segunda-feira, 21 de julho de 2025

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (162)


SEMPRE FOI ASSIM, DESDE QUE ME CONHEÇO POR GENTE

IMPOSSÍVEL ESCREVER DE OUTRA COISA, POIS ESTAMOS DIANTE DE UMA DECLARADA GUERRA CONTRA O BRASIL SOBERANO
Sim, é isso mesmo. Até quero escrevinhar coisas mais amenas ou no mínimo mudar de assunto, mas nos últimos dias não tem sido possível. Como ficar escrevendo de algo mais amenos e a perversidade ganhando terreno, querendo se apossar definitivamente do país? Não consigo. O Brasil que defendo está sob ataque de uns desmiolados, quer o querem atrelado dos pés à cabeça, numa dependência total e submissa aos Estados Unidos. Lula não viaja para passear e sim, em cada lugar que vai, fechar negócios e oportunidades para nós, seu povo. E faz negócio por todos os lados. Nossos empresários e a agricultores deveriam lhes prestar reverência, pois age em prol do país. E por assim agir, defendendo em cada rincão a liberdade e idenpendência do Brasil, sua soberania em primeiro lugar. Isso tem um preço, pois ao fazê-lo, se apresenta fechando negócios lucrativos ao país, mas distante dos interesses americanos, ou seja, como continuar submisso e caolho, sem avançar e estancado em situação de dependência, cada vez mais endividado. Atrelado aos EUA, logo estará endividado junto ao FMI, sem perspectivas. Ganhar o mundoi, é o que Lula faz - e muito bem -, porém, isso desgarada o que se acha mandatário do mundo. Trump reage e defende Bolsonaro, não por gostar dele, mas por ver nele, neste momento, quem lhe defende e quer o Brasil totalemnte atrelado a ele. Bolsonaro também é usado por Trump e será devidamente enxotado tão logo esteja totalmente sugado. Trump não gosta de ninguém, além dos seus, os empresários mandatários do planeta. Faz tudo para estes e nada para os países sob seu manto. Isreael é um caso à parte, pois os judeus comandam também os EUA, daí um é irmão siamês do outro. Cruéis e insano até o último momento. No mais, só exploração.

O clã dos Bolsonarto não pensa no país, só neles e em algo que os beneficie. Nada mais. Olhando o mundo por este prisma aqui apresentado, impossível querer defender algum dos bonsonaro, pois bem explícito como agem e por quais interesses. São todos perversos e deveriam, não só seu jair, mais os demais, além de investigados, já condenados. São perigosos e representam um país dependente e de calças nas mãos. O momento exige atenção e posicionamento. Mantendo-se indiferente é quase como um sinal verde para os perversos continuarem fazendo o que já fazem e destruindo o país. Quem acompanhou o que seu Jair já fez de destruição para soberania nacional, não consegue seguir perfilado neste projeto contra o país. E este é o momento de defender de fato o Brasil e não só isso, demonstrar isso, apoiar que o Brasil siga altaneiro e trilhando caminhos saudáveis. Lula faz isso e isso, para mim, é mais que suficiente para seguir trilhando minha luta ao seu lado, perfilado pelo bem deste país que nasci, vivo e defendo. Não o quero atrelado a algo que reduza e o faça ser submisso, eternamente humilhado e sem voz. O que se acha dono do mundo vai entender isso, quando estivermos unidos e a defender nosso país e não os interesses do país onde é o líder. Eu defendo o Brasil e o melhor caminho no momento é seguir com Lula e, evidentemente, ver seu jair condenado e preso, pois o que fez até agora foi travar o país, fazendo com que não avance e amplie sua dependência ao nosso maior algoz.

TRUMP JÁ HAVIA SIDO INFORMADO TEMPOS ATRÁS DA IRRACIONALIDADE DOS EUA PERANTE OS DEMSIS PAÍSES DO PLANETA, MAS NÃO DEU A DEVIDA ATENÇÃO
A imprensa americana acaba de publicar o que o ex-presidente Jimmy Carter disse a Donald Trump durante a sua última entrevista sobre a China:
«Tem medo que a China fique à nossa frente, e eu concordo consigo. Mas você sabe por que a China se nos adiantou? Eu normalizei relações diplomáticas com Pequim em 1979. Desde essa data, sabe quantas vezes a China entrou em guerra com alguém? Nem uma vez, enquanto nós estamos constantemente em guerra.
Os EUA são a nação mais guerreira da história do mundo, porque querem impor estados que respondam ao nosso governo e aos valores americanos em todo o Ocidente, controlar as empresas que dispõem de recursos energéticos em outros países. A China, por seu lado, está investindo seus recursos em projetos como ferrovias, infra-estruturas, comboios-balas intercontinentais e transoceânicos, tecnologia 6G, inteligência robótica, universidades, hospitais, portos, edifícios e comboios de alta velocidade em vez de usá-los em despesas militares.
Quantos quilômetros de comboios de alta velocidade temos neste país?
Desperdiçamos 300 bilhões de dólares em despesas militares para submeter países que procuravam sair da nossa hegemonia.
A China não desperdiçou um centavo com a guerra, e é por isso que nos ultrapassa em quase todas as áreas. E se tivéssemos levado 300 bilhões de dólares para instalar infra-estruturas, robôs, saúde pública nos EUA? Os EUA , teriam comboios transoceânicos de alta velocidade.
Teríamos pontes que não colapsem, sistema de saúde gratuito para os americanos, milhares de americanos não seriam infectados mais do que qualquer país do mundo pela COVID-19.
Teríamos caminhos que se mantivessem adequadamente. Nosso sistema educacional seria tão bom quanto o da Coreia do Sul ou Xangai. -SIM!”
Jimmy Carter, Retirado da revista Newsweek.

O BRASILEIRO QUE DEFENDE OS EUA E NÃO O BRASIL, MAIS QUE CRETINOS
Do jornalista Gaucho Moises Mendes:
"Um grupo de meia dúzia de manés estendeu uma bandeira americana hoje na passarela do Parcão, em Porto Alegre.
Nunca antes a chinelagem fascista foi tão subserviente. Uma chinelagem que mistura elite decadente, classe média ressentida, pobres que se identificam com ricos, ricos que sempre enganaram e exploraram os pobres, mais milicianos, milicos, garimpeiros, desmatadores, golpistas, larápios, racistas e homófobos.
O sujeito que homenageia a bandeira americana e se sente americano é o mesmo que cantava o hino para pneus e tentava manter contato com marcianos pelo celular.
É resultado da mistura de empáfia, supremacismo, extremismo e idiotia. O brasileiro que se considera americano é uma das aberrações criadas pelo bolsonarismo."

