DAS ABERRAÇÕES DA ATUAL ADMINISTRAÇÃO, HOJE PANTOMINA OCORRE NA CÂMARA MUNICIPAL COM MOÇÃO DE APLAUSO PARA O SECTÁRIO, OPS, DIGO, SECRETÁRIO DE CULTURADaria para construir um Livro de Horrores, mas o que se sucede em Bauru no ano da graça de 2025, neste segundo mandato de Suéllen Rosin à frente da Prefeitura Municipal passo longe do surreal, adentrando o tetricismo. É uma sucessão de acontecimentos, com novas ocorrências – quase todas policiais -, em cada raiar de um novo dia, não assustando mais incautos. Acordamos e ao se deparar com o noticiário do dia, sempre uma aberração pior que a anterior. Desta feita, quinta, dia 22 de maio, a nada alvissareira notícia é sobre uma Moção de Aplauso hoje na Câmara, iniciativa do vereador Sandro Bussola, o líder da alcaide e porta voz da atual gestão, onde após a reabertura do Teatro Municipal Celina Alves Neves, um verdadeiro parto que anunciado inicialmente por pouco mais de meio milhão de reais, só foi concluído com quase cinco milhões de reais. Dessa vergonha, poucos falam, mas Sandro que, voltou para a vereança só para tentar tapar o sol com a peneira dessa insólita administração, possui a exorbitante cara de pau de ainda promover os que deveriam estar no limbo.
Pra começo de conversa, despropositada a Moção, pois quando feita em nome do sectário, ops, digo Secretário de Cultura, um que se arvora de ter feito de tudo na reforma, mas pouco foi visto junto aos seus verdadeiros artífices, demonstra um personalismo inútil, brega e causador, quando reunindo o conjunto da obra de sua atuação à frente da Cultura, o mais desagregador de todos que por lá passaram. O mesmo ocorreu no desgoverno de Jair Bolsonaro, outro na mesma linha fundamentalista de Suéllen, onde o autoritarismo é o que manda. Nomes são impostos, tendo como linha mestra o de dizer amém sempre, nunca contrariar o mandante, mesmo quando o litígio é provocador de um estrago sem fim. Vieram ambos para destruir a Cultura e no caso bauruense, isso se dá pela sequência de horror em curso.
Daí, a Moção ao invés de ser feita para a Secretaria de Cultura é feita em nome do Sectário. O que vem na sequência é mera citação, pois os funcionários/servidores foram todos desrespeitados, pois sequer foram convidados para a cerimônia de reabertura, que os pérfidos insistiram em denominar de reinauguração. Hoje, o que se verá na Câmara é mais um espaço para o sectário cantar. Poderia até fazer um dueto com o Bussola, ambos desafinadíssimos no quesito orquestração e descompostura digna de nota. O que se observa acontecendo hoje nas hostes da Cultura Municipal é algo constrangedor para qualquer coisa próxima da decência. Vejo todos por lá contidos, calados, a maioria submissos e atrelados a algumas benesses, sem nenhuma voz ativa e sem poder dizer nada, pois se o fizer, será afastado ou removido para as catacumbas de um serviço nos confins da Prefeitura.
Nunca presenciei o que hoje é a norma principal de conduta por lá e, sei por todos os locais da Prefeitura. Está em curso, quase concluído uma remodelação de cargos e funções, onde o que se privilegiou foi afastar os servidores dos cargos até então ocupados e em seu lugar, gente sem nenhuma experiência no que assumem, quase todos evangélicos, ganhando altos salários e exercendo funções de Gerência e Coordenação. Para os servidores, os cargos mais abaixo, de supervisão para baixo. Tudo foi loteado com apaniguados, iguais a essa que hoje denuncia a alcaide e sua mãe, com o caso já sendo investigado pela Polícia Civil. Inimaginável observar alguns cargos relevantes dentro da Cultura e dos demais setores da Prefeitura, sendo preenchidos por pessoas sem qualificação. Todos, indistintamente, possuem laços de proximidade com a alcaide e sua famiglia. Esse é o quesito. Transformaram a Prefeitura num grande “puxadinho” da igreja da família.
