MÚSICA (87)
“EPITÁFIO”, UMA MÚSICA E UM DESABAFO PESSOAL
Meu amigo Wellington Leite sempre me propicia algo quando estou sem vontade de escrevinhar muito. Basta ouvir seu programa matinal na Veritas FM e pronto, ouço algo a me dar um toque. Dessa vez foi relembrando a letra de “Epitáfio”, um clássico de Sérgio Sampaio, que Gal, Titãs e tantos outros gravaram. Vejam isso (http://www.youtube.com/watch?v=0uQw8DL4JdA) e sintam a força da letra: “Devia ter amado mais/ Ter chorado mais/ Ter visto o sol nascer/ Devia ter arriscado mais/ E até errado mais/ Ter feito o que eu queria fazer.../ Queria ter aceitado/ As pessoas como elas são/ Cada um sabe a alegria/ E a dor que traz no coração.../ O acaso vai me proteger/ Enquanto eu andar distraído/ O acaso vai me proteger/ Enquanto eu andar.../ Devia ter complicado menos/ Trabalhado menos// Ter visto o sol se pôr/ Devia ter me importado menos/ Com problemas pequenos/ Ter morrido de amor.../ Queria ter aceitado/ A vida como ela é/ A cada um cabe alegrias/ E a tristeza que vier.../ O acaso vai me/ proteger/ Enquanto eu andar distraído/ O acaso vai me proteger/ Enquanto eu andar...(2x)”.
Meu amigo Wellington Leite sempre me propicia algo quando estou sem vontade de escrevinhar muito. Basta ouvir seu programa matinal na Veritas FM e pronto, ouço algo a me dar um toque. Dessa vez foi relembrando a letra de “Epitáfio”, um clássico de Sérgio Sampaio, que Gal, Titãs e tantos outros gravaram. Vejam isso (http://www.youtube.com/watch?v=0uQw8DL4JdA) e sintam a força da letra: “Devia ter amado mais/ Ter chorado mais/ Ter visto o sol nascer/ Devia ter arriscado mais/ E até errado mais/ Ter feito o que eu queria fazer.../ Queria ter aceitado/ As pessoas como elas são/ Cada um sabe a alegria/ E a dor que traz no coração.../ O acaso vai me proteger/ Enquanto eu andar distraído/ O acaso vai me proteger/ Enquanto eu andar.../ Devia ter complicado menos/ Trabalhado menos// Ter visto o sol se pôr/ Devia ter me importado menos/ Com problemas pequenos/ Ter morrido de amor.../ Queria ter aceitado/ A vida como ela é/ A cada um cabe alegrias/ E a tristeza que vier.../ O acaso vai me/ proteger/ Enquanto eu andar distraído/ O acaso vai me proteger/ Enquanto eu andar...(2x)”.
Daqui a dois dias estará se completando um ano que perdi minha mãe, Eni. A minha vida eu vivo (intensamente quando posso) e deixo viver. Desde que me separei anos atrás escolhi voltar para a casa dos meus pais e vivi três anos com ela e agora, junto do meu pai, Heleno, 83 anos. A casa é grande e vivemos os dois, eu o ajudando e ele idem para comigo. Eu sinto muita falta de estar com ele quando longe daqui e sei que ele sente o mesmo quando viajo. Sempre que posso levo-o junto comigo para lugares nunca dantes navegados. Dois velhotes bonachões e de bem com a vida. Poderia estar residindo com a Ana, minha parceira já há mais de dois anos, mas optamos por algo que muitos entendem, outros não. Eu continuo com meu pai, pernoito em uma casa, mas estou sempre na outra. Um pé lá e
outro cá. Noites lá e outras cá. Divido parte desse tempo com meu filho, Henrique, 18 anos, um que, felizmente, possui alguns gostos e preferências muito parecidas com as minhas. E fazendo sempre o que gosto, quando gosto, indo onde gosto e com gente que gosto. Acredito que essa seja minha única vida, não existindo outra, portanto, vivo e não deixo nada passar batido. Pego logo nas garupas e sou daqueles que não fico lamentando as coisas, vou de encontro a elas, dou trombadas homéricas, mas não deixo de aprontar com a vida. Tenho histórias para contar e não me arrependo de nada. Se isso é felicidade, eu sou um cara feliz. Isso tudo que são lamentações em outros, como na letra da música, em mim não cola, pois mesmo complicado, tento descomplicar minha vida e a dos que me cercam. Algumas pessoas complicam demais essa vida e sofrem demais, são contidas e infelizes, vivem dentro de regras e sob mantos. Esse o lado oposto de ser feliz e a esses "Epitáfio" cai como uma luva.
