quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
CARTAS (197)
CARTA ABERTA AO BOM SENSO* * Enviada para vários meios de comunicação e divulgada por todos os meios disponíveis e ainda possíveis.
O país nunca esteve numa situação tão calamitosa como nesse momento. Suas instituições estão pela hora da morte, dinamitadas pelos atuais mandatários e seus asseclas, esses localizados por todos os lugares, inclusive na aldeia bauruense. Não precisa ser entendido em assuntos aleatórios ou contraditórios, ter estudo, ser formado nisso ou naquilo para se enxergar que estamos nos dirigindo a passadas cada vez mais largas para o precipício. Dentre todos os candidatos que nos foram sugeridos na última eleição, creio o pior de todos chegou lá e o fez, pelos motivos mais do que expostos e divulgados. A eleição não primou pela lisura. Com o país infestado de fake news, inclusive muitos deles disparados de uma central localizado em nossa cidade, os rumos dela foram alterados praticamente na véspera do pleito. Cabeças de incautos foram seduzidas e hoje, com um mês completado do novo desGoverno, o caos está estabelecido.
O que fazer para reverter a situação? Não ocorrendo uma grande união nacional, a degradação terá continuidade. Se faz necessário interromper de uma vez por todos, ou ao menos um trégua para salvar o país das mãos dos que a põem a deriva. O tempo urge e na continuidade da ladainha de que tudo foi proveniente dos Governos petistas beira já a insanidade e irresponsabilidade, uma vez que esses estão fora do poder há mais de dois anos. De lá para cá, irremediavelmente e a olhos vistos, o país só piorou, leis trabalhistas foram dilapidadas, direitos foram suprimidos, poder aquisitivo foi drasticamente reduzido e mesmo o duramente conquistado por muitas décadas está sendo colocado na lata do lixo. O país não merece tanto retrocesso em tão pouco espaço de tempo. Tínhamos instituições funcionando, credibilidade e respeito exterior, a privatização de nossas principais estatais não estava em nenhuma mesa de negociação, os movimentos sociais atuavam sem nenhum tipo de problema e os menos favorecidos se viram beneficiados com benesses nunca vistas.
Por que perder tudo isso? Está mais que nítido para tudo e todos, inclusive para nossos empresários, que o momento atual é imensamente pior que o de, por exemplo, dez anos atrás. Essa drástica mudança comandada por gente mais que despreparada destrói o país e mesmo quem sempre ganhou muito, hoje mais perde que ganha. A instabilidade toma conta do país, as transações de comércio internacional estão se deteriorando, grandes indústrias dia após dia fechando suas portas. O que falta acontecer para algo ser feito e se criar algo novo para defenestrar do poder quem já se mostrou totalmente despreparado para o exercício do poder? Não merecemos isso tudo, o país é grande demais para suportar tamanho retrocesso em quase sua totalidade de áreas de desenvolvimento, desde Econômica, Educacional, Cultural, Saúde ou mesmo Social. Falta bom senso para muitos em continuar dando aval para quem hoje nos governa. Como conseguem dormir vendo tudo sendo destruído e sem mover uma palha para alterar o rumo da nave?
Muito coisa pode e deve ser feita, mas já, pois amanhã talvez não tenhamos mais tempo e tudo já estará definitivamente dominado. Além de todo o despreparo para o exercício das funções hoje ocupadas por gente sem a menor condição de tocar esse barco, esperar que algo caia do céu como um maná divino é tudo o que eles querem. Ou vamos todos à luta, sem trégua, denunciando e retirando o apoio dado, impondo uma mudança imediata ou corremos sérios riscos de não só a milícia, ou algo parecido, ser enaltecida como salutar, como o fez recentemente o atual presidente ou nossa voz ser calada de forma abrupta logo ali na virada da esquina. A reação tem que ocorrer enquanto ainda é possível. Eu faço a minha parte e me declaro não só descontente e repudiando, mas me expondo e usando as únicas armas que sei empunhar, o grito, a escrita e estar junto dos movimentos que lutam abertamente por um novo país. Olhe para sua situação e me diga com sinceridade: se está ruim, por que não reagir? Com ódio nas ventas nos afundaremos mais e mais. Vamos refletir e agir, mas antes de tudo refletir: O que foi feito do bom senso?
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
OS QUE FAZEM FALTA e OS QUE SOBRARAM (121)
QUATRO COISINHAS (PARA NÓS, COISONAS) DO CARNAVAL TOMATISTA, CONSEQUENTEMENTE, ESTE ANO, MAIS DO QUE NUNCA, DENTRO DO CONTEXTO DO PAÍS
O bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco só vai para as ruas este ano por causa de algo mais que o move, o "a gente faz festa mas tá puto da vida", pois não existe motivos para festarmos num país completamente do avesso como o atual, com suas instituições todas sendo destroçadas e esse povo aparentemente indiferente e amorfo, calado, contido e medrado. O Carnaval para nós tomatistas só tem sentido quando em posição de alerta, declarado protesto. É o que fazemos há exatos sete anos e esse ano, em estado ainda mais preocupante.
Dito isso, Temos um MUSO este ano que muito nos enaltece. ALEMÃO DA KANANGA é para nós uma monstro sagrado, por tudo o que representou para a música dentro da aldeia bauruense. Criou ao seu modo e jeito a Kananga Do Alemão, lá pelos lados da vila Nova Esperança e ali realizada encontros musicais de grande monta. Um dia quem ali baixou durante o meio de semana foi o gaitista e produtor musical Rildo Hora e se maravilhou com o que viu. Se ainda tivéssemos um vereador de responsa seu nome viraria rua principal, praça pública, monumento a céu aberto. Pela primeira vez escolhemos um muso IN MEMORIUM, pois Alemão nos deixou ano passado e nos seis anos que descemos o Calçadão da Batista ele esteve à frente da corporação musical abrilhantando o espetáculo. Somos mais que gratos a ele e a única homenagem que poderíamos fazer neste momento é reconhecer tudo o que fez por nós. Será paparicado por todos nós, AD ETERNUM. Viva Alemão, nosso guia nas estradas musicais da vida.
Depois tem a escolha, sempre com uma pitada de polêmica do PRÊMIO DESATENÇÃO, dado aqueles que se dizem ajudadores, mas na verdades são desajudadores desta aldeia. Nomes escolhidos a dedo, escolha feita sempre democraticamente num dos eventos no final do ano. Esse ano a escolha recaiu inicialmente para a emissora de rádio Jovem Pan, já acertadamente denominada como Velha Klan. Erramos em escolher um nome jurídico e ao reanalisarmos a questão, sem grandes alterações, a escolha vai para o atual diretor da emissora, o decretou a pá de cal nos escombros da Auri-Verde, Alexandre Pittoli. Dizem que ele fala do Tomate com desprezo e desconsideração, mas se assim age, deve ser por ter dor de consciência. Não se faz necessário alencar o baú de maldades produzida por essa emissora nos costados do que hoje se sucede ao país, quiçá Bauru. Querer rebater uma jocosa escolha retaliando em respostas cutucando algo pessoal dos integrantes do Tomate é pra quem não tem senso de humor, se acha dono da verdade e decididamente, não está devidamente preparado para o exercício da função a ele outurgada pela Velha direção do Klan. Ou seria o contrário, ele representa e bem esses interesses? Ou seja, o Tomate foi na veia (não na véia) e mesmo diante de tantos nomes alvissareiros, a escolha por esse foi quase unanime. Não existe nem como recorrer de tão acertada escolkha.
Encerro essas mal traçadas dizendo sobre a escolha este ano da ilustração da camiseta do bloco. A intenção é ainda não repetir o traço que vai no peito da maioria dos seus integrantes (aqui não existe abadá, existe sim um vai como quiser). Privilegiamos este ano uma jovem estudante de Artes Plásticas da Unesp Bauru, Mariane Santinello Longhi, que faz trabalhos artesanais com ilustrações nos bancos escolares, ela e sua mãe são tomatistas e agora empresta sua arte graciosamente para nós. Depois de seis desenhistas masculinos, este ano teremos a presença de uma mulher, muito jovem, querendo acertar, propondo algo com uma nova roupagem, diferente de tudo o que já fizemos, mas sem perder a jocosidade e irreverência tomatista. Ela é jovem, tomatista, alegre, vibrante, ainda está aberta para propostas de alterações na arte final do seu trabalho, tudo para tentar entender e transpor como resultado final o melhor possível.
