FAIXAS DENUNCIANDO ABUSOSAmigo passa pela avenida engenheiro Hélio Police, Jardim Redentor, fotografa essa faixa ali fixada no gradil do Almoxarifado da Prefeitura, entrada do Conjunto dos Servidores e envia a mim, pois leu algo onde participei de denúncias sobre estes acontecimentos.
Leio na edição de hoje do Jornal da Cidade, página 6: "PM apreende banners com ofensas à segurança pública em Bauru - A Polícia Militar apreendeu na manhã desta terça, 24/12, três banners com frases ofensivas contra a segurança pública afixados em três endereços diferentes de Bauru. Os materiais foram apresentados no plantão policial e a autoria das mensagens será investigada pela Polícia Civil. (...) Elas continham frases com críticas à PM, à SSP (Secretaria de Segurança Pública) e ao Governo do Estado, e citavam um caso de violência policial na Capital e a não ampliação do uso de câmaras corporais pelos agentes".
Pergunto eu: Algo assim, como o visto na faixa não pode mais? Ficar indignado com a ação policial exercida no momento, forma abusiva e até letal, propondo um diálogo, um entendimento propiciando uma nova forma de agir, isso não é permitido? Precisa ser investigado a autoria da faixa e não, o mais sensato, tentar dirimir o problema latente, existente e agravado no atual governo estadual? Algo de muito errado nisso tudo.
Achei muito pertinente a matéria do JC de 24/12 denunciando uma provável irregularidade de privilégios e a envolver órgão do poder público municipal. A alcaide encontrava-se de férias e em seu lugar o vice Orlando Dias. O caso é escabroso. Insinuando poder ter ocorrido caso de favorecimento de licitação pública para pessoas ligadas ao staff da atual administração, a da denominada por mim, incomPrefeita Suéllen Rosim. O jornal sofreu pressão para não publicar a matéria e, corajosamente o faz, fazendo questão de ouvir todas as partes envolvidas. Da matéria e da publicação, efusivos parabéns. Dos envolvidos, espera-se ouvir justificativas plausíveis e que, convençam a tudo e a todos. Do Ministério Público e vereadores, o mínimo é uma imediata investigação. Isso não pode, não deve e não merece cair no esquecimento. O caso é grave, ainda mais porque, segundo a matéria do jornal, foi feito um reajuste no valor do benefício para a empresa ganhadora da licitação e sendo essa, como retratado, forte ligação com a administração, impossível tudo ficar por isso mesmo.
Publico algo repercutindo a matéria e num dos comentários, algo mais: "Gostaria de saber por que o jornalista focou em uma única organização? Queria de saber por que ele não foi na fonte, o Chamamento Público? Teve um chamamento público que irá liberar mas de 50 milhões a organizações sociais e alguém escutou algo? Acompanho de perto sobre as verbas liberadas as organizações sociais. E posso te garantir que maior problema está no formato de chamamento publico. E os casos apontados pelo jornalista acontece na grande maioria das organizações sociais. E por que não fez esse processo investigativo com todas? O que estou querendo dizer, por que só nesta organização? Por que a fundadora é próxima da prefeita? Estamos buscando um novo assunto, pois o imóveis e os uniformes não dão mais ibope? ou queremos realmente resolver os problemas da administração Publica? Por que o jornal não falou o nome da organização que a funcionária agrediu umas crianças? Por que não investigou as denúncias em diversos serviços pagos com dinheiro publico? É um reportagem investigativa ou politica? https://drive.google.com/.../1p3y6o-KVBUDo...", Leandro Souza.
Sim, concordo com Leandro. O caso é grave, mas se dá em Francisco, pode estar dando também em Chico. Já que, a denúncia foi feita e a envolver uma entidade - ainda mais depois do ocorrido com o CAso APAE -, seria algo realmente grandioso, uma ampla investigação e a envolver como é feito o repasse, quem recebe e como administra. Mais que isso, quem são os condutores dessas entidades, elas são transparentes? Creio eu, algo mais possa surgir a partir de uma ampla investigação. De tudo, uma certeza, este caso precisa ser levado adiante, até as últimas consequências e para o JC, fica a dica: por que não aproveitar o fio dessa meada e ir a fundo em todas as demais associação recebendo dinheiro público? Daria pano pra manga, hem!
* Aproveito para reproduzir abaixo artigo de RAFAEL MOIA FILHO, publicado edição de hoje do Jornal da Cidade - Bauru SP:
Deputados Federais - Escala 3x4 com salários obscenos!
Para que um leigo possa entender o porquê de os políticos lutarem tanto para se manterem na Câmara Federal em Brasília, é preciso listar alguns pontos. Para começar, a escala de trabalho não é igual a dos trabalhadores brasileiros de 6x1, onde trabalham seis dias e folgam um dia por semana.
Os excelentíssimos possuem escalas 3x4. Sim, trabalham de vez em quando na terça, quarta e quinta-feira, folgando de sexta-feira até a outra segunda-feira.