outro cá. Noites lá e outras cá. Divido parte desse tempo com meu filho, Henrique, 18 anos, um que, felizmente, possui alguns gostos e preferências muito parecidas com as minhas. E fazendo sempre o que gosto, quando gosto, indo onde gosto e com gente que gosto. Acredito que essa seja minha única vida, não existindo outra, portanto, vivo e não deixo nada passar batido. Pego logo nas garupas e sou daqueles que não fico lamentando as coisas, vou de encontro a elas, dou trombadas homéricas, mas não deixo de aprontar com a vida. Tenho histórias para contar e não me arrependo de nada. Se isso é felicidade, eu sou um cara feliz. Isso tudo que são lamentações em outros, como na letra da música, em mim não cola, pois mesmo complicado, tento descomplicar minha vida e a dos que me cercam. Algumas pessoas complicam demais essa vida e sofrem demais, são contidas e infelizes, vivem dentro de regras e sob mantos. Esse o lado oposto de ser feliz e a esses "Epitáfio" cai como uma luva.
Oi Henrique, tudo azul?
ResponderExcluirSó uma correção: a música é do Sérgio Britto.
Abração
W.Leite
henrique amor da minha vida
ResponderExcluirfico muito feliz em estar ao teu lado vivendo felicidade. ainda vamos viver muito ! cê sabe que pra nóis não importa quem entende e quem não entende a nossa maneira de vivermos juntos.... só quem sabe sou eu e você. de amor entendemos os dois. é o que vale! um milhão de beijos neste nosso segundo dia dos namorados como são todos os nossos dias.
da sempre sua ana bia
Henricão
ResponderExcluirVejo nesse escrito PROBLEMAS...
É isso mesmo?
Rosana
Minhas caras e caros:
ResponderExcluirWellington: faço a correção a seguir.
Ana: adoro viver sem lenço e sem documento. Vc entendendo isso torna tudo mais fácil. Quando o vento está a favor, como no nosso caso, tudo fica facilitado.
Rosana: problemas, quem não os tem. Nada que a dia de amanhã não resolva, quando a poeira baixar e as cabeças estiverem entendendo melhor o momento vivido.
Toquemos o barco, pois vida só temos essa e depois dessa, pluft, mais nada.
Henrique - direto do mafuá
mau caro hpa. como está na musica da gal : cada com suas tristezas, eu tenho as minhas, pois perdi minha mãe com dez anos de idade.um dia falando com uma psicologa ela me disse do mal que a falta da mae faz a num filho pequeno. analisando meus modestos escritos ela identificou uma pequena poesia que inconscientemente eu teria feito para minha mãe. acho que serve para todas as mães.
ResponderExcluirHÁ UM VERSO TÃO BONITO
QUE NUNCA PUS NO PAPEL
FALA DE UM AMOR INFINITO
DOCE E DENSO COMO O MEL
caro anonimo
ResponderExcluirtalvez o que possa reforçar o amor profuundo sejam as perdas. eu e henrique perdemos por morte pai e mãe em datas muito próximas. temos amor profundo. fortalecido a cada dia. amor de verdade. como o sonho das crianças no qual existe o lobo e a ovelha. e, assim caminhamos no percurso que nos cabe.
abraços
abpa
ESSE VELHINHOS SÃO TUDO NA NOSSA VIDA, MEU CARO HENRIQUE
ResponderExcluirREINALDO