RETRATOS DE BAURU (290)

HISTÓRIAS DE GENTE DESTA TERRA, COLHIDAS PELA AÍ

01. EM BAURU, DE UM JEITO OU DE OUTRO TEREMOS "LAGO" COMO PRÉ-CANDIDATO PREFEITO

Essa dupla barbarizou décadas atrás as lutas sindicais na cidade de Bauru, quando atuavam juntos da dianteira de luta do aguerrido Sindicato Bancários Bauru.

Conhecidos como os "Irmãos Lago", ambos do Banco do Brasil, estiveram juntos quando defenestraram João do Crime e os seus do sindicato. Fizeram e continuam fazendo história, sem nunca terem arredado um pé da lida e luta sindical. 

Depois do sindicato, cada um seguindo caminhos diferentes e hoje, no frigir dos ovos, voltando a se encontrar. 

Claudio Lago disputando ser ainda pré-candidato a prefeito Bauru pelo PT e, do outro lado, Paulo Lago pelo PCO. Ou ambos ou um deles, irmãos de sangue, teremos um Lago na disputa eleitoral deste ano em Bauru. Melhor, é claro, os dois nessa disputa. Muito boas as histórias todas por detrás destes dois, aqui registrados numa noite, quando um deles, Claudio, fez aniversário. Seus amigos o rodearam para festar e eu cliquei o registro, nele contido história e uma trajetória de luta, dos que resistem bravamente, sempre no campo da luta popular.  

02. A SENHORA LIVROS, HOJE CERCADA DELES

Rose Maria Barrenha foi servidora pública municipal, psicóloga, porém, por muitos anos atuou dentro das bibliotecas públicais do município de Bauru. Teve uma atuação de entrelaçamento com a população no entorno de todas as bibliotecas ramais de Bauru, hoje não mais existente, até porque a maioria delas foi misteriosamente fechadas.
Inquieta até não mais poder, não se segura nas calças e vendo algo parado no campo do município, foi à luta e desde então, gerou uma intensa movimentação de livros diante de sua residência e de outra criação de sua lavra, a Casa da Frida. Livros chegam a todo intstante, de todos os lugares, como estes, seis caixas deixadas ontem na porta de seu vizinho, sem identificação e tudo chegando até ele, mediante a divulgação do que vem fazendo.

Ela é o que se pode dizer de uma espalhadora de livros. Começou fazendo isso em comunidades variadas, desde os assentamentos rurais, como núcleos residenciais, onde existia alguma possibilidade de criação de espaço, para troca e distribuição de livros. Foi a cada novo passo abrindo um leque e percebendo também que, não era viável somente ter uma espaço com livros, pois desta forma como depósito, tudo era desperdiçado. Ela apresenta um algo mais, ou seja, quer dialogar com as comunidades, ver como o livro pode de fato ser utilizado, compreendido e desta forma lido, repassado de mão em mão.

Isso toma muito tempo de sua vida e, mais que isso, faz sua vida girar e continuar tendo sentido. Estar ao lado dela, cercada de livros por todos os lados é compreender algo singular na vida deste país hoje. Quando muitos tomam conhecimento de que alguém está a cuidar de livros, eles começam a pipocar, brotar do nada e se multiplicam como maná. Chegam de todas as formas e jeitos. Alguns querem se desfazer deles, pois o vendo latrgados pela aí, vendo que algo mais pode ser feito com eles, fazem com que cheguem até seu endereço. E ela via recebendo lotes, convocando amigos para ajudá-la na seleção e como serão distribuídos. Hoje, até para o Rio Grande do Sul ela já enviou lote de livros, pois quando tomou conhecimento de que muitos foram levados pela água, fez com que caixas desses fosem enviados junto de alimentos e água.

Essa é Rose Barrenha hoje, uma batalhadora, perseverante no que faz, fazendo algo sem tréguas e sem esmorecer. Ela, junto de Neli Viotto, tempos atrás, revolucionou oficinas dentro das bibliotecas ramais e quando isso foi definhando por lá, ambas deram um jeito de continuar sendo, fazendo e acontecendo. Hoje, quando chego pela manhã em sua casa no Geisel e me deparo com caixas e caixas ali recém chegadas, vejo o quanto tudo o que faz tem um sentido mais amplo do que imaginava.

03. GILBERTO DAS PIPAS, MUITA HISTÓRIA NESTE REENCONTRO

Minhas recordações dele são todas do altos da avenida Nações Unidas, mais precisamente do parque Vitória Régia e num dos seus cantos, ele e seu varal com pipas de todos os tamanhos, cores e qualificações. Não existia domingo - a não ser os com chuva -, onde ele ali não comparecesse, inundando o lugar com o maravilhamento de algo subindo aos céus e nos fazendo correr como criança pelo gramado. Tantas e tantas vezes parei por ali e ficava admirando sua destresa nessa arte de fazer um objeto de bambu e papel subir aos céus.

Mestre neste ofício, Gilberto tem muita história para contar, mas é um tanto arredio, contido, porém quando dele me aproximei dias atrás, a conversa rendeu muito mais do que poderia imaginar. Esse mundo aeólico dos ventos e seus meandros, ele tem todo contido dentro de sua cabeça. Sabe tudo, pesquisou e, desta forma, consegue construir peças que sobem mesmo sem vento. Contou como se fosse um segredo que, os bambus m elhores destas plagas estão localizados num determinado lugar e com eles, tudo fica mais fácil. O corte do papel, a envergadura do bambu, a cola utilizada, antes uma goma, dos tempos de criança e hoje, cola mesmo, tudo isso assim revelado numa conversa de botequim, o local onde o reencontrei e papeamos até chegar o momento de irmos novamente cada um pro seu lado.

