terça-feira, 24 de dezembro de 2024

PALANQUE - USE SEU MEGAFONE (198)


AOS AMIGOS TUDO, AO RESTANTE, VIDA DURA, EIS O QUE SUGERE ÓTIMA MATÉRIA DO JC*
* Estava pronto para publicação de algo mais ameno na véspera do Natal, porém, uma bomba explode no colo da alcaide bauruense, a incomPrefeita Suéllen Rosim. Deixo as amenidades para amanhã...

O repórter do JC, Daniel Fleury Moraes esteve por vários dias devastando amplo material, gerando uma contundente matéria na véspera do Natal, saindo a mesma publicada na edição de 24/12, a "OSC que realoca moradores do Europa é ligada a comissionada - Coordenadora de políticas às mulheres da Prefeitura também já foi diretora da única outra entidade contratada para realizar o serviço". Ela não deixa margens e nem dúvidas de evidentes irregularidades ocorridas quando da contratação, atráves de edital, de empresa/entidade que irá coordenar a realocação das famílias desalojadas no Jardim Europa. A história é complicada de entender, mas no final uma só certeza, quem foi dela beneficiado possui laços muito próximos com a atual administração municipal, a da alcaide Suéllen Rosim, assim, no mínimo, o contrato deve ser desfeito pela Justiça, passando por novo processo licitatório. O impossível de ocorrer é a sua continuidade, com todas as irregularidades evidenciadas e demonstradas na reportagem do jornal.

Duas entidades foram selecionadas pelo chamamento público, a Aelesab e o Instituto Elas, em algo que inicialmente teria o valor final repassado de R$ 2,1 milhões anuais, porém, a pedido de Suéllen, o valor passou para R$ 6,3 milhões ano, sendo ganhadora empresas com gente muito próxima do staff dela. Isso por si só gerava suspeitas e foi o que o JC, por intermédio do André foi atrás, desvendando algo mais dessa proximidade. Repercutindo a matéria em sua página no Facebook, André escreve: "Governo tenta contratar sem chamamento público uma entidade fundada por uma comissionada. Não consegue, promove às pressas um procedimento nesse sentido e vence justamente aquela cotada para assumir o serviço desde o início. O JC chegou a ser expulso da sede da instituição durante a apuração".

Isso aqui é mais que uma bomba natalina, é um verdadeiro míssel, que com o decorrer de apurações poderá se transformar num petardo de inontornáveis situações, dependendo de como a Justiça o recepcionar e das providências seguintes. Lendo a matéria em todos os seus detalhes, tudo é estranho, a alteração do valor, com uma majoração inexplicável, depois um empenho para direcionar para as empresas com ligação umbilical com a atual administração. O caso não é grave, é gravíssimo. Houve insistência para que, certa empresa fosse a ganhadora. E foi com valor majorado.

Parabéns efusivos para a coragem do intrépido repórter, que deve ter sofrido muita pressão, para não publicar a matéria, mas indo até o fim, numa clara demonstração da existência de imprensa liberta das amarras e entranhas do poder público. Isso tudo pode propiciar algo maior, pois a partir daí, puxando este fio da meada, desvendar mais do que já foi revelado ou simplesmente, quando sem evidências, tudo ser encerrado. O caso é grave e não deve passar batido, nem esquecido, muito menos arquivado. Se faz necessário uma apuração detalhada, pois para a solução de um imbróglio com moradores do Jardim Europa, pelo visto, foi criado uma situação insustentável dos trabalhos ocorrerem dentro do previsto na licitação.

A coisa fedeu e agora, o Judiciário deve tomar as providências e apurar tudo. Aqui, a expressão "tem gato nessa tuba", pode ou não ter consequências, tudo dependendo de como tudo vier a ser apurado e esclarecido. Por enquanto, mais um escândalo e este propiciando um Natal nada confortável para algumas pessoas. O JC merece todos os elogios pela publicação de tão minuciosa apuração, já bem avançada e elucidativa. Isso sim é jornalismo.
A cena é chocante é com graus de perversidade, tudo às vésperas do Natal. Debaixo do viaduto das Nações, sob a avenida Duque de Caxias, existia um local, cercado, ocupado por certo tempo por entidades, depois por moradores em situação de rua. Por ali, ocorreu estranho assassinato e tudo é levado abaixo, com os quem dele se beneficiavam, colocados ainda mais à rua. E para onde foram? Atravessaram a avenida e agora, ainda debaixo do viaduto, sem a proteção do antigo gradil, ocupam espaço defronte a sede do Narcóticos Anônimos, beirando a rua, continuam sua saga de busca por um abrigo sob suas cabeças. A situação é imensamente mais constrangedora que a anterior, ou seja, tudo foi piorado após a intervenção do "pessoal" da Prefeitura Municipal e na noite do Natal, chamas eram vistas no local, numa preparação de provável ceia. Eis como, de algo ruim, tudo pode se transformar em algo ainda pior.

outra coisa, porém, ação de gente da mesma administração e alcaide, Suéllen Rosim
A CEIA DEBAIXO DO VIADUTO
A cena é chocante é com graus de perversidade, tudo às vésperas do Natal. Debaixo do viaduto das Nações, sob a avenida Duque de Caxias, existia um local, cercado, ocupado por certo tempo por entidades, depois por moradores em situação de rua. 

Por ali, ocorreu estranho assassinato e tudo é levado abaixo, com os quem dele se beneficiavam, colocados ainda mais à rua. E para onde foram? Atravessaram a avenida e agora, ainda debaixo do viaduto, sem a proteção do antigo gradil, ocupam espaço defronte a sede do Narcóticos Anônimos, beirando a rua, continuam sua saga de busca por um abrigo sob suas cabeças. 

A situação é imensamente mais constrangedora que a anterior, ou seja, tudo foi piorado após a intervenção do "pessoal" da Prefeitura Municipal e na noite do Natal, chamas eram vistas no local, numa preparação de provável ceia. Eis como, de algo ruim, tudo pode se transformar em algo ainda pior.

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