quinta-feira, 18 de agosto de 2022

PERGUNTAR NÃO OFENDE (188)


EU ME PRECIPITEI SOBRE O FIM DA PROCESSANTE...
Escrevi dois dias atrás que, com o depoimento da incomPrefeita Suéllen Rosim, ela e seu cão de guarda, o advogado grude, como faltou encontrar o dolo, tudo ficando na ação compreendida como apenas ruim aos cofres públicos, tudo se encerraria. Levei uma chamada, toque bem dado pelo amigo Marcos Paulo Casalechi Resende, como comentário em meu blog, o Mafuá do HPA e aqui reproduzo, até para ampliar o debate e fazer mais um MEA CULPA. Sim, a alcaide ainda pode ser cassada por tudo o que já foi apurado:

"Henrique, mal uso de dinheiro público é improbidade administrativa. O dinheiro não seria devolvido, ela gastou de última hora porque essa verba da educação é de uso obrigatório, ela teria problemas com o MP se não aplicasse o que é carimbado para a educação. O ponto é, por que não o fez ao longo do ano? Por que não havia um projeto sequer para a educação e uso da verba ao longo do ano de 2021?? E por fim, questionar se houve caso pensado em deixar para a última hora e usar isso como justificativa para torrar a verba na compra dos imóveis.

O mal uso de dinheiro público já configura improbidade, chefe de executivo não pode sair gastando dinheiro público como se fosse sua casa.

Fora que, além das compras dos imóveis há uma série de outras improbidades cometidas por esta administração, motivos não faltam para cassação. O ponto falho desta processante em específico e que pode levar questionamento na justiça, foi a cagada da câmara ter arquivado a CEI e depois abrir uma processante sobre algo arquivado.
Sobre os secretários e a turma da prefeita nas galerias da câmara, nada de novo, o Izzo fez isso, o Nilson Costa tb o fez mandando sua tropa de choque na câmara, a diferença é que na época ainda tínhamos movimento sindical, estudantil e partidos que lotavam a câmara e pressionavam os vereadores a cumprirem o papel que lhes cabem.

Sobre o vereador Júlio César, ele mostrou sim a que veio, ser omisso e passar pano para a prefeita na processante. De todas as processantes que presenciei na cidade, nunca vi um vereador tão omisso como ele, nem esconde que está ali para amaciar para a prefeita.
E pra fechar, tanto o advogado como a prefeita chegaram no salto alto na câmara, narizes empinados, uma arrogância astronômica. A tática desde o início foi tumultuar, ela só tergiversou e o advogado só procurou tumultuar a processante. Também nunca tinha visto uma atuação tão medíocre e tumultuada de um advogado na câmara.

Diante de tudo isso que vem acontecendo, só me resta a certeza do fim da "esquerda", esse pessoal faz o que quer e não há uma direção sindical e partidária sequer para organizar uma militância para deixar essa administração em apuros. A "esquerda" hoje se resume a marchinhas de carnaval e encher a cara em bares de classe média.
Estamos fodidos!".

HPA ficando sem palavras.

A IMPRENSA FOGE DA NOTÍCIA
Sou de uma época onde tinha verdadeira paixão pelos jornais. Lia todos os que me caiam nas mãos. Nas viagens, fazia questão de trazer jornais dos mais diferentes lugares. Pedia para os amigos em viagens ao exterior que me trouxessem os de lá. Cheguei a colercionar primeiras páginas de muitos deles. Esse amor nasceu, primeiro com a Folha de SP, depois o Jornal do Brasil, o Zero Hora, além é claro, do velho e inesquecível Pasquim, cujoss alguns exemplares não consigo me desfazer até hoje. Na verdade, vivo de saudade, pois a paixão pelo que lia nos jornais foi se perdendo com o tempo.