Pessoas como Gilberto possuem um dom, a sapiência de ter se especializado numa determinada arte e dela fazer, não só o seu ganha pão, mas fazer o mundo girar em torno dela, por ela, para ela. A pipa o levou para diferentes lugares, alguns pouco dantes navegados e assim, ele foi reunindo conhecimento, histórias e viveu boa parte de sua vida. Tive o prazer de lhe contar das vezes que o via e sempre com certo encantamento, uma magia por detrás do encanto produzido por suas hábeis mãos. Ele, muito simples, me ouvia atentamente e se mostrou interessado em contar mais, desde que conheceu a proposta do que vinha a ser o Lado B - A Importância dos Desimportantes. Ficou com meu telefone, marcou em seu celular e disse, me ligaria. Eu aguardo, pois tenho certeza, se a prosa sair gravada, vai ser um registro e tanto.

Eu o confundi com outro profissional do vento, um que tinha uma loja de pipas lá nos altos da avenida Nações Norte. Esse não erra ele, enfim, o que sei dele é de vê-lo no parque e sempre com as mãos cheias de pipas, nada mais. Agora, passados alguns dias de quando estivemos juntos, ele ficou com meu telefone e o seu retorno não chega, ou seja, talvez continue arredio em gravar, ficar um tempo diante de mim, contando algo de si, relatando trechos de sua vida e vivência. Eu insistirei, pois sei, esse - e todos os que já fiz na vida - são por demais importantes e deixarão registrados trechos de vidas vividas intensamente. É nestes e com estes que quero continuar gravando algo pela aí. Isso me move e suas histórias muito me contagiam. O Lado B continuará vivo e sem roteiro, dia certo para sair e ganhar o mundo, mas não morrerá enquanto eu estiver solto e os encontrando, reencontrando pelos descaminhos desta vida. Quando dá certo o enlace, a aceitação da conversa gravada, ela ocorrerá e aqui sairá publicada. Com Gilberto das Pipas tudo ainda na fase embrionária.

04. COMO É BOM REENCONTRAR COM GENTE QUERIDA PELAS RUAS - Noite de quinta, rua Saint Martin, numa de suas quadras, meio do caminho entre a Rodrigues e a Duque, de um lado a última noite do Festival de Inverno, este ano ocorrendo na casa da Banda e Orquestra Municipal e do outro um famoso estúdio musical, onde um destes, na porta indeciso entre entrar num ou noutro lugar. Trata-se de Nél Marques, ex-Espaço Gentileza, querendo estar ao mesmo tempo em ambos lugares, enfim, ensaiar ou presenciar amigos no exercício da profissão?

PRECONCEITO AO SAPO BARBUDO (204)

LULA ESTEVE EM SÃO PAULO VISITANDO ALGUNS DE SEUS VELHINHOS PAULISTANOS - ESCREVO DE UM DESTES, MINO CARTA

Eu nutro uma profunda admiração pelo jornalista Mino Carta, para mim, um dos maiores - se não o maior - jornalistas brasileiros. "O tempo passa, o tempo voa", inexorável isso. Pois bem, a revista de Mino continua pela aí, eu assinando e a lendo, diria mesmo, devorando a cada semana, pelo modal que consigo ler, o papel. Ele não mais comparece semanalmente com seus escritos, editoriais e aquele estilo jocoso, cheio de sapiência e tiros certeiros. Mino vivenciou o jornalismo em quase todas suas etapas, inclusive a fase atual, a derrocada do modal papel. Tenho seus livros e além de ler a CartaCapital, a coleciono e tenho todos os artigos escritos por ele, grifados. Creio, um dia serão transpostos para um belo livro, elucidativo da vida nacional e de suas entranhas.

Pois bem, falava disso de envelhecer e não mais poder fazer aquilo que fizemos uma vida inteira. O negócio do Mino é escrever e editar jornais e revistas. Sabe tudo disso e seu lema, hoje não colocado muito mais em prática é o de não deixar a matéria escapar, doa a quem doer. Nessa semana, algo me comoveu. Vi Lula em São Paulo, numa tarde visitando alguns dos seus velhinhos, como FHC, Noam Chomski, Raduan Nassar e este jornalista, Mino Carta. Havia escrito algumas vezes para a revista e sem resposta o fiz para sua filha, Manuela Carta, pedindo informações sobre o pai, o que me possibilitou escrever e ter publicados alguns de meus textos na revista. Queria saber como estava, pois não mais comparece na revista. Ela me disse, reconfortando, ele estar ótimo, porém sem vontade de escrever. E assim passa seus dias. Antes ia quase diariamente na redação da revista e acompanhava tudo, hoje não mais. Deve fazê-lo de casa.

