sábado, 21 de dezembro de 2024

O QUE FAZER EM BAURU E NAS REDONDEZAS (179)


ASSUNTINHOS DE FINAL DE ANO

NATAL
Não existe como querer ser feliz num dia como este, diante de tanta iniquidade comendo solta mundo afora. A felicidade isolada é algo impossíVel e só alcançada pelos muito insensíveis.
E NÃO É?

GLEISE HOFFMANN, PRESIDENTE DO PT, NÃO DIZ NENHUMA GRANDE NOVIDADE, MAS É LINDO VÊ-LA DIZENDO DA LUTA DO GOVERNO LULA PARA CONSERTAR ESTE PAÍS
Que lapada espetacular e histórica da Gleisi Hoffmann nos deputados Bolsonaristas. Desmentiu com argumentos e de forma precisa todas as mentiras da extrema-direita. ASSISTA ATÉ O FINAL!

EU ACREDITO E BOTO FÉ
Lula é muito Freud, além de ser de escorpião, ou seja, nao esquece à toa. Hoje foi o último dia do sabotador-mor do BC. E o que faz Lula? Grava um vídeo apresentando Gabriel Galípolo como novo presidente do BC. Pela primeira vez na historia.
Manda o recado de que nao vai interferit na política do banco. E obviamente lançou uma flecha na fuça do sabotador-mor.
O presidente disse que tinha certeza de que Galípolo ia mostrar o que é comandar um BC independente. Hahaha Vejam e se deliciem, amigos. É como eu digo, nunca subestime um estadista como Lula. Quem faz isso perde de véspera.

A PELEJA DE ASSIS VALENTE E PAPAI NOEL
Em 1932, o compositor Assis Valente mata o Papai Noel da Coca-Cola.
https://www.facebook.com/share/1B2fs1tUrQ/

COMEÇANDO O FURDUNÇO CARNAVALESCO 2025 NO (AINDA) BLOCO FIEL MACABRA
Fui lá pessoalmente na última quinta, 20/12, altos do jardim Ipiranga, sede da TFM - Torcida Fiel Macabra, filial bauruense da torcida corintiana e ali, além da sede da torcida, o nascedouro do bloco, que já nasce grandioso. Gravo a manifestação acontecendo na rua: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/572284675517979

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

BAURU POR AÍ (234)


ESSA É A CARA DA ADMINISTRAÇÃO SUÉLLEN ROSIM, A DE UMA BOCA DESDENTADA
Eu poderia me utilizar de vários momentos deste desGoverno de Suéllen Rosim em Bauru para exercitar meu direito à crítica. Foram e são tantos os tais momentos, dentro destes seus primeiros anos administrando a cidade, que muitos até passam batido. Na verdade, se formos olhar bem para trás ela quase não acertou e tudo o que faz é um grande jogada de marcketing. Daí, como joga pra galera, soube como ninguém exercitar este jogo cínico de fingimento e mesmo quando comete obcenidades com a cidade, estes atos acabam sendo entendidos como louváveis. Algo inexplicável até bem pouco tempo, hoje eu continuo a criticá-la em quase tudo, mesmo ciente de que, pouca validade prática terá. Eu falo e escrevo para uns poucos, alguma repercussão, mas dentro de uma bolha, algo pelo qual ela já extrapolou. A linguagem de Suéllen chega a quem ela deseja e com grande objetividade.

Faço este preâmbulo cheio de salamaleques, só para ousar continuar criticando como toca sua administração. Podem reparar que, a imensa maioria das obras públicas hoje sob o tacão da Prefeitura Municiopal possuem problemas. Nenhuma é concluída a contento, dentro do prazo ou sem a utilização de aditivos. Acompanhei algumas obras públicas em curso pelos governos estaduais e federais e essas tem início, meio e fim. Pelo bem, pelo mal, são entregues dentro do prazo. E, na maioria das vezes, inexistem problemas após a conclusão. Já das municipais, quase todas estão paralisadas e muitas sem nenhuma possibilidade de continuidade. Ou seja, tem algo de muito errado acontecendo pela aí e poucos tocam de fato neste ponto.