Hoje, a maioria dos jornalões e mesmo o de minha cidade, deixam a desejar. Estes representantes da mídia massiva escondem o jogo e publicam só o que lhes interessa, não que não fizessem isso antes, mas tínhamos um jornalismo que ia atrás, corria atrás da notícia e não ficava com a bunda atrás de uma cadeira. Não é só isso de não ir mais atrás da notícia, mas também de só noticviar o que lhes interessa, o que o dono do negócio enxerga e deixa passar pelo seu crivo. Não dá mais para confiar hoje e se basear em informações confiáveis vindas dessa imprensa acomodada e também cada dia mais viciada.

Triste o que vou afirmar, mas hoje a informação flui e é mais confiável pela rede social do que nas páginas da imprensa. Evidente existir exceções, mas a maioria se locupletou, está vendida e serve a interesses escusos, onde a boa e confiável informação passa longe. Quem consome informação diária e cava notícias sabe muito bem do que estou falando. Eu acompanho entristecido a derrocada da dita grande mídia/imprensa, mas mesmo diante de toda crise do modal papel, hoje em curso um algo mais. Não dá mais para se informar só pelos jornalões.

O caso Bauru é gritante, ululante e lateja pelo que ainda resta de imprensa por essas plagas. Cada dia mais a certificação de que, nem tudo pode sair publicado, pois fere os interesses da linha editorial. E a linha editorial, está atrelada aos donos do poder local e estes a interesses. Não se pode escrever nada contra certos políticos, pois além de serem amigos do patrão, fazem parte da nata, dos forças vivas da cidade. A secretária do ex-ministro cai por fazer descarada e antecipada campanha pra ele dentro do ministério, mas nada é publicado, porque ele é candidato e tem interesses entrelaçados com o dono do jornal e o que ele representa, daí nada sai. Todos jornalista hoje sabe dos seus limites, do que pode e o que não pode sair no jornal onde trabalha. Ele sabe que tem coisa que é notícia, mas não vai sair. As redes sociais são mais livres e mesmo uma fuzarca, ainda extraio dela, juntando publicações aqui e ali, o conjunto de informações que necessito hoje para estar bem informado. Seria isso um caminho sem volta? E você, ainda busca informação pela imprensa massiva ou já a busca só pela filtragem das redes sociais?
OBS.: As três ilustrações foram gileteadas da tira "Armandinho".


JOÃO BARBOSA, UM AMIGO RECUPERADO
Esse João é daqueles que, tempos idos, movimentou a minha e a vida de muitos no entorno dos que cursaram História na antiga USC, que um dia foi Fafil e hoje já é Unisagrado. Eles mudaram, nós - ou ao menos a maioria -, continuamos os mesmos. Barbosa, com sua bolsa - ou seria embornal - a tiracolo nos guiava por descaminhos, até hoje irreversíveis. Foi o fio condutor para uma legião de estudantes, que depois se formaram e quando começaram a cair realmente no mundo, se deram conta de que, aquilo tudo falado numa mesa de bar, nos corredores da faculdade e nos círculos de conversa e contestação foi o que realmente se sobressaiu e ajudou em muito a construir mentes. Todos depois da conclusão do curso, foram fazer suas vidas e demoramos cada vez mais para nos reencontrarmos, mas a semente estava plantada.
O João Barbosa é desses que, ficou raízes em muitos, dentre esses este escrevinhador. O danado tocou sua vida longe do magistério e da área de historiador - dia 19/8, dia do Historiador. Construiu sua vida no segmento empresarial lá pelos lados de sua casa, os altos da Vila Independência. Nos viamos pouco e agora, com a pandemia, ele adoeceu, pegou a coisa e padeceu muitos dentre aqueles que, permaneceram na cama por bom tempo. Hospital e recuperação em casa, causando preocupação em todos à sua volta e na legião dos que o respeitam. O tempo passou, todos na torcida e agora, dias atrás, uma foto postada por sua esposa, Marlene e o alento: Barbosa conseguiu se recuperar e está quase nos trinques. Diante de tudo o que passou, falta muito, mas ele está no bom caminho e em breve, seguindo o que já está sendo feito, novamente vai fazer a alegria dos seus e a nossa. Viba Barbosa!

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