Essa a primeira foto que sai publicada de Mino neste ano. Lula esteve em sua casa e nela, o fraterno abraço. Quanta história vejo nela. Lembro-me de uma antológica, quando Lula, tempos de São Bernardo, vésperas de ser preso, sindicalista e metalúrgico. Mino o conheceu nesta época, tempos da Isto É e por ele se encantou, propiciando uma amizade a perdurar ao longo de décadas. As publicações de Mino nunca foram chapa branca, mas nunca deixaram de apoiar Lula, por um simples motivo, o sapo barbudo sempre esteve ao lado da razão neste país, assim como a trajetória do jornalista. Não é mera simpatia, é algo mais que os une e fazem com que, cada qual, toque adiante seu barco, em busca de algo, que vejo neles bem latente, a transformação deste país, com tantas possibilidades e, por outro lado, tantas travas, entraves e atravancamentos.

Foi um foto e tanto. Mino se deixou enfim fotografar e o vejo bem, vivendo ao seu modo e jeito, da forma como a velhice permite. O ideal plantado em mim pelo modo de fazer jornalismo de Mino, o da verdade factual dos fatos é algo encruado e que se perpetua de uma forma bem simples. Um bom amigo aqui de Bauru, o presidente do PT Bauru, Claudio Lago me disse dias atrás, que eu tenho um jeito de fazer as coisas, sempre pelo viés ideológico e estarei sempre em confronto com quem o faz seguindo outro, o financeiro, interesseiro e colocando o dinheiro acima de tudo, deixando de lado o ideal de transformação deste mundo. Se me enxergou desta forma, só posso agradecer e quando olho para ambos, dois senhores, velhinhos, um beirando e outro ultrapassando os 80, enxergo nitidamente neles a mesma coisa. Somos assim e é por isso que gostamos uns dos outros.

Mino é para mim um espelho, que sigo cegamente, assim como Lula. Poucos me tocam deste jeito.

E POR FALAR EM GAZZETTA - DESISTE? RESISTE? FOGE? SE ESCONDE DEBAIXO DO TAPETE?

Poucos ainda acreditam que o ex-prefeito Clodoaldo Gazzeta irá assumir a pré-candidatura a prefeito de Bauru, no triunvirato PT, PV e PCdoB. A reação contrária está sendo tão grande, diria mesmo, incomensurável, que o danado está na encolha até agora, ou como faz qualquer avestruz, com a cabeça encondida nalgum buraco pela aí. Na verdade, tudo o que está passando é culpa dele mesmo. Primeiro por ter aceito participar deste conluio, onde a direção do PT Bauru não esteve presente. A reação de parte significativa do PT, quem realmente estaria à frente de uma campanha petista na cidade está massacrando Gazzetta, dia após dia. Ele poderia muito bem ficar sem essa, mas preferiu pagar pra ver. Está vendo. Está ficando a cada dia mais feio pro lado dele. Dizem que, alegaria compromissos outros e abandonaria a coisa, sem ao menos ter começado.

Só para terem uma ideia do que rola nos vários grupos petistas de discussão pelas redes sociais, aqui no grupo Comitê de Luta de Bauru, um dos tantos comentários, todos contrários a essa inconcebível indicação do neoliberal Gazzetta para encabeçar campanha, que neste momento, precisaria ser exatamente o contrário de tudo o que ele representa. "O certo é que houve um golpe, e se a decisão de indicar Gazzeta (de direita) a prefeito foi anterior a plenária, pior ainda. Após a plenária, com indicação de dois nomes para postular a prefeitura, faltou ao Diretório adotar as medidas para a realização do encontro, para os filiados votarem ou não. A reunião posterior, foi boicotada novamente... E o golpe parece ter sido finalizado. E digo parece, por que o resultado pode não ser o esperado. Gazzeta poderia num respiro de vergonha (que sonho) sair de fininho... alegar qualquer coisa, pois sua rejeição vai além dos petistas. E sabe que está entrando, não pela porta dos fundos, mas por um buraco imundo no ralo...".

Não se sabe até quando irá aguentar. Ninguém mandou colocar seu nome, reputação e todo um currículo, de uma vida inteira, numa jogatina sem respaldo, acordos espúrios e na penumbra. E agora, o danado continua acuado, escondido e esperando não se sabe o que, talvez um sinal dos céus para bater em retirada.

PERGUNTAR NÃO OFENDE (211)

A POUCA VERGONHA - QUASE CERTEZA, ESSA ADMINISTRAÇÃO IRÁ UM DIA TERMINAR NUM PLANTÃO POLICIAL

Teve até hacker em computador vereadora, mas isso é outra coisa. 

Pelo anunciado hoje pela imprensa local, mais precisamente pelo site do Contraponto, o anúncio de que o hacker de Araçatuba não foi pago por valores simbólicos e pequenos, mas foi contratado para espionar a vida de muitos e muitas, além dos valores atualizados, serem muito mais altos do que o primeiramente revelados. Isso tudo é uma boa questão policial. Tudo deve ser devidamente investigado, checado e confrontado, chegando nas conclusões palusíveis do que de fato aconteceu. 

A princípio, o que mais espanta são as explicações do hacker e da alcaide bauruense, a incomPrefeita Suéllen Rosim, de nada existir de relacionamento entre ambos no quesito contratação do hacker. Até porque, as explicações tem que ser muito convincentes, pois o contratante é cunhado da alcaide e dormia na mesma casa que ela, ou seja, relações muito próximas, diárias e constantes. Creio eu, isto tudo, deveria ser mais, mais e mais investigado. Quando afirmo que essa administração pode ter um fim trágico, com sua dissolvição dentro de um plantão policial, tudo é plausível, pois pelo conjunto da obra, a continuidade de atos e procedimentos esquisitos, diferentes e nada abonadores, creio eu, muitas das questões estão sendo neste momento investigados pela polícia e, mais dia menos dia, uma explosão pode ocorrer, abalando as estruturas até agora resistindo bem aos abalos. Não se sabe até quando? Toc toc toc. 

