segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (18)


UM BLOCO SUPERAVITÁRIO - CRISE É O ESCAMBAU, A LIÇÃO DO LUCRO ADQUIRIDO, NÃO SUBVENCIONADO, MUITO MENOS EXPANDIDO

Foi uma verdadeira ação coletiva a do bloco burlesco, farsesco e algumas vezes carnavalesco, o BAURU SEM TOMATE É MIXTO. Contrariando a ação dos especuladores e economistas (alguns deles reis do chute, e de bico), juntamos forças, aparamos arestas e na união de esforços, discutimos coletivamente procedimentos socialistas aplicados à semântica dantesca de que 1 = 1 pode ser também 2 e o negócio prosperou, superando a tão decantada, acalentada em prosa e versa CRISE. Vendemos uma camiseta aqui e outra acolá, fizemos festas e no frigir dos ovos, conseguimos (ufa!) quitar todos os compromissos e ainda sobrar uns caraminguás para atividades outras, todas reunitivas e dessas a proporcionar coletivismo e encontros fortuitos. Estamos repassando a experiência adquirida com nossa contabilidade econômica (a)cumulativa e (ex)propriatória, principalmente para os economistas rufiões da boa fé publica, uns que só enxergam o lado ruim do copo e não conseguem, como nós, tirar leite de pedra, dobrar a esquina e enxergar uma luzinha, por pequena que seja, ali no final do túnel. Acreditem, somos superavitários e não cobramos preços exorbitantes em abadás, nem fazemos venda casada com bebidas de alto poder estomacal deglutivo, auditivo, sensorial e analítica (sic, será?). Aprendemos é aritmética, algo que meu antigo professor, Valter Barreto Melchert (no grupo escolar na Araujo Leite) me ensinou, a somar e ir dividindo sempre que puder, pois dessa forma mais e mais também poderão ter. Batemos na trave, mas não estamos no vermelho.

Fiquem todos aliviados, pois não vamos sair de sacolinha na mão emprestando nada de ninguém dessa vez...
OBS.: a tira é do Miguel Rep e saiu hoje na edição impressa do argentino Página 12.
HPA, pelo tomateiros


EU QUERO CHORAR UM BOCADINHO ANTES DE CONTINUAR CARNAVALIZANDO...
Quem foi que te disse que o Carnaval é só alegria? Nada disso. Fui ver esse curto vídeo antes de sair pra avenida e quase cheguei às lágrimas, pranto estancado na marra, fórceps. MARÍLIA PERA lendo através do seu personagem, o poema FANATISMO, da portuguesa Florbela Espanca para Miguel Falabella, dentro de capítulo da melhor minisérie da TV hoje, a Pé na Cova. Vou me lavar, tomar banho para que não vejam meus olhos vermelhos, marejados pela emoção e só depois desço o Sambódromo. O mundo tá tão em falta disso que, ao ver os que ainda se sensibilizam com algo assim, paro tudo e fico olhando pro céu como um verdadeiro e original bobão, que sempre fui, nunca neguei e nem quero deixar de ser.

Vejam clicando a seguir: https://www.facebook.com/dib.carneiro/videos/10208770424919025/?pnref=story
HPA - ao carnaval...

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