segunda-feira, 6 de maio de 2024

CHARGE ESCOLHIDA À DEDO (206)


A ENCHENTE E O CAPITALISMO
No Brasil inteiro, multiplicam-se iniciativas, em solidariedade ao povo gaúcho. Problemas estruturais, no entanto, precisam ser resolvidos, urgentemente. O corte de recursos para a Defesa Civil, promovido pelo governador negacionista do Rio Grande do Sul; o uso da tragédia como “oportunidade de negócios”, por parte de empresários que enxergam a reconstrução somente como chance de lucro; e a ideologia negacionista, que ignora a possibilidades de tragédia semelhantes, por causa do aquecimento global são atitudes que precisam ser eliminadas. 

Socorrer os atingidos é urgente, mas, também, é importante a adoção de medidas estruturais que evitem que a tragédia se repita.
Dirtigente sindical paulistano José Claudio de Paula

NÃO SÃO SOMENTE AS ENCHENTES, MAS TAMBÉM O DESMATAMENTO
Beira de rio já é sabido desde que o mundo é mundo, trata-se de viver em risco, perigo eminente. Vivenciei isso por décadas. A casa dos meus pais estava localizada nas barrancas do rio Bauru. O Mafuá, ali localizado, resistiu até não mais poder. A tragédia dos rios é algo quase sem reversão. Bastaria o bicho homem não ocupar as beiradas dos rios. Sabemos, tudo não é assim tão simples. Espaços habitacionais são ocupados de acordo com a disponibilidade financeira e quem não possui recursos se acomoda como pode.

Além disso, existe a transformação climática provocada também pelo bicho homem. Alterou tanto a natureza e ela lhe dá a resposta depois de tanto sofrimento. A chuva em quantidades exorbitantes é um dos reflexos. Outro é o que ocorre com o desmedido desmatamento. Hoje mesmo, vivenciamos aqui pelo sertão paulista, um período de calor fora de época. Isso é pouco diante de tudo o que pode nos ocorrer. 

Lembro que até bem pouco tempo atrás, muitos dos tais ditos como "forças vivas" da insólita Bauru, se reunirão para flexibilizar uma lei de proteção à mata no entorno da cidade, a do cerrado. Querem por que querem, com apoio de parlamentares, investir pra cima da mata, tudo para ampliar condomínios fechados, privilegiando a especulação imobiliária, sem pensar no que isso pode provocar. Junto as duas coisas, o aumento das chuvas e do desmatamento, como algo do mesmo balaio. 

Tudo se junta na forma como o bicho homem cuida do lugar onde vive. Um dia, quando o cuidado deixa a desejar, tudo se volta contra ele. Pelo visto, cada vez mais, estamos no limite do que ainda pode ou não ser feito com o planeta Terra.

A QUESTÃO DA ÁGUA NÃO PODE ESMORECER
O governador Tarcísio de Freitas veio para privatizar tudo o que encontrar pela frente e está tomando uma traulitada no lombo na sua insana decisão de privatizar a água da SABESP. Olha, que o povo paulista já reclamava da Sabesp, seus sistema de captação de água, mas quem saca do que vem por aí, deve estar mais do que preocupado, pois além da precarização dos serviços, vem um brutal aumento das tarifas. 

Lá na ALESP - Assembléia Legislativa Paulista -, ele conseguiu seu intento, pois a maioria dos parlamentos brasileiros na atualidade estão infestados de bolsonaristas e gente sem memória, sem alma e coração - a direitona brasileira -, chegando para danar com tudo, privatizando, se possível, até a alma do costado dos brasileiros. Se na Alesp tiveram facilidade, a Justiça resolveu agir e está a impedir a efetivação da privatização. 

Será uma queda de braços das mais interessantes. Tomara o mesmo aconteça aqui em Bauru, com a Justiça intervindo e impedindo que os vereadores bauruenses concretizem a privatização da água e esgoto, decretando um DAE sem mais nenhuma importância e relevância. Que o exemplo lá do ocorrido em Sampa, repercuta e algo ainda possa ser feito, para impedir que a ação de Suéllen Rosim e seus pais, todos envolvidíssimos com a deterioração dos serviços públicos e consequente venda de tudo o que encontarem pela frente. 

Com políticos como a incomPrefeita Suéllen não existe possibilidade de conversa e diálogo. A questão fechada é algo preocupamnte, pois demonstra a inoperância como forma de atuação.
 
RECADO DO HPA (30)*
* Ela me contou dias atrás, não resisti, passo adiante.

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