QUANDO O PT É NOTÍCIA NA IMPRENSA LOCAL, NEM A PROXIMIDADE COM O RESULTADO DA LOTERIA AJUDA

Na matéria do JC, edição de hoje, algo bem estampado do que de fato ocorre nas entranhas do maior partido de esquerda do país.

Na boa análise, feita pelo jornalista André Fleury, nem a proximidade com a publicação do resultado da loteria de ontem, não diminui a tensão do que rola dentro das entranhas petistas. Sim, pelo visto, Bauru não ganha e Gazzetta, pelo visto, ganhou, mas terá muito dificuldade em levar. Se alguém ganhou, tomara seu ganho seja parcial e por muito pouco tempo, a tal da Vitória de Pirro, expressão utilizada para se referir a uma vitória obtida a alto preço, potencialmente acarretadora de prejuízos.

Nos bastidores, o bicho anda pegando e algo bem peculiar do imbróglio todo é, até o presente momento, o sr Gazzetta, até oficialmente pré-candidato, o que foi incençado por um grupo não autorizado e oficial, depois referendado pela Federação, pois bem, ele até agora não deu o ar da graça. Seria vergonha?

Ele sabe das agruras que terá pela frente e deve estar pensando muito bem em como se reapresentar diante do público eleitor. Poderá pensar em tudo, mas sua reclusão e não desejo de aparecer em público, botar a cara realmente à tapa é sintoma do que virá pela frente. Será em todos os sentidos e momentos uma pífia campanha, diferente detudo o que já foi visto na cidade, pois será uma campanha sem a presença do candidato. Se é que vai existir algum tipo de campanha que não seja a de estúdio, de bastidores e de alcova.
Diante de tudo isto, a pergunta que não quer calar: quando o pré-candidato irá botar os bofes nas ruas? Quando irá aparecer e dizer, em primeiro lugar, como se deu sua escolha e em que condições fará sua campanha? Aguardando, sentado.

LULA E O MERCADO, OS TAIS DA FARIA LIMA

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (148)

SITUAÇÃO ESCANCARADA...

Não dá mais para tapar o sol com a peneira. A federação, criada para facilitar, no caso bauruense e a envolver a sigla petista para o próximo pleito só complicou. Para início de conversa, mesmo que o PV tenha solicitado reserva de querência em algumas cidades, incluindo Bauru, a consumação do nome do ex-prefeito para ser o pré-candidato teve muito de bastidores. Neste, pelo que sabe, o representante da Macro petista, Luciano Assis, a representante do PCdoB, Majô Jandreice e o do PV se reuniram, não com o presidente do PT na cidade, Claudio Lago e sim, com a vereadora Estela Almagro e juntos bolaram a trama, que ora vinga e é anunciada. Foi um trabalho de bastidores e este ainda será contado nos seus detalhes nos próximos dias. Diante da forte resistência de parcela consideravável da militância petista, não tem como tudo ser consumado sem explicações. Essas ocorrendo, tudo virá à tona.

Na coluna Entrelinhas, edição de hoje do JC, das oito notas, seis são sobre o tema, ou seja, ele está na ordem do dia, em primeiro lugar, porque enterra chances da esquerda bauruense participar do pleito e decreta desde já, um facilitador para Suéllen vencer a contenda já no 1º Turno. Evidente que, Gazzetta, se tiver seu nome confirmado - ele ainda não o fez publicamente -, não terá condfições nenhuma de fazer campanha nas ruas e ela deverá ocorrer somente pelo modal virtual e também no horário eleitoral da TV. Só e tão somente. E deverá agir assim, até para não piorar mais sua situação. Imaginem a cena dele diante dos movimentos sociais, depois de tudo o que dona Majô e ele propuseram de impedimentos, travas, bloqueios e negativas de ação, com que cara iriam pedir o voto destes? Não ia ser cômico, seria vergonhoso. Será uma campanha de gabinete, sem pisar e sujar os sapatos na poeira das ruas. Ou seja, pela opção feita, como a campanha não existirá, as legendas envolvidas passarão o maior carão dos últimos tempos.

Muito aguardado neste momento, o pronunciamento do sr Gazzetta, explicando como se deu a escolha de seu nome, com apelo popular e inclementes, incessantes pedidos - até de joelhos -, para que colocasse seu nome na disputa e assim, elevasse o nível da campanha. Também muito aguardando, no mesmo pronunciamento, como se dará este entrelaçamento com o PT e os ideais deste, numa comparação com o muito feito neste sentido em sua administração. Será hilário. Ele bem poderia ficar sem essa, mas se assim o quiz, deve ter lá seus motivos e todos aguardam ansiosos suas explicações para ter aceito tão rapidamente o convite e sua participação em tão "honrosa" disputa. Os próximos capítulos desta novela serão mais do que saborosos.