Essas lajotas do calçamento do Calçadão da Batista de Carvalho é um dos exemplos mais evidentes de tudo o que escrevo. Ali está concentrada toda a incompetência de como Suéllen toca as obras públicas na cidade. Não credito inexperiência, pois para tanto, existe toda uma equipe trabalhando nos bastidores públicos e muitos com baita experiência profissional. Mas como deixam isso se repetir em cada nova obra em curso? Creio que, se isso se repete com certa frequência deveria merecer ampla investigação dos vereadores locais, pagos regiamente para fiscalizar exatamente este tipo de ocorrência. Porém, como se sabe, de lá nada partirá e tudfo continuará como dantes, primeiro porque a alcaide possui dentro de nossa Casa de Leis uma maioria quase absoluta. Suéllen nada de braçada no quesito resolutividade junto aos vereadores. Esqueçam qualquer tipo de investigação dos motivos das obras não caminharem na cidade.

Se algo ocorrer, a esperança é pela via do Judiciário, que quando instigado por pessoas da comunidade, se movem e promovem investigação. Só desta forma Suéllen terá algum tipo de problema nos próximos quatro anos de sua nova asdministração. E o que representa uma lajota soltando do piso, mesmo este tendo sido fixado há muito pouco tempo? Pelo visto, ela não se importa com isso, pois enquanto pipocam denúncias disso pelas redes sociais, por outro lado, neste período do ano, muitos shows populares ocupam algumas praças da cidade e o asfalto na periferia e também em áreas centrais da cidade, come solto. 

A obra do Calçadão é desde seu início algo que já deveria ter sido resolvida no Plantão Policial, pois já na quadra 1, a obra foi paralisada, a empresa querendo aditivos, retirou-se do local e a alcaide tocou a obra com um ou dois funcionários públicos municipais. Uma obra que deveria ter sido tocada a toque de caixa demorou muitos meses. Vergonha explícita. Durante a realização, o sistema de canalização da água no local foi outro objeto de denúncia. Cobriram o que estava feito, sem ao menos recuperar, ampliar a vazão de água. Aquilo vai explodir a céu baerto numa dessas chuvas fortes. Não fosse isso, agora tem o problema das lajotas se soltando, a tal boca desdentada que vos falo.

Que dizer disso tudo? Vergonha escancarada, mas hoje a alcaide está de férias e o seu vice, não está apto a se intrometer em assuntos dessa natureza, num tão curto espaço de tempo com a caneta na mão, apenas oito dias. Com certeza, passado o período de festas, onde o comércio permanece aberto mais tempo, a obra novamente paralisada e depois de muito empurra-empurra, com algum novo aditivo, talvez ocorra uma nova licitação e sejam compradas "durapox" para colar as lajotas que ainda não se perderam. Ela faz tudo de qualquer jeito porque poucos a cobram adequadamente. O estrago é grande, mas o barulho é pouco. Nem cócegas faz em sua forma de administrar a cidade. Na verdade, ela até ri da forma insipiente como ocorre o repúdio ao seu modus operandi de governar. E assim, ela prossegue na destruição do que ainda resta de sobriedade nesta cidade. Só de lembrar na calçada de cimento em quadras da Rodrigues Alves, quando havia no lugar, calçamento revestido com pedras, a nítida percepção de que, ela não está nem aí para a cidade. Faz por fazer e quando concluí, sempre da pior forma possível, sem se importar com manter o que existia antes. Essa é e sempre será a forma de conduzir Bauru exercida por Suéllen Rosim.

OBS.: Meu texto acima foi escrito após ler o relato do Rafael Santana de Lima e ver suas fotos, aqui reproduzidas: "EMPRESÁRIOS, LOJISTAS, CDL, COMO VOCÊS ACEITAM TAMANHO RELAXO, NÃO CONSIGO ENTENDER, SABIAM QUE CUSTOU MAIS DE 5 MILHÕES ESSA "TITICA DE GALINHA", ASSIM NOSSO CALÇADÃO VAI SE APOSENTAR DE VEZ...ACABOU A ELEIÇÃO, AGORA ISSO VAI ATÉ 2027... AINDA SE ESTIVESSE FICANDO BOM...É O RETRATO DA INCOMPETÊNCIA".

A CORAGEM DO OUVIDOR PÚBLICO DA POLÍCIA MILITAR PAULISTA - FORA DERRITE - ALGO SE REPETINDO EM BAURU, SANTOS, CAPITAL PAULISTA...