ALGO MAIS DA CLÃ DO CAPIROTO
https://www.facebook.com/share/v/1cjZ9xXrMy/

FALO DO JEITO QUE PRECISAVA SER FEITO: PERFEITO
O pronunciamento dias atrás de Lula em cadeia nacional: 

domingo, 20 de julho de 2025

DESPEDIDA DE BUENOS AIRES E RETORNO PARA BAURU

sábado, 19 de julho de 2025

ALFINETADA (255)


O PRAZO FINAL PARA BAURU NÃO PERDER VERBA LEI ALDIR BLANC ENCERRA HOJE, 18/07
Será que o novo secretário de Cultura, o Roger Barude vai agir igualzinho ao sectário anterior e perder o prazo? Se perder, está lá pra que? Basta de Suéllen Rosin brincando com o pessoal da Cultura.
https://globoplay.globo.com/v/13762370/

A reportagem é da TV Tem e deixa bem claro e evidente, o nome de algumas poucas cidades na região que perderam ou fizeram mal uso de dinheiros diponibilizado pelo Governo Federal, para as leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo, custeando atividades artísticas. A Bauru administrada pela incomPrefeita Suéllen Rosin é reincidente no quesito perder prazo e deixar de realizar atividades culturais na cidade. Vergonhoso estar disponível um alto valor e a maioria ter sido devolvido, simplesmente pelo fato da alcaide não querer ou não proporcionar as condições para sua efetivação. Mas qual o motivo disso ocorrer? Não se trata de má vontade e sim, de atitude governamental. Ela, a alcaide, simplesmente prefere que a Cultura fique alijada destes programas, primeiro por ser criação do governo Lula. Ela sendo fundamentalista religiosa e bolsonarista, pelo visto não quer nada promovendo quem faz aoposição. Mentalidade tacanha de quem, na verdade, não possui nenhum preparo para administrar uma cidade. O resultado quando a mente é estreita, reduzida, curta é sempre este, uma cidade andando para trás.

E neste momento, com a segunda etapa da Aldir Blanc em andamento, com o prazo de realização já mais do que estourado, o Governo Federal, pensando em proporcionar para um maior número de cidades o atendimento a algumas das reivindicações da classe art´stica local, dilata ainda o prazo de inscrição e este se encerrou ontem, dia 18. Por enquanto nenhuma manifestação do novo (sic) secretário de Cultura, agora o ex-Esportes Roger Barude. Até o momento nenhum pronunciamento dele sobre o empenho para utilização do dinheiro público disponibilizado para Bauru e da quase certa perda de prazo. Falta perguntar a este: Senhor secretário, já começas mal, hem!!! Que movimento fez para ao menos tentar fazer vingar o recebimento do dinheiro para os artistas de Bauru? Continuaria se utilizando da esfarrapada desculpa do Jurídico estar estudando a questão? Não seria tudo falta de interesse, talvez algo proveniente de decisão da alcaide para retardar ao máximo e se possível, empurrar com a barriga e deixar os artistas à mingua? Administrar algo desta forma é para tudo dar mesmo errado e como topas atuar dentro dessa concepção? Sabes o mal que está causando para a classe artística com essa perda? Mensura ao menos isso? Afinal, veio chefiar a Cultura pra que? Qual o sentido de sua atuação, uma vez que continuará, como sectário anterior, totalmente travado e subserviente ao comando da alcaide?

Se o começo já está ruim, adinhem o que virá pela frente na SMC - Secretaria Municipal de Cultura de Bauru. 

algo mais de Buenos Aires
ANDANDO PELAS CALLES E JUNTANDO HISTÓRIAS
Vou contando em drops os relatos... na medida do tempo livre.
Escutei algo ontem de um uberista: "Se vier morar por algum tempo aqui na cidade, não mais vai querer sair. Não existe outro lugar igual a este e olha que sou um cara rodado, já tendo vivido em vários lugares. Morou aqui, não tem mais pra ninguém".
Hoje, devido aos compromissos com as ruas, deixo a escrita de lado e posto foto das andanças. Cada uma delas poderia extrair um longo texto e se não o faço, neste momento, é por absoluta falta de tempo. Faltam somente dois dias para voltar à Bauru, daí, quanto menos tempos diante do computador, mais tempo nas "calles".







sexta-feira, 18 de julho de 2025

PRECONCEITO AO SAPO BARBUDO (217)


OBA! TÁ QUASE PRESO
Hoje, sexta, 18/07, dia da Tornozeleira Eletrônica. Dia de festa... Jair, o Bostanauro, o que mais danou com o país, tudo em apenas quatro anos, fez e aconteceu, tentand ode todas as formas escapara da inevitável cana dura. Cometeu crimes variados e múltiplos, daí, como não ser enjaulado? Questão de dias. No caso brasileiro uma morosidade resvalando a algum tipo de receio. Com o advento de Donald Trump, o pervertido presidente dos EUA, taxando os produtos brasileiros exportados para eles em 50%, depois uma declaração de um golpista elogiando o outro, foi tomada uma atitude mais rápida, a de ao menos instalar uma tornozeleira elertrônica na canela do capiroto, limitando-o também nas suas pervertidas manifestações pelas redes sociais. Isso, acredita-se, é um passo para sua prisão, algo que deve ser comemorado país afora. A famiglia toda Bolsonaro é comprometida com irregularidades e de uma boçalidade explícita, declarada, evidente. Inacreditável como, depois de tudo o que já aprontou, como é possível muitos ainda o seguirem. Na cabeça destes, se não entrou o quanto de malefício este nos proporcionou, creio são todos casos perdidos. Diante da eleição presidencial do próximo ano, muita movimentação para abrir a mente destes, mostrar o quanto foram enganados e ludibriados por essa ultra-direita que só pensa nos proprios anéis, nunca nos interesses populares. Trabalhão pela frente  junto a estes e visando a reeleição de Lula presidente. Já de Bolsonaro e os seus, creio nenhum escapará de severeas punições judiciais. Não são malandros, são criminosos. Jogam contra os interesses do país, tudo para favorecer somente eles mesmos. Gente da pior espécie.

e algo mais do passeio pelas ruas buenaristas

ALFREDO GENOVESE, FILETEADOR EM CABALLITO
O grupo de brasileiros desvenda lugares dentro dessa imensa cidade.
Neste grupo de brasileiros aqui em Buenos Aires, algo dos mais interessantes é a agenda de escapulidas pela cidade. Ela nunca tem um roteiro fixo e como muitos já conhecem vários lugares, já estiveram por aqui em diversas oportunidades, não querem mais repetir e voltar aos locais de sempre, os turísticos tradicionais. E assim sendo, cada um acaba sugerindo lugares para o passeio coletivo.