Essa Moção, depois de acompanhar o desenrolar dos últimos acontecimentos no intestino da Prefeitura é uma aberração. Bater palmas, entregar um diploma e reverenciar o que ocorre e hoje culmina com essa Gran Finale é a demonstração de algo que, precisa ser interrompido o quanto antes. A deterioração já é incomensurável, o comprometimento da máquina administrativa já se faz notar, com o travamento de ações, pois tudo só acontece pela cabeça de uma só pessoa. Ninguém mais possui nenhum tipo de autonomia no cargo que ocupa. A famiglia, com o pai, que não tem nenhum cargo e função e mesmo assim é uma espécie de xerife dentro do prédio do Palácio das cerejeiras, observando, orientando e cada vez mais interferindo na parte administrativa. O que acontece na Cultura é apenas um reflexo de tudo o mais. Como se calar diante de tudo e fingir nada acontecer? Impossível para qualquer pessoa de bom senso.
Este longo texto é um DESABAFO, de alguém observando como está se dando a ocupação com estes novos cargos aprovados. Não precisa me criticar, basta observar um por um. Veja quem são, de onde saíram, os laços de proximidade e, principalmente, de religiosidade. O quadro de servidores está num mato e sem cachorro. Leio diariamente as notas publicadas pelo Sinserm, o sindicato dos servidores públicos municipais e em cada, a constatação do que escrevo. Hoje tem mais uma nota no JC, dias atrás outra e mais outra. O descaramento se dá, neste exato momento, com essa Moção de Aplauso, um verdadeiro tapa na cara de quem clama por uma Cultura realmente honrando essa denominação. Até quando isso irá perdurar? Sim, a alcaide foi reeleita no 1º Turno, conseguiu engambelar boa parte da população bauruense, mas desmontar este grande circo é algo mais do que urgente, pois, mais dia menos dia, estes que hoje estão no comando da cidade, irão embora e o que deixarão como rescaldo, será uma enorme dívida para a população pagar e o espectro de “terra arrasada” como resultado. Hoje, quinta, uma Moção de Aplauso mais que dantesca, amanhã, sexta, o casamento, merecedor de outros textões. Bauru precisa de menos textões e mais ações. Desunidos e desagregados, a bazófia continuará em plena ação.
Dizem que, na última eleição Damaris fez e aconteceu, se desdobrou como ninguém mais, comprou brigas, enfrentou tsunamis e furacões, tudo para defender aquela que, tinha a mais plena certeza, era a escolhida dos deuses para, não só a representar, como transformar Bauru. E tudo isso de fato aconteceu, tanto que, nem bem foi eleita, Suéllen a trouxe para bem perto de si, ali permanecendo, vendo tudo o que acontecia ao seu lado, acompanhando com os olhos de lince aqueles acontecimentos todos, circulando expontaneamente entre o local de trabalho e a igreja da família. Damaris não deve ter decepcionado, tanto que, por ali continuou, com presteza e eficiência.
Precisava uma ter não renovado a permanência da outra num cargo comissionado? Isso não é coisa que se faz. Certa feita tentaram fazer isso com um cara na mesma função lá nas hostes do PSDB, o Paulo Preto e este deixou um recado subliminar no ar: "Não se abandona um amigo fiel assim no meio da estrada". Paulo Preto, depois dessa não foi abandonado e esteve ao lado dos capos do tucanato até o final destes em governos paulistas. O que aconteceu agora é que, inadvertidamente, Suéllen abandonou Damaris na beira da estrada, sem lenço e sem documento. Ela ficou magoadinha, muito ressentida e quando uma pessoa está neste estado de espírito, nessa situação, tudo pode acontecer. E aconteceu.
Vejo que, passados alguns dias, o caso parece estar se aquietando, as carregadas nuvens estão se dissipando e tudo leva a crer que, já tenha acontecido alguma conversa de bastidor, dessas que o povaréu nunca toma conhecimento, mas tudo é resolvido, assenta e apara as arestas. A gente sabe, por acontecimentos outros que, tudo nessa vida tem conserto. Basta ver até onde vai o interesse de uma em reatar e noutra em aceitar os novos acordos. Estou prevendo, não como um bidu, muito menos possuidor de bola de cristal, mas pelo que tenho absorvido de tudo que já ouvi por estes dias, um acordo está sendo selado, tudo de forma oculta, sem alarde. São tantos cargos sendo preenchidos com amigos, gente ligados à igreja, muitos sem qualificação para ocuparem as funções a eles designadas, impossível não arrumarem algo para a descartada Damaris. Em breve, talvez até fotos como essa aqui publicada e dos tempos quando ambas eram amicíssimas, sorrisos e dentes expostos. Cresce a torcida pelo armistício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário