quarta-feira, 20 de novembro de 2024
terça-feira, 19 de novembro de 2024
RELATOS PORTENHOS / LATINOS (137)
VIVEMOS UMA GUERRA DECLARADA POR TODOS OS LADOSA guerra de fato não é só essa que hoje foi ampliada com a bestialidade declarada do mandatário ucraniano, decidindo detonar mísseis diretamente para a Rússia. Por lá, o mundo inteiro já sabe, a Ucrania já era, perdeu essa guerra faz tempo, mas vive a pedir grana e quem embolsa tudo é aquele presidente nazista, o que provocou toda a destruição de seu país. Tudo por grana, muita grana. Evidente que a Rússia vai reagir e poderemos estar , a partir de hoje, ingressando numa nova guerra mundial.
Outra é a bestialidade proporcionada por Israel contra os palestinos. Já passou de todos os limites a tolerância mundial para com os criminosos judeus, personalizados num presidente também criminoso, corrupto e só ainda livre por causa da guerra sustentada e mantida da forma mais vil. Como alguém com um pouco de sensatez não apontar o dedo para o que Israel faz e dessa forma, exigir que tudo termine, com a prisão de mandatários bestiais, verdadeiros bandidos no poder.
Gente igual a estes estão espalhados por todos os lugares. Bolsonaro e MIlei são da mesma estirpe. Mais do que certo, Bolsonaro é contumaz criminoso e pela somatória de tudo o que já fez, deveria estar atrás das grades faz tempo. Na descoberta de hoje, com mais um premeditado golpe, este em 2022 e com planos de assassinar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Estes declararam guerra ao estado de direito e à normalidade política faz tempo e assim, agem só com o intuito de derrubar e massacrar seus opositores e tudo o mais que encontrarem pela frente. Essa turma bolsonarista precisa ser contida e trancafiada, pois são mais do que um perigo. Representam a morte, com guerra declarada contra a nação e em cada novo ato, a certeza, a comprovação disso aqui escrito. Milei na Argentina governa já fazendo uso de milícias que destrói tudo o que possa lembrar o peronismo e persegue abertamente toda e qualquer forma de oposição. Isso tudo, minha gente, é uma guerra deles contra os interesses populares.
Hoje, aqui em Bauru, ouço um cara que, até bem pouco tempo eu criticava e muito, o ex-comandante da Polícia Militar do estado de São Paulo, o ainda vereador Coronel Meira. Ele se declara na Câmara contra a aprovação recente, que vai despejar 3,5 bilhões de reais nos cofres da atual alcaide municipal. Ele sabe o que está imbutido nessa aprovação e daí, quer cancelar tudo, pois também sabe que está em curso uma guerra contra esse abuso desmedido de dinheiro público, tudo sem comprovação muito bem definida e, na verdade, um derrame de muita grana desperdiçada e utilizada para finalidades nada honradas. Isso é guerra, minha gente. Existe uma guerra, aqui ainda sem armas, mas lesando uma cidade e Meira sabe que, se nada for feito, o desenlace será, lá na frente, horrendo. E a partir de janeiro 2025, a guerra se intensificará, pois a alcaide conquistou uma maioria, onde aprovará tudo o que quiser e o estrago tende a piorar, ser avassalador. Meira acredita numa reviravolta via Justiça, algo que hoje, duvido muito, mas não perco a esperança.
As guerras nos rodeiam, cada qual exigindo, não só posicionamentos fortes e corajosos, como uma ação coletiva, unida e compacta contra os desmandos todos. Não aguento mais a cara de ingenuidade desse Zelansky, de Putin, de Biden, de Trump, de Milei, de Netanyahu, de Bolsonaro, de Suéllen, de Tarcísio... Ou o povo se une os bota pra correr ou teremos a ampliação dessa guerra, mais e mais. Creio que, quando nos concientizarmos de estarmos em plenas guerras, muitas delas ocorrendo ao mesmo tempo, talvez possamos buscar algo para enfrentá-las de forma uniforme. Fraquejando vamos só ajudar a vê-las aumentando, mais e mais...
Vocês sabem qual crime o Rubens Paiva cometeu na ditadura?
Receber cartas dos exilados políticos e entregar aos familiares aqui no Brasil.
Então hoje foram presos, generais e majores que estavam tramando a morte do presidente da república, vice e do ministro do STF.
Todos estão assegurados com advogados de defesa e tudo que um Estado democrático permite.
Pois bem o Rubens Paiva que foi morto e torturado nas mãos de militares, que buscava por liberdade, cede hoje aos seus algozes para responderem com todos os seus direitos garantidos.
