PREOCUPAÇÃO ABSOLUTA, POIS O RAUL É CONTRA...Acabo de assistir o candidato Raul DEM à prefeito bauruense na TV Tem, onde por dez minutos discorreu sobre o que pretende se conseguir o intento de chegar à falida Prefeitura de Bauru. Dentre tudo o que ouvi algo me preocupou e já lanço farpas, arpões, espadas e clarins contra o candidato: "No meu Governo não vai ter troca-troca". Mas como, ficaremos quatro longos anos sem nenhuma possibilidade de um mero TROCA TROCA? O candidato deve desconhecer dos benefícios de tão auspicioso e calorosa troca de afagos e conchavos para o bem de qualquer administração pública. Ou ele muda de ideia e se retrata a tempo da notícia chegar a tudo, todas e todos, ou irremediavelmente perderá o pleito. Desconsolado, já procuro exílio em cidades vizinhas, onde o negócio funciona a contento e a todo vapor.
PREOCUPAÇÃO ABSOLUTA, POIS A SUÉLLEN É A FAVOR...Eu acabo de, sentado no sofá de minha residência, degustando meu almoço, quase engasgar ao assistir pela TV a propaganda eleitoral da candidata à prefeita de Bauru, Suéllen - Patriota. Eu, como já é do conhecimento público, sou um senhor de 60 anos, seguidor de certas regras de conduta, inabaláveis para o bom desenvolvimento de minha saudável passagem por este mundo. Pois a candidata diz em alto e bom som que "vou abrir Bauru para novas possibilidades". Medrei na hora e precisei de sustentação para conseguir chegar ao banheiro e evacuar do desarranjo a que fui acometido. Não esperava isso justamente dela, de um partido conservador como o Patriota, tão regrado e ciente de sua missão para com a família e os bons costumes, modos e procedimentos. Não sei não, mas a candidata deve ter exagerado no consumo de algum estimulante antes da gravação do seu programa e está a amedrontar Bauru com ameaças deste tipo. Por fim, o que ela quiz realmente dizer com essas tais novas possibilidades? O que pretende com isso, desestabilizar as famílias, desestruturar o ajustamento que dou pra minha vida? Pelo bem da continuidade de sua campanha, vejo que se faz necessário uma retratação, acalmando tudo, todas e todos, para bem da continuidade da vida no estilo proposto pelo Patriota e os adeptos de sua bem comportada campanha.
EDIVIGES E A VONTADE DE ABRIR SEU PRÓPRIO NEGÓCIO COM PÃES
O Mafuá quer queiram ou não, acaba também fazendo história, pois naquele local já passaram e continuam passando muitos personagens dos mais interessantes, dito e vistos como os desimportantes do nosso mundo, mas já tendo percorrido muito nesta vida, cheios de muitas histórias de vida, algo a merecer relatos e terem suas experiências passadas adiante. Com a pandemia tive algumas pessoas por lá circulando, muito menos que antes. De uma inquilina que vai, deixando um oco, um vazio no lugar, logo preenchido por outra, cuja história me comove e aqui a conto, até para multiplicar isso de que vale mesmo muito a pena a gente não deixar restrita para poucos o que vivenciamos. E essa vontade louca de que todos se deem bem em suas vidas.
EDIVIGES FERNANDES, 55 anos, tem nome de santa católica, a das causas impossíveis e fez de sua vida uma peregrinação desde o nascimento, lá no interior de Minas Gerais. Ela chega agora em Bauru, para estar junto de outros parentes aqui já residindo e vem do interior do Pará, onde deixa alguns dos quatro filhos, todos estudando e trabalhando. Por lá ela foi bem sucedida, teve restaurante, o King e uma voadeira, um barco de pesca circulando pelos rios da região, nele uma cozinha e ela no volante. Levava e trazia turistas e no restaurante fazia de tudo e mais um pouco, pois domina a cozinha como poucas. Ganhou muito, gastou tudo o que tinha, se separou e perdeu tudo. Optou por mudar de vida e rumo, ao fazer uma cara cirurgia do coração. Não mediu esforços e deu uma guinada em sua vida. De uma casa lotada, completa, com toda a “tralha” que possam imaginar, tudo organizado e original, louças e talheres de fino trato, chega em Bauru com uma mão na frente e outra atrás. Tem consigo algo do qual não se aparta nunca, a sapiência e a mão boa para a cozinha. Domina tudo e faz desde pães de todas as espécies, salgados, doces e bolos, além de comida variada e múltipla. Decidiu depois de tudo não mais trabalhar para ninguém, pois cansou de enricar a estes. “Mesmo que ganhe pouco, invisto em mim e sei meu dia chegará”, diz. Bate cabeça, mas tenta seu próprio negócio ou parcerias, atendendo por enquanto só em encomendas ou contratos para eventos. Tem ideia de montar um negócio e botar a mão literalmente na massa. Conversando com o filho, este lá no Pará, veio a ideia de talvez o nome vir a ser DELÍCIAS DA VI, como era conhecida no norte do país. Ediviges nas últimas semanas tem feito pães caseiros para conhecidos, dentre os quais me incluo e quer muito ganhar uma mesa, para colocar no meio de sua cozinha e nela, com mais espaço produzir mais e mais guloseimas e assim começar de vez seu novo negócio. Seu contato é 14.991548505.
E PARA NÃO ESQUECER QUE TEMOS QUE MANDAR ELE PRAS CUCUIASMeu dileto amigo internético, Décio de Souza, de Lençóis Paulista, artesão de mão cheia e artista do traço e das artes, que ainda não tive o prazer de conhecer pessoalmente, mas confabulamos muito por essa via internética, posta ontem em sua página algo e me toca, me seduz, me encanta, pois mostra todo seu envolvimento e sapiência do que de fato se passa com este país. Com seu inconfundível traço e um texto curto e grosso ele demonstra por A + B, toda a bestialidade ululante deste país nos dias de hoje e nos levando para o irremediável buraco, fundo do poço. Ele, assim como eu e parte desta nação, estarrecidos, ainda nos encontramos um tanto inertes, sem reação além desta, a de escrevinhar, desenhar e multiplicar as ideias, mas todos, muito cientes da falta de um algo a mais.
Esse algo a mais é nossa mobilização, pois quietinhos e cada um no seu canto, só postando e não indo pras ruas, a malvadeza e crueldade continuará sendo enfiada a fórceps na goela dessa dividida nação. Só as ruas resolverão nossos problemas. Décio e eu sabemos muito bem disso...
Não importa a formação, sem esse prazer de ir às ruas e descobrir a magnitude, belezas e também tristezas das vidas das pessoas, aprender o significado da empatia, lutar e defender minorias, na grande maioria sem voz. Esse sentimento nos une Henrique. É burrice não estar no conforto, ao lado da grana e dos poderosos, mas como bem sabemos, já sabemos kkkk não há paz possivel. Sejamos o elefante branco na esquina. Alguns vão ver, alguns vão perguntar porque estamos ali.
ResponderExcluirAlguns!
seu amigo Décio de Souza, Lençóis Paulista