Juntando isso tudo vamos pra rua com a marchinha do Maurinho Santos, um renomado sambista bauruense, de reconhecida competência, levando para o Calçadão o "BELAS MENTIRAS", sempre evidenciando um temas pertinentes à aldeia bauruense, mas resvalando nas questões estaduais e nacionais, pois ficar isolado no casulo bauruense nessa altura do campeonato é praticamente impossível. E como a quantidade de mentiras ocorrendo sucessivamente aqui na terrinha "sem limites" (isso já diz muito desta cidade), o Maurinho nadou de braçada e nos apresenta uma marchinha empolgante, vibrante, emocionante, radiante e certeira nos alvos propostos. Aqui as malas de dinheiro rolaram soltas pros lados dos figurões envolvidos com Furnas, teve até uma central de fake news (ainda não muito bem explicada) colaborando para eleição do capiroto, além dos buracos de sempre, dos aumentos mirabolantes da Zona Azul, a eterna vontade de privatizarem o que nos resta de entidades públicas e essa doença da politicagem contra os interesses da maioria. Tem isso e muito mais.
Esse texto sempre estará sujeito a chuvas e trovoadas, correções, adaptações, inclusões, retaliações, adulterações, intercorrências e admoestações. Vamos fazer uso dos COMENTÁRIOS desse post para essa finalidade, enfim, o TOMATE lava roupa suja em público, sem esse ódio bestial que se vê pululando nas ruas do país. Tudo sem truques e sem rasteiras. Assim vamos construindo nossa descida para esse Carnaval 2019, o mais triste dentre todos os que já estivemos presentes deste o nascimento desse tresloucado bloco. Que venham os touros...
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
BEIRA DE ESTRADA (103)
Aqui de muito longe de minha terra, onde me encontro neste momento, abro somente neste final de noite as redes sociais e nelas a continuidade da doença pela qual o país foi acometido e não consegue mais se livrar, a do ódio contra quem um dias lhes ajudou e cegamente apóia quem hoje lhe crava a faca. A cegueira generalizada é mais que uma doença, algo de um insanidade beirando já a loucura. Quanto mais o atual desgoverno pratica algo contra os interesses da nação, mais uns insistem em apoiar. Não sei o que possa ser isso e até bem pouco tempo, desconhecia essa parcela da população tão fora de si e de como, de uma hora para outra colocaram as manguinhas de fora e desavergonhadamente explanam suas barbaridades da forma mais irracional possível, creio eu, sem fazer nenhuma análise de veracidade dos fatos ou mesmo de estarem dando uma decisiva contribuição para que o Brasil caminhe para um destino cujo conserto demoraria muitas décadas.
Leio aqui bem longe da terra brasileira algo sobre uma droga farmacêutica criada em laboratórios norte-americanos e que, em cinco dias de consumo causariam um dependência total e absoluta, dessas de deixar o sujeito totalmente despirocado, fora do prumo, da casinha e dos sentidos. Leio mais, que muitas pessoas ao tomarem contato com os primeiros efeitos acabam por consumi-la em doses acada vez maiores, aumentando a dependência, despirocando totalmente os sentidos.
Não sei da veracidade desta droga, mas sei que algo de muito sério está acontecendo com esses tantos movidos pelo ódio no Brasil, terra que um dia Sérgio Buarque de Hollanda, disse ser terra de gente cordial. Sua tese sempre foi controversa, mas agora, diante do momento atual brasileiro, creio foi colocada definitivamente por terra. A cordialidade de antanho, se é que existiu, hoje está revertida para um ódio, incutido de uma forma tão anormal na mente dos incautos, chegando ao ápice, com a perda do bom senso, ou de um mínimo de razão para analisar os acontecimentos. Não pode ser normal um presidente ter em seus quadros alguém como alguns dos atuais ministros de Estado. Eles não são fora da casinha, são muito mais que isso. Pior que eles são os apoiadores, os que sem noção nenhuma, sem querer analisar, sem checar, conferi nada, reproduzem mentiras, inverdades grosseiras, cospem o bafo do ódio por onde passam e estão ajudando decisivamente a destruir o que ainda resta de saudável nesta outrora até varonil nação.
Desolado e ainda me propor a responder a alguns, ando desolado e cada vez que me deparo com gente até então muito próxima de mim, me pergunto: "Como só fui descobrir agora da debilidade total de neurônios desses?". Já não aguento mais deletar tanta gente de minha vida, nunca fui obrigado a gir como o faço nesse momento. Para não ser contaminado pela droga do ódio, algo a me causar repugnância, prefiro cada vez mais me isolar. Não quero ser contaminado por essa doença e a imunidade é a mais absoluta distância de quem já chega babando e esbravejando ódio pelas ventas.
É melhor assim do que conviver com a demência.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
O QUE FAZER EM BAURU E NAS REDONDEZAS (109)
VIAJEI E PERDI A MAIS IMPORTANTE REUNIÃO OCORRIDA ONTEM EM BAURU - E QUE TAL OUTRA?
Eu viajei preocupado, pois mais importante que tudo hoje acontecendo na cidade, está em jogo o destino de mais de 650 famílias, aproximadamente 3 mil pessoas com real possibilidade de serem despejadas se for efetivada a despropriação das terras onde hoje se encontra o Assentamento Cannã. Na manhã de domingo várias entidades ligadas ao respeito pelo que os movimentos sociais fazem de bem para o país estiveram reunidas e traçando os próximos passos. Foi o acontecimento de maior envergadura na cidade neste último final de semana.
Me digam com a maior sinceridade, existe algo mais importante neste momento do que o destino que será decidido para esses bauruenses? Podem listar reuniões e reuniões, mas nada chega perto do que ocorre nos arredores de Bauru, quando foi ali estabelecido algo a reunir gente de diferentes lugares e matizes, todos em busca de uma morada para chamar de sua. Com o aval do prefeito Clodoaldo Gazzetta ali se estabeleceu um verdadeiro e original núcleo residencial, nascendo a partir daí o mais novo bairro da cidade. Quem ali já esteve sabe muito bem o que estou afirmando, pois além das residências, uma vida orgânica cheia de empolgação, criatividade e gás ali se levantou. É de uma insensibilidade tamanha alguém pensar em colocar abaixo aquilo tudo.
A história desta cidade deve ser também contada através de suas grilagens ao longo de décadas de usurpação e descalabro. Muito conhecida e pouco divulgada como foi de fato criado o Residencial Condomínio Villagio, o mais famoso de Bauru, levantado quase junto aos trilhos que saem de Bauru pela antiga Sorocabana. Muito antigamente aquilo tudo eram terras federais e elas nunca foram negociadas de papel passado, mas hoje estão mais que legalizadas, de papel passado e tudo. Para os que ousam contestar essa afirmação, peça para eles mostrarem as escrituras de compra daquela área. Impossível isso ser feito. Escrevo isso para tentar demonstrar como muito de nossa história permanece oculta, ou melhor, encoberta, jogada pra debaixo do tapete.
Volto para o Cannã e algo me diz ter ocorrido ali, ou uma coincidência ou o destino é mesmo muito cruel para os desvalidos. Nunca li em lugar nenhum sobre a história real do passado das terras onde hoje está levantado o Cannã. Essa história vai longe e hoje quem detém o documento final sobre o destino dessas quase mil família é o ex-vereador José Parreira de Miranda. Pelo sim, pelo não, toda decisão passa pela aceitação desse agente imobiliário muito conhecido na cidade. Um acordo foi feito com ele, desfeito, refeito e hoje, pelo que se diz, tudo desacordado. A Prefeitura para manter o bairro em pé teria que desapropriar não seus moradores, mas a área e ali peitando tudo o mais, interesses de toda ordem, corajosamente dizer em alto e bom som: a moradia será garantida. O prefeito vai ter que ter peito, pois muitos o instigam para agir exatamente o contrário.
Não vou me estender sobre o imbróglio e das razões ocultas, sem praticamente nenhuma divulgação pela mídia local, pois não é esse o momento de acirrar ânimos e sim, de colocar todos sentados numa mesa de negociação e resolver definitivamente a questão. Esperança é a última que morre, diz o ditado popular. Acreditar até o fim, esse o lema dos moradores do local, mas paralelo a isso, uma negociação e neste domingo, mais uma rodada de conversa e propostas concretas de ação conjunta. O papel da mídia neste momento é ir entrevistar o Parreira e perguntar para ele qual a solução segundo seu ponto de vista. Não fizeram e nem vão fazer isso, mas os moradores podiam se reunir diante de seu escritório e buscar algo vindo dele. Do prefeito, quem sabe quando colocados frente a frente saia algo de produtivo. Separadamente creio que tudo estará empacado. Tudo é questão de dinheiro, muito dinheiro, mas para qualquer sensato administrador público, as questões de uma cidade vão sempre muito além disso.
Eu perdi a reunião no Cannã, outras virão. Fica aqui registrada uma sugestão. Pensemos nelas e em outras tanto.
domingo, 27 de janeiro de 2019
COMENTÁRIO QUALQUER (184)
UMA NO CRAVO, OUTRA NA FERRADURA
A NO CRAVO:
O COMENTARISTA ECONÔMICO DEFENDE A PRIVATIZAÇÃO NA RÁDIO E NA SEQUÊNCIA A VALE EXPLODE
Pode até parecer que foi coisa mandada contra o que o economista Reinaldo Cafeo acabara de dizer nos seus comentários na rádio 94Fm na manhã da última sexta, mas não deixou de ser hilário, pois contradiz a tudo o que prega religiosamente pelos microfones da emissora. Sua fala foi mais ou menos essa: "O mercado reage positivamente a fala do ministro Guedes sobre a abertura do país para as privatizações e as ações das estatais sendo preparadas para essa finalidade sobem. Tudo porque tudo o que estiver sob os cuidados do setor privado, além de gerar muito mais lucratividade é sempre muito melhor cuidado".