O motivo pelo qual os deputados do Centrão até a extrema-direita votarem contra o fim da escala 6X1 é para favorecer os empresários e, assim, dane-se o povo, que só interessa quando estão na época de reeleição.
Para essa sacrificante escala de trabalho na Câmara eles recebem um parco salário e alguns adicionais, vejamos:
R$ 44.700,00 – Salário;
R$ 94.300,00 – Verba de Gabinete (Esse valor explica rachadinhas);
R$ 53.400,00 – Auxílio Paletó;
R$ 5.000,00 – Auxílio combustível;
R$ 22.000,00 – Auxílio moradia (Morando em aptos funcionais);
R$ 59.000,00 – Auxílio para passagens aéreas;
R$ 17.997,00 – Auxílio Saúde;
R$ 12.100,00 – Auxílio Educação (Proibido rir);
R$ 16.400,00 – Auxilio alimentação (Restaurantes);
R$ 13.400,00 – Auxílio Cultural (Segure a gargalhada);
Sem contar auxílio dentista, farmácia e outros itens, além de viajarem ao exterior sem precisarem comprovação de nada referente as suas despesas e a ausência do plenário. Viajam para posse de presidentes de direita, para reuniões de políticos de extrema-direita, etc.
Na hora de discutirem escala de trabalho deveriam ter vergonha de participarem, pois desconhecem o que seja escala e principalmente “trabalho”. Depois, nós brasileiros somos obrigados a ler e ouvir falarem de dívida da Previdência Social, onde fica claro que o problema do INSS não está nos trabalhadores, muito menos nos aposentados, mas sim nos políticos, nos marajás da Justiça e nos militares e suas vantagens “ad eternum”.
A recente e imoral reforma da previdência atacou benefícios e reduziu tempo e valores das pensionistas e dos aposentados com vencimentos menores que R$ 3.000,00. Enquanto essa casta recebe milhões ao ano, aposentam-se com menos tempo e mais recursos oriundos dos nossos impostos. Filhas de militares recebem pensões até a morte, motivo pelo qual não casam oficialmente.
A forma cordeira e pouco ou nada firme da nossa gente é um terreno fértil para que isso se mantenha por todo sempre. A sociedade tem força e precisa usá-la para cobrar o fim dessas imoralidades a luz do dia praticadas por estes marajás.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
Deputados Federais - Escala 3x4 com salários obscenos!
Para que um leigo possa entender o porquê de os políticos lutarem tanto para se manterem na Câmara Federal em Brasília, é preciso listar alguns pontos. Para começar, a escala de trabalho não é igual a dos trabalhadores brasileiros de 6x1, onde trabalham seis dias e folgam um dia por semana.
Os excelentíssimos possuem escalas 3x4. Sim, trabalham de vez em quando na terça, quarta e quinta-feira, folgando de sexta-feira até a outra segunda-feira.
O motivo pelo qual os deputados do Centrão até a extrema-direita votarem contra o fim da escala 6X1 é para favorecer os empresários e, assim, dane-se o povo, que só interessa quando estão na época de reeleição.
Para essa sacrificante escala de trabalho na Câmara eles recebem um parco salário e alguns adicionais, vejamos:
R$ 44.700,00 – Salário;
R$ 94.300,00 – Verba de Gabinete (Esse valor explica rachadinhas);
R$ 53.400,00 – Auxílio Paletó;
R$ 5.000,00 – Auxílio combustível;
R$ 22.000,00 – Auxílio moradia (Morando em aptos funcionais);
R$ 59.000,00 – Auxílio para passagens aéreas;
R$ 17.997,00 – Auxílio Saúde;
R$ 12.100,00 – Auxílio Educação (Proibido rir);
R$ 16.400,00 – Auxilio alimentação (Restaurantes);
R$ 13.400,00 – Auxílio Cultural (Segure a gargalhada);
Sem contar auxílio dentista, farmácia e outros itens, além de viajarem ao exterior sem precisarem comprovação de nada referente as suas despesas e a ausência do plenário. Viajam para posse de presidentes de direita, para reuniões de políticos de extrema-direita, etc.
Na hora de discutirem escala de trabalho deveriam ter vergonha de participarem, pois desconhecem o que seja escala e principalmente “trabalho”. Depois, nós brasileiros somos obrigados a ler e ouvir falarem de dívida da Previdência Social, onde fica claro que o problema do INSS não está nos trabalhadores, muito menos nos aposentados, mas sim nos políticos, nos marajás da Justiça e nos militares e suas vantagens “ad eternum”.
A recente e imoral reforma da previdência atacou benefícios e reduziu tempo e valores das pensionistas e dos aposentados com vencimentos menores que R$ 3.000,00. Enquanto essa casta recebe milhões ao ano, aposentam-se com menos tempo e mais recursos oriundos dos nossos impostos. Filhas de militares recebem pensões até a morte, motivo pelo qual não casam oficialmente.
A forma cordeira e pouco ou nada firme da nossa gente é um terreno fértil para que isso se mantenha por todo sempre. A sociedade tem força e precisa usá-la para cobrar o fim dessas imoralidades a luz do dia praticadas por estes marajás.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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