Ana Saugo RS
INCOMPETÊNCIA COMPROVADA
Meu Deus ! É o cúmulo do AMADORISMO E INCOMPETÊNCIA, JUNTAS !Basta ir, por exemplo, a Rio Preto e ver a solução encontrada nas Avenidas, onde situação semelhante ocorria e ocorre...
O canteiro central foi protegido por mureta de concreto armado, as passagens de pedestres foram preservadas e fizeram "lombofaixas". As "lombofaixas" têm dupla finalidade: segurança para o pedestre e redução da velocidade das águas pluviais, evitando o arrancamento da pavimentação, terra, vegetação...
Em prevalecendo a CONCESSÃO DO ESGOTO DO DAE-BAURU, nos moldes propostos pela "administração" Suéllen Rosim , a "solução" para a Avenida Nações Unidas só virá a partir do OITAVO ANO da CONCESSÃO. Até lá....
O Prefeito Osvaldo SBEGHEN ( Marcelo Telles Sbeghen ), disse: "Quando não se pode fazer o que se deve, deve-se fazer o que se pode...". Río Preto, nas Avenidas Alberto Andaló e Murchid Homsi, assim o FEZ !
Detalhe, fizeram uma "lombofaixa" no acesso à Avenida Nações Unidas, entre a mina do Ribeirão das Flores e o local onde fica o trailer das "Batatas do Fiu Fiu"....
"Policia Federal prende "kids pretos" que pretendiam matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes.
FALTA O QUE MAIS PARA PRENDER BOLSONARO??? |
Ação dos golpistas bolsonaristas pretendia implantar uma ditadura no Brasil.
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (19), a Operação Contragolpe, desarticulando uma organização criminosa composta por militares e apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). O grupo é acusado de planejar assassinatos do presidente Lula (PT), do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, como parte de um plano maior para implantar uma ditadura no Brasil, segundo a revista Veja.
Os alvos incluem cinco prisões preventivas, sendo quatro militares — entre eles, um general da reserva — e um policial federal. Além disso, a PF cumpriu três mandados de busca e apreensão e aplicou 15 medidas cautelares, como a entrega de passaportes e a proibição de contato entre os investigados. As ações ocorreram no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal, com o apoio do Exército Brasileiro.
Plano detalhado e nome codificado - Batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, o plano previa o assassinato de Lula e Alckmin no dia 15 de dezembro de 2022, além da prisão e execução de Alexandre de Moraes. Segundo a PF, o grupo havia monitorado o ministro do STF por semanas e possuía conhecimento técnico-militar avançado para executar as ações.
A investigação revelou ainda que o grupo tinha um projeto para instituir um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, comandado pelos golpistas, com o objetivo de administrar os conflitos resultantes do golpe de Estado e consolidar o regime autoritário.
Nível técnico-militar e ameaça institucional - Os envolvidos, em sua maioria militares com formação em Forças Especiais, utilizavam técnicas operacionais avançadas para planejar o golpe. O esquema também incluía o levantamento de recursos humanos e bélicos suficientes para ações coordenadas contra alvos estratégicos.
As ações e planos configuram crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, conforme aponta a investigação".
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular.
MEMÓRIA ORAL (312)
SANDRA DE SÁ E ORQUESTRA MUNICIPAL DE LENÇÓIS PTA, NA ABERTURA DA 8° FEIRA DO LIVRO DAQUELA CIDADE
Noite de domingo, 17/11, a partir das 20h.
Livro e boa música, tudo junto e misturado. Deu coisa muito boa.
Eis o vídeo gravado por mim, quando ela movimenta todo o público no Teatro Municipal de Lençóis Paulista: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/1273168644027980
A vida é feita de trombadas. Elas acontecem a todo instante e destas, sempre algo sobressai. Na noite de domingo fui novamente atrás de bocadinho de Cultura em Lençóis Paulista, na abertura da 8ª FILLP - Festival Integrado de Literatura de Lençóis Paulista. Queria ir ver os livros e querm os expunha, além disso, uma solenidade homenageando a cada ano uma personalidade do mundo literário e por fim, um show com Sandra de Sá.
Chegamos, eu e mano Helena Aquino, estaciono o carro bem defronte a ampla área do Jardim Botânico e lá um bonito prédio envidraçado, o do Orquidário Municipal. Chegamos pouco mais cedo e o lugar merecia uma olhada mais depurada. O fizemos e daí, sai de lá de dentro uma pessoa, que já havia visto por ali das últimas vezes, o segurança do local, uma baita negão, forte pra dedéu e com algo mais se sobressaindo, um baita sorriso. Impossível não parar bocadinho mais para um papinho, pois vimos, ele queria puxar conversa.