Clique aqui para assistir o vídeo: https://www.instagram.com/reel/DCFS83TBdwS/?igsh=MWwzY2wwNTZlcGR5dg%3D%3D&fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTAAAR0HdcGbhi1LjfHhQKjveRB3sIs1VcIUMytohSZtAeYhHH17_0JbHK4NSuA_aem_O_kkc80YC7kRFQ9GxpjL4Q

"O ouvidor das polícias de São Paulo, Claudinho Silva, acusou policiais militares que faziam uma abordagem em frente ao cemitério da Areia Branca, em Santos, na manhã desta quinta-feira (7/11), de tentarem intimidar familiares e vizinhos do menino de 4 anos morto em uma ação da PM, que estava sendo enterrado no local. Ryan da Silva Andrade, baleado na noite da última terça-feira (5/11), foi enterrado por volta das 9h30. Na saída, as pessoas que estavam no velório se depararam com um grupo de policiais abordando um motociclista e foram questioná-los. Segundo os PMs, o rapaz estava trafegando com uma moto sem placa. O alvo da abordagem, que não quis se identificar, disse ter sido agr3did0 pelos policiais.

Nesse momento, teve início uma confusão, envolvendo o ouvidor das polícias, Claudinho Silva, a deputada estadual Paula Nunes (PSol) e representantes de movimentos sociais. “Quem veio tumultuar aqui foi o senhor. Respeite a vida das pessoas. O senhor veio tumultuar. O senhor agrediu o motociclista e vem falar que eu vim tumultuar. Quem veio tumultuar foi o senhor”, afirmou o ouvidor a um dos policiais. “Quem não está estarrecido com o que aconteceu no morro entre a noite de anteontem e ontem, quem não está estarrecido com a morte de uma criança de 4 anos não é gente”, acrescentou Claudinho.

Confrontados, os PMs passaram a filmar o grupo de pessoas que fazia os questionamentos. Horas antes, durante o cortejo fúnebre, viaturas da PM impediram a passagem de familiares e moradores do Morro do São Bento que acompanhavam o caixão com o corpo de Ryan", Metrópolis.com 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

CARTAS (236)


ONDE NUMA RIFA SE JUNTAM BACCAN E AMANDA HELENA, TUDO PARA FINALIZAR A REFORMA DA MORADA DA ESCRITORA BAURUENSE
“Queridos amigos: @Amanda Helena Escritora está acabando de construir sua casinha e precisa de ajuda. Estou doando uma tela do grande pintor de águas Bacan para fazer uma rifa de 100 números a 10,00. Vamos juntar ao prêmio os livros da própria. Peço a vocês que contribuam comprando um número. Vamos ajudar nossa amiga a sair do aluguel e do Uber caro (está morando na Pousada da Esperança) para ter mais qualidade de vida e volte a escrever”, assim Rose Barrenha nos instiga a também ajudar AMANDA HELENA em algo novo dentro de sua vida.

Numa rápida retrospectiva. Amanda é escritora das quebradas, escreve pulsando o lugar onde vive, saindo daí algo único dentro de tudo o que se lê por aqui. A danada chegou a concluir o bacharelado de Direito, mas continua fazendo faxinas para sobreviver. Vivia num pequeno cômodo ao lado da mãe, bem atrás de onde um dia funcionou a Faculdade Anhanguera, perto da avenida Moussa Tobias. Saiu de lá para a Pousada por absoluta falta de espaço, mas tudo por lá se complicou, pois sua locomoção para o trabalho, além do tempo desperdiçado. Tudo ficou mais caro. Para voltar precisava terminar um banheiro e melhorar o local. Foi agraciada recentemente com um pequeno valor num edital público e com isso começou a reforma do lugar e agora, para encerrar a rifa. Contou sua história para a Rose e essa lhe doa uma tela do Baccan, que juntado com três livros de sua autoria, hoje se transformam numa rifa e assim, espera terminar antes do Natal sua reforma e voltar a morar no lugar onde viveu a maior parte de sua vida, ao lado da mãe, do filho e de tantos outros. Falta pouco e a rifa será o salvo conduto para conseguir seu intento.

Assim Amanda explica em poucas linhas como faz sua revolução pessoal: “Estou construindo um banheiro, arrumando detalhes estruturais como infiltrações, trincos e parte da laje que precisa telha. Já paguei o pedreiro com o dinheiro recebido do trabalho realizado pelo edital da Paulo Gustavo. Comprei 70% do material fazendo faxinas, festa em buffet e Pet Sitter, no entanto tem parte do material e elétrica pra fazer. A necessidade dessa construção foi de muita gente vivendo em uma edícula com um banheiro apenas, muita gente pra pouco espaço. Fui morar na Pousada no aluguel, mas ficou inviável porque transporte dobrou o valor já que não é um bairro próximo aos lugares que trabalho. Por isso a Casa de Frida na pessoa da Rose Barrenha, resolveu me ajudar e peço para o HPA publicar, espalhar a coisa”.