FORAM ATRÁS DO JEITO "AGOSTINHO CARRARA" DE FAZER POLÍTICA

Agostinho Carrara foi um dos personagens mais comentados e hilários dentro do seriado "A Grande Família". Fazia um tipo dos mais emblemáticos, pois tudo onde colocava a mão, acaba dando tudo errado. Bastava ver algo onde estive enfurnado para se certificar na sequência, trapalhada na certa. Não vingava nenhuma de suas ações, todas recheadas de embaraços e desvios, de todos os tipos, inclusive os de conduta. Fez época na televisão brasileira e hoje pode ser ainda assistido pelo canal Viva, em reapresentações sempre permeadas pelo bom humor.

Pois é, aqui em Bauru a tal da Federação, insuflada por pessoas movidas com o espírito de Agostinho Carrara, escolhem de uma forma nada peculiar e pelas vias também nada normais, muito menos convencionais, como o pré-candidato do triunvirato PT, PV e PCdoB, nada menos que desencavando de uma tumba - não seria sarcófago? - o ex-prefeito Clodoaldo Gazzetta. Após muita confabulação, a única conclusão possível foi a da certeza, só pode ter sido, seguindo o ritual Agostinho Carrara, aquele que, se tudo já começa errado, só pode terminar na maior nhaca.

Quando tudo podia ter uma finalização confirmando o que a militância petista já havia decidido, o de arejar, repaginar e recarregar forças, renergizar emoções com a definição de CANDIDATURA PRÓPRIA, eis que, numa insólita e ainda não muito bem esclarecida união, feita na surdina e recheada do jeito Agostinho Carrara de tocar a vida, eis que desponta na curva da esquina, o esquecido e que no último pleito foi sua maior decepção, pois era o então prefeito e com toda a máquina na mão, conseguiu ter um desempenho pra lá de ruim, Clodoaldo Gazzetta.

A pergunta que não quer calar: de onde tiraram Gazzetta? Sabe-se lá como, por que e como, mas o fato é que Agostinho Carrara, ops, digo, Clodoaldo Gazzetta adentras o campo de jogo e como se prevê, além de todas as trapalhadas, a certeza de nada dar certo. É ver pra crer. Mas não pensem que, quem bolou isso tudo, quem idealizou, criou, construiu a engenhoca, não terá tudo devidamente revelado nos seus mínimos detalhes. A história merece ser mesmo contada como mais uma do roteiro das que tanto nos divertiram na telinha e agora, infelizmente, está transcorrendo ao vivo e a cores, com personagens reais e com a derrocada sendo transmitida pelo Horário Eleitoral.

EM TEMPO: Pedro Cardoso, o ator que interpretou Agostinho Carrara é admirável, porém seu personagem, um canastrão na acepção da palavra. Comparação feita, a do campo da ficção, hilário até não mais poder, a da realidade petista e bauruense, algo cruel, desses praticamente impossível de serem engolidas, quando mais diferidas. Ou seja, certeza que vai dar MERDA.

ALFINETADA (242)

PRENÚNCIO PELA FRENTE DE QUE NEM TUDO ESTÁ ASSIM TÃO FÁCIL PRA REELEIÇÃO DA INCOMPREFEITA SUÉLLEN ROSIM

Encontro agorinha de pouco, dentro de uma famoso supermercado na Nações Unidas um cidadão a entender de campanhas eleitorais e de enquetes/pesquisas eleitorais. Paramos para papear e ele soltou algo que ainda não sabia: "Eu e um lá da campanha dela, a Suéllen, falávamos sobre essas pesquisas e o pessoal dela sabe, se os indíces continuarem caindo, baixando para 40%, não vai ter jeito, ela não mais levantará e estará na iminência de acontecer o mesmo com o Raul, não recupera mais e daí, surge alguém para preencher o espaço. A prefeita sabe, está desgastada e com acúmulo de problemas, gastando mal o dinheiro público, agora mesmo investindo em shows no aniversário de Bauru e gente morrendo pelos corredores do atendimento público da Saúde Municipal".

São prenúncios, algo que dá para ir sendo sentido dias após dia, conversa após conversa. Mesmo com essa avalanche de asfalto sendo feito cidade afora - e adentro também -, nem tudo são flores. Outro recado que deve ser assimilado como uma espécie de tiro pela culatra foram as enquetes diraiamente feitas pela 94FM, no programa matinal, o InformaSom. Alguns, dia após dia, tiveram resultados nem um pouco esperados, nem pelo pessoal da rádio e muito menos pelo staff da incomPrefeita.
Sintam o clima.

1 - Vocês consideram o atual valor do Vale Compras da Prefeitura de 1 mim e 100 reais um bom valor?
Sim: 5% e Não: 92%
2 - Você concorda com o aumento do número de cadeiras na Câmara Municipal, saindo das atuais 17 para 21, a partir do ano que vem?
Sim: 8% e Não: 92%
E essa última, a que acendeu o sinal de alerta nas hostes do 3º andar do Palácio das Cerejeiras.
3 - Como você avalia a atual gestão da Prefeitura Municipal de Bauru? Ótima, Boa ou Ruim.
Ótima 5%, Boa 8% e Ruim 89%.
Isso que, ainda não incluíram o item Péssimo.