Falamos do teatro, ele nos disse de sua atividade e por fim, assim do nada, me disse que trabalha ali ao lado e nunca foi ao teatro. Pensei nos tantos outros, funcionários municipais de tantas outras prefeituras municipais, que nunca adentraram espaços culturais. Ele me disse que, seus horários não batem, pois faz plantão noturno até à meia noite e desta forma, vê a casa encher e esvaziar, carros chegarem e partirem, mas sem a possibilidade de ali adentrar. Pelo que percebi, ele nem sabia ao certo o que estaria acontecendo ali ao lado e sim, somente mais um evento de casa cheia e muita gente de fora, como nós dois.
Carmelito dos Santos falou mais e proseamos com ele nos levando até seu carro, estacionado ali ao lado. Primeiro nos disse ser da vizinha Areiópolis, viajando diriamente com seu possante para o trabalho e que, não teria como fazê-lo com outro meio de locomoção, pelos horários. Disse até quanto gasta, aproximadamente R$ 1.400 reais mês de combustível, mas afirma valer a pena, pois seu soldo mensal compensa. Do carro, faz questão que vá até sua parte traseira e no caminho diz, que vai conhecer quem é seu grande ídolo. Chego lá e me deparo com um imenso adesivo na parte traseira do herói da HP Batman. Sim, seu Carmelito é fã do homem morcego.
Rimos e me conta, com sua vestimenta impecável, botinão com as calças para dentro, sorriso sempre latente, dos seus planos e que, é uma pessoa muito simples, vidinha caseira, trabalhando de segunda a segunda, sem folga, com esse extra e ali, quando pode conversando muito com quem lhe dá atenção. Demos e assim, conheci bocadinho deste senhor que, já havia visto e nos atendido outras vezes, quando ali paramos o carro. Desta forma e jeito, nas trombadas mais inesperadas, conhecemos uns e outros, suas histórias de vida e sonhos. Descobrimos que, na noite de domingo, o sorridente Carmelito, ali sózinho na portaria do Orquidário de lençóis Paulista, queria só encontrar pessoas para trocar umas palavrinhas, pois fica a maior parte do tempo sózinho.
CESAR NAZAR, LIVREIRO CAIXEIRO VIAJANTE, DE FRANCA PARA O MUNDO
Quando me vejo diantes destes, pleno século XXI e viajando pela aí, cidade em cidade, evento em evento, fico me remoendo por dentro - por fora também -, louco de pedra pra botar o bloco na rua e fazer o mesmo. Cesar Nazar, dono da Almanaque Livraria & Sebo, sede em Franca, mas cidadão do mundo. Por estes dias na FILLP - Festival Integrado de Literatura de Lençóis Paulista, logo mais, pela aí, onde o vento o levar.
A livraria sebo tem sede própria, no centro de Franca, mas ele e mais outros, dependendo da necessidade estão por aí, levando cultura e conhecimento estrada afora. O carro chefe continua sendo o livro, agora agregado com revistas, muito HQ, DVDs, CDs, bottons e, principalmente LPs. O boom e revival dos LPs é mais do que perceptível, tanto que, imprescindível trazê-los nas viagens. No stand em Lençóis duas caixas.
Quando me vejo diantes destes, pleno século XXI e viajando pela aí, cidade em cidade, evento em evento, fico me remoendo por dentro - por fora também -, louco de pedra pra botar o bloco na rua e fazer o mesmo. Cesar Nazar, dono da Almanaque Livraria & Sebo, sede em Franca, mas cidadão do mundo. Por estes dias na FILLP - Festival Integrado de Literatura de Lençóis Paulista, logo mais, pela aí, onde o vento o levar.
A livraria sebo tem sede própria, no centro de Franca, mas ele e mais outros, dependendo da necessidade estão por aí, levando cultura e conhecimento estrada afora. O carro chefe continua sendo o livro, agora agregado com revistas, muito HQ, DVDs, CDs, bottons e, principalmente LPs. O boom e revival dos LPs é mais do que perceptível, tanto que, imprescindível trazê-los nas viagens. No stand em Lençóis duas caixas.
Chego mais perto, assunto sobre o plástico envolvendo os LPs. Não os encontro mais em lugar nenhum e isso grande preocupação para todo colecionador, pois com o tempo vão se desintegrando. "Tive essa preocupação e só resolvi mandando fazer. Tenho hoje em duas gramaturas. Revendo baratinho. Melhor impossível", me diz. Foi quando aprofundei conversa e pedi o contato, aqui compartilhado.
Seu Nazar roda o trecho e não é de hoje. Tem muito quilimetro rodado. Suacarinha rejuvenescida vem desses embates todos, cansativos, porém inebriantes. De suas bancas de livros na Feira aberta na noite de ontem, uma de novos e algo inerente ao seu negócio, os usados, todos em bom estado conservação. "Tendo preço e títulos bons, tudo dá sempre certo, além, é claro, das boas conversas que fluem nestes lugares", conta. E como, para tudo, principalmente neste ramo, se faz necessário ser simpático, Nazar é a propria,simpatia em pessoa. Atraia muitos para se canto só pelo largo sorriso.
Eu me interesso sempre mais pelo que acontece do lado de fora, ou seja, onde estão os livros e ali, os lançamentos, a gente conhece editores, escritores, livreiros e tudo o mais dessa gente envolvida com livros e escrita, dos pés à cabeça. Para mim, é ali que rola a coisa. Desta feita não foi diferente. Chego, eu e mana Helena Aquino, uma hora antes, ou seja, 60 minutos para vasculhar, se perder num mundo de letrinhas. Como sempre, nos perdemos.
Logo na entrada o stand da BMOL - Biblioteca Municipal Orígenes Lessa, o escritor mais famoso tendo ali nascido. Nada preciso escrever mais dele, pois o reconhecimento de seu nome para uma das mais belas bibliotecas de todo o interior brasileiro é algo realmente auspicioso. Depois o trato que o livro recebe por lá, com ela incrustrada no meio de sua praça principal, numa bela obra arquitetônica. Se lá morasse, bateria cartão ali quase diariamente e só não o faria em caso de força maior. Deitaria numa almofada ou me sentaria numa mesa, com aquilo tudo me rodeando e esqueceria da vida. Isso é possível por lá. Maravilha maior pode existir, mas é difícil de encontrar.
Então, escrevia sobre o stand na entrada da Feira e ao chegar, impossível não me deter ali. Duas simpáticas funcionárias, uma delas diretora, creio que Inês e a outra, a que mais me atendeu, sem perdão, acabei esquecendo seu nome. Elas ao me comunicarem que, ali estava rolando uma Feira de Trocas e eu sem livro nenhum para trocar, algo imperdoável. Sempre ando com muitos livros espalhados pelo carro e a partir de hoje, diante de algo assim, andarei muito mais. Vasculho as estantes e ao me deparar com muitas preciosidades, acabo confessando para as duas: "Creio irei roubar um livro hoje".
Lembro de ter alguns livros no carro. Vou lá, mas nenhum quero trocar, pois ainda não os li, mas um poderia, o de minha autoria, idos de 2012, sobre a cidade de Reginópolis, parceria com Fausto Bergocce. Subo com ele e digo ser de minha autoria. Inês o aceita para troca, mas só se o autografasse. O fiz e troco por um, depois diante de tanta boa oferta, conto a história da recente doação de um livro raro do Orígenes, acervo de meu finado sogro. Ela relembra a história e ficamos por isso. Dou uma volta pelo lugar e na volta, ela me oferece outro livro, um cacatau lindo, paixão imediata, simplesmente por ter doado o do escritor famoso. Já eram dois, mas tinha um que não podia voltar sem. Fui num outro stand, comprei um belo livro, valor de R$ 10 e troco pelo que queria.
Escrevo isso tudo simplesmente para relembrar histórias possibilitadas e a envolver esse negócio (sic) denominado livro. Eu, nestes lugares, como bibliiotecas, sebos, boas livrarias, exposições e feiras, onde todos estão reunidos e se oferecendo para prováveis leitores, saio fora de mim. Desta feita, volto com uma sacola cheia, dessas reforçadas, pois numa dessas simples de mercado, não suportaria o peso. O mais gostoso, o saboroso mesmo é a conversação possível, como a com as duas, pelo que vi, tarimbadas e preparadas para lá estarem, ou seja, gostam do que fazem e o fazem por amor, aos livros. Rendo aqui homenagens para a BMOL e, consequentemente, pela escolha das duas para abrilhantar a noite de todos que lá estiveram no último domingo. A preciosa dica é que, elas lá estarão com a banca de trocas funcionando até o próximo domingo, 24/11, quando se encerra a Feira. Eu faço parte daqueles que viajo distâncias grandes, tudo por causa de um livro. E você?
OBS.: Estamos muito representados por lá, o povo bauruense, pela ilustre presença do Pedro do Cordel, grande entendedor e divulgador das coisas boas nordestinas. O vi por lá, ele e sua família, devendo permanecer e lançar livros, além de falar, cantar e conversar. Representa muito bem uma Bauru que ainda respira e transpira livros.
domingo, 17 de novembro de 2024
RETRATOS DE BAURU (196)
Se tudo deu uma arrefecida por aqui, em outros lugares explode. Um pelo outro, eles por nós e nós por eles. Só assim brecaremos a violência policial na periferia das cidades. Tenhamos consciência, isso está pipocando por todo estado de São Paulo. Só a união, muita gente nas ruas pra impedir que avancem...