Foi dizer isso e no final da tarde a que gente como esse comentarista denomina como uma de suas jóias da coroa, o espelho da boa privatização explode e faz o seu segundo estrago, esse pior que o anterior, desta feita em Brumadinho, ambos em Minas Gerais. Esses são os exemplos vivos do que ocorre com os gigantes estatais quando privatizados, acabam por se transformar em imensos monstros ambulantes, prontos para atacar a população, se não no formato de preços mais altos, atendimento piorado, mas também com a implosão de suas instalações, cada vez mais precarizadas. Gente com o pensamento igual ao do Cafeo não precisa ser desmentida nem contestada no ar, pois os exemplos vivos comprovam que tudo o que diz, é para se fazer exatamente o contrário, daí sim, alguma possibilidade de dar certo. Amanhã, segunda, no seu comentário, com toda certeza, vai lamentar muito o acidente e nem tocar no que disse anteriormente. Segue o jogo.
A NA FERRADURA:
UMA HISTORINHA PARA AMENIZAR O CLIMA QUENTE DOMINICAL - PAPO FURADO NA FISIOTERAPIA
Tudo começou na fsioterapia. O profissional versando sobre as melhoras no inchaço no meu cotovelo, quando completados mais de 20 sessões de tratamento diário. Ele me diz:
- Chegou aqui estava um calombo.
Brinco e lhe digo:
- Isso, meu caro, foi graças a uma benzedeira que descobri lá nos altos do Bela Vista. Ela cruzou uns ramos no local e a partir daí, tudo melhorou.
Todos riem, mas a cara dele é de assutado:
- Isso que me diz em tom de brincadeira foi dito a mim semana passada em tom sério. Uma cliente chega aqui todo estropiada, tratei dela com todo esmero, cuidado e atenção. Foram dias de intenso trabalho e no final ela me disse que deus a tinha feito quase sarar. Eu estudei cinco anos, fiz vários cursos, paguei para fazer outros, me especializei, vejo vídeos quase diários sobre a evolução do tratamento e por fim, ela não me reconhece nada.
Risos de todos. Lembro a ele da história do tal "saco de veolho", a fruta encontrada ali numas árvores na praça da ITE. Ana, a esposa foi ao médico e contou a ele a história do seu cotovelo quebrado, um ano de fisioterapia, onde já passou de tudo, pomadas variadas, cremes, unguentos e até o tal do concentrado feito com o saco de velho. Ele diz desconhecer, se espanta e solta essa:
- E vocês acreditam nisso?
Daí, sou obrigado a educadamente responder:
- Também. Não desmerecemos a medicina tradicional, mas juntamos tudo quando de algo aflitivo, desde benzedeira, até remédios como esses, vindo da sabedoria popular, proveniente dos índios, da natureza.
Fez cara de muchocho, não prosseguiu a conversa e passou sua receita. Na clínica de fisioterapia continuamos o papo entre risadas lembrando tudo o que já tomamos quando criança, desde o Elixir de Fígado de Bacalhau até o Biotônico Fontoura. E assim passamos nossas horas por lá, sofrendo com as dores, mas tentando rir disso tudo.
Tudo começou na fsioterapia. O profissional versando sobre as melhoras no inchaço no meu cotovelo, quando completados mais de 20 sessões de tratamento diário. Ele me diz:
- Chegou aqui estava um calombo.
Brinco e lhe digo:
- Isso, meu caro, foi graças a uma benzedeira que descobri lá nos altos do Bela Vista. Ela cruzou uns ramos no local e a partir daí, tudo melhorou.
Todos riem, mas a cara dele é de assutado:
- Isso que me diz em tom de brincadeira foi dito a mim semana passada em tom sério. Uma cliente chega aqui todo estropiada, tratei dela com todo esmero, cuidado e atenção. Foram dias de intenso trabalho e no final ela me disse que deus a tinha feito quase sarar. Eu estudei cinco anos, fiz vários cursos, paguei para fazer outros, me especializei, vejo vídeos quase diários sobre a evolução do tratamento e por fim, ela não me reconhece nada.
Risos de todos. Lembro a ele da história do tal "saco de veolho", a fruta encontrada ali numas árvores na praça da ITE. Ana, a esposa foi ao médico e contou a ele a história do seu cotovelo quebrado, um ano de fisioterapia, onde já passou de tudo, pomadas variadas, cremes, unguentos e até o tal do concentrado feito com o saco de velho. Ele diz desconhecer, se espanta e solta essa:
- E vocês acreditam nisso?
Daí, sou obrigado a educadamente responder:
- Também. Não desmerecemos a medicina tradicional, mas juntamos tudo quando de algo aflitivo, desde benzedeira, até remédios como esses, vindo da sabedoria popular, proveniente dos índios, da natureza.
Fez cara de muchocho, não prosseguiu a conversa e passou sua receita. Na clínica de fisioterapia continuamos o papo entre risadas lembrando tudo o que já tomamos quando criança, desde o Elixir de Fígado de Bacalhau até o Biotônico Fontoura. E assim passamos nossas horas por lá, sofrendo com as dores, mas tentando rir disso tudo.
sábado, 26 de janeiro de 2019
MÚSICA (169)
PARA ESPAIRECER DIANTE DE TUDO O QUE FAZEM AO PAÍS, O ALENTO VEM DA MÚSICA*
* Vá ouvindo aos poucos, em drops, entendo a mensagem servindo para os dias de hoje e tente como eu, continuar vivo nessa bagunça dos dias atuais. A proposta é ir, abrindo o acervo do Mafuá e mostrando uma por dia as de minha preferência. Aqui alguns exemplos:
1.) “QUEM SÓ ESPERA NÃO ALCANÇA”
Num momento de luta e resistência nada como pegar aqui na estante e colocar pra rodar na vitrolinha a canção de luta produzida por TAIGUARA. Escolho do CD, “BRASIL” (Movieplay, 1994), A “CAVALEIRO DA ESPERANÇA”, dedicada para Luiz Carlos Prestes. Ouvindo isso e sem sair da trincheira de luta, expondo as sacanagens do momento e propondo a devolução do Brasil aos brasileiros.
Eis o link encontrado no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Wjo8yBnKtzE
Quem só espera não alcança/ Mas quem não sabe esperar/ erra demais, feito criança/ Cai. E até se entrega ou trai./ E cansa de lutar./ O Cavaleiro da Esperança / faz a hora acontecer/ Faz punho armado/ Faz punjança/ Mas combate pela paz/ pro povo não morrer./ Pois Ogum Guerreiro não morre/ prestes a encontrar/ uma estrela d'alva para nos guiar./ É soldado alerta. É São Jorge/ prestes a enfrentar/ o dragão do mal/ que quer nos matar.
2.) "EU JUREI ATRAVESSAR O MAR"
SELMA REIS é uma artista que conheci pelo vozeirão. Tenho delas todos os LPs e a maioria dos CDs. Assisti dois shows, um no Rio, no Largo da Carioca, sol do meio dia, nos tempos que a Prefeitura carioca bancava projetos musicais em praça pública. Depois ela veio em Bauru, numa memorável noite no SESC (sempre ele, hem!), onde acabei ficando amigo internético dela e sempre conversávamos, até o dia em que, inesperadamente veio a falecer. Escolho para ouvirmos juntos do CD "TODO SENTIMENTO" (Warner, 1995), uma música com o toque suburbano, a "EMOÇÕES SUBURBANAS" (Altay Veloso e Paulo Cesar Feital, ambos do outro lado da baía, um de São Gonçalo e outro de Niterói). Na voz dela essa canção ganha uns contornos pra lá de divinais. Sintam o clima ouvindo esse clipe encontrado no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Q2xr1POIN-I
Às vezes/ Morro por cantar demais/ Nasci assim/ Suburbanamente/ Me fiz confidente/ Das àguas do cais/ Poetas/ São meus guias naturais/ Seres tão abissais/ Que eu nem sei mais/ Se reencarnarão outra vez/ Nas águas do cais/ Eu jurei/ Atravessar o mar/ Nas asas do albatroz/ Eu jurei/ Que ia chegar a deus/ E aos meus com minha voz/ E agora que eu cheguei/ Ouço gemer nas embarcações/ A voz das nossas canções/ Num mar que eu não naveguei/ Jamais me entregarei/ Ao som das "ondas" musicais/ Poetas vivem no cais/ Das minhas emoções.
