RETRATAÇÕES
O desembargador de Santos e o diretor do SinComércio de Bauru, ambos na mesma cumbuca, tendo que após a péssima repercussão do que fizeram, voltar atrás e desdizer o até então apregoado em alto e bom som. Enfim, o que vem a ser isso do voltar atrás, do capitular, a retratação? Em alguns casos louvável, em outras, só ocorrendo quando da viola em caco, ou seja, feita sob pressão e nem sempre expressando o que a pessoa realmente pensa, mas tendo que fazê-la, pois na continuidade, na insistência na besteira já feita, a tendência é piorar e ganhar proporções depois incontornáveis. No Jornalismo, quando um erro crasso é cometido, faz-se uma Errata e lá, erro assumido, um pedido de desculpas. Deslises que acontecem no dia a dia, corrigidos com um simples pedido de perdão. Isso uma coisa, outra coisa é outra coisa. O desembargador, pelo que vejo, vem errando não é de hoje, com seguidas advertências por atos similares cometidos em passado recente. Ou seja, contumaz no que faz. Já do diretor do SinComércio, infelizmente, um posicionamernto dos mais conservadores, excludente e só pensando nos seus pares, nunca nos demais, os que ralam o dia inteiro sob os auspícios dos tais comerciantes. Tivesse tido outra atitude desde o princípio da pandemia, hoje a situação poderia ser bem outra. Não o fez, pelo visto não o fará e assim, pelo que enxergo, a grosso modo, em ambos os casos a retratação foi para "inglês ver".
O desembargador de Santos e o diretor do SinComércio de Bauru, ambos na mesma cumbuca, tendo que após a péssima repercussão do que fizeram, voltar atrás e desdizer o até então apregoado em alto e bom som. Enfim, o que vem a ser isso do voltar atrás, do capitular, a retratação? Em alguns casos louvável, em outras, só ocorrendo quando da viola em caco, ou seja, feita sob pressão e nem sempre expressando o que a pessoa realmente pensa, mas tendo que fazê-la, pois na continuidade, na insistência na besteira já feita, a tendência é piorar e ganhar proporções depois incontornáveis. No Jornalismo, quando um erro crasso é cometido, faz-se uma Errata e lá, erro assumido, um pedido de desculpas. Deslises que acontecem no dia a dia, corrigidos com um simples pedido de perdão. Isso uma coisa, outra coisa é outra coisa. O desembargador, pelo que vejo, vem errando não é de hoje, com seguidas advertências por atos similares cometidos em passado recente. Ou seja, contumaz no que faz. Já do diretor do SinComércio, infelizmente, um posicionamernto dos mais conservadores, excludente e só pensando nos seus pares, nunca nos demais, os que ralam o dia inteiro sob os auspícios dos tais comerciantes. Tivesse tido outra atitude desde o princípio da pandemia, hoje a situação poderia ser bem outra. Não o fez, pelo visto não o fará e assim, pelo que enxergo, a grosso modo, em ambos os casos a retratação foi para "inglês ver".
DESPEDIDA
PARTIDA DE SEU ANTONIO, CONHECIDO PEDREIRO DA NOVA ESPERANÇA
Nestes tempos de pandemia precisa existir melhor divisor de águas entre os que falecem em hospitais, pronto socorros, upas e afins, pois em quase todos, a pecha: “Foi o covids”. Imaginem um senhor que adentra o hospital num dia, falece na mesma noite, nem dando tempo de fazer direito o exame, a família é informada da causa ter sido uma parada cardíaca, mas por ter atestado positivo para o Covid, enterro sem possibilidade de fazer velório, caixão lacrado e sem chances de nem ao menos ver o corpo. Na hora marcada, caixão levado direto ao cemitério, já fechado e um enterro só para os mais próximos, sem nenhum tipo de aproximação. As famílias precisam ser melhor informadas, ter acesso a exames realizados, receber um tratamento feito por pessoas especializadas no contato para com o semelhante, principalmente nessas situações mais que especiais destes tempos, pois ali uma vida humana e sua despedida, com profundas relações afetivas no seu entorno. Todos precisam receber um tratamento padrão, com muito cuidado e preparo, além das informações não gerar dúvidas. Dignidade e clareza de informações sempre em primeiro lugar.
Eu gostava de brincar com ele quando cruzava defronte sua casa e o via sentado numa velha poltrona postada na calçada. Dizia pra mim mesmo: “É o imperador do bairro”. Assim o via, um sujeito tranquilão, pacato, gostava como ninguém de um bar e de suas biritas, mas não enchia o saco de ninguém. Flanava pela Nova Esperança, Prudência e adajacências, conhecido por tudo e todos, décadas de boa convivência, família numerosa, amigos aos borbotões. Difícil o dia em que ele estava ali sentado na tal poltrona e sozinho. Tinha sempre uma corte junto de si e confesso, o papo devia ser dos mais animados, pois riam muito, unidos ali nas barrancas do bairro. Esse senhor, morador ali de uma das principais ruas da vila Nova Esperança, casa de fundos e de esquina, com muitas árvores na frente, pois é, ele nos deixou essa semana e entre idas e vindas ao hospital, a saúde já um tanto abalada, sua partida foi pegou a todos de surpresa, pois não chegou a ficar nem alguns dias no hospital. Foi vapt-vupt, sem deixar vestígios e sem causar transtornos para ninguém. ANTONIO LUDGERIO DA SILVA tinha 64 anos e trabalhava como pedreiro, sua profissão de uma via inteira e que dela não se afastou nem nos últimos tempos, quando já mais adoentado, permanecia mais dias em casa. Estava em vias de se aposentar, mas não deu tempo, levado às pressas para o hospital de lá não saiu com vida, deixando aquele pedaço do bairro muito mais triste sem sua presença diária ali na calçada, como que tomando conta não só do quarteirão, mas de tudo o mais.
