* Estava pronto para publicação de algo mais ameno na véspera do Natal, porém, uma bomba explode no colo da alcaide bauruense, a incomPrefeita Suéllen Rosim. Deixo as amenidades para amanhã...
O repórter do JC, Daniel Fleury Moraes esteve por vários dias devastando amplo material, gerando uma contundente matéria na véspera do Natal, saindo a mesma publicada na edição de 24/12, a "OSC que realoca moradores do Europa é ligada a comissionada - Coordenadora de políticas às mulheres da Prefeitura também já foi diretora da única outra entidade contratada para realizar o serviço". Ela não deixa margens e nem dúvidas de evidentes irregularidades ocorridas quando da contratação, atráves de edital, de empresa/entidade que irá coordenar a realocação das famílias desalojadas no Jardim Europa. A história é complicada de entender, mas no final uma só certeza, quem foi dela beneficiado possui laços muito próximos com a atual administração municipal, a da alcaide Suéllen Rosim, assim, no mínimo, o contrato deve ser desfeito pela Justiça, passando por novo processo licitatório. O impossível de ocorrer é a sua continuidade, com todas as irregularidades evidenciadas e demonstradas na reportagem do jornal.
Eis o link da matéria publicada do JC, com todos os detalhes do caso: https://sampi.net.br/bauru/noticias/2875175/politica/2024/12/osc-que-realoca-moradores-do-jd-europa-e-ligada-a-comissionada
Duas entidades foram selecionadas pelo chamamento público, a Aelesab e o Instituto Elas, em algo que inicialmente teria o valor final repassado de R$ 2,1 milhões anuais, porém, a pedido de Suéllen, o valor passou para R$ 6,3 milhões ano, sendo ganhadora empresas com gente muito próxima do staff dela. Isso por si só gerava suspeitas e foi o que o JC, por intermédio do André foi atrás, desvendando algo mais dessa proximidade. Repercutindo a matéria em sua página no Facebook, André escreve: "Governo tenta contratar sem chamamento público uma entidade fundada por uma comissionada. Não consegue, promove às pressas um procedimento nesse sentido e vence justamente aquela cotada para assumir o serviço desde o início. O JC chegou a ser expulso da sede da instituição durante a apuração".
Isso aqui é mais que uma bomba natalina, é um verdadeiro míssel, que com o decorrer de apurações poderá se transformar num petardo de inontornáveis situações, dependendo de como a Justiça o recepcionar e das providências seguintes. Lendo a matéria em todos os seus detalhes, tudo é estranho, a alteração do valor, com uma majoração inexplicável, depois um empenho para direcionar para as empresas com ligação umbilical com a atual administração. O caso não é grave, é gravíssimo. Houve insistência para que, certa empresa fosse a ganhadora. E foi com valor majorado.
Parabéns efusivos para a coragem do intrépido repórter, que deve ter sofrido muita pressão, para não publicar a matéria, mas indo até o fim, numa clara demonstração da existência de imprensa liberta das amarras e entranhas do poder público. Isso tudo pode propiciar algo maior, pois a partir daí, puxando este fio da meada, desvendar mais do que já foi revelado ou simplesmente, quando sem evidências, tudo ser encerrado. O caso é grave e não deve passar batido, nem esquecido, muito menos arquivado. Se faz necessário uma apuração detalhada, pois para a solução de um imbróglio com moradores do Jardim Europa, pelo visto, foi criado uma situação insustentável dos trabalhos ocorrerem dentro do previsto na licitação.
A coisa fedeu e agora, o Judiciário deve tomar as providências e apurar tudo. Aqui, a expressão "tem gato nessa tuba", pode ou não ter consequências, tudo dependendo de como tudo vier a ser apurado e esclarecido. Por enquanto, mais um escândalo e este propiciando um Natal nada confortável para algumas pessoas. O JC merece todos os elogios pela publicação de tão minuciosa apuração, já bem avançada e elucidativa. Isso sim é jornalismo.
A cena é chocante é com graus de perversidade, tudo às vésperas do Natal. Debaixo do viaduto das Nações, sob a avenida Duque de Caxias, existia um local, cercado, ocupado por certo tempo por entidades, depois por moradores em situação de rua. Por ali, ocorreu estranho assassinato e tudo é levado abaixo, com os quem dele se beneficiavam, colocados ainda mais à rua. E para onde foram? Atravessaram a avenida e agora, ainda debaixo do viaduto, sem a proteção do antigo gradil, ocupam espaço defronte a sede do Narcóticos Anônimos, beirando a rua, continuam sua saga de busca por um abrigo sob suas cabeças. A situação é imensamente mais constrangedora que a anterior, ou seja, tudo foi piorado após a intervenção do "pessoal" da Prefeitura Municipal e na noite do Natal, chamas eram vistas no local, numa preparação de provável ceia. Eis como, de algo ruim, tudo pode se transformar em algo ainda pior.A CEIA DEBAIXO DO VIADUTO
A cena é chocante é com graus de perversidade, tudo às vésperas do Natal. Debaixo do viaduto das Nações, sob a avenida Duque de Caxias, existia um local, cercado, ocupado por certo tempo por entidades, depois por moradores em situação de rua. Por ali, ocorreu estranho assassinato e tudo é levado abaixo, com os quem dele se beneficiavam, colocados ainda mais à rua. E para onde foram? Atravessaram a avenida e agora, ainda debaixo do viaduto, sem a proteção do antigo gradil, ocupam espaço defronte a sede do Narcóticos Anônimos, beirando a rua, continuam sua saga de busca por um abrigo sob suas cabeças.
A situação é imensamente mais constrangedora que a anterior, ou seja, tudo foi piorado após a intervenção do "pessoal" da Prefeitura Municipal e na noite do Natal, chamas eram vistas no local, numa preparação de provável ceia. Eis como, de algo ruim, tudo pode se transformar em algo ainda pior.
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