Pior que tudo foi a atitude da rádio que, publicou o resultado e logo depois apagou, deletou tudo. No mínimo, pegou mal. Não fosse a ação dos rápidos plintadeiros de plantão, tudo estaria já no esquecimento. O pessoal da rádio não se explicou de forma convincente, mas o estrago parece está em andamento - toc toc toc. Tudo bem, podem alegar que, a quantidade de ouvintes que liga no horário da manhã é pequena, que os votos podem ser induzidos, mas mesmo diante de tudo isso e muito mais, a amostragem demonstra que a alcaide não navegará num mar de tranquilidade daqui por diante. Mesmo que tenha certa complacência e cumplicidade por parte da imprensa local, não vai dar para esconder o que anda de fato ocorrendo com o dia a dia do que faz de fato Suéllen, enquanto administradora do dinheiro público bauruense.

São sinais, despontando na linha do horizonte e a demonstrar que nem tudo são certezas quando se fala na dita fácil reeleição de Suéllen. Enfim, se as coisas estão horrorosas aqui do lado de fora, não tem como tapar o sol com a peneira ou mesmo, jogar a sujeira pra debaixo do tapete e querer sair bonitinha na foto. De tudo, a enquete da 94FM sobre a gestão da Suéllen foi uma LAVADA, dessas de escorregar quem se sentia firme como rocha. Muita água irá passar por debaixo dessa ponte.

REVIVAL DE FOTO DE ANTANHO - Em foto do arquivo pessoal de Tatiana Calmon (provavelmente na vila Independência), a clara expressão de algo que deve acontecer de forma repetida - até mais forte e incisiva - na campanha eleitoral deste ano. E daí, parte considerável da militância de esquerda na cidade, pergunta: Por que insistir no que já comprovadamente não deu certo? Qual a intenção de lançá-lo candidato? Não seria enfraquecer a esquerda até não mais poder e desta forma favorecer a reeleição de Suéllen já no 1º Turno? E quem estaria por detrás dessa desconstrução da esquerda?

FALEMOS UM BOCADINHO DE PT E DO CANDIDATO QUE, PELO VISTO FOI ESCOLHIDO PARA ESTAR COM SIGLA NA PRÓXIMA ELEIÇÃO, CLODOALDO GAZZETTA
Sábado passado ocorreu uma reunião em Botucatu, com toda a Macro Região do PT, na qual se inclui a de Bauru e lá a presença de um dos dirigentes petistas, Luiz Turco, dos com poder de decisão sobre quem irá ser o representante da sigla petista no próximo pleito. Antes de tecer meus próprios comentários, comento o posicionamento de um dos candidatos a vereador lá presentes e de sua decepção quando toma conhecimento de ser Gazzetta, do PV, quem seria o candidato escolhido pela Federação de siglas, PT, PV e PCdoB para nos representar.

"Aqui quem fala é o *******, pré-candidato a vereador pelo PT. Ontem na reunião a Majô fez um anúncio dizendo que o Gazzetta seria o representante da Federação, o que foi na verdade um banho de água gelada, não só pra mim, mas para todos os pré candidatos que estavam presentes. Considero isso como uma aberração, uma notícia surreal que não condiz com o campo progressista. Esperava até que o nome do Claudio Lago fosse colocado ali como representante e nunca o Gazzetta, a última pessoa do mundo que eu imaginaria que representaria nossa Federação. Eu não sei se isso tem alguma negociação estranha por trás, algum jogo de interesse, porque dentro da normalidade não se pode conceber ser ele o representante de uma chapa que tenha o PT, PCdoB e mesmo o PV. Não tem cabimento o candidato a prefeito ser o Gazzetta, a não ser que seja alguma coisa além dos princípios da política do campo progressista. Deve ter alguma coisa que vai além disso, pois foge da normalidade. E pior, entregar de mão beijada as eleições pra Suéllen, porque é isso que a decisão da Federação está fazendo neste momento. Gazzetta, sem a mínima, menor chance, é eleger Suéllen no 1º Turno se isso se mantiver. Isso é um joo de cartas marcadas, interesses pessoais, estou muito chateado, não sabia que a política era desse jeito. Sabia que tinham coisas, mas não sabia ser neste nível".

Site ContraPonto

Este o clima entre a maioria dos candidatos a vereadores. A maioria já desistiu, como o citado. Posto seu depoimento como exemplo do que mais ouço nos bastidores do PT na cidade. Pra começo, não tem como não querer fazer uma desconstrução dessa pré-candidatura gazzetiana, demonstrando cada detalhe, tudo culminando com o valor que virá pra provável candidata a vice, sendo ela do PT, como fundo partidário e sem se esquecer do que foi feito numa inesquecível eleição, quando o PT, como agora era o detentor do maior tempo de horário eleitoral e no final, sabe-se lá como, no frigir dos ovos, quem ficou candidato foi o Almirates. Tudo pode acontecer daqui por diante, mudando-se nomes, mas a mesma prática, essa inadmissível dentro de um partido denominado dos Trabalhadores.

Com o anúncio feito hoje, pelo menos até sua definitiva confirmação, Gazzetta é o candidato mais inconveniente que se poderia ter notícia, não por ele, mas pela forma como se deu sua escolha, a aceitação por ele e todo o contexto que o viabilizou. Essa história precisa ser contada em todos os seus detalhes e bem antes da campanha ter início, para ninguém alegar ter sido enganado. Existe em Bauru um Diretório Municipal dividido e bem claro, 50% não concorda com nada disso e ainda luta pelo que foi decidido pelas instâncias municipais, o direito de se ter Candidatura Própria. Já, o outro lado, defendeu Gazzetta e, provável vitória de Suéllen no 1º Turno. Demonstrar quem está de um lado e quem está do outro se faz necessário neste momento.

