Amanda é dessas que, dá murros em ponta de faca a todo instante, vive cortada, dos pés à cabeça e quando o que escreve e fala é levada a sério, eis o resultado, ela sai vitoriosa. Falta agora só ela receber a premiação em dinheiro, o que deverá acontecer nos próximos dias e daí, ela que faz tudo com aquele planejamento bem apertadinho, vai ganhar uma sobrevida e relaxar um bocadinho mais. Enfim, além de tudo, falamos lá também da Luta Antimanicomial, começada aqui em Bauru, cujo lindo cartaz, com o "Manifesto de Bauru" está lá enquadrada na parede principal da sede, para todos que entram possam ler e entender o que venha a ser essa eterna luta, cujo pontapé inicial foi dado aqui nesta cidade, em tempos mais arejados de nossa vida política. Contar este algo mais de Amanda me enche de orgulho e contentamento. Ela sabe o que faz e escreve maravilhosamente bem, pois tudo sai de dentro dela na forma de "sangue, suor e lágrimas". Sem esconder nada.
Eis Amanda agradecendo a premiação e explicando sua poesia: https://www.facebook.com/100000600555767/videos/pcb.24288395584097122/1200682558229630
Quem passou com dois de seus netos por lá foi o RENATO ZAIDEN, ou simplesmente RENATÃO, como carinhosamente chmamos hoje manager da TV Diário do Brasil/TV Preve e durante algumas décadas o editor chefe do JC - Jornal da Cidade, quando grupo da família Franciscato. Dos meus tempos, quando comparecia com maior assuduidade na Tribuna do Leitor do JC, sempre fui tratado com a devida cordialidade. Até as pedras do reino mineral sabem que, o JC sempre representou o segmento do poder estabelecido na cidade. Sua linha editorial, mesmo aberta para opiniões divergentes não foge à regra. Isso ontem, hoje e enquantio perdurar com as portas abertas. Daquele tempo, disse certa vez e reafirmo agora: algumas cartas que enviava para publicação no JC não sairiam no mesmo espaço dedicado aos leitores no Estadão, da Folha SP, d'O Globo, etc. No jornal aqui da aldeia bauruense, por mais que pudesse discordar da linha seguida, acabava saindo. Mesmo depois da saída do Zaiden, hoje no comando do João Jabbour, contianua tudo como dantes no quartel de abrantes.
Renato é um assumido liberal, mas o entendo não como alguém que deixou de entender o outro lado da moeda. Ele não só entende, como ouve. Pode até não dar vazão, mas procurou sempre tentar se manter numa linha mais que palatável, aberto ao diálogo. Eu não avanço além do sinal, ele menteve sempre o espaço aberto e creio, soube aproveitar. Qualquer dia ainda junto aquelas missivas todas e publico um livro, como o noroestino Sinunhe já o fez. Daí, depois de um certo tempo, saiu do JC e acabou indo fortalecer a TV Preve, agora assumindo de vez a sua direção, ele e seu filho. Não existe como negar, a TV hoje está muito mais arejada e a enxergo como a que abre mais espaço para as manifestações culturais e políticas onde estou envolvido. Ela tem a a cara de Bauru e assim se firma.
Tendo por lá gente como os jornalistas Camila Fernandes e o Amantini, ex-prefeito de Itapuí, se transformaram num baluarte da informação confiável. Isso sob a direção do Renato. Não existe um só dia que não o encontro que não esteja borbulhando de ideias. Aquilo deve ser mais efervecente que um bule quando apita, água fervendo. A gente sabe, ideias todos as temos. Eu mesmo, algumas vezes já apresentei algumas minhas para ele e vice-versa. Falta uma programação ao vivo, feita com a cara deste novo canal comandado por ele, algo advindo das ruas e não só de estúdio. Não deve ser fácil colocar em prática algo assim, não tendo o montante no caixa para dar sustentação. Mas as ideias fluem e ele ouve bem. Gosto das pessoas que sabem ouvir. Ele bem sabe, convergimos em muita coisa e divergimos noutro tanto, mas nunca nos altercamos. Não dá para chegar as vias de fato com alguém como o Renato. Cada um sabe também o limite do outro e por causa disso, a conversa sempre flui.