É logo mais. Vamos?
MANIFESTAÇÃO JARDIM VITÓRIA, BAURU: MÃES DOS JOVENS ASSASSINADOS PELA PM VOLTAM AO LOCAL E PLANTAM FLORES
Isso será repetido, segundo elas, em todos locais onde outros jovens foram brutalmente assassinados pelo BAEP. Ou seja, muitos outros atos acontecendo nos próximos dias. Abaixo o link de meu vídeo gravado durante a passeata da praça central, entrada do Jardim Vitória até o local onde os jovens foram assassinados:
https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/107742418037717TRÊS FOTOS DO ATO NO JARDIM VITÓRIA
TRISTE VER A 94FM, DA FAMÍLIA SIMONETTI SE RENDENDO AO APELO COMERCIAL DO AVANÇO DO NEOPENTECOSTALISMO RELIGIOSO, AQUI REPRESENTADO PELA MÃE DA ALCAIDE BAURUENSEA grande transformação ocorrida nas hostes da tradicional emissora de rádio bauruense, a FM94, comandanda pela família Simonetti, tendo à frente o professor de Jornalismo Paulo Sérgio Simonetti, homem da História do rádio bauruense, se dá com o afastamento de dois jornalistas críticos, desses que dizem a verdade a qualquer custo, mesmo se este é um potencial anunciante, Nelson Gonçalves e José Roberto Tizoco. Estes desaparecem do ar e em seu lugar um jornalismo mais moderado, contido e sem cutucar como antes o poder estabelecido e, principalmente, o reunido dentro da atual administração municipal, a da alcaide, também conhecida como IncomPrefeita Suéllen Rosim.
O pontapé inicial estava dado e na sequência, tendo início na manhã desta segunda com, depois de ter em suas hostes também no formato pregação, o pastor João Parreira, agora o desenlace mais explícito, com a mãe da alcaide, também pastora, entrando no ar, numa curta, porém bem elucidativa mensagem diária de como se dá, de fato e de direito, uma real transformação de rumos e de interesses dentro de uma rádio.
A interpretação do ocorrido deve ser feita num âmbito ampliado, pois as consequências são imensamente maiores do que, simplesmente o início de uma nova trajetória, mas uma pá de cal a mais no que está em curso no modal rádio em Bauru. Somando-se tudo o que já foi visto e presenciado, na manhã de segunda, um algo mais, uma dose ainda sem precedentes de tudo o que virá pela frente. Não posso e não consigo me conter e muito menos desejar parabéns aos envolvidos. Fico no campo da lamentação, profunda, lacônica e mais que entristecedora.
AH, SE TIVESSE TEMPO PRA ESTAR PRESENTE EM TODOS BONS EVENTOS OCORRENDO CIDADE AFORAO do Paulo Maia , logo mais no Vitória Régia é desses imperdíveis. Um luxo twrmos algo assim fluindo na praça, enquanto temos uma,Sectária (sic) de Cultura, fugindo de ações culturais. Quem cava possibilidades e as leva para a rua, o público, são os impagáveis, imprescindíveis deste mundo.
O pontapé inicial estava dado e na sequência, tendo início na manhã desta segunda com, depois de ter em suas hostes também no formato pregação, o pastor João Parreira, agora o desenlace mais explícito, com a mãe da alcaide, também pastora, entrando no ar, numa curta, porém bem elucidativa mensagem diária de como se dá, de fato e de direito, uma real transformação de rumos e de interesses dentro de uma rádio.
A interpretação do ocorrido deve ser feita num âmbito ampliado, pois as consequências são imensamente maiores do que, simplesmente o início de uma nova trajetória, mas uma pá de cal a mais no que está em curso no modal rádio em Bauru. Somando-se tudo o que já foi visto e presenciado, na manhã de segunda, um algo mais, uma dose ainda sem precedentes de tudo o que virá pela frente. Não posso e não consigo me conter e muito menos desejar parabéns aos envolvidos. Fico no campo da lamentação, profunda, lacônica e mais que entristecedora.
sábado, 16 de novembro de 2024
CARTAS (235)
Escrevi assim de bate pronto, vaput-vupt e publiquei. Dias depois, a Ilda me aborda e diz que alguém havia passado o texto a ela e me agradecia.