Desta feita a sugestão, acatada pela maioria foi feita por André Kit e nos levou na parte da manhã para o bairro de Caballito, mais precisamente no estúdio do artista Alfredo Genovese, conceituado fileteador, ou seja, desenhador desse conhecido traço, bem tradicional por aqui, com contornos rebuscados e sempre muito coloridos. Ele abre suas portas para uma aula sobre o desenho fileteado e como sempre, num grupo, onde muitos estão dispostos em locais diferentes, a especialidade brasileira é atrasar e muitos - como eu - foram privados da aula. 

A aula foi sobre a técnica deste desenho e depois dela, muitos trouxeram livros sobre o tema, contando não só sobre a história deste movimento, mas também com seus vários intérpretes e representantes, com bocadinho do que fazem. E, cada qual compra peças de variados tamanhos. Os temas são expostos nas fotos e daí, dá para perceber como foi a visita. Andar coletivamente por aqui é exatamente isso e nem tudo consigo registrar. Algo, como essa visita, deixo aqui para sentir como se dá a maioria das andanças aqui na capital platina.



quinta-feira, 17 de julho de 2025

DICAS (259)

CONFRATERNIZAÇÃO ARGENTINOS E BRASILEIROS
Imaginem uma festança, ou algo parecido, promovido pelo grupo de brasileiros participando do Congresso na UP e convidando os argentinos para bailar, que no caso é comer. Isso já vem sendo feito, patrocinado e organizado por Ana Bia, há alguns anos. Nos dois últimos anos, depois da pandemia, a comilança se deu com uma feijoada. Alguns ingredientes trazidos do Brasil e outros, as carnas, improvisadas e compradas nas "carnicerias" nas redondezas. Foi sempre um sucesso a noite brasileira, concorrida e suculenta. O motivo, claro, não é somente a comida, mas o congraçamento de professores de vários países latinos, junto dos amigos argentinos, além dos servidores da UP, todos muito solicitos e integrados com os brasileiros. É isso, tudo ocorreu por aqui desta forma e jeito. Estou integrado e na noite desta quinta, depois do encerramento do Congresso, a última oportunidade de estar junto do pessoal acadêmico. O furdunço começou por volta das 20h e terminou por volta da 1h30 do dia seguinte. Neste ano, Ana e Neiva Santos se esmereraram em montar um Bobó de Camarão e, pasmem, comida pra umas vinte pessoas. Creio não chegamos a vinte, mas o bobó sumiu, evaporou e a conversação seguiu noite adentro. Todo ano, um dos que mais ajudam a todos no Congresso é Adrian Jara e por estes dias o aniversário de seu companheiro, Sergio Bauer. Este chega com um bolo de chocolate, destes de babar no queixo. E depois do bobó, cantamos o "cumple años" e dá-lhe bolo. Este é, todo ano, um dos dias mais inebriantes vividos por aqui, quando tudo se funde, todos lado a lado. Integração maior que essa impossível. 


enquanto isso, em Bauru
TRISTE VER VEREADORES BAURUENSES ATUANDO COMO PUXADINHO DOS INTERESSES DE SUÉLLEN ROSIN
Bauru e a Câmara do Sim, Senhora: o puxadinho que custa caro
Com aval de 13 vereadores, prefeita Suéllen Rosim abre três novas secretarias em plena crise — e o Legislativo sela sua humilhante conversão em apêndice palaciano. Enquanto isso, o regimento da Câmara vira papel de embrulho.
A sessão da Câmara de Bauru do dia 14 de julho de 2025 entra para a história como mais um capítulo da série “O Palácio das Cerejeiras e seus vassalos parlamentares”. Por 13 votos a 7, os vereadores aprovaram o remanejamento de R$ 12,9 milhões do Orçamento de 2025 — verba arrancada de mais de 10 departamentos públicos, incluindo salários, investimentos e até recursos do Fundo dos Bombeiros — para garantir o funcionamento imediato das novas secretarias criadas sob medida para a engrenagem política do governo Suéllen Rosim: Governo, Comunicação e Habitação.
Disseram, meses atrás, que as nomeações ficariam para 2026. Mentiram. Como de hábito. Mentiram ao garantir que o novo organograma não teria impacto imediato nas contas públicas. Mentiram ao prometer que só fariam nomeações após análise técnica, com critério. Mentiram como mentem quando falam em “austeridade fiscal” ao mesmo tempo em que remanejam R$ 12,9 milhões, retirando recursos de setores essenciais — incluindo verba de vencimentos, investimentos em estrutura e até do Fundo do Corpo de Bombeiros — para bancar três novas secretarias que surgem, não por necessidade administrativa, mas por conveniência política.
E por que mentem? Porque precisam manter de pé o castelo de cartas que sustenta um projeto de poder ancorado no loteamento da máquina pública, construído para consolidar apoios, neutralizar críticas e garantir o máximo de controle da prefeita sobre a estrutura institucional — inclusive a Câmara, que aprova tudo como extensão de um único gabinete.
É a mesma lógica da farra da maquiagem asfáltica, promovida às pressas no último ano eleitoral, que consumiu milhões em contratos duvidosos, priorizando visibilidade em redes sociais no lugar de planejamento e transparência. Aquilo que se vendia como “recapeamento de ruas” foi, muitas vezes, serviço superficial, de curto prazo e alto custo, financiado com o dinheiro que agora falta nos cofres públicos.
O discurso de crise, portanto, serve apenas para justificar o que interessa à prefeita: não cortar gastos, mas cortar resistências. Enquanto isso, o povo paga — com ruas inseguras, escolas desabastecidas, postos de saúde em ruínas e um governo que, ao invés de conter gastos, cria mais cargos e acomoda aliados.
Votaram a favor:
Arnaldo Ribeiro (Avante), Sandro Bussola (MDB), André Maldonado (PP), Beto Móveis (Republicanos), Dário Dudario (PSD), Edson Miguel (Republicanos), Júlio César (PP), Emerson Construtor (Podemos), Mané Losila (MDB), Marcelo Afonso (PSD), Miltinho Sardin (PSD), Pastor Bira (Podemos) e Júnior Rodrigues (PSD).
Contra:
Natalino da Pousada (PDT), Estela Almagro (PT), Eduardo Borgo (Novo), Márcio Teixeira (PL), José Roberto Segalla (União Brasil), Cabo Helinho.
E aqui entra em cena Marcos de Souza (MDB), presidente da Câmara e, ao que tudo indica, coordenador da coreografia governista no Legislativo. O mesmo que, em abril, jurou com solenidade de plenário que não haveria mais pareceres em plenário. Pois bem: quebrou a própria palavra com a leveza de quem troca de terno — e permitiu que a base aliada atropelasse o Regimento, ignorasse a Interpartidária e empurrasse o projeto goela abaixo do Parlamento.
Não à toa, foi chamado de “moleque” por vereadores da oposição — uma expressão forte, sim, mas que traduz a indignação diante de quem não se comporta como presidente, mas como operador político de plantão da prefeita. Um condutor de sessões que prefere o conforto do servilismo ao peso das prerrogativas institucionais que o cargo exige.
A vereadora Estela Almagro (PT) foi clara:
“O parlamento municipal imprimiu mais um episódio de subserviência. Contrariaram o discurso de contenção de gastos para atender acordos políticos. Esse processo está eivado de ilegalidades e inconstitucionalidades e será judicializado”.
A sessão foi suspensa além da conta, mas não por respeito ao contraditório — e sim para que o roteiro do “Sim, senhora prefeita” fosse ajustado com a precisão de uma peça ensaiada. Um teatro, no qual o presidente age como diretor de cena, e os vereadores da base, como figurantes da vontade alheia.
E o povo de Bauru? Fica com o resto. Ou, neste caso, sem o resto — já que até o Fundo dos Bombeiros, pilar de segurança e serviço público essencial, teve verbas sugadas para que o novo puxadinho da prefeita tenha suas cortinas de veludo, seu tapete vermelho... e talvez, quem sabe, uma harpa tocando ao fundo para os pastores de mandato.
Sim, pastores de mandato. Porque numa cidade onde quase a totalidade da Câmara é ocupada por nomes ligados a igrejas, seria de se esperar que o princípio da justiça e do zelo pelo bem comum guiasse os votos. Mas, ao contrário, viraram currais eleitorais disfarçados de púlpitos — onde o evangelho da conveniência suplanta o compromisso com os humildes, os esquecidos e os que dependem do básico.
E você, eleitor de Bauru, vai continuar rezando e votando nos mesmos? Ou vai entender que fé sem obras, no Legislativo, é só oportunismo travestido de santidade.
por FERNANDO REDONDO.