Eu sei, ele também possui um bocadinho desse espírito rueiro, de quem gosta de gastar sola de sapato nos paralelepípedos ali da Feira do Rolo. Ninguém levaria os netos num lugar onde não teria algum tipo de proximidade. O vi sendo reconhecido por muitos, ou seja, ele não é uma pessoa de quatro paredes. Bonachão, simpático e bom de prosa, sabe se sair de enrascadas, porém, tem aquele jeito dee saber ser chefe, comandar uma equipe. E daí, por que não prosear com alguém assim toda vez que a possibilidade bate à minha porta? Mergulho e extraio néctar desses encontros. Compramos livros na mesma banca ontem, tiramos fotos e jogamos mais pra frente a solução pros problemas deste mundo. Nem ele, muito menos eu, temos a soução para desenbaralhar o novelo deste mundo fora da ordem. Não é porque não temos convergência absoluta que deixarei de escutá-lo e, pelo que sei, ele a mim. Cada um no seu quadrado e vez ou outra, testando onde mais existe as tais proximidades de linha de pensamento. Ontem não deu tempo para isso, mas alguma boa conversa fluiu lá folheando livros.
Conheci este macanudo nos meus tempos de Bradesco, quase ou mais de quarenta anos atrás. Éramos jovens e de todos que pude chamar de amigo daquela época, poucos convivo até os dias de hoje. Este danado tem algo meio que magnetizante, pois mesmo pensando completamente diferente de mim, no quesito político, gosto demais da conta. Não conseguiria discutir e ficar trocando desaforos com alguém como ele. Ele é praticante do sincericidio, algo que prezo muito. Temos algumas muitas histórias juntos, desde quando veio de Pompéia para aqui residir e trabalhar.
Creio que, já fazia mais de ano que não o via e hoje, estacionando o carro ali na rua Treze de Maio, alguém me chama: "Ô, Perazzi". Fui conferir e era ele. Estava junto da mana Helena Aquino e daí por diante, não teve jeito, paramos de fazer tudo o que até então nos movia e engatamos uma conversação sem fim. Ele me confessa, "eu odeio o PT" e nunca o entendi direito quando afirma isso, pois não te motivo para tanto. Fala que gostaria muito de ir prosear lá com muitos conhecidos no bar da Wenceslau (o do Genaro), mas não vai, pois vão acabar falando de política e essas conversas nunca acabam bem. Ele é um conservador sem o ser. Está no time errado, talvez por isso não tenha feito muitos gols na vida. Eu já nem tento mais convencê-lo e nem ele o faz para comigo. Ficamos lagarteando intrigas um para o outro. Fazemos isso a vida inteira e pelo jeito, faremos enquanto vivermos.
Turco me provoca e diz, após ter falido, que tem uma fórmula mágica e quer montar um negócio comigo, talvez um bar. Desconverso, pois nesta altura da vida não quero mais nada perigoso e de alto risco. Digo não poder, pois beberemos o bar. Ele insiste e pede para que pense. Vou fazê-lo. Ele deve achar que tenho grana e engano bem. Vou agora viver como aposentado e tentar não me transformar em uberista, rosetando o que me resta de vida. Na verdade, queria que ele estivesse bem e pudessemos aprontar umas juntos, como nos velhos tempos. Só isso, irmos em bares dos outros, rever o tanto de histórias que temos nos costados. Da vida a gente não leva nada e eu e ele, levamos sim, essa bela amizade, que só se reafirma em cada reencontro. Eu queria ser mais do que amante do Turco, mas eu já tenho compromisso e hoje, nem sei se ele tem ou está procurando se encrencar novamente. Sei que continua o mesmo, o de sempre e se mudar estraga.
Turco pede para ser gravado e o faço. Hilário, como sempre:
https://www.facebook.com/100000600555767/videos/pcb.24291082060495141/1391865715158864
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PRIMEIRO ELE NÃO QUERIA SER GRAVADO, DEPOIS RELAXOU E GOZOU. |
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