quarta-feira, 3 de julho de 2024

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (148)


SITUAÇÃO ESCANCARADA...

Não dá mais para tapar o sol com a peneira. A federação, criada para facilitar, no caso bauruense e a envolver a sigla petista para o próximo pleito só complicou. Para início de conversa, mesmo que o PV tenha solicitado reserva de querência em algumas cidades, incluindo Bauru, a consumação do nome do ex-prefeito para ser o pré-candidato teve muito de bastidores. Neste, pelo que sabe, o representante da Macro petista, Luciano Assis, a representante do PCdoB, Majô Jandreice e o do PV se reuniram, não com o presidente do PT na cidade, Claudio Lago e sim, com a vereadora Estela Almagro e juntos bolaram a trama, que ora vinga e é anunciada. Foi um trabalho de bastidores e este ainda será contado nos seus detalhes nos próximos dias. Diante da forte resistência de parcela consideravável da militância petista, não tem como tudo ser consumado sem explicações. Essas ocorrendo, tudo virá à tona.

Na coluna Entrelinhas, edição de hoje do JC, das oito notas, seis são sobre o tema, ou seja, ele está na ordem do dia, em primeiro lugar, porque enterra chances da esquerda bauruense participar do pleito e decreta desde já, um facilitador para Suéllen vencer a contenda já no 1º Turno. Evidente que, Gazzetta, se tiver seu nome confirmado - ele ainda não o fez publicamente -, não terá condfições nenhuma de fazer campanha nas ruas e ela deverá ocorrer somente pelo modal virtual e também no horário eleitoral da TV. Só e tão somente. E deverá agir assim, até para não piorar mais sua situação. Imaginem a cena dele diante dos movimentos sociais, depois de tudo o que dona Majô e ele propuseram de impedimentos, travas, bloqueios e negativas de ação, com que cara iriam pedir o voto destes? Não ia ser cômico, seria vergonhoso. Será uma campanha de gabinete, sem pisar e sujar os sapatos na poeira das ruas. Ou seja, pela opção feita, como a campanha não existirá, as legendas envolvidas passarão o maior carão dos últimos tempos.

Muito aguardado neste momento, o pronunciamento do sr Gazzetta, explicando como se deu a escolha de seu nome, com apelo popular e inclementes, incessantes pedidos - até de joelhos -, para que colocasse seu nome na disputa e assim, elevasse o nível da campanha. Também muito aguardando, no mesmo pronunciamento, como se dará este entrelaçamento com o PT e os ideais deste, numa comparação com o muito feito neste sentido em sua administração. Será hilário. Ele bem poderia ficar sem essa, mas se assim o quiz, deve ter lá seus motivos e todos aguardam ansiosos suas explicações para ter aceito tão rapidamente o convite e sua participação em tão "honrosa" disputa. Os próximos capítulos desta novela serão mais do que saborosos.

FORAM ATRÁS DO JEITO "AGOSTINHO CARRARA" DE FAZER POLÍTICA
Agostinho Carrara foi um dos personagens mais comentados e hilários dentro do seriado "A Grande Família". Fazia um tipo dos mais emblemáticos, pois tudo onde colocava a mão, acaba dando tudo errado. Bastava ver algo onde estive enfurnado para se certificar na sequência, trapalhada na certa. Não vingava nenhuma de suas ações, todas recheadas de embaraços e desvios, de todos os tipos, inclusive os de conduta. Fez época na televisão brasileira e hoje pode ser ainda assistido pelo canal Viva, em reapresentações sempre permeadas pelo bom humor.

Pois é, aqui em Bauru a tal da Federação, insuflada por pessoas movidas com o espírito de Agostinho Carrara, escolhem de uma forma nada peculiar e pelas vias também nada normais, muito menos convencionais, como o pré-candidato do triunvirato PT, PV e PCdoB, nada menos que desencavando de uma tumba - não seria sarcófago? - o ex-prefeito Clodoaldo Gazzetta. Após muita confabulação, a única conclusão possível foi a da certeza, só pode ter sido, seguindo o ritual Agostinho Carrara, aquele que, se tudo já começa errado, só pode terminar na maior nhaca.

Quando tudo podia ter uma finalização confirmando o que a militância petista já havia decidido, o de arejar, repaginar e recarregar forças, renergizar emoções com a definição de CANDIDATURA PRÓPRIA, eis que, numa insólita e ainda não muito bem esclarecida união, feita na surdina e recheada do jeito Agostinho Carrara de tocar a vida, eis que desponta na curva da esquina, o esquecido e que no último pleito foi sua maior decepção, pois era o então prefeito e com toda a máquina na mão, conseguiu ter um desempenho pra lá de ruim, Clodoaldo Gazzetta.

A pergunta que não quer calar: de onde tiraram Gazzetta? Sabe-se lá como, por que e como, mas o fato é que Agostinho Carrara, ops, digo, Clodoaldo Gazzetta adentras o campo de jogo e como se prevê, além de todas as trapalhadas, a certeza de nada dar certo. É ver pra crer. Mas não pensem que, quem bolou isso tudo, quem idealizou, criou, construiu a engenhoca, não terá tudo devidamente revelado nos seus mínimos detalhes. A história merece ser mesmo contada como mais uma do roteiro das que tanto nos divertiram na telinha e agora, infelizmente, está transcorrendo ao vivo e a cores, com personagens reais e com a derrocada sendo transmitida pelo Horário Eleitoral.

EM TEMPO: Pedro Cardoso, o ator que interpretou Agostinho Carrara é admirável, porém seu personagem, um canastrão na acepção da palavra. Comparação feita, a do campo da ficção, hilário até não mais poder, a da realidade petista e bauruense, algo cruel, desses praticamente impossível de serem engolidas, quando mais diferidas. Ou seja, certeza que vai dar MERDA.

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