3.) "A MARÉ NÃO TÁ BOA VAI VIRAR A CANOA"
Hoje busquei para colocar pra rodar aqui na vitrolinha um CD desses remasterizados, um com o QUARTETO EM CY, lindinho demais da conta, onde só cantaram composições de nada menos que Chico Buarque de Hollanda. Trata-se do CD "CHICO EM CY - QUARTETO EM CY" (1991) e a escolhida foi "TAMANDARÉ", uma sobre o almirante do mar (ou seria marquês?) e a faço nesse momento até para comparar com isso da "maré não estar muito boa para alguns condecorados". Sintam a firmeza dessa letra, algo só possível mesmo com o cabedal de um Chico Buarque, um dos melhores letristas deste país.
Eis o link de Tamandaré: https://www.youtube.com/watch?v=kubDXfi5ASA
Zé qualquer tava sem samba, sem dinheiro/ Sem Maria sequer/ Sem qualquer paradeiro/ Quando encontrou um samba/ Inútil e derradeiro/ Numa inútil e derradeira/ Velha nota de um cruzeiro./ "Seu Marquês", "Seu" Almirante/ Do semblante meio contrariado/ Que fazes parado/ No meio dessa nota de um cruzeiro rasgado/ "Seu Marquês", "Seu" Almirante/ Sei que antigamente era bem diferente/ Desculpe a liberdade/ E o samba sem maldade/ Deste Zé qualquer/ Perdão Marquês de Tamandaré/ Perdão Marquês de Tamandaré./ Pois é, Tamandaré/ A maré não tá boa/ Vai virar a canoa/ E este mar não dá pé, Tamandaré/ Cadê as batalhas/ Cadê as medalhas/ Cadê a nobreza/ Cadê a marquesa, cadê/ Não diga que o vento levou/ Teu amor até./ Pois é, Tamandaré/ A maré não tá boa/ Vai virar a canoa/ E este mar não dá pé, Tamandaré/ Meu marquês de papel/ Cadê teu troféu/ Cadê teu valor/ Meu caro almirante/ O tempo inconstante roubou./ Zé qualquer tornou-se amigo do marquês/ Solidário na dor/ Que eu contei a vocês/ Menos que queira ou mais que faça/ É o fim do samba, é o fim da raça/ Zé qualquer tá caducando/ Desvalorizando/ Como o tempo passa, passando/ Virando fumaça, virando/ Caindo em desgraça, caindo/ Sumindo, saindo da praça/ Passando, sumindo/ Saindo da praça/ Passando, sumindo.
4.) "VÁ SEMPRE EM FRENTE NEM PENSE"
Apaixonado por futebol, confessei outro dia por aqui que daqui por diante só torço para os perdedores ou os que estiverem disputando campeonatos em campos sem a pompa de serem "Arenas". Daí sempre serei noroestino, o time de minha aldeia. Hoje o Norusca adentra o campo às 18h30 na série AIII do Paulistão e estarei atento a todos os detalhes. Enquanto o jogo não começa, descolo aqui na estante um CD sobre o tema futebol, um de cantante com vozeirão pra lá de estonteante, o PEDRO LIMA, no "Futebol Musical Brasileiro Social Clube" (Brazil Musical, ). Já tinha dele outro CD, o "Carioca" que não me canço de ouvir. Não existe voz igual a dele. Mais que ótima. Escolho para escutarmos juntos algo do imortal GONZAGUINHA, o "GERALDINOS E ARQUIBALDOS", que fala de tudo em pouco e assim resvala no tema futebol, mas dá um toque pra gente de outras tantas coisas, muito pertinentes nos dias de hoje.
Eis o link para ouvir a belezura: https://www.youtube.com/watch?v=6JaIp59Iiw8
Mamãe não quer... não faça/ Papai diz não... não fale/ Vovó ralhou... se cale/ Vovô gritou... não ande/ Placas de rua... não corra/ Placas no verde... não pise/ No luminoso... não fume/ Olha o hospital... silêncio/ Sinal vermelho... não siga/ Setas de mão... não vire/ Vá sempre em frente nem pense/ É Contramão/ Olha cama de gato/ Olha a garra dele/ É cama de gato/ Melhor se cuidar/ No campo do adversário/ É bom jogar com muita calma/ Procurando pela brecha/ Pra poder ganhar/ Acalma a bola, rola a bola, trata a bola/ Limpa a bola que é preciso faturar/ E esse jogo tá um osso/ É um angu que tem caroço/ É preciso desembolar/ E se…
5.) "OLHO GRANDE EM MIM NÃO PEGA"
Num dia onde o filho do homem está tornando o ar irrespirável e Brumadinho traz à tona a mais nova tragédia do país, boto a cara pra fora da janela e tudo correndo na maior tranquilidade, como se nada estivesse em curso, daí como percebo não vai ocorrer nenhuma revolta popular a virar essa mesa, resolvo apelar pro santo. Saco da estante aqui no mafuá o CD "À VERA" (Universal, 2015), do grande sambista ZECA PAGODINHO e boto pra rodar até gastar o "PRA SÃO JORGE". Pedindo ajuda pro santo guerreiro, mesmo tendo perdido a fé em qualquer tipo de divindade religiosa. Vale o misticismo de alguém que luta com a lança na mão e segue enfrentando seus dragões...
Eis o link: https://www.youtube.com/watch?v=FpM1tJ5yef4
Vou acender velas para São Jorge/ A ele eu quero agradecer/ E vou plantar comigo-ninguém-pode/ Para que o mal não possa então vencer/ Olho grande em mim não pega/ Não pega não/ Não pega em quem tem fé/ o coração/ Ogum com sua espada/ Sua capa encarnada/ Me dá sempre proteção/ Quem vai pela boa estrada/ No fim dessa caminhada/ Encontra em Deus perdão.
1.) “QUEM SÓ ESPERA NÃO ALCANÇA”
Num momento de luta e resistência nada como pegar aqui na estante e colocar pra rodar na vitrolinha a canção de luta produzida por TAIGUARA. Escolho do CD, “BRASIL” (Movieplay, 1994), A “CAVALEIRO DA ESPERANÇA”, dedicada para Luiz Carlos Prestes. Ouvindo isso e sem sair da trincheira de luta, expondo as sacanagens do momento e propondo a devolução do Brasil aos brasileiros.
Eis o link encontrado no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Wjo8yBnKtzE
Quem só espera não alcança/ Mas quem não sabe esperar/ erra demais, feito criança/ Cai. E até se entrega ou trai./ E cansa de lutar./ O Cavaleiro da Esperança / faz a hora acontecer/ Faz punho armado/ Faz punjança/ Mas combate pela paz/ pro povo não morrer./ Pois Ogum Guerreiro não morre/ prestes a encontrar/ uma estrela d'alva para nos guiar./ É soldado alerta. É São Jorge/ prestes a enfrentar/ o dragão do mal/ que quer nos matar.
2.) "EU JUREI ATRAVESSAR O MAR"
SELMA REIS é uma artista que conheci pelo vozeirão. Tenho delas todos os LPs e a maioria dos CDs. Assisti dois shows, um no Rio, no Largo da Carioca, sol do meio dia, nos tempos que a Prefeitura carioca bancava projetos musicais em praça pública. Depois ela veio em Bauru, numa memorável noite no SESC (sempre ele, hem!), onde acabei ficando amigo internético dela e sempre conversávamos, até o dia em que, inesperadamente veio a falecer. Escolho para ouvirmos juntos do CD "TODO SENTIMENTO" (Warner, 1995), uma música com o toque suburbano, a "EMOÇÕES SUBURBANAS" (Altay Veloso e Paulo Cesar Feital, ambos do outro lado da baía, um de São Gonçalo e outro de Niterói). Na voz dela essa canção ganha uns contornos pra lá de divinais. Sintam o clima ouvindo esse clipe encontrado no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Q2xr1POIN-I
Às vezes/ Morro por cantar demais/ Nasci assim/ Suburbanamente/ Me fiz confidente/ Das àguas do cais/ Poetas/ São meus guias naturais/ Seres tão abissais/ Que eu nem sei mais/ Se reencarnarão outra vez/ Nas águas do cais/ Eu jurei/ Atravessar o mar/ Nas asas do albatroz/ Eu jurei/ Que ia chegar a deus/ E aos meus com minha voz/ E agora que eu cheguei/ Ouço gemer nas embarcações/ A voz das nossas canções/ Num mar que eu não naveguei/ Jamais me entregarei/ Ao som das "ondas" musicais/ Poetas vivem no cais/ Das minhas emoções.
3.) "A MARÉ NÃO TÁ BOA VAI VIRAR A CANOA"
Hoje busquei para colocar pra rodar aqui na vitrolinha um CD desses remasterizados, um com o QUARTETO EM CY, lindinho demais da conta, onde só cantaram composições de nada menos que Chico Buarque de Hollanda. Trata-se do CD "CHICO EM CY - QUARTETO EM CY" (1991) e a escolhida foi "TAMANDARÉ", uma sobre o almirante do mar (ou seria marquês?) e a faço nesse momento até para comparar com isso da "maré não estar muito boa para alguns condecorados". Sintam a firmeza dessa letra, algo só possível mesmo com o cabedal de um Chico Buarque, um dos melhores letristas deste país.