Nestes tempos de pandemia precisa existir melhor divisor de águas entre os que falecem em hospitais, pronto socorros, upas e afins, pois em quase todos, a pecha: “Foi o covids”. Imaginem um senhor que adentra o hospital num dia, falece na mesma noite, nem dando tempo de fazer direito o exame, a família é informada da causa ter sido uma parada cardíaca, mas por ter atestado positivo para o Covid, enterro sem possibilidade de fazer velório, caixão lacrado e sem chances de nem ao menos ver o corpo. Na hora marcada, caixão levado direto ao cemitério, já fechado e um enterro só para os mais próximos, sem nenhum tipo de aproximação. As famílias precisam ser melhor informadas, ter acesso a exames realizados, receber um tratamento feito por pessoas especializadas no contato para com o semelhante, principalmente nessas situações mais que especiais destes tempos, pois ali uma vida humana e sua despedida, com profundas relações afetivas no seu entorno. Todos precisam receber um tratamento padrão, com muito cuidado e preparo, além das informações não gerar dúvidas. Dignidade e clareza de informações sempre em primeiro lugar.
Eu gostava de brincar com ele quando cruzava defronte sua casa e o via sentado numa velha poltrona postada na calçada. Dizia pra mim mesmo: “É o imperador do bairro”. Assim o via, um sujeito tranquilão, pacato, gostava como ninguém de um bar e de suas biritas, mas não enchia o saco de ninguém. Flanava pela Nova Esperança, Prudência e adajacências, conhecido por tudo e todos, décadas de boa convivência, família numerosa, amigos aos borbotões. Difícil o dia em que ele estava ali sentado na tal poltrona e sozinho. Tinha sempre uma corte junto de si e confesso, o papo devia ser dos mais animados, pois riam muito, unidos ali nas barrancas do bairro. Esse senhor, morador ali de uma das principais ruas da vila Nova Esperança, casa de fundos e de esquina, com muitas árvores na frente, pois é, ele nos deixou essa semana e entre idas e vindas ao hospital, a saúde já um tanto abalada, sua partida foi pegou a todos de surpresa, pois não chegou a ficar nem alguns dias no hospital. Foi vapt-vupt, sem deixar vestígios e sem causar transtornos para ninguém. ANTONIO LUDGERIO DA SILVA tinha 64 anos e trabalhava como pedreiro, sua profissão de uma via inteira e que dela não se afastou nem nos últimos tempos, quando já mais adoentado, permanecia mais dias em casa. Estava em vias de se aposentar, mas não deu tempo, levado às pressas para o hospital de lá não saiu com vida, deixando aquele pedaço do bairro muito mais triste sem sua presença diária ali na calçada, como que tomando conta não só do quarteirão, mas de tudo o mais.
DUAS SITUAÇÕES COM MANIFESTAÇÕES EM BAURU NOS ÚLTIMOS DIAS:
1.) Em foto publicada anteontem no Jornal da Cidade, triste manifestação realizada ontem diante do DRE - Diretoria Regional de Ensino - Regional Bauru, professores docentes substitutos, vinculados ao Governo do Estado de SP, sem salário após a suspensão das aulas, clamam por solução, sobrevivendo da ajuda de parentes e da entidade sindical a que pertencem, a Apeoesp.
2.) "Após a falta de respeito, os motocas mostraram a união, mexeu com um mexeu com todos. As 10 horas da manhã vários grupos de motoqueiros se uniram em frente ao Banco do Brasil da Bela Vista em Bauru, para protestar contra a falta de respeito que se deu neste mesmo lugar ontem, onde um segurança desta agencia ontem em um momento de ira jogou a marmitex em um entregador que só estava realizando seu serviço de entrega. Respeito e gentileza cabe em qualquer lugar", foto tirada por mim sob vídeo e texto postado por Marivaldo Campos Brito, quinta, 23/07, diante da agência do Banco do Brasil jardim Bela Vista.
Henrique, aqui o Eric Schmitt, quero comentar sobre a situação do seu Antonio:
ResponderExcluirhoje me perguntei o seguinte... e todas as pessoas que morreram de outra coisa porque não tinham como ser bem atendidos pelos profissionais de saúde totalmente ou quase exclusivamente focados no covid (98 % de leitos de UTI ocupados em Bauru ontem)... Sera que um dia vão poder estar considerados mortos pelas consequências da pandemia, do desgoverno, do sistema de saúde submerso. Eles merecem ter um reconhecimento e lamentos iguais aqueles que vão para vitimas direitas desse vírus !