quarta-feira, 16 de julho de 2025

O QUE VIM FAZER EM BUA e UMA AULA DE VINHOS NUMA CAVE

ALGO DO QUE VIM FAZER EM BUA
Deixa escrever bocadinho de mim (sic). Não sei se faço outra coisa por aqui. Escrever de si mesmo é uma forma de ir tentando se perpetuar diante de um mundo onde somos quase nada. Daí, essa necessidade de deixar algo que nos represente e assim sejamos lembrados. Este blog que mantenho desde 2007 é bocadinho disto. Hoje vivenciei algo dessa natureza. Mais uma apresentação dentro do Congresso de Deseño/Design aqui na UP - Universidade de Palermo e incluem meu tema de pesquisa na Comissão "Estudos Artísticos", onde sete temas diversos são expostos entre 17h30 e 19h30, com 15 minutos cada e depois, muita conversa a respeito, onde cada um fala de seu trabalho e comentamos dos demais.

Na sala onde atuei tinha gente da Argentina, Bolívia, Peru, Colômbia e eu do Brasil. A mediação foi feita por uma velha conhecida daqui do Congresso, a mexiacana Luz del Carmen, uma maestra quase reitora de uma universidade pública mexicana. Fui o primeiro a apresentar e escolhi um tema instigante. Ano passado, lendo a revista Carta Capital, li depoimento antigo do cartunista Ziraldo: "O modelo de O Cruzeiro eram as revistas argentinaas. Todas as seções dessa revista eram copiadas - a Sete Dias, Faroeste, Fatos e Fotos, As Garotas do Alceu eram as garotas do Divito. Não havia barbearia no Brasil que não tivesse uma página do Amigo da Onça prergado. Era uma coisa espantosa. A seção Inimigo del Hombre, também do Divito, virou o Amigo da Onça, encomendado pelo leão Gondim de Oliveira". Quando li isso, descobri um bom tema para produção der um artigo acadêmico. Bastava fazer a investigação. Vasculhei pela internet e constatei, já haviam belos textos jornalísticos e até um acadêmico sobre o assunto. Nenhum desvendeu a fundo isso da cópia brasileira, se utilizando do trabalho do Devito na argentina. Pretendia ir mais a fundo.

Na apresentação de minha apresentação: "DEVITO, POR DUAS CABEÇAS - Muito antes de Maradona, Messi e do Papa Francisco, um argentino enfeitiçou seu país e por gostar demais do Brasil, conseguiu lá repetir o mesmo feito. José Antonio Guilhermo Devito foi um ilustrador, cartunista, caricaturista e editor. Por meio de ilustrações cômicas e humor teve grande influência nas décadas de 1940 a 1960. Foi fundador e diretor da revista “Rico Tipo”. No Brasil, uma das mais famosas revistas, O Cruzeiro, inspirava nele a maioria de suas seções – a Sete Dias, Faroeste, Fatos e Fotos, as Garotas do Alceu. Sua seção “Inimigo del Hombre” virou o Amigo da Onça. A investigação busca reavivar “o Design antes do Design”. Devito nasceu em 1914 e faleceu em 1969, num acidente de carro no Brasil. Teria produzido mais, não fosse a brusca interrupção. Trata-se de trajetória consolidada na Argentina e do desdobramento, repetindo a mesma fórmula vitoriosa, conquista também a devoção do público leitor brasileiro", HPA, mestre em Comunicação pela Unesp Bauru, formado em História pela USC Bauru, pesquisador em Cotidiano, Comunicação, Design Social e Solidariedade.

Preparei a apresentação baseado em tudo o que pesquisei, primeiro o sucesso na Argentina e depois o no Brasil, onde não tinha certeza de como foi ali introduzido. Na UP demonstrei a importância dos desenhos de Devito, superando em suas publicações o valor da fotografia, tornando-se uma página do jornalismo gráfico argentino e ao mesmo tempo resumindo um momento da história de Buenos Aires. Depois, como jornalista, a investigação que me mobilizou a escrever a respeito é a de decifrar como tudo chegou ao Brasil: foi plágio? Consentido ou não? Como se deu a inspiração? Enfim, suas revistas chegaram ao Brasil, foram vistas pelo pessoal da mídia comunicacional na época e convertidas em seções de revistas e jornais. Como se deu isso? Falo e apresento dez slides com imagens, tanto das publicações argentinas como das brasileiras. E por fim, deixo em aberto, pois vim aqui para finalizar o trabalho investigativo, onde tento constatar como seu essa introdução do que já fazia com sucesso em seu país e aqui obteve o mesmo alcance. Gosto de fazer isso.

Na sala, ouço os demais trabalhos, discutimos à respeito de todos e por fim, todos ganhamos uma bela lembrança de Luz, a querida mestra mexicana, com uma pulseira de seu país, trançada pelas mãos de artesãs populares. o que vim aqui fazer, vai além dos passeios e andanças que adoro fazer. Gostaria de pesquisar mais, escrever mais, me aprofundar mais em tantos temas. Ainda os faço mais superficialmente, mas como agora, devo estar devidamente aposentado, tentarei ter mais tempo para escrevinhações e pesquisas mais aprofundadas. A de Devito me levará ao Rio de Janeiro, quando irei em busca de desvendar isso que Ziraldo disse a revista e sobre esse personagem introdutor do argentino no Brasil, Gondim de Oliveira.