Passou mais uns dias e João Jabbour, diretor do JC, escreve no meu whatts perguntando se podia reproduzir meu texto no jornal. Claro, autorizei e hoje, sai a carta.
Ou seja, se é pra falar, escrever ou simplesmente, de declarar abertamente, direto e reto, sem delongas, para dona Ilda, faço sem remediar. Ela merece, meu texto nem tanto, cheio de pequenos errinhos. Segue o jogo. escrevinhações algo que gosto de mais de ir fazendo e publicando. Algumas vezes acerto o alvo e ganho o prêmio.
O viva mesmo é pra ela, quem comanda toda a orgia palavratória ali nos altos da Cidade, quase junto do antigo aeroporto da cidade.
Hoje, além de tudo no entorno estar em petição de miséria, o Museu ferroviário, antes ponto de encontro e convergência, não só para ferroviários, mas um belo lugar a dignificar essa cidade, inagurado em 2016, está fechado ao público e sem nenhuma previsão de reabertura. Até parece seguir os mesmos passos do que se vê fora dele, entregue a ação do tempo. Algo de muito estranho e ruim está fazendo com que, se apodreçam junto a esperança e quem poderia modificar, fazer algo para reverter, nada faz e permanecem tocando seu barco, como se nada estivesse acontecendo. Até quando?
SEM PALAVRAS |
"Estação seria comprada entre Prefeitura e Câmara Vereadores este desistiu ficando somente Prefeitura Bauru com prefeito Rodrigo Agostinho para colocar duas secretarias e pagou 06 milhoes só que secretarias mandam mais que prefeito em Bauru não aceitaram ir para Estação inventam várias coisas. Em 2020 promotor da cidade interdita Estação motivo Gare da estação com vigas com ferro exposto, telhas caindo, calhas de água vazando e de três galerias de água de rua que passa em baixo estação somente uma está funcionando as outras terra e lixo por vários anos entupidas.
Segurança a prefeitura usava guardas do DNIT em vez de ter segurança própria o DNIT tirou guardas para cuidar de outros prédios da Rffsa estacao sem luz o vandalismo tomou conta outra vez para destruir. Secretaria de Cultura tem dinheiro para pagar SHOW de 02 horas de 300 ou 500 mil e não tem dinheiro para reformar Gare Estação com isso a estação não estaria interditada.
Codepac para refornar estação exemplo se gasta 1milhão para Codepac é necessário RESTAURAR 10 milhões porque tem que pesquisar cor tinta original ,trocar todo telhado,colocar elevador para funcionar, parte elétrica e muitas outras coisas sem falar a autorização do Codepac com Projeto. Museu Ferroviário é lamentável muitas pessoas em todos estes anos que frequentaram e hoje estão afastados por vários motivos hoje museu fechado,funcionários que trabalhando ou não recebem seu salário,fazem de tudo para não trabalhar finais de semana.
Vapor e carros NOB parados a anos com o fim de Projeto Ferrovias para Todos quantas cidades não gostariam de ter este material para fazer turismo. A Vapor e o Tender precisa de reforma total para funcionar. Ideia não poderia pedir DNIT vender todo material locomotivas e vagões sucata que estão no pátio e o dinheiro investir na estação sem falar que pátio ficaria limpo de sucata. É muita coisa e pessoas contra a Estação Nob Bauru para reformar e funcionar não querem nada na Secretaria de Cultura a favor da Estação,Museus Ferroviário e Municipal", comerciante e diretor de Associação Ferromodelismo de Bauru e Região, João Antonio Donda.
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
COMENDO PELAS BEIRADAS (154)
É o tal do tratamento de esgoto que nunca chega a um denominador comum em Bauru, prejudicando cidades vizinhas.
Assistam o vídeos e saibam da vergonha que passamos pela incompetência de nossos administradores.
Vídeo, "Rio Bauru poluindo o rio Tietê em Pederneiras SP":https://www.facebook.com/groups/apaixonadosporpederneiras/posts/9039154689480768/
Assisto ao noticiário TV TEM, horário do almoço, sexta, feriado de 15 de novembro e num certo momento, o repórter fala algo de Botucatu e cita que, neste final de semana inteiro, estará aberto por lá, para visitação pública, a Pinacoteca da cidade. Puxa, que alegria deve ser algo assim numa cidade. Por aqui, tempos atrás, creio que ainda antes do início do desGoverno de Suéllen Rosim, todos os três museus de Bauru já se encontravam fechados e assim permanecem até esta data, sem nenhuma previsão de reabertura ao público.
