TARCÍSIO E A SUA FIXAÇÃO POR RADARES NAS RODOVIAS PAULISTASPra quem votou no malvadão do Tarcísio de Freitas como governador paulista, tudo deve ser creditado em sua caixinha de culpas. Enfim, a primeira cagada foi votar num cara totalmente desconhecido do povo paulista, simplesmente pelo fato dele representar o bolsonarismo, este viés destruidor de uma nação. Votaram, preferiram este ao um renomado professor e daí poucos podem se lamentar das sucessivas cagadas sendo implementadas dentro do estado de São Paulo. Não tem nada de bom advindo da canetada deste pérfido governador, mas assim mesmo tem quem puxe muito seu saco e continue lhe dando apoio, até para que concorra para a Presidência da República no próximo ano. Poderia escrevinhar longamente sobre a banalização da política exercida com maestria por gente como este Tarcísio, mas me atenho a um só fato. Escrevo desta imensidão de radares sendo pomposamente inaugurados por estes dias nas rodovias paulistas. Pego como exemplo uma rodovia simples, a Bauru/Arealva, trecho de uns 30 km e nele já prontinhos para serem colocados em funcionamento dois radares, um na entrada no Colina Verde, sentido quem adentra Bauru e outro logo depois do posto combustível, chegando no trevo que leva para Arealva e depois, pasmem, outro no meio dessa vicinal de 8km. O sentido é só um, nada educacional, mas só arrecadatório. O sacana quer juntar grana de forma fácil e assim, multiplica os radares e assim, faz bufar os cofres do governo do estado, sem que ocorra uma untilização plausível. Este desGovernador é o exemplo vivo de como o país ficou decrépito e elevado a um grau de baixaria explícita. Gente como ele, estão aí só para danar com os reais interesses do povão, querem privatizar até nossa alma, suprimir todos os direitos duramente conquistados e ficar apregoando que isso é modernidade. Este tal de Estado Mínimo é uma aberração contra o povo e essa enxurrada de radares é só o começo. Quem votou nessa desgraça deve se contentar e não pdoe reclamar, pois vem muito mais por aí. São PAulo caminhando prum atoleiro meio que sem volta.
NO MESMO BALAIO, VEREADORES BAURUENSES E DEPUTADOS DO CONGRESSO NACIONAL |
IA de FERNANDO REDONDO |
Falem com toda a sinceridade, existe alguma mínima diferença entre o que o Congresso Nacional fez semana passada quando legislou em prol de uma minoria e contra os interesses nacionais e a decisão da Câmara de Vereadores de Bauru, quando uma CEI decide pelo arquivamento da investigação de suposto desvio de bens públicos municipais para uma igreja pertencente à familia da alcaide Suéllen Rosin? No Congresso, comandando pelo que de pior temos, bolsonaristas jogando contra os interesses nacionais a todo instante, só para não favorecer o governo do presidente Lula. Para estes, dane-se o Brasil, dane-se o bem do povo, tudo para criar problemas. Perversidade elevada à sua máxima potência. Denominar estes de bando de insensatos é fichinha, perto do que estão a fazer. Em Bauru, guardadas todas as proporções, quem está capitaneando o comando da Câmara são também bolsonaristas e estes fazendo uso de sua maioria, decidem que a investigação sobre prováveis desvios de itens públicos municipais devem ser encerrados, sem uma declarada conclusão. Simples assim, o placar dos favoráveis à alcaide hoje deve estar em 17 x 4, dentro de 21 vereadores, se não já aumentou para 18 x 3. O vice líder dela na Câmara preside a tal da CEI e mesmo diante de mais de uma centena de celulares recebidos e desaprecidos dentro da estrutura da funcional da atual administração, dizem que uma coisa não tem nada a ver com a outra e dão por encerrada a questão, enfim, nada como tapar o sol com a peneira. De tudo, continuo, mesmo que a investigação policial também não tenha caminhado de forma a definir onde estariam os tais materiais desviados - e agora os celulares -, creio que, mais dia menos dia, tudo isso vai terminar num plantão policial. Pipocam casos similares Brasil afora e quando os vejo sendo anunciados em rede nacional, sinto uma aproximação latente, pulsante com a somatória de casos gritantes, clamando por solução. Em ambas as situações, deixo uma meu questionamento em forma de um simples pergunta: que esperar de um Congresso Nacional e uma Câmara Municipal com bolsonaristas no comando? Desesperança total e absoluta.
IMPLICAÇÃO COM MINHA VITROLINHA Nem deveria dar atenção para um que dias atrás me cobrou pela insistência em inciar cada novo dia postando uma nova música, que intitulo de VITROLINHA DO HPA. Eu sempre fui um colecionador, primeiro de fitas cassetes, que me desfiz, depois de LPs, o bolachões e por fim de CDs. Juntando tudo tenho ainda guardados no meu novo Mafuá, um pequeno apê, estilo quitinete, todo meu rico acerco. Passar todos os dias por lá e ligar a vitrolinha é mais do que um lazer e um contentamento. Trata-se de um privilégio conquistado ao longo de tantos anos de ajuntamento. Junto deste acervo musical estão os livros, ainda espalhados pelo local, sem uma melhor catalogação, o que sempre deixo iniciar no dia seguinte. "Vou fazer", digo e vou adiando. E peguei gosto em ir mostrando algo do que me move. Publico junto de meus diários escritos uma pequena resenha do que tenho lido e diariamente estou novamente reproduzindo e mostrando um bocadinho no que me move na área musical. "Mas isso é coisa de quem não tem o que fazer", ouvi outro dia. Para mim, isso é exatamente o contrário. Isso aqui, estar junto destes livros e discos move a minha vida e dá sentido a ela.
Consegui este espaço após vender o antigo Mafuá, a casa herdada dos meus pais lá nas barrancas do rio Bauru. Era para ter muito mais, mas tendo tudo na beirada de um rio e suas frequentes enchentes, fui obrigado ao longo de muitas décadas a colocar tudo na calçada, para ser recolhido como lixo, após a ocorrência de mais uma enchente. Vendi o imóvel, me desfiz com muita dor do antigo Mafuá do HPA, local de tantos encontros varonis. Com este valor e com a ajuda da companheira de todas as horas, Ana Bia, cá estou, num local duas quadras de onde moro. Este é meu santuário, local de minha diária devoção. E como venho aqui para escrever, ler e ouvir música, achei por bem ir mostrando, pouco a pouco, algo do que vai dentro de minha cabeça, também na forma da exposição de minhas preferências. Creio que o papel das redes sociais, além de tantos outros, é também este, o de expor as pessoas. E já que estamos todos expostos, exponho este meu outro lado. Mostro diariamente com meus escritos, o que vai pela minha cabeça, o que penso e como penso, depois com as leituras, as quais gostaria de aumentá-las mais e mais, pois ciente de que o tempo pela frente está a cada dia diminuindo, quero tirar o tempo perdido e por fim, a música. Olho para os discos e CDs aqui deste espaço e querendo multiplicá-los os exponho. Não existe pretensão nenhuma de se mostrar, mas de levar a música adiante. Minha intenção é somente essa. Isso me arrebata, junto da luta diária por dias melhores para este nosso mundo. Alio tudo, junto tudo no mesmo balaio e assim dou prosseguimento, sentido para a minha vida, agora a de um senhor, com seus 65 anos completados e navegando na incertitude do que vislumbro pela frente. Eu remo, navego sempre em frente e a música que ouço diariamente me ajuda muito neste sentido.
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