Enfim, sem querer tomar mais tempo sobre este assunto, pois mesmo tendo passado boa parte do meu dia ontem lá na universidade portenha, quero me desvencilhar disso tudo e cair de boca nas ruas. Nessa quarta chove sobre a cidade, mas mesmo esfriando, amanhã gastarei sola de sapatos em andanças variadas. Vim para isso também. Para mim, impossível aqui estar e ficar trancado entre quatro paredes. Quinta é dia de rever as Madres da Praça de Mayo defronte a Casa Rosada. Isso muito me emociona. Deixo de escrever e vou pras "calles". Tchau...

AULA SOBRE VINHOS NUMA CAVA EM RICOLETA
Uma cave no bairro de Recoleta, lugar onde eu e Ana Bia já estivemos por dois anos seguidos. Nos indicam bons vinhos e a preços módicos, além da aula recebida ano após ano. Flávia Bianchini é enóloga e representa ótimamente a La Cava - Wine Store, local denominado no cartão de visitas como para encontrar "Viños de Autor & Bodegas Boutique". Fomos em bando, grupo de cinco brasileiros, uma polonesa e um argentino, recepcionados na loja e depois descemos para um porão, onde em volta de uma mesa grande, teve início a degustação de três vinhos diferentes com as devidas explicações. Tudo aliado a um bom queijo, tostados e a sempre presente, empanada, aqui servido só com o sabor carne, segundo eles, o mais tradicional e com o melhor sabor a descer com um bom vinho.

Das explicações recebidas, não tenho nada a acrescentar ou mesmo comentar. Tento assimilar a quantidade de informações, ditas de forma bem didática por flávia, numa verdadeira aula sobre tudo o que envolve o danado do vinho, principalmente o portenho. Ouvimos algo de sua rica história, dos tipos de uvas, os locais de plantio, tempo de maturação, condições de armazenamento e até do posicionamento correto de pegar os copos e sentir o aroma de cada bebida. Tudo ainda muito misturado dentro da cabeça, pois tudo me foi colocado de forma rápida. Já não possuo o mesmo poder de assimilação de antes. Podem até me dizer, mas diante de tanta iniquidade, qual a importância disso tudo. Eu, cá já tendo visto de tudo, não desprezo estes detalhes do bom viver. São inerentes à condição humana. E se os faço, nunca deixo de lado de ser e estar presente, mesmo que seja observando e denunciando mazelas. E tomar um vinho é algo, pelo menos por aqui, como vi ontem aqui num pequeno mercadinho chinês aqui ao lado do apartamento onde estamos instalados. Um operário adentra o estabelecimento, todo sujo após um dia de trabalho e escolhe dois vinhos, levando-os ao caixa. Uns bebem cerveja, outros pinga e por aqui, o vinho é apreciado por todos as camadas. Mesmo os que hoje não o podem ais comprar, sei do apreço. Ana Bia é a entendida de vinhos e desfruto também muito dela algo de como desfrutar melhor de seus inebriantes prazeres. Assim tocamos a vida, hoje com um bom vinho e uma aula a respeito, amanhã saindo para as "calles" e vendo as Madres da Praça de Mayo e como se dá a resistência deste povo aos desmandos de um desGoverno que os aniquila enquanto representatividade social e política.

terça-feira, 15 de julho de 2025

UM DEBATE SOBRE EDUCAÇÃO E UMA CONVERSA ENTRE GERAÇÕES, DIRETO DE BUENOS AIRES

O DEBATE

A CONVERSA ENTRE GERAÇÕES com EDNA CUNHA LIMA, 78 ANOS E FLAVIA GERALDO, 23 ANOS, DESIGNERS
Edna Cunha Lima é mestra de reconhecida importância e Flavia, chega com a juventude, atenta, observadora e no ponto. Vi ambas conversando, assuntei, ouvi uma parte e pedi se podia gravar. Percebi que a prosa devia se multiplicar, ou seja, ganhar o mundo. Elas num cantinho da casa, debaixo de um lindo portal, não falavam sobre a profissão escolhida por elas, mas divagavam sobre as relações humanas e como as entendiam. Pelas citações, pelas observações feitas, cada qual com uma vivência bem diferente da outra, creio ter conseguido captar bem o espírito do que tanto as motivaram a ali permanecer por mais de uma hora, apartadas de tudo o mais. Fiquei emocionado...

Eis a prosa, duração de 30 minutos:

segunda-feira, 14 de julho de 2025

BEIRA DE ESTRADA (197)


SEGUNDA FOI DIA DE MARCAR PRESENÇA NA U.P.
Enfim, vim aqui primordialmente para estar junto com Ana Bia, Edna Cunha Lima e Flávia 
Geraldo Santos, todos aqui num apartamento do Airbnb, na região da famosa avenida Corrientes, altura do seu nº 1800, com o intuito de marcar presença no Congresso Anual de Design da UP - Universidade de Palermo. Evidentemente, ninguém é de ferro, pois essa fantástica cidade nso convida a, estando nela, fazer peripécias mil por todos os cantos, os possíveis e os inimagináveis. Impossível antes de tudo, as caminhadas pelos já conhecidos lugares dessa incrível avenida, com livrarias abertas até altas horas da noite, teatros e cinemas aos borbotões. Ela é a, culturalmente falando, a que mais abriga espetáculos por metro quadrado, creio que em toda a América Latina, quiçá, mundial. Uma perdição perambular pela sua extensão do Obelisco até a rua Callao. Isso não é tarefa para algumas horas e sim, para muito mais tempo. Faço o que posso com o tempo que vou cavando dentro de cada novo dia. Primeiro a Corrientes, depois o que me trouxe até aqui. E isso toma tempo, nunca minha disposição. Para mim, como naquele ditado, estar em Buenos Aires e não cair de boca em suas livrarias e sebos é como ir pra Roma e não ir ver o papa - bem que eu confesso, faria facilmente isso em Roma, não em Buenos Aires. Livrarias e seu característico cheiro são para mim algo como um fortificante, um Biotônico Fontouro dos velhos tempos, um recarregador de baterias. A expressão "ir às compras", no meu caso é aqui sua melhor aplicação. Me sinto em casa. A tentação não é só grande, é arrebatadora.