Eu sou de um tempo quando os museus bauruenses funcionavam e abriam suas portas aos finais de semana, pois se acredita que, nestes dias, com o trabalhador nos seus momento de descanso e lazer, pudesse programar uma vinda ao centro da cidade e também aos seus museus. O tempo passou e tudo piorou, pois todos estão lacrados e criando teia de aranha em suas portas.
O MIS, Museu da Imagem e do Som, nunca teve vida plenamente ativa e nem sei como anda a preservação de seu acervo. O Histórico Municipal, desde que fechou as portas na rua Antonio Alves, prédio alugado, mais de uma década, todo seu acervo, foi deslocado para o barracão defronte a Feira do Rolo e nunca mais se falou do assunto, muito menos de pesquisa ao seu acervo. Seu futuro prédio, na antiga estação da Cia Paulista, com dinheiro recebido de emenda parlamentar e verba própria, segue numa interminável reforma, dessas iguais ao ocorrendo com a ETE - Estação de Tratamento de Esgoto. No mais famoso, o Museu Ferroviário Regional de Bauru - MFRB, fechou suas portas anos atrás, sob alegação de reforma elétrica e agora só abre seu pátio, para eventos muito de vez em quando, raridades eventuais. O público, que antes frequentava essas instalações foi perdido ao longo destes anos e pelo que se vê, não existe interesse do seu quadro diretivo em pressionar a administração para resolver seus problemas e reabrir as portas.
Agora, neste prolongado final de semana, quando algo poderia estar ocorrendo em suas instalações, estão mortos, falecidos e sem possibilidade, pelo visto, de ressurreição. Tudo entregue às moscas. Não adianta virem com programaçãozinha vez ou outra, sem reabertura de visitação. Tudo muito cômodo, todos em casa, muitos funcionários já remanejados e sem nenhuma movimentação. O projeto Ferrovia para Todos, antes coqueluche da cidade, com a composição da Maria Fumaça, teve que guardar peças da locomotiva para não serem roubadas e, mesmo tendo maquinista em seu quadro de funcionário, fenece a olhos vistos.
O bauruense interessado em atividades em seus museus deve ir para Botucatu, onde tudo, pelo visto, funciona ou mesmo na pequena Piratininga, cujo Museu do Café está sempre em plena atividade. O de Lençóis Paulista sempre com novidades e neste final de semana, integrado a atividade da grandiosa Feira do Livro, que todo ano acontece por lá. Por que será, nem o quadro de funcionários, antes ativo e atuante, se mostra com vontade e disposição para ter as portas de nossos museus abertos? Estariam esperando o que acontecer para ao menos dar uma satisfação para a cidade? Com muita vergonha, assisto pela TV as atividades ocorrendo em Botucatu e por aqui, nada de nada. Bem a cara dessa atual fundamentalista administração. Cultura zero e com todos em casa, hoje, amanhã e sempre, portas fechadas e sem nenhuma atividade. Mas, e a administração destes museus, como se sentem diante diante disso tudo? Estariam satisfeitos com a inércia? Não consigo entender...
quinta-feira, 14 de novembro de 2024
ALFINETADA (247)
Não existe como contemporizar e pegar leve com golpistas, muito menos com condenados e fugitivos. Anistia para estes é o aval que necessitam para continuar aprontando e se bobear incendiando o país. Estamos afrouxando demais a corda para estes e na sequência, algo como o visto neste momento, um maluco aparece do nada e joga bombas no STF e no Palácio do Planalto, tendo como alvos Alexandre de Moraes e Luís Inácio Lula da Silva.
O país está doente, contaminado por esse vírus, pior que uma pandemia, onde cabeças deixam de pensar por si só e passam a defender o indefensável, o abominável e quando isso acontece, fazem e cometem barbaridades, tudo por causa de já estarem malucos, totalmente no desvio. Esse endeusamento pelo capiroto, também denominado por alguns como mito é algo criminoso. Já fizeram e desfizeram muito neste país, permaneceram meses diante de quartéis, arquitetando golpes e atentados, tudo para conseguir o intento de manter no poder o déspota, o criminoso. Não conseguiram e agora, a cada anúncio de sua provável prisão, voltam para as ruas e como kamicases fazem e acontecem.
Só a lei, a justa aplicação da lei os conterá e tudo alicerçado por pressão popular, respaldo quantitativo de gente nas ruas, impedindo e bloqueando suas ações. A Justiça é lenta e quem poderia fazer algo é claudicante, vide o homem dentro do staff governamental que poderia acionar Bolsonaro e não o faz, o Gonet. Daí, lenientes, respeitamos regras e soltamos condenados para cumprir pena em casa e estes fogem do país, se livram de tornozeleiras e afrontam a lei. E bobocas de mola ficam propondo que anistiar estes é o caminho para apaziguar o país. Conversa fiada, pois mais do que evidente, anistiados, estarão todos nas ruas e prontos para fazer com maior eficiência o que não conseguiram em 8 de janeiro.