RECADO DO HPA (32)*
* De sarro em sarro, junto histórias e, algumas delas aqui publico.

OS QUE FAZEM FALTA e OS QUE SOBRARAM (188)

HOJE SE FOI UMA DAS BALUARTES DO BOM JORNALISMO BAURUENSE, MARIA DALVA HATORE
Queria produzir um textão sobre MARIA DALVA, falecida hoje em Bauru. Não o faço, mas reproduzo trechos de onde a cito em textos de antanho, dos tempos quanto atuava nas rádios bauruenses e era o que de melhor tínhamos dentro da radiofusão desta aldeia bauruense.

1 - "Bauru tem bons jornalistas, tem até faculdades, mas cadê os que o praticam dentro dos verdadeiros e originais manuais, os da prática da verdade factual dos fatos? Conto nos dedos de uma das mãos, e olha lá. Essa jornalista, MARIA DALVA é uma delas. Faz o que tem que ser feito há bom tempo, fala forte e doído, doa a quem doer. Dirige o jornalismo da 94FM, de forma arrojada, enfrentado dragões, rufiões, gaviões e até os malandrões do cenário em que vivemos. Bate de frente e conquista com isso muitos admiradores, como por outro lado, adversários e até inimigos. Semana passada pegou no pé nos “donos da cidade”, quando da aprovação de um condomínio que não passou pelo crivo dos donos de imobiliárias bauruenses e por isso está tento problemas mil de legalização. Escancarou uma situação, que perpassa por todas nossas relações comerciais e pasmem, sumiu do ar a partir dessa segunda, quase sem explicações. Deu um susto em todos seus diletos admiradores e assíduos ouvintes. A explicação que busquei via um telefonema para a rádio foi a de ter saído de férias. Ufa! Mas seria de bom alvitre ouvir isso dela própria, pois o que disse pelas ondas do rádio repercutiu muito, sendo motivo de amplas discussões e como as frases de Mino explicitam e escancaram, as relações no meio jornalístico atuais são mais conturbadas do que possam imaginar nossa vã filosofia. Pressão todos sofremos e quem garante que algo nesse sentido não pudesse ter ocorrido junto aos proprietários da 94FM?", publicado no Mafuá do HPA, 05/12/2012.

2 - "(...) Diante do exposto, como o tema foi muito discutido na feira dominical, nas muitas rodas existentes no local, estará rolando nos próximos dias um abaixo assinado para ser entregue ao proprietário da FM onde o programa de rádio se sucede e esse tem por título: “Volta Maria Dalva”, publicado no Mafuá do HPA, 18/10/2016.

3 - "Para o artigo semanal, publicado também em 26/05, por esse mafuento HPA para o Alfinete de Pirajuí, uma pitadinha a mais, de algo ouvido pela mesma ressonante voz de Maria Dalva. O texto, “Precisou a Tereza dizer e o médico de Pirajuí confirmar” é igual ao do Bom Dia, mas a conclusão tem seu parágrafo alongado: “Coragem não faltou para essa nossa Tereza e idem para um médico aí de Pirajuí, que ligou para a 94FM de Bauru e confirmou o que ela havia denunciado. Quer dizer, o procedimento elitista do Hospital Regional e, consequentemente da estrutura de saúde estadual atinge toda nossa região. Com mais pessoas iguais a essas derrubaríamos facilmente uma carcomida estrutura corroída por desmandos, práticas despóticas e cheia de vícios. Olhem para a camiseta que alguns da cidade deveriam usar a partir de agora e com a inscrição: "EU PISO EM OVOS", publicado no MAfuá do HPA em 28/05/2012.

4 - "Na hora do almoço ouvi pela voz firme e precisa da jornalista MARIA DALVA o que me faltava para entender tudo: “Já havia sido alertada da existência de donos nessa cidade e não acreditava que seriam capazes de impedir a comercialização do loteamento Alphaville em Bauru. Mas foram e o que existe mesmo são interesses contrariados. Não tentem nos fazer engolir o que não passa na garganta”. Hoje, voltou a carga: "Não vou perder tempo em analisar tramitação de nada porque está claro que interesses foram contrariados. A imoralidade é que está dando as cartas nesse assunto. Estão ao invés de atender aos interesses da coletividade, o fazem para interesses escusos. Aí se desenrola a trama. Alguns vereadores entram de gaiato, mas outros sabem muito bem o que estão fazendo". Não existe outro entendimento: o prefeito foi pressionado pelos descontentes e suspendeu a aprovação do empreendimento", publicado no Mafuá do HPA em 28/11/2012.

5 - "O melhor comentário de todos foi o da jornalista Maria Dalva, da FM94, hoje horário almoço quando chega a duvidar que os vereadores estejam mesmo preocupados com o meio ambiente e o uso de água potável para limpeza do estádio e sim, quase todos a fazer o seu jogo de interesse político. E finaliza com uma pérola: "Que saudade de Edson Bastos Gasparini, Edson Francisco.... Nossa Câmara já teve dias bem melhores, onde a oposição sabia fazer oposição", publicado no Mafuá do HPA em 14/02/2012.

