sou contemporâneo do nascimento e desenvolvimento de um mundo melhor e dos repetidos ataques da direita para destruí-lo. É por isso que hoje, diante da crueldade deste movimento neoliberal de ultradireita, muito próximo do que foi o nazismo, começo a temer pelo futuro, não o meu, mas dos que virão, meu filho e de todos os demais. Sim, não é feio declarar, sinto novamente medo e, louvando o poeta, sussurro, com vontade de gritar: "Meu país dói por todo o meu corpo ". Sei que não estou sozinho nessa triste paixão e estou empenhado em transformá-la em esperança. Lula erra, mas os seus acertos são infinitamente melhores do que qualquer ato do desembestado Bolsonaro e de tudo o que poder vir deste segmento, seja com Tarcísio ou quem quer que assuma o papel de trilhar pelos descaminhos da pérvida destruição dos interesses populares.

Leio num texto no jornal argentino Página 12: "O que é o medo? Uma paixão. Uma emoção complexa que nos invade como premonição de perigo físico, psicológico ou social. O objeto do medo, seja real ou imaginário, dói igualmente. De uma perspectiva biológica, é considerado uma defesa. E de uma perspectiva emocional, algo semelhante. O medo produz uma reação de sobrevivência que compromete os sentidos. O coração acelera, trememos, suamos, choramos, ele nos coloniza. Mas se não cairmos na inação, o medo pode nos fazer refletir e agir de acordo. Há medo pela pátria, mas o elemento combativo do medo e do tremor pode ser aproveitado para produzir um impulso coletivo que potencializa a luta, a justiça e o fim das tiranias , mesmo que esse fim seja uma utopia, mesmo que tenhamos que recomeçar todos os dias, mesmo que tenhamos que continuar lutando daqui até a eternidade".

Estou imbuído deste espírito proposto por uma velha senhora argentina, Esther Diáz. Copio o que escreveu e sinto o mesmo. Vejo as bombas jogadas por Israel sobre o Irã e a justa reação destes, o massacre impiedoso aos palestinos em Gaza, depois o fim das liberdades democráticas dentro dos EUA, o bombardeio feito pelos inconsequentes contra Lula, contra qualquer um que ouse lutar por direitos, a prisão de Cristina Kirchner na Argentina e o futuro que nos aguarda em 2026. Tudo isso é assustador, mas me faz não desistir. Se sinto medo, tenho que controlá-lo, pois a necessidade é bem outra. Com coragem , iremos superar mais essa. Se entregando e desistindo de lutar, perderemos mais facilmente. 

rir pra não chorar, enfim, uma guerra não é para risos, mas...
Foram para conspirar e agora apelam para Lula.
HILÁRIO, PREFEITOS BOLSONARISTAS VÃO APOIAR A BESTIALIDADE ISRAELENSE E AGORA DIANTE DA GUERRA, QUEREM AJUDA DE LULA PARA RETIRÁ-LOS DE LÁ
Prefeitos bolsonaristas em bunker em Israel pedem ajuda a Lula para sair do país
Publicado por Diario do Centro do
Um grupo de prefeitos brasileiros que se encontra em Israel para uma missão oficial se viu em uma situação desesperadora devido ao acirramento do conflito entre Israel e o Irã.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), relatou que ele e seus colegas, além de vice-prefeitos e secretários municipais, estão abrigados em um bunker no hotel onde estão hospedados, em Tel Aviv.

“Estamos em um bunker no hotel e a sensação é de não saber o que irá ocorrer. A qualquer momento recebemos uma mensagem avisando que devemos correr para o bunker. Todo mundo sai do quarto o mais rápido possível, direto para o bunker. É desesperador”, contou.

A segurança do hotel exige que os hóspedes se dirijam ao esconderijo sempre que há a iminência de um ataque. “É muito estressante, porque você acaba de sair do bunker e, quando chega ao quarto, já tem que voltar”, relatou o prefeito. Atualmente, cerca de oito prefeitos estão no local, acompanhados de vice-prefeitos e secretários municipais.
O Itamaraty foi acionado para ajudar na evacuação. A comitiva brasileira está em Israel a convite do governo local, com o objetivo de conhecer o sistema de segurança pública do país. Uma desculpa para fazer negócios escusos com os israelenses. Todos foram de jabá.

Prefeitos fazem apelo a Lula
Com a situação cada vez mais tensa, os prefeitos têm feito apelos desesperados ao governo brasileiro. Alguns estão pedindo ajuda diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acelerar o processo de resgate e garantir sua segurança. Eles estão solicitando que o Brasil tome medidas urgentes para assegurar que possam retornar ao Brasil com segurança, dado o agravamento do conflito e o risco de novas hostilidades.
A escalada do conflito entre Israel e o Irã gerou preocupações internacionais, com ataques de mísseis cruzando o céu de Tel Aviv. O Irã, por sua vez, considera os ataques israelenses como uma “declaração de guerra” e tem respondido com retaliações militares, aumentando ainda mais a tensão na região. Esse cenário tem levado países e organizações internacionais a se mobilizarem para conter os danos e buscar uma solução para o conflito.

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