Não tem como ter dó, piedade de um maluco, como o de ontem, quando estoura bombas diante do Planalto e do STF e por um descuido, como no caso do Puma, no atentado do Riocentro, algo dá errado e morre no local. Isso tudo são as consequências de se pegar leve com bandidos, perigosos golpistas, uns que, cabeça feita, estão perdidos no mundo e prontos para aprontar. Na Argentina, um maluco tentou matar Cristina Kirchner, sua arma falhou e foi pego, mas a Justiça de lá pouco faz para levar adiante sua condenação, preferindo, a mando do ditador Javier Milei, num evidente lowfare, eliminar os direitos da ex-presidenta, condenando-a e agora, querendo até lhe retirar o soldo mensal que lhe é de direito.
Estes perversos, bandidos mesmos, fazem o que mandam suas cabeças já perdidas, sempre conduzidas por algum maluco, ultradiretista, propondo o fim do Estado e se proclamando libertários. Ainda existe um tempo para se tomar atitude e reverter o perigos maior, que é o levante destes, armados até os dentes e se insurgindo, como já tentaram contra tudo o que ainda permanece em pé. Contemporizar mais uma vez é tapar o sol com a peneira e deixar que dêem um novo golpe e daí, talvez até irreversível. Com a viola em caco, a reversão é praticamente impossível, mas se algo for feito já, muita possibilidade de tocar este país adiante seguindo preceitos ditos como democráticos.
ALGO SOBRE AS DENOMINAÇÕES DAS RUASEstava ontem em Pederneiras e conversando com meu amigo, professor de História, Rui Dom Quixote, maranhense de quatro costados e residindo por lá há um bom tempo. Falávamos sobre projetos em conjunto, contando histórias de personagens da cidade, quando me diz de algo, que muito me interessa, antena e radar ligados: como se dá a denominação das ruas na cidade de Pederneiras. Ele faz um trabalho junto aos estudantes, buscando verificar como são denominadas as ruas naquelas cidades, enfim, quem são os agraciados. Sua conclusão é bem simples, a classe trabalhadora praticamente não está representada com seus nomes nas placas de rua e a imensa maioria são de representantes da classe dominante.
Volto pra Baru pensando no assunto, chego e ao ler algumas mensagens recebidas lá uma sobre o mesmo assunto, mas por outro ângulo. Nei Silva Lopes é funcionário público municipal de carreira na Seplan, a Secreutaria de Planejamento da Prefeitura. Nos conhecemos de longa data, dos tempos quando estivemos junto atuando no CODEPAC, o conselho de defesa do patrimônio histórico e cultural de Bauru. Ele me diz: "Você percebe que a maioria das nomeações de rua são homens... Maioria da Câmara de Vereadores são homens...uma perpetuação do patriarcado, machismo, misoginia... Na Nova Bauru..tem 17 ruas....1 ou 2 nomes de mulheres....as estatísticas não deixam mentir, sua rua é nome de mulher ou de homem....? Faz uma enquete aí nos grupos de amigos...sua rua é nome de mulher ou de homem?".
Junto as duas conversas e o toque para a escrevinhação agora feita, enfim, como se dá a denominação de ruas da maioria das nossas cidades? Privilegiam quem, membros da elite ou representantes das classes populares? Tem mais denominações de homens ou de mulheres? Rui já faz uma pesquisa lá em Pederneiras e tudo me faz instigar para que vá fundo, pois o tema é provocante, instigante a resposta, quando líquida e certa, representa algo bem singular deste mundo onde vivemos. Dá pra ir fundo nessa pesquisa e apresentar algo mais concreto a respeito. Tudo são sinais de como nossas cidades se deixam levar, nos seus mínimos detalhes, pelos tais "donos do poder", uns que aqui em Bauru, em certo período, foram também denominados como "forças vivas".
Isso tudo me faz lembrar de algo no sentido contrário, uma conspiraçãozinha contra esses nomes de importantões da elite, opressores de toda natureza, como o nome de uma bairro aqui de Bauru, homenageando um ditador militar, o ex-presidente Geisel ou a rodovia famosa paulista general Castello Branco. Um grupo de paulistanos, tempos atrás, imprimiu adesivos nas idênticas cores das placas, mas com denominações de populares, como uma que homenageava Roberto Marinho e foi substituída pela de Vladimir Herzog. Se a substituição não é pelo meio legal, se dá por meios alternativos...
RECADO DO HPA (36) *
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