sábado, 25 de maio de 2024

PRECONCEITO AO SAPO BARBUDO (202)


HISTÓRIAS ESCABROSAS DE BAURU E DO BRASIL
Uma baita amiga recebeu doações variadas e fomos deixar na loja da Jalovi dos Altos. Ela, com sua singuralidade, agradece a todos que disponibilizaram alimentos, roupas, sapatos e quetais, tudo embalado e dividido por ela - numa hora dessas, tomara já esteja a caminho do Rio Grande do Sul. Nesse agradecimento, diz que, de um lote muito grande de lingerie recebida, estava pensando em dividir, uma parte seria doado para os gaúchos e outra disponibilizaria para os assentados aqui da região de Bauru. Pois a notícia chegou ao ouvidos do empresário local, o doador da lingerie e este ficou uma fera, esbravejou algo do tipo, "não dou nada para vagabundos". Liga para ela e solta os cachorros, num tom de voz acima dos décibeis da normalidade. Aquele vexame que todos conhecemos sai preferencialmente da boca de qualquer bolsonarista. Olha, que a amiga nem disse especificamente em MST, mas somente assentados. Teve que se desculpar com o cara - eu não o faria -, e informou ao mesmo ter somente pensado em dividir, mas tudo foi enviado para os gaúchos. Isso eu posso confirmar, pois estava com ela quando levamos o lote de doações e nada estava fracionado. A irracionalidade de muitos que doam, mas não fazem nenhuma questão em dar seu quinhão para resolver outro grande problema nacional, o da reforma agrária e da distribuição de terras, feita de forma ainda insipiente e surreal neste país. Fica o registro só para todos que aqui ainda lêem meus textos, para constatar como anda a cabeça das pessoas depois do advento desGoverno do Seu Jair, um que pode ser preso a qualquer hora, mas continua idolatrado por uma turba não fazendo questão de enxergar um palmo diante do nariz.

UM COMENTÁRIO: "Na verdade o advento de Jair a presidência não transformou ninguém em idiotas, eles sempre o foram, nós só não havíamos percebido ainda, e eles estiveram durante toda a sua vida ao nosso lado, muitos deles se diziam amigos nossos, mas em silêncio e vivendo em simbiose conosco, mas bastou o coliforme humano aparecer para eles surgirem e tomarem forma e darem voz a suas loucuras e preconceitos que até então estavam dormentes, e então descobrimos que muitos que estavam conosco, na verdade nunca estiveram, só não tinham coragem até então de mostrarem quem eles eram de verdade. Facistas, xenófobos, racistas, homofóbicos, misóginos, hipócritas que estavam aqui, mas que até então não sabíamos destes sentimentos nocivos que os alimentava secretamente", Leandro Leandro.

NÃO SOMOS BASE DA SUÉLLEN
A intrincada história vivenciada em Bauru por estes dias merece um olhar mais atento de todos. Tudo teve início quando a vereadora petista, única do partido na Câmara de Vereadores de Bauru, com um mandato quase irretocável, demonstrando garra e disposição para todos os enfrentamentos até este momento, principalmente contra todos os desmandos desta insana administração municipal, a da incomPrefeita Suéllen Rosim. Dentro do Legislativo Estela Almagro correspondia as expectativas, principalmente em suas votações. Vez ou outra dava um vacilo, como quando foi o voto de minerva, o que decidiu pela eleição da atual Mesa da Câmara, na qual o então líder da alcaide foi eleito seu presidente. Foi um fiasco, este digerido com dificuldade. O jogo continuou e o fato já estava quase sendo esquecido por tudo, todas e todos.

Semana passada uma decisão, até então muito controvertida em relação ao voto petista. Estava sendo votado Processante solicitada por um munícipe contra a Mesa da Câmara, essa agindo como se prolongamento da administração municipal. Os suplentes dos três da Mesa foram chamados e na somatória dos votos, daria empate, 8 x 8, tudo sendo desempatado pelo então presidente, vereador Segalla, presidindo a votação, por ser o com mais idade na Casa. A processante seria aprovada, porém a vereadoira petista não compare. Sua alegação foi problema de saúde, anunciado alguns dias antes. Difícil de entender dos motivos pelos quais não liberou chamada de seu suplente. A votação naquele dia só não ocorreu, pelo motivo do presidente adiar a sessão, pois o vereador Borgo se disse impedido de votar, não havendo tempo hábil para chamar o seu suplente.

Daí, isso na segunda, os dias passando e nada da vereadora dizer como estava sua saúde, se estaria presente na próxima sessão ou se liberaria para seu suplente fazê-lo. Foi quando na quarta, um grupo de representantes da Executiva do partido solta Nota cobrando exatamente este posicionamento da vereadora. Nada além disso, sem nenhum tipo de ataque pessoal. Ela, até então calada, se apresenta numa Nota, com papel timbrado da Câmara, uso de termos irônicos e jocosos, alguns muito agressivos e expressa algo um tanto incompreensível para o partido, detentor do mandato. Dentro do PT, isso é mais do que lógico, existe uma premissa básica de conduta e nela, evidentemente, ser contrário ao produzido pela atual administração. Estela até aquele momento, sempre o fez, sem máculas, sendo das mais contundentes neste sentido.

Claudicou neste momento, quando é, mais uma vez o voto de minerva e sendo do PT, os holofotes todos sobre este. Se diz contariada em votar pela abertura de uma Processante - que pode resultar em tudo, inclusive no arquivamento -, pois é favorável somente pela destituição da Mesa da Câmara. Para o que se entende o modo petista de atuar, incompreensível, até porque em cópia aqui publicada, ela já havia votado favoravelmente quando do "Requerimento solicitando a abertura de Comissão Processante", datado de 13/05/2024.

Por que a brusca mudança de idéia e de conduta? Creio eu, o assunto não deveria merecer toda a polêmica e discussão hoje ocorrendo pelas redes sociais, pois dentro das hostes petistas, o mínimo compreensível seria por ela, anunciando desde o primeiro momento, algo natural, pela abertura da Processante. Ocorrendo o contrário, surgem comentários desairosos cidade afora e todos eles envolvendo o seu nome e do partido. Isso que faço não é expor o partido, pois ele já está exposto, algo lamentável, exatamente no começo de um período eleitoral. Muitos destes comentários podem ser conferidos, inclusive na página na própria vereadora no Instagram. Daí, a pergunta que não quer calar e somente a vereadora pode responder com toda propriedade: O que a fez mudar de ideia em tão curto espaço de tempo?

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