Ela me pede para descrever quem seja o artista BACCAN, mas creio, não seja isso necessário em Bauru. Este artista tem também um pouco de Amanda em tudo o que fez em vida. Deu muito murro em ponta de faca, lutou contra toda uma estrutura que o deixava apartado, porém soube ir se safando, vendendo seus quadros, alguns para própria sobrevivência. Depois de sua morte, foi bem mais reconhecido e hoje, muitos de seus quadros, representando suas etapas artísticas estão espalhados mundo afora. Dizem ter pintado mais de 10 mil quadros, pintura clássica e impressionista, se dedicando a motivos da natureza, flores e nossos rios, cenários do lugar onde viveu. Era comum vê-lo pintando nestes lugares. Ter uma pintura sua como motivo dessa rifa se justifica e encanta mais pela finalidade. Amanda e Baccan se unem em algum ponto muito próximo, quando demonstram de forma prática essa batalha que é a vida de fato, concreta, no seu dia-a-dia. Daí, não me surpreenderá se aparecer alguém comprando todos os números só para ter um Baccan em sua parede. E cá estamos, como formiguinhas, carregando folha por folha.

Eu lanço o projeto com este texto e na sequência, Amanda dará mais detalhes da rifa e de como irá dando baixa de quem a ajudará a terminar sua grande obra, o novo lar, onde terá mais paz e tempo para continuar escrevinhando algo tão contundente dentro do cenário bauruense. E assim está dado o pontapé inicial. A contatem pelo fone/whatss (14) 98823.2651.

NO EDITORIAL DE ONTEM DO JC, TENENTE DA ASPOMIL ESCREVE SOBRE AMÉRICA LATINA E NA EDIÇÃO DE HOJE, REBATO PELA TRIBUNA DO LEITOR
Na página 2 do Jc de ontem, ocupando todo o espaço de seu editorial, artigo de Dirceu Cardoso Gonçalves, tenente e diretor da Aspomil - Associação de Assistência Social do Policiais Militares do Estado de São Paulo, com o tírulo "Novo (e melhor) rumo à América Latina". Eis o link com o texto na íntegra: 
https://sampi.net.br/bauru/noticias/2874087/articulistas/2024/12/novo-e-melhor-rumo-a-america-latina

Como não concordei com muito do que li, achei por bem, rebater e assim envio resposta, com solicitação de publicação, prontamente atendida por João Jabbour, Diretor de Jornalismo do JC. Na Tribuna do Leitor de hoje, minha resposta:

"DANDO RUMO PARA AMÉRICA LATINA
Ao terminar a leitura do textão do tenente, diretor da Aspomil, página 2/editorial do JC de 18/12, não me segurei nas calças. O militar pega leve demais com Bolsonaro, dando a entender ele não ter participado da tentativa de golpe, culminando na prisão até de generais.

Passa o pano para este, investe pesado contra o venezuelano Maduro, sem enxergar que o proposto por Bolsonaro & Cia é até pior e na sequência, enxerga algo de positivo na destruição da Argentina, não enxergando um Milei predador, mas apunhalando o peronismo, sempre lutando por benesses sociais. Visão caolha, distorcida e desleal.

Tenta engolir, mesmo que em seco, Lula e o resultado da eleição uruguaia. Na verdade, o vejo escondendo o jogo, ocultando seu lado pérfido, prontinho da silva pra criticar Lula, mas contido, pois não tem como, diante de tamanha resistência e abnegação em transformar este país.

Pelo visto, espera ver Trump resolvendo os “problemas espalhados nos países aliados”. Aliados por quem e este resolver não seria se intrometer e intervir?

Torço pelo contrário do prescrito pelo dito tenente, pois a América Latina esteve infinitamente pior quando comandada por forças direitistas e militares. Não existe como negar, pois as evidências são gritantes: só com governos de esquerda ou atuando fora do neoliberalismo o novo ocorrerá de forma límpida, transparente e altaneira para os povos latinos. Do contrário, o caos se aprofundará.
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e historiador (www.mafuadohpa.blogspot.com).