Eis o link de Tamandaré: https://www.youtube.com/watch?v=kubDXfi5ASA
Zé qualquer tava sem samba, sem dinheiro/ Sem Maria sequer/ Sem qualquer paradeiro/ Quando encontrou um samba/ Inútil e derradeiro/ Numa inútil e derradeira/ Velha nota de um cruzeiro./ "Seu Marquês", "Seu" Almirante/ Do semblante meio contrariado/ Que fazes parado/ No meio dessa nota de um cruzeiro rasgado/ "Seu Marquês", "Seu" Almirante/ Sei que antigamente era bem diferente/ Desculpe a liberdade/ E o samba sem maldade/ Deste Zé qualquer/ Perdão Marquês de Tamandaré/ Perdão Marquês de Tamandaré./ Pois é, Tamandaré/ A maré não tá boa/ Vai virar a canoa/ E este mar não dá pé, Tamandaré/ Cadê as batalhas/ Cadê as medalhas/ Cadê a nobreza/ Cadê a marquesa, cadê/ Não diga que o vento levou/ Teu amor até./ Pois é, Tamandaré/ A maré não tá boa/ Vai virar a canoa/ E este mar não dá pé, Tamandaré/ Meu marquês de papel/ Cadê teu troféu/ Cadê teu valor/ Meu caro almirante/ O tempo inconstante roubou./ Zé qualquer tornou-se amigo do marquês/ Solidário na dor/ Que eu contei a vocês/ Menos que queira ou mais que faça/ É o fim do samba, é o fim da raça/ Zé qualquer tá caducando/ Desvalorizando/ Como o tempo passa, passando/ Virando fumaça, virando/ Caindo em desgraça, caindo/ Sumindo, saindo da praça/ Passando, sumindo/ Saindo da praça/ Passando, sumindo.
4.) "VÁ SEMPRE EM FRENTE NEM PENSE"
Apaixonado por futebol, confessei outro dia por aqui que daqui por diante só torço para os perdedores ou os que estiverem disputando campeonatos em campos sem a pompa de serem "Arenas". Daí sempre serei noroestino, o time de minha aldeia. Hoje o Norusca adentra o campo às 18h30 na série AIII do Paulistão e estarei atento a todos os detalhes. Enquanto o jogo não começa, descolo aqui na estante um CD sobre o tema futebol, um de cantante com vozeirão pra lá de estonteante, o PEDRO LIMA, no "Futebol Musical Brasileiro Social Clube" (Brazil Musical, ). Já tinha dele outro CD, o "Carioca" que não me canço de ouvir. Não existe voz igual a dele. Mais que ótima. Escolho para escutarmos juntos algo do imortal GONZAGUINHA, o "GERALDINOS E ARQUIBALDOS", que fala de tudo em pouco e assim resvala no tema futebol, mas dá um toque pra gente de outras tantas coisas, muito pertinentes nos dias de hoje.
Eis o link para ouvir a belezura: https://www.youtube.com/watch?v=6JaIp59Iiw8
Mamãe não quer... não faça/ Papai diz não... não fale/ Vovó ralhou... se cale/ Vovô gritou... não ande/ Placas de rua... não corra/ Placas no verde... não pise/ No luminoso... não fume/ Olha o hospital... silêncio/ Sinal vermelho... não siga/ Setas de mão... não vire/ Vá sempre em frente nem pense/ É Contramão/ Olha cama de gato/ Olha a garra dele/ É cama de gato/ Melhor se cuidar/ No campo do adversário/ É bom jogar com muita calma/ Procurando pela brecha/ Pra poder ganhar/ Acalma a bola, rola a bola, trata a bola/ Limpa a bola que é preciso faturar/ E esse jogo tá um osso/ É um angu que tem caroço/ É preciso desembolar/ E se…
5.) "OLHO GRANDE EM MIM NÃO PEGA"
Num dia onde o filho do homem está tornando o ar irrespirável e Brumadinho traz à tona a mais nova tragédia do país, boto a cara pra fora da janela e tudo correndo na maior tranquilidade, como se nada estivesse em curso, daí como percebo não vai ocorrer nenhuma revolta popular a virar essa mesa, resolvo apelar pro santo. Saco da estante aqui no mafuá o CD "À VERA" (Universal, 2015), do grande sambista ZECA PAGODINHO e boto pra rodar até gastar o "PRA SÃO JORGE". Pedindo ajuda pro santo guerreiro, mesmo tendo perdido a fé em qualquer tipo de divindade religiosa. Vale o misticismo de alguém que luta com a lança na mão e segue enfrentando seus dragões...
Eis o link: https://www.youtube.com/watch?v=FpM1tJ5yef4
Vou acender velas para São Jorge/ A ele eu quero agradecer/ E vou plantar comigo-ninguém-pode/ Para que o mal não possa então vencer/ Olho grande em mim não pega/ Não pega não/ Não pega em quem tem fé/ o coração/ Ogum com sua espada/ Sua capa encarnada/ Me dá sempre proteção/ Quem vai pela boa estrada/ No fim dessa caminhada/ Encontra em Deus perdão.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
DICAS (180)
SE O BRASIL QUE QUERIAM ERA ESSE, EIS O CAOS MAIS DO QUE INSTALADO E FUNCIONANDO...*
* Junto frases de pessoas revoltadas com o momento vivido pelo país e paro por aqui, pois se continuar a linda além de infindável, tomaria todo meu dia. Pelos exemplos aqui citados já deu para sentir o caos instalado no país em apenas 25 dias de desgoverno. Até quando?
- “TENHO FÉ NOS IMBECIS - Não é apenas o fascismo. É o crime organizado no comando do país. Não há um ministério, há cúmplices. Não há base parlamentar, há capangas. Não há eleitorado. Há 57 milhões de pessoas que - por canalhice ou ingenuidade - pensaram ser essa a solução dos problemas do Brasil. Os canalhas que se danem, que se lasquem. Tenho ainda fé nos idiotas, nos imbecis, nos limítrofes e nos incapazes de formular um pensamento lógico. Tenho fé porque suas posições ainda podem mudar quando o desespero se tornar insuportável”, chargista e professor Gilberto Maringoni.
- “Um presidente que comemora a saída do país de um deputado ameaçado de morte, só pode ser uma besta quadrada. Antes Flavio Bolsonaro fosse dono da Friboi”, jornalista Alberto Villas.
- “A fuga para o exílio de Jean Wyllys me faz pensar uma coisa só: as organizações dos trabalhadores precisam preparar sua auto-defesa. Não existe possibilidade de esperar que o Estado faça a segurança de lideranças populares, de esquerda, de minorias. Para lidar com as forças paramilitares a serviço dos conservadores em ascensão, a capangagem do latifúndio, as milícias urbanas, só se militarizando, não tem outra saída”, professor de História Tauan Mateus.
- “Tenho um profundo nojo de TODOS que estão felizes ou rindo porque o deputado federal Jean Wyllys está renunciando ao mandato e indo embora porque está sofrendo ameaça de morte dos mesmos bandidos que assassinaram Marielle. Façam o favor de sumirem da minha relação de amigos. Porque vocês não prestam”, professora Dalva Aleixo.
- “Quando parte da população e políticos comemoram e exaltam a ação de bandidos ameaçando um congressista que tem que deixar o o cargo e até o país por ameaça de morte e falta de segurança, são sinais que a democracia já não pode ser vista pelos olhos cegos de ódio. Lá fora talvez tenha o direito a voz e represente melhor a luta por direitos, aqui viraria um mártir. Boa sorte p você Jean e para nós também, porque precisaremos”, artesão Décio de Souza.
- “Está claro que vivemos em uma sociedade doente, psicótica ao observamos as pessoas comemorando o fato de um cidadão ter que deixar o país por estar recebendo ameaças de morte. Concorde ou discorde de sua posição política, o fato de uma pessoa se sentir ameaçada de morte, seja quem for, em seu próprio país, é extremamente lamentável”, Mazé Mase Santos.
- “O dia triste em que o Jean Wyllys foi para o exílio e quem não suporta ver o Brasil dominado pela brutalidade e pela ignorância teve vontade de ir também”, jornalista Cristina Camargo.
- “Jean está correto. O Estado não iria NUNCA defendê-lo. Lula e Dilma ainda confiam na JUSTIÇA brasileira. Estão errados. Brasil virou terra arrasada. Foi um absurdo irreparável Lula ter se entregado”, Edva Aguilar.
- “Antes de aplaudir um parlamentar estar indo embora por conta de milícias é bom que os ignorantes saibam que ele elaborou e conseguiu aprovação de pls humanas visando favorecer os vulneráveis. E o "mito"??? É bom que o ignorante procure por si saber das pls que ele propôs durante 27 anos apenas pra favorecer milicos. Ignorante político é uma vergonha, vc pode até não gostar do Jean Willys, mas não seja um acéfalo. Se for mulher, não envergonhe o gênero....vai ler um pouquinho”, bacharel em Direito Amanda Helena.