6 - "Eu, como não me canso de apregoar por aqui, sou assíduo e contumaz ouvinte de rádio, tanto AM como FM. Fuço muito e estou em constante mudança de uma estação para outra. Não gosto de algo, pronto, mudo logo. Faço isso em tudo na vida, insisto só em poucas coisas, as inevitáveis. Aqui em Bauru não vivemos um bom momento no quesito rádio, principalmente nas AMs. Algumas fecharam, todas com abusiva propaganda evangélica e uma pífia programação, nada opinativa e a reproduzir o batidão geral, muita coisa tendenciosa no ar. Adoro os que remam contra a maré. Ressalto algo grandioso esse mês, os 20 Anos da Rádio Unesp FM, algo diferenciado e de qualidade no dial nacional. Viajo com eles todos os dias e nesses 20 anos, deixei de fazê-lo em pouquíssimas ocasiões. Tenho muitos amigos dentre os radialistas, mas ressalto aqui a coragem de uma radialista, dessas que ainda exercem a profissão na acepção da palavra, Maria Dalva, da 94FM. Uma delícia ouvir seus comentários no horário do almoço. Com alguns até engasgo, largo o garfo e faca e corro a procura de um lápis e papel a anotar o que acabou de dizer. No começo dessa semana comentando sobre as filas duplas defronte um colégio particular no centro de Bauru, algo que não muda nem que a vaca tussa, sacou algo assim: “Quem pode faz suas próprias leis”. Para bom entendedor está tudo dito aí, de forma instigante e definitiva. Dalva sabe o que fala e acerta sempre na mosca", publicado no Mafuá do HPA em 28/05/2011.

Para quem tiver interesse em ler os textos na íntegra com citação da atuação da jornalista Maria Dalva, eis o link do Mafuá do HPA: https://mafuadohpa.blogspot.com/search... .

MAIS UMA, A TERCEIRA NOTÍCIA SEGUIDA, DAQUELAS QUE A MÍDIA MASSIVA BAURUENSE ESCONDE DEBAIXO DO TAPETE, NÃO DIVULGA E FINGE NADA ESTAR ACONTECENDO

Pois bem, eu e o jornalista Nelson Gonçalves, parece que estamos combinados a só dar notícia, daquelas que só saem num único órgão de comunicação da cidade, o Contraponto, site dele. Sim, por três vezes seguidas, estou a repicar algo que, a dita grande impre4nsa bauruense, toda encralacrada com os tais donos do poder local, quando algo lhes acontece, se contorcem até não mais poder, mas nada publicam. Primeiro foi com a notícia do Auro Octaviani, presidente da Câmara de Vereadores de Agudos, rasgando um pedido de processante para seu sobrinho, o prefeito de Agudos. Como a Prefeitura dos Octaviani é anunciante em muita coisa aqui pelos lados bauruenses, muitos ficam na encolha, se fingindo de cegos. Depois, a segunda notícia, outro grandão, desses que fazem anúncios pra lá e para cá, a Unimed Bauru e algo que esqueceram de pagar no vencimento e daí, acumulou uma valor considerável. Quem se habitaria a dar a matéria, perdendo a conta publicitária da cooperativa (sic) médica? E agora, por último, para completar e fechar o ciclo, este algo mais das entranhas da clã dos Toledo, os donos da ITE, com a troca, substituição ou remoção de sua atual diretoria, por problemas de forno, ou seja, intestinos. A matéria alcança até o querido da casa, o ministro do STF, André MEndonça, que pelo visto foi defenestrado das hostes do curso de Pós Graduação. E novamente, a pergunta que não quer calar: quem está dando a matéria em destaque? Creio eu, e o próprio Nelson Gonçalves, somente o Contraponto, sempre em primeira mão. Ou seja, por aqui, na capital da Terra BRanca, na terra do Sanduíche Bauru e na mesma onde o ex-astronauta promove um Arraiá e um dos aviadores que por aqui comparece, morre quando seu avião levanta vôo para ir-se da cidade, porém até agora nada foi publicado sobre seguro de vida deste ou quem assumiu a responsabilidade, arcando com as despesas e consequências do acidente. Tudo isso, junto e misturadfo, mostra bem como se dá as relações de poder, de mando, de divulgação do que convém ou não convém ser publicado dentro dos ainda ditos como órgãos da imprensa massiva bauruense. Nelson recebe a notícia, cava, vai atrás e publica, mas pelo visto, esbarra em algo ainda vigente por estes lados, o de que tem algumas que o público não pode e não precisa ficar sabendo. Aqui três exemplos. Segue o jogo.

*Crise na ITE: caem diretores e membros da família Toledo. Desligamentos incluem ministro do STF André Mendonça*. LEIA AQUI: https://contraponto.digital/notas/alexandre-toledo-assume-ite-flavio-toledo-deixou-gestao-roberta-e-claudia-foram-desligadas-luiz-pegoraro-demitido-apos-22-anos-como-professor-e-8-diretor-da-graduacao-em-direito-ministro-andre-men/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR3hxYcLk9SImGWQIq1rViiUnB7Ah4dMuO6Jv9WiSBpxebojMCg9W2XpGdY_aem_rsIYX03X2dihthOoHwSr5g

RECADO DO HPA (31)*
* Carro no estaleiro, a história de hoje, creio ser estória, me foi contada pelo uberista a me carregar prum compromisso ali adiante.