sexta-feira, 24 de maio de 2024

REGISTROS LADO B (124)


ALGO DO 124° LADO B, ADRIANO QUEIROZ, FISIOTERAPEUTA QUE SABE DAS COISAS TODAS
O propósito deste Lado B - A Importância dos Desimportantes - este o de nº 124 - é a de trazer conversas pouco usuais aqui pela redes sociais. Eu quero mais e mais ver opiniões de quem anda pelas quebradas, quem rala o dia inteiro, quem sua a camisa, quem vive não do Lado A, mas quem sobrevive no meio da galera. ADRIANO QUEIROZ é uma supreendente pessoa. Já vivenciou algo de grande dor, que foi a perda de sua perda, causada pela diabetes. Ele, sempre foi um cidadão dos mais agitados, inquieto e cheio de gás. Quando foi internado às pressas e daí, voltou dias após já sem as pernas, sua vida foi transformada e virada do avesso. Aqui nesta conversa, ele conta o antes e o depois.

O mais valoroso de tudo é estar com ele e ir descobrindo a grande figura humana ali diante da gente. Ele é dessas pessoas querendo fazer, se doar e para tanto move céu e terra. Fala dos projetos sociais em que esteve envolvido com a certeza de que, ele fez o que pode e faria mais se ainda tivesse oportunidade de continuar. Tenta a todo custo ver o que ainda pode fazer, como neste momento, com o fechamento do Bar do Totó, bem defronte sua casa, municiar a Prefeitura Municipal de Cultura para realização de um projeto envolvendo os bares da cidade, não os da Zona Sul, mas os espalhados pela cidade, os pequenos, os de bairro, de ponta de vila e aonde são produzidos cardápios variados. Sempre tem uma rifa nas mãos e sempre algo por detrás, a demonstrar sua inquietude e querência por melhorar algo, transformar uma realidade.

Uma contagiante pessoa. Quando fala de onde circula, nunca o faz para denegrir este ou aquele, mas para incentivar e acreditando que algo mais possa ocorrer e mudar a realidade. Com o Futebol Amador é exatamente assim sua abordagem. Ele gosta demais de futebol e circula pelos bairros e times com muita desenvoltura. Conhece seus personagens e sabe muito bem onde pisa. Enquanto uns apregoam de certo receio em ir nos estádios bauruenses hoje, ele clama pela sua melhoria e diz que, violência sempre existiu, dentro e fora do campo. Se hoje está acima da média, algo está errado e por que não acompanhar com mais atenção, dedicar mais tempo e atender mais as reivindicações destes. Tudo tende a melhorar quando com melhores condições. Numa situação de abandono, com muita falta de apoio e consideração, evidente que os ânimos estarão acirrados. Ele faz pensar e cutuca, expõe a ferida aberta, hoje sem possibilidade de cicatrização.

Uma bela conversa de quem se informa hoje pelas redes sociais e pelas ondas do rádio. Ouve, vê e lê de tudo um pouco, mas sabe filtrar e daí emite sua clara opinião. Não dá para enganar gente com Adriano Queiroz, pois ele não é bobo, não é alguém a ser movidocomo uma marionete. Ele vivencia os problemas todos de uma cidade como Bauru e conhece muita gente lá dos postos chaves. Seu celular é muito usado para estes contatos. Ele cobra, exige e mostra a estes que, a periferia não é boba, tá enxergando tudo e a resposta pode vir ali na frente. Quando tocamos na questão da água, da privatização do DAE, eu perguntei pouco, deixei ele falar e ele mostrou saber de tudo e mais um pouco. Cita fora da entrevista, nomes e situações onde personagens que se dizem salvadores da pátria, são na verdade, algozes. Ele não culpa somente essa administração, pois sabe que muitos de nossos problemas não nasceram agora, são bem antigos. Conhece muitas histórias a envolver as questões da atual privatização do esgoto, como de tudo o que aconteceu na Cohab. Tá tudo guardadinho dentro de sua memória e ele sabe muito bem com quem pode e com quem não pode falar o que sabe. Sabe também o que pode e o que não pode ser dito numa conversa gravada.

O papo com ele rendeu e foi muito proveitoso. Vale muito a pena ser assistido. Recomendo, até para quem gosta 
de sacar o que está dito nas entrelinhas, pois ele diz muito, se mostra muito transparente, mas até no que deixa de dizer, deixa transparecer poderia dizer mais, porém nem tudo pode ser dito. Ele vive no seu mundo, sonhando como todos nós, pois ninguém vive sem sonhar com um monte de coisas a serem buscadas, realiazadas e só concretizadas depois de muita luta. Ninguém melhor do que ele para saber que, nada cai do ceú, além de uma leve chuva, como a que hoje tem início bem no meio de nossa conversa. Sua cara é de quem lutou muito e, como disse, aos 50 anos, quer ainda viver outros 50. Para tanto, terá que continuar enfrentando dragões e muitos moinhos de vento, como fez Dom Quixote. Sai revitalizado de papo como esse e com gente como ele, pois não enxergo ele ter um lado específico, mas o desta cidade e de vê-la bem. Ele não criticou ninguém abertamente. Inteligente, deixou transparecer e assim, se mostra grandiosa pessoa. Não se faz necessário agredir ninguém para que o recado seja transmitido. Assistam e confiram.

CHAMADA DO 124° LADO B, COM O FISIOTERAPEUTA ADRIANO QUEIROZ E A VISÃO SUBURBANA DA CIDADE DE BAURU
Amanhã, 24/05, 10h aqui na,página desta mafuento HPA
Vamos juntos... 
https://web.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/336503519219016


EIS A CONVERSA DE UMA HORA COM ADRIANO QUEIRÓZ, NO 124º LADO B
Realizada hoje pela manhã defronte o Bar do Totó, no coração da vila Falcão. Na parte final, quando começamos a falar de política, um algo a mais de quem sabe das coisas, enxerga longe: 
https://web.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/1227179622023741

Um abalizado comentário: "QUANDO DOIS MEIO-CORINTHIANOS/MEIO-NOROESTINOS SE ENCONTRAM, só pode dar nisso! UMA BOA CONVERSA, UMA BELA HISTÓRIA!!!
Parabéns, Henrique Perazzi de Aquino, mais um gol de placa! E dos melhores!!!
Parabéns Adriano, grande guerreiro! Exemplo de luta e de vida!!!
Por vocês, me sinto representado e orgulhoso!!!
Baitabraço do Duílio Duka de Souza, direto de Botucatu.

outra coisa
NORDESTINO É TUDO SEM RESSENTIMENTOS
"Em certa história do Analista de Bagé, o Verissimo diz que, quando soube que um compadre não fazia mais sexo com a mulher, o Analista bateu a mão na testa. "Aquilo era a pior coisa que podia acontecer a um gaúcho, fora cair do cavalo ou a filha casar com um nordestino." É por aí", Carlos Eduardo Bonora.

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