- “O Estado não consegue proteger o Jean? Não. É diferente, o Estado quer matar o jean”, professor de História Luiz Antonio Simas.
- “Jean sair do País e deixar o Congresso, deputado FB dar emprego para parente de miliciano. Isto tudo é muito, muito grave! O mundo real é cruel. Só dá para ser vitrine do País se houver conteúdo na embalagem”, jornalista Nelson Itaberá.
- “Tuíte cafajeste: "Grande dia!", comemora Bolsonaro sobre deputado ameaçado de morte. Esse país humilhado está ficando irrespirável. Parem o Brasil que eu quero descer... E foram somente 24 dias até agora... Quantos ainda faltam para acabar esse tormento?”, jornalista Ricardo Kotscho.
- “Uns tem dinheiro pra ir embora. Outros, ficam pra morrer. Alguns poucos, se dispõem a lutar...”, funcionário público municipal Silvio Selva.
- “"Hoje, por estar especialmente triste, não vou me furtar à queixa: Por que vocês elegeram o nada, o abismo mais tristonho, a moral mais tacanha, a truculência machista, o discurso mais sem poema e sem verdade? Por que essa escolha tão recrudescida e vazia de invenção? Nós éramos o lugar da invenção da novidade do futuro!!!!! Tá duro encarar a menor tristeza cotidiana nessa terra azêda que nós viramos desde o golpe, e, definitivamente, desde o voto hediondo e suicida que meu país enlouquecido deu a essa gente tão ignóbil e tão vulgar.", ator Matheus Nachtergaele.
- “Destituíram presidente, colocaram opositores na cadeia, mataram vereadora, exilaram indiretamente um deputado. Censuraram a midia com o decreto sobre a Lei de acesso a informação. A corrupção dos miltares no governo jogado pra debaixo do debate. STF pedindo autorização pros militares pra saber se pode soltar Lula, um preso politico. Enfim se isso não eh igualzinho a ditadura militar, não sei o que sera. Em breve as pessoas vão começar a sumir. A Midia vai se calar e o brasil vai retroceder a 64 de vez!”, Leandro Alves Leandro Alvez Löhnhoff.
- “Que tristeza ver cabeças pensantes abandonando Brasil por se sentirem ameaçadas. Quanta gente do mal mandando na pátria amada. Tenho vergonha de meu país. Até onde chegamos em que milicianos são exaltados. Mortes e mortes já não são investigadas. Presidente fazendo papel de palhaço e gente defendendo este COISO, ministros sem capacidade de mental. Defensores de direitos humanos saindo do país por causa de ameaças de morte e presidente comemorando em rede social com figura de arminha. Isso já não é mais nação. A decadência, os retrocessos ocorrem mais rápido que se podia imaginar. Jesuisssss pare com esse horror!!!! ”, brasileira residente na Suiça Rosângela Sanches Stücheli.
- “Que país é este onde um político ativista precisa se exilar temendo por sua integridade? Não mais estamos caminhando para a barbárie, já estamos vivendo-a”, Miguel Axcar.
- “Mais uma vez o povo foi enganado. Bolsonaro não vai combater a corrupção. Vai proteger os filhos e os seus comparsas. O antipetismo nos enfiou numa protoditadura, e o mais triste é que, bolsonaristas comemoram salivando a cada novo desmando, não entendem nada de política, nem de democracia, mas seguem fielmente o comando do tangedor de gado.”, professora Maria Cristina Romão.
- “A tomada do poder pela família Bolsonaro nos fez ver, só agora, a gravidade da situação do país, dominado por milícias infiltradas na política, forças armadas, com ramificações no tráfico de drogas e assassinatos. Um país tomado pela corrupção e extremamente perigoso, Sheyla M. Amaral.
- “Mas, que fique claro. Enquanto Bolsonaro tiver apoio:
1. Das Forças Armadas e das polícias;
2. Da banca nacional e internacional (empresas, latifundiários, agronegócio, rentistas, petroleiras);
3. De parte substantiva do judiciário e do MP;
4. Da mídia empresarial e seus "papagaios de pirata";
5. De líderes neopentecostais evangélicos e católicos;
6. De parte da classe média escolarizada...
Pode chover canivete que nada lhe incomodará.
Afinal, essa estorinha de combate à corrupção é pra tolinhos, moristas moralistas sem moral e midiotas.
Mas, se incomodar e der uma fraquejada... o Mourão (o vice mais consultado de toda a história recente) já está a postos, #ComOSupremoComTudo, diga-se de passagem”, João Lopes.
- “Numa democracia, um presidente da república quando lesse a carta de um deputado federal eleito para seu terceiro mandato dizendo que vai desistir do cargo e sair do país por medo das ameaças de morte que vem sofrendo, na mesma hora convocaria o ministro da justiça e exigiria rigorosa investigação, providenciaria a melhor escolta possível e garantiria a vida desse deputado, além de convocar a imprensa para prontamente responder e dizer de suas providências. Isso era o que qualquer presidente democrata do mundo faria. O Bolsonaro reagiu comemorando a notícia. Isso é o que um presidente fascista faz”, psicóloga Nina Paduani.
- “Ele disse que mataria os petistas, jamais imaginei que fosse de vergonha!!”, Nádia Barnes.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
INTERVENÇÕES DO SUPER-HERÓI DE BAURU (120)
"É BOM VOCÊS IREM SE ACOSTUMANDO"
A frase dita pelo presidente argentino, o neoliberal predatório Maurício Macri foi exatamente essa, diante de repetidas enchentes e aumentos de eletricidade na Argentina: "Temos que nos acostumar com as inundações, vão ocorrer em distintas zonas". O diário Página 12 a colocou na primeira página, edição de 18/01 e desancou com as entrelinhas que estava a dizer, ou seja, esses são eleitos para resolver nossos problemas e se dizem preparados para tanto, mas uma vez lá, mudam logo de opinião e passam a fazer o jogo de uma minoria e cravam, sem dó e piedade a estaca nos costados dos interesses populares. Piñera, o presidente chileno vai na mesma linha e afirmou na mesma semana que universidade deve ser exclusiva para quem possa pagar. Ou seja, neoliberais como esses dois e também nosso atual mandatário, querem se ver livres de todos os benefícios para a maioria da população e ainda dizem para irem se acostumando.
Está mais do que estabelecido o DANE-SE ou algo com esse sentido: VIREM-SE. Pensando nisso, nosso intrépido super-herói bauruense, o sempre atento e antenado GUARDIÃO observa o que se passa em Bauru na passagem de começo deste novo ano e desce a lenha: "O tal do estado mínimo já era um horror e agora, com a chegada de gente pior que os de antes, estão colocando tudo o que são garantias para os trabalhadores na lata do lixo. Tudo está se deteriorando à nossa volta, basta ver a situação das escolas, da cidade em si, as relações com os movimentos sociais antes amistosas e agora sendo provocada como inimigos, o aumento das doenças que já pensávamos estar erradicadas. Quem nos governam hoje, sejam no âmbito municipal, estadual ou federal agem igualzinho a fala do Macri, o presidente argentino. Menosprezam o povo, dizem uma coisa antes de serem eleitos, fazem promessas mil e depois mudam descaradamente de lado. Aqui em Bauru, nessa semana um belo exemplo disso. O prefeito se comprometeu junto aos moradores dos assentamentos urbanos em mantê-los em seus atuais locais, onde já estão instalados há anos, mas diante da pressão da parte mais conservadora da cidade, inclusive representada por alguns vereadores, mudam de ideia e estão desapropriando essas áreas. E a mesma história se repete por tudo o mais".
Seu relato continua como alerta: "Vivemos tempos de predomínio da insensibilidade para os mais pobres, os com menos recursos. Uma minoria domina tudo, inclusive ditam as cartas e impõem a sua vontade para a classe política que nos governa. Fazem um jogo de pressão e os serviços públicos estão cada dia mais se deteriorando. O discurso agora parece ser exatamente esse, podem ir se acostumando, pois tragédias vão se suceder, mais e mais, sem que nada possa ser feito. Está mais do declarado existir em curso algo contra os benefícios que até então o trabalhador tinha. Como agir diante disso tudo? Tenho comigo que essas estocadas para com o povão só aumentarão e só serão revertidas com uma baita de uma união popular. Sem essa união, o povo perderá todas daqui por diante. Ou demonstramos nossa força em tudo daqui por diante vai piorar, daí sim é melhor ir se acostumando", conclui.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
RETRATOS DE BAURU (223)
VALDECIR TRANSFORMOU SEU LOCAL DE TRABALHO NA PRAÇA MAIS CHARMOSA DA CIDADE Escrevi outro dia algo muito simples sugerindo ser a praça Salim Haddad Neto, redonda, atrás do Habib’s, a mais bonita da cidade. Os comentários foram os mais diversificados possíveis e dentre todos, muitos me questionaram dos motivos dessa ser tão diferente das demais. Perguntaram se essa praça era adotada? Respondi informando ser uma adoção diferente, os moradores no entorno dela bancam um jardineiro, com carteira registrada e tudo e ele ali, de segunda a sábado, cuida dela com o maior carinho e atenção. Daí, outro quis saber quem era o jardineiro. É exatamente isso que venho aqui descrever, algo dessa iluminada pessoa, um cuidador de algo público. Escrevo dele e me recordo de ano passado, quando na Itália, os amigos que me hospedaram disseram que lá na região onde moram, o poder público faz muita coisa, mas não consegue tudo e daí eles criaram associações só para verem atendidos o que esse braço não alcança. Fazem festas, rifas, correm listas, arrecadam e entregam obras, que naverdade são revertidas para uso deles mesmos. Agora conto a história do jardineiro da prça redonda.