E hoje, marcado para 15h30 a abertura oficial do 20º Congresso de Diseño - como chamam aqui o Design -, tendo minha Ana Bia Pereira de Andrade, participado desde seu primeiro ano, ou seja, é fundadora e com muito reconhecimento por essas bandas. Eu venho na cola, hoje sem atuação acadêmica, mas peguei gosto por preparar apresentações anuais por essas bandas. Sento a bunda na cadeira lá em Bauru e divago sobre temasm onde procuro estbelecer alguma relação com o Design e a Comunicação, meu tema de Mestrado é o Jornalismo Histórico. Num outro momento conto do que apresento este ano. Hoje, todos fomos para o evento de apresentação, reencontro com acadêmicos de quase toda a América Latina, num congraçamento realmente emocionante e envolvente. A língua falada é a castelhana, mas o português sempre está presente, assim como a inglesa. Na mistura, sempre aprendizados substanciosos. O entrelaçamento de ideias e de concepções diferentes de abordagens e de vida são o mais interessante de tudo, mais que nossas apresentações. Neste ano uma justa homenagem para Edna, pelos seus 80 anos e pela trajetória. Ana com algumas apresentações e trazendo pela primeira vez fora de seu país, a paulistana e sua aluna Flávia, estudando em Bauru. Dois momentos inebriantes, o de Edna, do alto dos seus 80, voltando para ser homenageada e Flávia, seu primeiro congresso fora do país. Nessa história das duas, passa um filme pela minha cabeça. Um roteiro que, em partes se passa também na convivência dentro do apartamento, onde estamos em sete, numa convivência das mais instigantes. Conto também depois algo de como se dá essa convivência, junto com Neiva Santos, que vem  conosco pela segunda vez, adorando passear pelo Once, a 25 de Março/Saara daqui e o casal, o carioca André de Freitas Ramos, o Kit e sua esposa, a polonesa Ania Sadowska.

Da abertura, dois quarteirões à fernte, caminhando pelas calles, o coquetel de abertura, onde todos se entrelaçam numa agradável conversação, com petiscos e alguma babericagem. Ouço quase tudo em espanhol e, como já desisti de tentar hablar nessa língua, o faço em português. Quando muito repito algumas vezes minha fala, mas tudo perfeitamente dentro de uma entedimento salutar. E dentro do coquetel, uma parada para algumas homenagens e na de Edna, nossa hóspede, emocionante, até por ter reencontrado dois ex-alunos, também brasileiros entre os presentes. De lá, a cidade iluminada clama por outros lugares, porém o corpo já não acompanha com o mesmo entusiasmo os clamores incontroláveis de rua. Percorro com Flavinha algumas quadras da Corrientes antes de adentrar o apartamento e de lá trago CDs com a chancela do Página 12 e um inolvidável livro, o "Cortázar - De la A a la Z", com ilustrações e fotos de parar o trânsito. Isso é o que me faz chegar perto do limite permitido da mala - 23k, para o retorno. Eu faço tráfico de livros e CDs.

NOITES MAL DORMIDAS
Pela segunda vez consecutiva tenho tido sonhos horríveis e por incrível que pareça, até então, a maioria eu esqueço tão logo o faça. Desta feita eles continuam bem presentes na minha cachola. Seria sinal dos tempos que se aproximam? Seria premonição futura? Conto o seu conteúdo principal, roteiro macabro futurista.

Estou envolvido dentro da tomada do poder pelos ultra-direitistas, não precisando se no Brasil, na Argentina ou no planeta todo. O fato é que, existe uma data anunciada para estes assumirem o poder e os reflexos já começam a ser sentidos, com uma preparação para a persgeuição, já anunciada e dada como certa. Como agir diante dos que assumirão o poder e já se declaram inimigos ferozes de gente como eu? Tento me desvencilhar de objetos comprometedores - quase tudo o que tenho é mais que comprometedor, diante da imbecilidade se avizinhando. Estes, mais que trogloditas, estão afiando a faca para nos decapitar em praça pública. E como fugir destes? Pelo visto não há meio der fazê-lo, pois o Facebook me avisa diariamente minha localização, todos meus passos e como não consigo mais viver separado dele, em entrego em cada passo dado.

O roteiro vivido é essa aflição da espreita dos dias antecedendo o fascismo, algo idêntico ao nazisdmo assumindo o poder no lugar onde me encontro. Acordo uma hora rodeado de gente fardada e lhe peço - creio estava na Argentina -, para me deixarem ao menos chegar em casa. Tudo envolto numa penumbra, sem ainda chegar o dia deles com o tacão do poder nas mãos, mas todos já com as manguinhas de fora, anunciando a boa nova - para eles -, ou seja, todo e qualquer opositor está frito, fodido dos pés à cabeça. Os detalhes do sonho são perturbadores e me fazem perder o sono. Acendo a luz, olho para o relógio, leio algo e volto a dormitar. O sonho me persegue. Tento nos próximos capítulos, pelo menos so sonho, reverter a situação e dar um jeito deles tropeçarem e nãp conseguir seus intentos malignos. É o jeito de imaginar como poderemos reverter e transpor esse Rubicão, não permitindo o avanço da direita mais perversa. Talvez seja um anúncio de como devemos proceder para não mais permitir o avanço destes. Temos sido muito contemplativos com estes, deixando o avanço ocorrer com pouca resistência. O passado nos mostra que, deixando-os irão mesmo nos destruir. Daí, a reação tem que ocorrer já, neste momento. Permitindo o avanço, depois será um desastre.

QUAL O SEU LADO?

domingo, 13 de julho de 2025

RELATOS PORTENHOS / LATINOS (147)


ARGENTINIZANDO O DOMINGO
HPA DEFRONTE A CASA ROSADA NA MANHÃ DO DOMINGO

Tudo começa pela caminhada na amanhecida avenida Corrientes, depois de uma noite de sábado. As livrarias, cinemas e teatros todos fechados. Abertos só as cafeterias e nela paramos para que, Flavinha, nossa dileta hóspede, aluna de Design, oriunda da Grande SP, São Bernardo, estudante em Bauru, pois bem, ela diante da mesa repleta de pães, ansiosa, querendo ver a rua o quanto antes, não come nada e ao sair, no primeiro quarteirão bateu fome e foi se lembrar, estava com fome. Paramos num café pioneiro e ela se esbaldou. A primeira viagem de qualquer um é simpre assim, como a dela, inesquecível.

Continuamos descendo a Corriente, passamos pelo Obelisco e logo estamos na praça da Casa Rosada. Fotos diante de um pixe contra Milei e o começo da subida da Feira de San Telmo. Comento com quem anda comigo. Antes aqui na feira via muitos motivos de esquerda sendo revendidos como "recuerdos" e lembrando o peronismo, Cristina, Nestor e mesmo Maradona - hoje um quase "não querido" pelo desGoverno de Milei. Não se encontra mais nada com a cara da Cristina para vender, muito menos de Peron ou algo da esquerda. Um dos feirantes me conta: "Tenho na caixa aqui debaixo alguns, quer ver? Não posso mais expor, pois posso perder a concessão do espaço". Entenderam? Nada diferente do que Bolsonarto faz na cabeça de uns tantos abilolados de nossa pátria varonil.

