quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

COMENTÁRIO QUALQUER (256)


ASSIM NÃO DÁ

FAIXAS DENUNCIANDO ABUSOS
Amigo passa pela avenida engenheiro Hélio Police, Jardim Redentor, fotografa essa faixa ali fixada no gradil do Almoxarifado da Prefeitura, entrada do Conjunto dos Servidores e envia a mim, pois leu algo onde participei de denúncias sobre estes acontecimentos. 

Leio na edição de hoje do Jornal da Cidade, página 6: "PM apreende banners com ofensas à segurança pública em Bauru - A Polícia Militar apreendeu na manhã desta terça, 24/12, três banners com frases ofensivas contra a segurança pública afixados em três endereços diferentes de Bauru. Os materiais foram apresentados no plantão policial e a autoria das mensagens será investigada pela Polícia Civil. (...) Elas continham frases com críticas à PM, à SSP (Secretaria de Segurança Pública) e ao Governo do Estado, e citavam um caso de violência policial na Capital e a não ampliação do uso de câmaras corporais pelos agentes"

Pergunto eu: Algo assim, como o visto na faixa não pode mais? Ficar indignado com a ação policial exercida no momento, forma abusiva e até letal, propondo um diálogo, um entendimento propiciando uma nova forma de agir, isso não é permitido? Precisa ser investigado a autoria da faixa e não, o mais sensato, tentar dirimir o problema latente, existente e agravado no atual governo estadual? Algo de muito errado nisso tudo.

TEM COISAS QUE NÃO PODEM CAIR NO ESQUECIMENTO
Achei muito pertinente a matéria do JC de 24/12 denunciando uma provável irregularidade de privilégios e a envolver órgão do poder público municipal. A alcaide encontrava-se de férias e em seu lugar o vice Orlando Dias. O caso é escabroso. Insinuando poder ter ocorrido caso de favorecimento de licitação pública para pessoas ligadas ao staff da atual administração, a da denominada por mim, incomPrefeita Suéllen Rosim. O jornal sofreu pressão para não publicar a matéria e, corajosamente o faz, fazendo questão de ouvir todas as partes envolvidas. Da matéria e da publicação, efusivos parabéns. Dos envolvidos, espera-se ouvir justificativas plausíveis e que, convençam a tudo e a todos. Do Ministério Público e vereadores, o mínimo é uma imediata investigação. Isso não pode, não deve e não merece cair no esquecimento. O caso é grave, ainda mais porque, segundo a matéria do jornal, foi feito um reajuste no valor do benefício para a empresa ganhadora da licitação e sendo essa, como retratado, forte ligação com a administração, impossível tudo ficar por isso mesmo.

Publico algo repercutindo a matéria e num dos comentários, algo mais: "Gostaria de saber por que o jornalista focou em uma única organização? Queria de saber por que ele não foi na fonte, o Chamamento Público? Teve um chamamento público que irá liberar mas de 50 milhões a organizações sociais e alguém escutou algo? Acompanho de perto sobre as verbas liberadas as organizações sociais. E posso te garantir que maior problema está no formato de chamamento publico. E os casos apontados pelo jornalista acontece na grande maioria das organizações sociais. E por que não fez esse processo investigativo com todas? O que estou querendo dizer, por que só nesta organização? Por que a fundadora é próxima da prefeita? Estamos buscando um novo assunto, pois o imóveis e os uniformes não dão mais ibope? ou queremos realmente resolver os problemas da administração Publica? Por que o jornal não falou o nome da organização que a funcionária agrediu umas crianças? Por que não investigou as denúncias em diversos serviços pagos com dinheiro publico? É um reportagem investigativa ou politica? https://drive.google.com/.../1p3y6o-KVBUDo...", Leandro Souza.

Sim, concordo com Leandro. O caso é grave, mas se dá em Francisco, pode estar dando também em Chico. Já que, a denúncia foi feita e a envolver uma entidade - ainda mais depois do ocorrido com o CAso APAE -, seria algo realmente grandioso, uma ampla investigação e a envolver como é feito o repasse, quem recebe e como administra. Mais que isso, quem são os condutores dessas entidades, elas são transparentes? Creio eu, algo mais possa surgir a partir de uma ampla investigação. De tudo, uma certeza, este caso precisa ser levado adiante, até as últimas consequências e para o JC, fica a dica: por que não aproveitar o fio dessa meada e ir a fundo em todas as demais associação recebendo dinheiro público? Daria pano pra manga, hem!

TODOS ESTES AQUI CONTRÁRIOS AOS DIREITOS DOS TRABALHADORES*
* Aproveito para reproduzir abaixo artigo de RAFAEL MOIA FILHO, publicado edição de hoje do Jornal da Cidade - Bauru SP:

Deputados Federais - Escala 3x4 com salários obscenos!
Para que um leigo possa entender o porquê de os políticos lutarem tanto para se manterem na Câmara Federal em Brasília, é preciso listar alguns pontos. Para começar, a escala de trabalho não é igual a dos trabalhadores brasileiros de 6x1, onde trabalham seis dias e folgam um dia por semana.

Os excelentíssimos possuem escalas 3x4. Sim, trabalham de vez em quando na terça, quarta e quinta-feira, folgando de sexta-feira até a outra segunda-feira.

O motivo pelo qual os deputados do Centrão até a extrema-direita votarem contra o fim da escala 6X1 é para favorecer os empresários e, assim, dane-se o povo, que só interessa quando estão na época de reeleição.

Para essa sacrificante escala de trabalho na Câmara eles recebem um parco salário e alguns adicionais, vejamos:
R$ 44.700,00 – Salário;
R$ 94.300,00 – Verba de Gabinete (Esse valor explica rachadinhas);
R$ 53.400,00 – Auxílio Paletó;
R$ 5.000,00 – Auxílio combustível;
R$ 22.000,00 – Auxílio moradia (Morando em aptos funcionais);
R$ 59.000,00 – Auxílio para passagens aéreas;
R$ 17.997,00 – Auxílio Saúde;
R$ 12.100,00 – Auxílio Educação (Proibido rir);
R$ 16.400,00 – Auxilio alimentação (Restaurantes);
R$ 13.400,00 – Auxílio Cultural (Segure a gargalhada);

Sem contar auxílio dentista, farmácia e outros itens, além de viajarem ao exterior sem precisarem comprovação de nada referente as suas despesas e a ausência do plenário. Viajam para posse de presidentes de direita, para reuniões de políticos de extrema-direita, etc.

Na hora de discutirem escala de trabalho deveriam ter vergonha de participarem, pois desconhecem o que seja escala e principalmente “trabalho”. Depois, nós brasileiros somos obrigados a ler e ouvir falarem de dívida da Previdência Social, onde fica claro que o problema do INSS não está nos trabalhadores, muito menos nos aposentados, mas sim nos políticos, nos marajás da Justiça e nos militares e suas vantagens “ad eternum”.

A recente e imoral reforma da previdência atacou benefícios e reduziu tempo e valores das pensionistas e dos aposentados com vencimentos menores que R$ 3.000,00. Enquanto essa casta recebe milhões ao ano, aposentam-se com menos tempo e mais recursos oriundos dos nossos impostos. Filhas de militares recebem pensões até a morte, motivo pelo qual não casam oficialmente.

A forma cordeira e pouco ou nada firme da nossa gente é um terreno fértil para que isso se mantenha por todo sempre. A sociedade tem força e precisa usá-la para cobrar o fim dessas imoralidades a luz do dia praticadas por estes marajás.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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