VALDECIR MARTINS tem 44 anos e muita experiência como jardineiro. Casado, dois filhos, mora no jardim Industrial, de onde sai diariamente de bicicleta para vir ao trabalho, onde contratado pela Administradora de Condomínios, a Chedalgus, exerce o ofício a lhe trazer não só retorno financeiro, mas a alegria do seu dia a dia. “Tenho paixão por planta e por verde e aqui na praça me realizo”, diz. Os moradores do entorno da praça decidiram coletivamente destinar mensalmente cada um R$ 15 reais, repassado para a empresa, essa contratou Valdecir e ele permanece no local cuidando de tudo. Chega por volta das 7h da manhã e saí 17h, fazendo de tudo e mais um pouco no quesito jardinagem. Vê-lo atuando com pá, rastelo, tesourão, vassoura e sacos para recolher lixo e tudo o mais é um encanto. Além de toda a dedicação, o “Negão da Praça”, como me diz é conhecido, está sempre de bom humor, rindo de orelha a orelha, ótimo papo e assim seguindo, orientado, deixando tudo um primor. Está há apenas dois anos no local, mas como o aspecto da praça é de total aprovação, se sente amigos de todos, o que propicia trabalhar com mais afinco e dedicação. Quando lhe digo que quiseram saber se era a Prefeitura a responsável pela praça, ele sorri e me diz: “São muitas as praças da cidade e mesmo com ótimos profissionais, quase impossível eles dedicarem alguém exclusivo num só local como eu aqui”. Sim, verdade. O diferencial do lugar é ele ali estar presente, mas não só isso. Não basta a pessoa ali estar e não gostar do que faz. Ele gosta e muito, daí na união do útil ao agradável, a lindeza desponta e se expande. Ninguém joga lixo nessa praça assim do nada, pois ele ali está não para reprimir, mas para orientar, zelar e até, ao seu modo e jeito, educar. Valdecir é, assim como a beleza da natureza ali exposta, parte integrante e da maior importância para tudo ser tão lindo nessa diferenciada praça de Bauru.
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ALFINETADA (173)
FALAR CONTRA A CORRUPÇÃO DOS DE HOJE ESTÁ SE TORNANDO UM IMINENTE PERIGO
Tô achando lindo a defesa que os bolsomínions estão a fazer da famiglia envolvida em transações pra lá de estranhas, dinheirama ilícita indo e vindo de um lado a outro, depósito em contas de todos eles, mas como são pertencentes ao Staff maior da governança do país, aquela que iria acabar de vez com a corrupção, estão fazendo de tudo e mais um pouco para justificar como lícito e aceitável. Esse pessoal, pelo que se constata, nunca esteve interessado em fazer nada contra a corrupção, mas sim, sacar do poder um grupo e instalar outro. Hoje se vê que o que chega é infinitamente pior do que o que saiu, no caso o do PT. Não existem níveis de comparações possíveis, pois enquanto um deixou um legado de realizações em prol do povo brasileiro, os que chegam destróem tudo e o país caminha para um estado de calamidade e miserabilidade, algo que já tínhamos dado como algo do passado.
Pois bem, leio bestialidades para defender os irmãos e até o motorista, como baluartes de um novo momento e isso assusta, pois mostra o país que despontou disso tudo. O gracioso diz estar gostando da situação, pois agora vê a esquerda interessada no quesito corrupção governamental. Ou é cegueta ou é mal intencionado. Só mesmo muito néscio para concordar com essa babosidade. Depois o mesmo advogado da nova situação, afirma que isso tudo, o político ficar com a grana de provável assessor não é coisa nova e agora estão querendo crucificar o filho do homem, chegando a resvalar ser isso perseguição e não caso de polícia. Esse mesmo cidadão não deve se lembrar que aqui mesmo em Bauru tivemos um vereador preso e cassado por pratica deste tipo, em algo outrora exemplar. Se em alguns lugares e para certas pessoas isso se tornou corriqueiro, podem conferir, nenhum político de esquerda fez uso desse procedimento. Quem o faz, deve ser exemplarmente punido, elementar isso. Defender quem o faça, hoje virou corriqueiro em que já vê a viola em caco para o novíssimo desGoverno, com 22 dias de governança e tudo já ruindo como um castelo de areia.
Esses que fazem a defesa intransigente do que se vê sendo praticado de irregularidades, vista grossa, jogando pra debaixo do tapete a sujeirada toda são as novas bestas do apocalipse, as que estão aí para referendar tudo sem pestanejar e muito menos questionar. Aplaudem Damares nas suas loucuras, o novo diplomata a dizer que a Terra é plana, a rainha do desmate cuidando o Meio Ambiente, o juiz de Curitiba que se dizia cassador de corruptos, mas hoje dá seu aval para o que se sucede e até mesmo o capo da Economia, investigado por irregularidades em fundos de pensão no passado e hoje entregando o país de bandeja e a preço de banana pros interesses internacionais. Quem defende o país, suas riquezas, indústrias de ponta e se batem contra a generalizada privatização são vistos como os ruins e bons são os que entregam tudo, se desfazem de tudo e estão deixando o país à deriva, sem nada de valor na disputa globalizada do mundo de hoje.
Continuo na mesma trincheira de sempre, irredutível e fazendo uso de minhas parcas e brejeiras armas, a palavra. Pessoas como eu escrevem e pedem para que desponte a reflexão, algo tão simples e necessário, mas em desuso nos dias de hoje. Tentam nos empurrar barriga abaixo um país sendo destroçado e aos que se opõem a isso, além das caras feias, um iminente perigo logo ali na curva da esquina. Essa deterioração do país precisa ser contida e para tanto, corpo desgastado pelo tempo, o que me resta é continuar esgrimando por essas vias ainda permitidas. Quando me retirarem essa possibilidade, percebam vocês aí do outro lado, algo mais deverá estar em curso. Constatem da liberdade que tínhamos e a que temos hoje. Durante todo o período do PT no poder nada foi proibido e podia-se escrever e falar de tudo, sem nenhum tipo de receio. Hoje já não acontece o mesmo e amanhã, se continuar sendo implantado esse regime de exceção em curso, as liberdades terão ido pras cucuias. É o que tenho a deixar como recado para tudo, todas e todos: Resistir é preciso, até mesmo para fazer frente a bestialidade dos que defendem hoje a indefensável e já comprovada sacanagem contra os cofres públicos. Encerro com algo simples e singelo: ah, se tudo o que ocorreu e continua ocorrendo sob nossos olhos fosse com os filhos, netos, sobrinhos ou mesmo vizinhos do ex-presidente Lula, tudo estaria sendo aceito assim tão cordialmente?
Em tempo: É por essas e outras que o bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco, o Bauru Sem Tomate é MiXto vem esse ano deitando e rolando com um tema desconsertante: "Belas Mentiras". Como não são poucas, focamos no local, mas irradiando para tudo o mais. Enfim, de onde vem a dinheirama que circula livremente nessas contas desse pessoal que veio para nos livrar da corrupção?
Tentemos ter muito bons dias, mesmo com esse país de pernas para o ar, são os desejos deste mafuento
PRA BOM ENTENDEDOR MEIA PALAVRA BASTA
A Charge de hoje do craque do traço, Fernandão, no único diário impresso em circulação na cidade, o Jornal da Cidade, edição de hoje, 22/01/2019 é um primor e cai como uma luva para se entender o que se passa de fato e de direito com a cabeça dos que clamavam contra a corrupção e hoje enrustidamente dizem pelas esquinas: "Eu não votei no filho". Fernandão disse tudo o que ficamos a escrever em laudas e laudas e dizendo tudo numa simples frase: "Tô nem aí". Ele a criou em cima da questão da dengue, mas serve para tudo o mais, pois a camisinha verde amarela é maravilhoswa para demonstrar algo da insanidade nacional. Será que assim vão entender?