Um dia envolto com o sobe e desce na feira e a parada obrigatória e saborosa no Mercado Central de San Telmo, onde o grupo se aboleta e almoça. Foi o ponto de encontro para tantos outros que, para ali convergiram. Amigos conhecidos e morando aqui ou os outros professores brasileiros e argentinos que irão no Congresso da UP - Universidade de Palermo. Ou seja, muito bom andar e se ver em bando, num agrupamento com intermináveis conversas. É bom viajar sózinho, mas é também muito bom viajar em grupo e não se sentir só. Não só pelo calor humano, mas por se sentir rodeado e assim tocar o barco em frente. Estivemos na feira até quando deu nossas resistências. Isso até por volta das 16h, quando fomos fazer um pit-stop no apartamento da Corrientes e descansar para a saída noturna.

Finalizamos o dia com show no BeBop, o com Sexteto Sep7eto 40 Graus, todos argentinos e cantando a supra supro da MPB, algo até pouco conhecido por quem, como eu, ouço MPB o dia inteiro. A cronner esteve conversando no nosso grupo e nos conta, não saber ao certo quando começou a sinteressa por música brasileira. Sabe que começou a ouvir, não parou mais. Pegou gosto e o grupo foi montado, dentre todos os que gostam de ouvir e de tocar música brasileira por aqui.

No retorno para o Airbnb, um motorista de UBER com uma história de vida das mais instigantes. Podia muito bem ser personagem de uma longa história, dessas que gosto de fazer por aqui. Puxamos conversa e ele logo deixa claro: "Podem falar em português, pois fui casado com uma brasileira. Por três anos morei em Pereira Barreto, uma cidadezinha pequena pra lá de São José do Rio Preto, onde só eu era o único que tocava tango. Por lá muita música sertaneja, tipo Chitãozinho e nada de MPB. Lugar muito quente e coonservador. Falo bem o português daí, mas não culpem a brasileira por ter ficado tão pouco tempo. Pois, logo depois casei de novo, com mulher argentina e também não passou de três anos. Enfim, voltei e da antiga relação, o filho em comum não quis morar com a mãe e hoje o tenho comigo. Já passou dos 35 anos".O uberista, cujo nome não perguntamos é dos mais simpáticos. Quando lhe pergunto sobre o governo do Javier Milei, ele tentou deixar algo bem claro e estabelecido: "Falo de tudo, menos de polítca". Perguntei porque e ele: "Já omiti milha opinião aqui para outros e não me dei bem. Não falo de política, nem para argentino e nem para brasileiro.". Lentamente o fiz ir se abrindo, confiando que estávamos no mesmo barco: "Sabe de uma coisa, esse presidente que vocês tiveram é muito ruim. Nada pode ser pior do que Bolsonaro. Se um preto, um gay, um imigrante, uma mulher acreditar num cara deste é porque são bestas e não estão entendendo nada, pois ele só fala mal de gente como eles. O de vocês é muito ruim, mas conseguimos eleger uma ainda pior e mais demente, Javier Milei".

Daí a conversa desandou e ele, até então ressabiado e desconfiado do grupo, abre sua caixa de ferramentas e até o final da viagem falamos de tudo um pouco. Disse não ser um cristianista, alguém que aqui defende Cristina Kircnher com unhas e dentes. Vê algo errado em sua administração, mas não pelo motivo que encontraram para prendê-la. Foram longe demais e o povo está reagindo. Em frente a casa dela sempre tem muita gente. Aqui fizeram diferente do que com Lula. Lá o prenderam numa delegacia e aqui ela, ao menos, teve direito a prisão dominiciar. A Suprema Corte daqui é também muito pior que a de vocês. Aqui os juízes jogam bola com um dos lados da questão. Nunca irão beneficar os peronistas. Já imaginaram um presidente que tem quatro cachorros, clonou um morto, o que mais gostava e hoje, diz ter cinco e ainda fala com o morto, pois ele está presente em sua casa. Esse é o louco que nos governa. Viaja a todo intante, gastos exorbitantes e não traz nada de novo para o país, só faz discurso pelo mundo, falando do lugar onde se encontra no fascismo. Demite muita gente, trata mal os aposentados e acaba com nossas instituições. Vai terminar preso, tenho isso bem evidente, pois não conseguirão sustentar tamanha loucura por muito tempo. Ele não é o primeiro e pelo visto, aqui na Argentina, vez ou outra damos espaço para um maluco nos governar".

Queria anotar a placa, ou seja, pedir seu telefone para continuar a conversa, mas não o fiz, pois se ele não queria nem falar do assunto, quanto mais passar telefone e dizer seu nome e sobrenome. Fico com sua imagem e boa prosa do encontro, muito bem aproveitado. Foram uns vinte minutos, onde faço o que mais gosto, intercambeio relações humanas de aproximação, tipo "contatos imediatos do terceiro grau". Era o tipo de gente que queria encontrar pelas ruas e pegar a opinião sobre a Argentina de hoje, suas idas e vindas. Não podemos cobrar eles de nada, nós conseguimos eleger alguém como Jair Bolsonaro e eles, na mesma vibe, não se sabe como, conseguiram eleger um Javier Milei.
Outra coisa: Não resisto e quando passo diante da Casa Rosada, um pixe na parede contra Milei e, evidentemente, tiro a foto tendo a casa Rosada ao fundo e eu diante do "Fuera Milei e o FMI".

Eis dois links de gravações minhas no BeBop com músicos argentinos cantando MPB:
VÍDEO 1 NO BEBOP: show com Sexteto Sep7eto 40 Graus, todos argentinos e cantando a supra supro da MPB, algo até pouco conhecido por quem, como eu, ouço MPB o dia inteiro. A cronner esteve conversando no nosso grupo e nos conta, não saber ao certo quando começou a se interessar por música brasileira. Sabe que começou a ouvir, não parou mais. Pegou gosto e o grupo foi montado, dentre todos os que gostam de ouvir e de tocar música brasileira por aqui. O grupo, eu, Ana Bia, Flávia, André e a polonesa Annia curtimos muito:

VÍDEO 2: Sexteto Sep7eto 40 Graus no Bebop noite de domingo, 13 de julho/2025, ouvindo um grupo argentino cantar música brasileira. Nos divertimos demais da conta:https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/60967696178264


sábado, 12 de julho de 2025

DOCUMENTOS DO FUNDO BAÚ (207)


