Tenho voltado para o distrito rual de Tibiriçá com uma frequência enorme nestes últimos tempos. Promovo neste momento um trabalho de resgate de Memória Oral junto de seus moradores, onde capto depoimentos destes, gravados e que, num curto espaço de tempo, serão aproveitados numa apresentação em praça pública, envolvendo todo o distrito, depois um documentário e, provavelmente um livro, onde cada um destes depoimentos estarão em evidência.
O meu amor e relacionamento próximo com Tibiriçá vem de longe e está muito relacionado com a proximidade que mantenho com a família Baté, os Cosmo. Hoje, isso tudo se traduz no contato mais estreito com Dulce Baté, essa brava guerreira, fazendo de tudo e mais um pouco pelas coisas do seu local de moradia, denominado por mim, como aldeia. Assim sendo, a "aldeia" de Tibiriçá é um agrupamento humano, aproximadamente mil pessoas, isoladas de Bauru por uns 16 km de distância e ali, agrupado algo tanto afeto, este vindo de todos os lados. O envolvimento se dá através de umprojeto coletivo sendo construído e nele estou inserido. Tenho estado por lá de duas a três vezes por semana, algo intensificado neste dezembro.
O meu amor e relacionamento próximo com Tibiriçá vem de longe e está muito relacionado com a proximidade que mantenho com a família Baté, os Cosmo. Hoje, isso tudo se traduz no contato mais estreito com Dulce Baté, essa brava guerreira, fazendo de tudo e mais um pouco pelas coisas do seu local de moradia, denominado por mim, como aldeia. Assim sendo, a "aldeia" de Tibiriçá é um agrupamento humano, aproximadamente mil pessoas, isoladas de Bauru por uns 16 km de distância e ali, agrupado algo tanto afeto, este vindo de todos os lados. O envolvimento se dá através de umprojeto coletivo sendo construído e nele estou inserido. Tenho estado por lá de duas a três vezes por semana, algo intensificado neste dezembro.
Eu adoro poder contar histórias das pessoas. O que faço coletando depoimentos é, para mim, mais que inebriante, diria mesmo, contagiante. Em Tibiriçá junto no mesmo balaio, este amor pelo distrito, por tudo o que encontro vicejando por lá, a família Baté que tão carinhosamente me acolhe e o que gosto de fazer. E em cada história coletada, busco um elo com outras e assim, desta forma e jeito, vou construindo o que apresentarei como resultado final deste intenso trabalho, que prossegue em dezembro, se estende em janeiro e deve ser finalizado somente entre fevereiro e março de 2016.
E no meio disto tudo, um evento ocorrendo no domingo à noite por lá, mais precisamente começando no final da tarde deste último, 07/12, na comemoração promovida pela Prefeitura Municipal de Bauru, com atrações todas anunciadas pelo poder público municipal. Não vejo nenhum problema na Prefeitura Municipal de Bauru agendar um show para a praça central do distrito, ainda mais quando da comemoração de seu aniversário. Tudo ainda melhor quando o escolhido é um cantor local, este com projeção nacional, o órimo Pedro Popoff, também conhecido Pedro do Cordel, que inclusive frequenta regularmente Tibiriçá. Durante o show, alguém se aproxima e me diz: "Puxa, via ele por aqui, sempre andando a cavalo, mas não sabia que cantava". Pois bem, ele desta forma, se apresenta aos moradores do lugar, como muito mais daquele que aos domingos ficar circulando pelas ruas com algum cavalo cedido pelo haras ali localizado. Tudo vale uma boa história.
No evento junto muitas delas. A Prefeitura convida vários pequenos comerciantes para ali instalarem suas barracas e a praça ficou tomada. A comunidade marcou presença e isso ressalto, pois num local com tão pouco lazer, reduto de gente trabalhadora, considerado como doremitório de Bauru, sempre bom ter os olhos da administração municipal voltados para estes. Nadei de braçada no meio dos presentes. Agendei depoimentos com muitos, vários nascidos ali e hoje morando em Bauru. Ou seja, Tibiriçá no momento é o que me move, pois no meio de uma intensa pesquisa e trabalho, estou aprendendo mais e mais a cada dia. Em cada contato um flashe, uma luz se acende e dela nasce algo para ser registrado. Portanto, quando me verem escrevendo e citando muito de Tibiriçá por estes dias, saibam, ando metido os pés à cabeça em algo arrebatador por lá. Não tenho mais dia nem horário para lá estar. O resultado disso tudo virá em alguns meses. Por enquanto, mãos à obra.
obs final: Critico - e continuarei criticando a gestão da incomPrefeita Suéllen Rosin, por motivos mais que justitificáveis, todos muito bem fundamentados. Ela, a alcaide, não só deixa a desejar administrativamente, como claudica com uma gestão recheada de falhas, atos condenáveis, como o de pagar valores estratosféricos para artistas de renome e pífios valores para os locais. Tempos atrás, quando Tibiriçá comemorou data redonda quem ali esteve, outra administração foi o RENATO TEIXEIRA. Achei louvável, como acho a presença do Popoff hoje. O problema não é este. O problema dessa gestão é muito mais embaixo, com agravantes em cima de agravantes. Quem acompanha meus posts sabe dos motivos de minha revolta. Bauru não merece ser administrado da forma como o é. Algo de mais contundente precisa ocorrer para reverter o que se vê em curso.






Nenhum comentário:
Postar um comentário