MÁRCIA DA SILVA, UMA EX-MORADORA DE RUA, HOJE UMA FELIZ PESSOA
Olhe bem para as fotos da Márcia. Com certeza você a conhece. Ela circulou muito por todas as ruas do centro de Bauru, em andrajos e acompanhada de um carrinho lotado com seus poucos pertences. Ficava sentada nas calçadas, com a mão estendida e o que não faltavam eram
histórias sobre a sua procedência. Numa delas, falavam que tinha sido professora, noutra advogada, que atropelou um filho e que por causa disso fugiu de casa, terminando nas ruas. Nada disso é verdade e nem a Márcia é mais vista naquela degradante situação. Hoje, após tomar a decisão mais acertada em sua vida, está totalmente amparada pelo Centro de Recuperação de Moradores de Rua, mantido pelos espíritas do Amor & Caridade. Passa os dias por lá, onde escreve muito, faz artesanato e está em franca recuperação. Está em outra, ou seja, numa muito melhor. Não passou por nenhuma lavagem cerebral, das proporcionadas por algumas ditas instituições de recuperação. Na ocorrida, das mais sérias, foi contando detalhes de sua vida, checados a seguir. Márcia da Silva tem 42 anos, é mato-grossense, tendo toda sua referência de vida em Três Lagoas. Na situação atual aguarda para breve uma vaga na denominada Residência Terapêutica (os antigos lares para pessoas que apresentavam distúrbios), mantida pela Prefeitura Municipal. Para vê-la, ligue para a assistente social, Luciana, 3366-3227, confirmem pessoalmente o trabalho feito por lá e se possível, ajudem na continuidade do mesmo. A Márcia e todos os demais agradecem. Muitos, como ela, estão dando à volta por cima e reconstruindo suas vidas. Conhecer o trabalho do Centro de Referência foi o que de melhor me aconteceu nesse ano. Eles salvam vidas e de uma forma não autoritária, sem imposições e com muito amor e carinho.
Olhe bem para as fotos da Márcia. Com certeza você a conhece. Ela circulou muito por todas as ruas do centro de Bauru, em andrajos e acompanhada de um carrinho lotado com seus poucos pertences. Ficava sentada nas calçadas, com a mão estendida e o que não faltavam eram
histórias sobre a sua procedência. Numa delas, falavam que tinha sido professora, noutra advogada, que atropelou um filho e que por causa disso fugiu de casa, terminando nas ruas. Nada disso é verdade e nem a Márcia é mais vista naquela degradante situação. Hoje, após tomar a decisão mais acertada em sua vida, está totalmente amparada pelo Centro de Recuperação de Moradores de Rua, mantido pelos espíritas do Amor & Caridade. Passa os dias por lá, onde escreve muito, faz artesanato e está em franca recuperação. Está em outra, ou seja, numa muito melhor. Não passou por nenhuma lavagem cerebral, das proporcionadas por algumas ditas instituições de recuperação. Na ocorrida, das mais sérias, foi contando detalhes de sua vida, checados a seguir. Márcia da Silva tem 42 anos, é mato-grossense, tendo toda sua referência de vida em Três Lagoas. Na situação atual aguarda para breve uma vaga na denominada Residência Terapêutica (os antigos lares para pessoas que apresentavam distúrbios), mantida pela Prefeitura Municipal. Para vê-la, ligue para a assistente social, Luciana, 3366-3227, confirmem pessoalmente o trabalho feito por lá e se possível, ajudem na continuidade do mesmo. A Márcia e todos os demais agradecem. Muitos, como ela, estão dando à volta por cima e reconstruindo suas vidas. Conhecer o trabalho do Centro de Referência foi o que de melhor me aconteceu nesse ano. Eles salvam vidas e de uma forma não autoritária, sem imposições e com muito amor e carinho.
E eu que acreditei nessa história de que ela era advogada.
ResponderExcluirMandou bem
Paulo Lima
oi Henrique que noticia boa, quando nós ocupamos um galpão atras do tiro de guerra e transformamos no Teatro Galpão Azeite de Mamona, moravam la alguns moradores de rua que foram na época deslocados pela Sebes, a Marcia era uma delas, ficamos em cartaz durante 40 dias de quinta a domingo com a peça "Uma Lição Longe Demais" de Zeno Wilde, que inclusive esteve no galpão assistindo. porem durante esse tempo todo a Marcia chegava entrava e assistia a peça, no começo não falava com ninguém, mas depois ficou nossa amiga. fico feliz e vou visita-la. abraço !
ResponderExcluir4938