NÃO CONFUNDIR O PT AQUI DENUNCIADO, COM MEMBROS DO NÚCLEO DE BASE DNA PETISTA QUE, RENUNCIARAM AOS CARGOS NO DIRETÓRIO MUNICIPAL DA SIGLA
A incompatibilidade agora está explicitada, demonstrada. Denunciamos irregularidades desde muito tempo e sendo minoria dentro da estrutura local, preferimos sair. Nenhum dos que sairam do Diretório Municipal meses atrás, teve acesso a qualquer ocorrência narrada na matéria do JC. Temos todos o máximo interesse na apuração, esclarecimento dos fatos e se constatadas irregularidades, severa punição dos envolvidos. A Federação dos partidos, comandante da última eleição envolvendo a sigla petista, o PCdoB e o PV é quem pode esclarecer como se deu a distribuição de valores aos candidatos e ninguém do Núcleo DNA Petista Bauru teve acesso, inclusive o então presidente local do PT Claudio Lago, alijado de qualquer poder decisório. Continuamos militando no PT, acreditando em seu ideal de luta, porém distante das instâncias locais. Para o bem do PT num todo, isso precisa ser explicado e esclarecido. Também decidimos não concorrer com nenhuma chapa dentro da eleição nacional do PED, domingo passado, onde foram renovados os nomes de sua liderança nacional, estadual e municipal.

É lamentável, triste demais ver o PT envolvido em questões dessa natureza. Qualquer militante fica mais que entristecido em ver o nome da sigla na qual acredita envolvido em situações dessa natureza. E se estão, se isso ocorre, nada melhor do que aproveitar o momento para resolver muitas questões internas. Eu, defensor intransigente de Lula e de seu governo, não posso pactuar com nenhum irregularidade, ocorra onde estiver. Neste momento, quando vejo a militância petista voltando para as ruas, disposta a defender não só Lula, seu governo, mas principalmente o país contra os desmandos de uma famiglia fascista e do que se diz imperador do planeta, não dá mais para o PT, possibilitador de tanta mudança, manter dentro de suas estruturas algo dessa natureza. Quiçá não seja verdade e se for, que não demore para resolver internamente algo que o atravanca e suja o nome de tão valorosa sigla.

NA ÍNTEGRA MATÉRIA DO JC, EDIÇÃO DE 12/07/2025
APÓS DENÚNCIA PF apura irregularidade em candidatura de federação com o PT
Por André Fleury Moraes | da Redação

JC ImagensSede da PF em Bauru, na avenida Getúlio Vargas; delegado do órgão preside o inquérito que apura denúncia de ex-candidato

Uma investigação sigilosa que tramita desde o final do ano passado apura supostas irregularidades na utilização dos recursos de campanha pelo Partido dos Trabalhadores (PT) de Bauru nas eleições de 2024 e pela Federação "Brasil da Esperança", que reúne os partidos PT, PCdoB e PV.

A Ação de Investigação Judicial (AIJ), como é chamado o procedimento, foi aberta em novembro do ano passado a partir de denúncia de um candidato a vereador pelo PT, Denilson Jardim Moreira, que aponta duas frentes de potenciais problemas. A Polícia Federal (PF) está à frente do inquérito, que segue sob sigilo e ainda na fase de oitiva de investigados. Pelo menos três integrantes da federação já foram ouvidos.

A principal investigação da PF envolve acusações que Denilson faz sobre a candidatura à vereadora de Débora Gazzetta. Em nota, o PT afirmou que o procedimento ainda se encontra pendente de conclusão e que "durante a instrução, foram produzidas provas e foi realizada a oitiva da candidata, o que demonstrou de forma inequívoca a mais absoluta regularidade de sua campanha, e evidencia a ausência de fundamento na acusação". Ainda segundo a legenda, o Partido dos Trabalhadores tem a certeza de que a conclusão dos trabalhos culminará com o arquivamento do procedimento, uma vez não há qualquer irregularidade na utilização dos recursos na campanha da candidata". O texto é assinado por Luciano Assis, Kiko Celeguim e Edinho Silva, presidentes dos diretórios municipal, estadual e nacional, respectivamente.

Uma segunda linha de apuração envolve um valor de R$ 15 mil, que Denilson diz ter estranhado, classificado como "recursos estimáveis em dinheiro" relacionados à produção de programas audiovisuais. Essa denominação, "recursos estimáveis em dinheiro" se dá a questões que, ainda que gratuitas, possuam valor econômico e possam ser convertidas em quantia financeira - como doações de bens móveis ou imóveis, prestação de serviços e outros aspectos relacionados a campanhas eleitorais. A legislação eleitoral dispensa comprovação na prestação de contas de "doações estimáveis em dinheiro entre candidatos ou partidos, decorrentes do uso comum tanto de sedes quanto de materiais de propaganda eleitoral" e salienta que esse "gasto deverá ser registrado na prestação de contas do responsável pelo pagamento da despesa".

"Esse valor não foi por mim utilizado, e mesmo que tenha sido utilizado na produção de programa de rádio, televisão ou produção de programas audiovisuais, fato que desconheço, entendo que esse valor está acima do preço de mercado cobrado por uma produtora de vídeos para realização desse tipo de serviço", afirmou Denilson ao MP.

Segundo apurou o JC, uma das alegações é que esse recurso guarda relação com as gravações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo votos a candidatos petistas em Bauru. De fato um valor apenas mensurável - em torno do qual não há movimentações financeiras a nível local. A PF investiga, segundo apurou a reportagem, se esses recibos foram utilizados no âmbito federal para justificar repasses a produtoras.

outra coisa
SUÉLLEN ROSIN PRECISAVA ENTENDER ESSE CONCEITO
Dilma foi, quer queiram ou não, uma presidenta que não se vergou aos hipócritas deste país. Foi cassada pela turma que hoje domina quase que totalmente a Câmara dos Deputados, exatamente por não fazer os gostos destes. Seguiu e segue altaneira, impávida e soberana. 

Nesta atitude aqui vislumbrada na postagem, só mais um detalhe de como age a vida inteira. Sem comparação com essa bandidagem proliferando hoje nas hostes políticas brasileiras. É um personagem político, que perfilada ao seu lado, não só a defendo, como me espelho.

Quando vemos ocorrendo, de forma continuada, exemplar ocorrência de nepotismo, com a mãe da alcaide municipal, Suéllen rosin, atuando como secretária de seu governo e com qualificação duvidosa para ocupar o cargo, isso por si só já é mais que condenável. Pode atéser legal, mas totalmente condenável. E mais, seu agora marido exerce AINDA a função de presidente da autarquia municipal, o DAE - Departamento de Água e Esgoto. Repito, o procedimento pode ser até legal, mas nada recomendável e também, totalmente condenável. 

Que Dilma Rousseff lhes sirva de exemplo.