Parabéns Fernandão...
outra coisa:
A "FRAMBOESA DO ANO" NO OSCAR É DE IDÊNTICO TEOR AO "PRÊMIO DESATENÇÃO" DO TOMATE
Acontece hoje no coração do Grande Império do Norte, os EUA, mais uma escolha dos agraciados com o Prêmio FRAMBOESA DO ANO 2019, que nada mais é do que uma premiação jocosa, paralela e cheia de boa sátira, onde são escolhidos os piores do cinema. Essa escolha, sempre primando pelo bom humor e uma necessária dose crítica antecede a escolha oficial do OSCAR, esse buscando premiar os melhores filmes do ano. Agir dessa forma e jeito irônica, mostrando os dois lados da questão, algo mais do que natural e sendo tratado com a maior naturalidade, mesmo com todos os pescoços retorcidos é o que o bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco Bauru Sem Tomate é MiXto faz há sete anos dentro do Carnaval bauruense. Essa premiação do DESATENÇÃO culmina, como o Framboesa faz, ressaltando os que adentram o campo de jogo como realizadores, grandes causadores, mas na verdade deixaram muito a desejar, pisaram fundo no tomate (ui) e querem ainda sair levando louros. Carimbamos a testa de alguns por aqui como DESATENTOS, o mínimo que poderia ser feito. Imaginem os senhores se dentro de um Fórum Mundial como o Davos, cheio de toda pompa, não tivesse ninguém a criticar do lado de fora e a mostrar o quanto todos aqueles lá dentro são ridículos e estão com a bunda de fora? Enfim, o Rei está nu e estamos aí para mostrar suas partes mais despudoradas. Quando nos criticam e até ameaçam espezinhar sobre a vida de alguns do bloco particularmente, como tentam fazer este ano, a certeza de estarmos no caminho certo. Quem não recebe com a devida picardia a crítica é porque está tendo dificuldade para entender dos motivos de ter sido agraciado com tamanha honraria e se assim age, demonstra desde já ter sido muito bem homenageado.
Acontece hoje no coração do Grande Império do Norte, os EUA, mais uma escolha dos agraciados com o Prêmio FRAMBOESA DO ANO 2019, que nada mais é do que uma premiação jocosa, paralela e cheia de boa sátira, onde são escolhidos os piores do cinema. Essa escolha, sempre primando pelo bom humor e uma necessária dose crítica antecede a escolha oficial do OSCAR, esse buscando premiar os melhores filmes do ano. Agir dessa forma e jeito irônica, mostrando os dois lados da questão, algo mais do que natural e sendo tratado com a maior naturalidade, mesmo com todos os pescoços retorcidos é o que o bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco Bauru Sem Tomate é MiXto faz há sete anos dentro do Carnaval bauruense. Essa premiação do DESATENÇÃO culmina, como o Framboesa faz, ressaltando os que adentram o campo de jogo como realizadores, grandes causadores, mas na verdade deixaram muito a desejar, pisaram fundo no tomate (ui) e querem ainda sair levando louros. Carimbamos a testa de alguns por aqui como DESATENTOS, o mínimo que poderia ser feito. Imaginem os senhores se dentro de um Fórum Mundial como o Davos, cheio de toda pompa, não tivesse ninguém a criticar do lado de fora e a mostrar o quanto todos aqueles lá dentro são ridículos e estão com a bunda de fora? Enfim, o Rei está nu e estamos aí para mostrar suas partes mais despudoradas. Quando nos criticam e até ameaçam espezinhar sobre a vida de alguns do bloco particularmente, como tentam fazer este ano, a certeza de estarmos no caminho certo. Quem não recebe com a devida picardia a crítica é porque está tendo dificuldade para entender dos motivos de ter sido agraciado com tamanha honraria e se assim age, demonstra desde já ter sido muito bem homenageado.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
BEIRA DE ESTRADA (102)
FLORESTAS INTELIGENTES
Ontem publiquei essa foto no facebook e com um pedido: “País vivendo seu momento de ápice de desinteligência e descubro, como indica placa na entrada pros lados lá do Gasparini, a existência de “Florestas Inteligentes” na cidade. Alguém pode me explicar o que significa e onde ficaria isso?”.
A resposta recebida veio desta forma e jeito, provando que diálogo pelas redes sociais ainda é algo possível:
Marcos Assis https://www.investe.sp.gov.br/.../florestas-inteligentes.../Florestas Inteligentes cresce e lucra com economia verde – InvesteSP. Sempre que passo por lá me pergunto isso, mas sempre tive preguiça de seguir as placas.
A nota é antiga, de 2012, não sei se continua assim.
://Www.canalciencia.ibict.br/.../250-Floresta-Inteligente... Se continuar atual, farei uma visita
Regina Celia Furlanetto Que projeto bacana . O local deve ser um viveiro de mudas
Henrique Perazzi de Aquino Regina Celia Furlanetto, sim, mas até agora o daqui ninguém conseguiu ao menos chegar perto. Se existir de fato, alguém o dirá por aqui, pois até agora, foram só textos, mas nenhuma mera foto do local, depoimento de alguém, que lá já tenha pisado.
Helena Aquino Gostei, li e me inteirei sobre o assunto. Plantas me atraem, a natureza me atrai. O verde nos dá paz, que tanto necessitamos, nesses tempos sombrios.
Henrique Perazzi de Aquino Mas onde ficaria o destino final da tal placa? Outro dia segui a mesma, atravessei o viaduto na entrada do Gaspa, cai na rodovia margeando a antiga CESP, Distrito Industrial e nada de outra placa indicativa. Não achei o rumo, enfim nem sabia tínhamos floresta em Bauru...
Reginaldo Furtado Henrique já fiz o mesmo percurso à procura e parei no cemitério
Henrique Perazzi de Aquino É tão inteligente a tal floresta que ninguém acha seu paradeiro.
Gilberto Truijo tem o Gasparini abandonado pelo gazetta
Henrique Perazzi de Aquino Mas aí já é caso de desinteligência.
Oscar Fernandes da Cunha A Floresta Inteligente está no IPA.
Henrique Perazzi de Aquino Você já foi lá Oscar Fernandes da Cunha? Conta como é... E se alguém já o fez aguardo aqui os relatos...
Oscar Fernandes da Cunha Nunca fui, sempre que passo por vejo placa e fico intrigado. Agora não mais, depois de ler a reportagem.
Tuta Caetano Boa, gostaria de saber....
Thiago Augusto Se vc seguir pra Marília depois do distrito saindo pelo Gasparini, a sua direita ainda tem um aglomerado de eucaliptos. É essa tal floresta "inteligente", comeremos eucaliptos no futuro haha. Foi o que me foi dito quando perguntei onde era as tais florestas.
Paulo Barros Ferreira Filho Já procurei tbm certa vez mas nada ache
Eduardo Coienca Já esta pesquisado e temos fortes indícios que as arvores falam entre si, trocam alimentos e agua, a arvore mãe cuida e alimenta seus filhos, ela sentem dor, calor e frio, em seus conjuntos uma protege a outra, elas concorrem com suas rivais de outra espécie, as pequenas aguardam por 500 anos a morte da mais velha para se desenvolverem, praticam simbiose com fungos subterrâneos e trocam agua e açúcar para sobreviverem, se tem uma arvore doente e fraca na floresta a mais forte envia através das raízes das outras que são todas interligadas nutrientes necessários para sua recuperação portanto toda floresta é inteligente, não são só as de Bauru. As florestas são uma comunidade que se ajudam para a perpetuação de suas espécies.
Rodrigo Agostinho Henrique.... era um grande viveiro de mudas que funcionava dentro do IPA e que fechou. Eles usavam mão de obra prisional. No começo era de árvores nativas e depois passou a se especializar em mudas de seringueira. Eles fecharam mas a placa continua por lá.
Paulo Barros Ferreira Filho obrigado pelo esclarecimento nobre deputado
Helena Aquino Que pena, Rodrigo Agostinho. Achei a idéia bem interessante.
Rodrigo Agostinho Helena, a ideia era boa.... mas eles não conseguiam vender as mudas. Ninguém está interessado em plantar árvores. O projeto afundou por conta disso. As mudas começaram a ficar velhas e ninguém comprava. Eles tinham viveiros aqui e no presídio de Tremembé.
Helena Aquino Triste isso, pois o mundo precisa de árvores. É o nosso respiro.
Flaviah Motta Rodrigo: Vamos chegar a um ponto algum dia em que viveiros serão mais importantes do que qualquer outra coisa.
Edinalba Dos Santos Santos Muito obrigado pela informação nosso deputado sempre ligado na população é isto ai parabéns
Luiz Celso Ferreira Só tem plantas inteligentes se for burra não entra lá entendeu? Nem eu!
Murilo Soares São florestas que sabem extrair a raiz quadrada.
Mafuento HPA emplacando seu 10º texto na melhor revista semanal do nosso mundo, a Carta Capital, edição nas bancas e escrevendo sobre o que de melhor produz, sua visão sobre o Lado B deste mundo, os que estão à margem, mas na verdade são os grandes artífices dessa barafunda toda. Essas publicações ainda vão se transformar num livro...