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

CHARGE ESCOLHIDA A DEDO (213)


ATÉ AGORA, FAZEM OUVIDOS DE MERCADOR PARA CERTOS GOLPISTAS QUE ATUARAM ABERTAMENTE CONSPIRANDO EM BAURU
E não vai lhes acontecer nada?
Até quando vão continuar impunes?
Eram tão corajosos e agora, assim sem mais nem menos não querem nem dar mais as caras. Estariam se borrando pelo que fizeram?
Estariam arrependidos?
Será continuam com a mesma mentalidade de quando bancavam o amontoado de golpistas diante de quartéis?
Nenhum desses foi sequer indiciado e ouvido pelo Judiciário. Estariam necessitando de algum empurrãnzinho para sairem do ostracismo?
Impunidade e anistia, neste caso, algo inconcebível.

A AUSÊNCIA DE AMOR É CRUEL
"A ausência de empatia do humano para com o seu semelhante, fica mais patente, dia após dia.

As ONG's que se propõe ajudar seus semelhantes em situação de alta vulnerabilidade social, lutão herculeamente para sobreviverem e fazer frente a seus propósitos.

Posto isso, na madrugada de hoje, 18/12/24, 4 calhordas invadiram as instalações da Casa da Sopa - Bauru, e ROUBARAM 300kg de mantimentos, fruto de doações pela população bauruense, para serem produzidas refeições e distribuídas à gente mais carente deste município", Milton Epstein.

Este é só um dos lados da mesma moeda, a da luta pela manutenção das conquistas sociais e mais que isso, o de quem luta desbragadamente por mudanças sociais em prol dos trabalhadores, se dizem esgajados nessa luta, mas só da boca pra fora. Tomo conhecimento hoje de um sindicato de trabalhadores, destes que deveriam estar atuando freneticamente, sem pestanejar por dignidade, na luta, envolvimento dos pés à cabeça pela transformação social, mas travam uma luta interna pelo poder, onde passar por cima de um estuatuto é algo trivial. Tudo feito, esquecendo a causa principal, mas pensando nos seus próprios botões, os que o mantém no cargo que ocupam dentro da estrutura sindical. Daí, lhufas para a luta, que só é feita da boca pra fora. Junto tudo, o que o Milton me relata ter ocorrido lá na Casa da Sopa, com o que acabo de ouvir de um amigo, relato que aprofundarei o detalhamento nos próximos dias, para publicação posterior. Tudo são fatos entristecedores dentro dessa esfera de luta onde nos encontramos.

VAMOS AJUDAR O KYN JR A TER UM NOVO CELULAR...
Escrevo isso não para expor meu amigo Kyn Jr, mas segundo ele mesmo acaba de me dizer, uma saída honrosa para resolver mais um baita probleminha em sua vida. Ele anda indo e voltando a pé de onde mora, nos altos do Sta Edwirges até o centro da cidade, ida e volta, algo penoso a subida quando retorna. 

Semana passada, num destes retornos, já noite, passando pelo viaduto da Treze de Maio foi interceptado por dois sujeitos que lhe agrediram e lhe roubaram o que tinha de valor, o celular. Quase foi jogado pra baixo do viaduto e só não o foi por sair correndo. Ele me pede, eu escrevo, pois quer ver se alguém tem algum celular disponível, tendo trocado recentemente e disponibilidade de um, que possa lhe ceder, pois no momento está completamente desplugado do mundo. Como está sem aparelho, peço que, sensibilizando alguns, que façam contato por aqui ou no meu reservado - fone, whats ou messenger - e retorno ou passo para ele entrar em contato direito com a pessoa. 

O vi hoje, quando retornava a pé, de retorno ao Hospital Estadual, descia a Nações e paramos para conversar. Kyn é este sujeito que todos conhecemos há décadas, não vai mudar sua maneira de ser e estar. O vejo hoje como um batalhador pela sobrevivência e desta forma, dou aqui minha contribuição para recolocá-lo plugado no mundo, algo pelo qual todos queremos estar neste momento. Se manter do lado de fora de tudo o que acontece mundialmente é mais do que complicado e difícil. Kyn merece esse carinho.

CREIO TODOS JÁ OUVIRAM ALGO DE BANKSY
Quando o planeta começa a adentrar um estado de espera, pelo final do ano, muitos arrefecem suas atividades, algo para mim é mais contemplativo e cheio de muita reflexão. Este famoso artista gráfico urbano, especialista em pinturas urbanas, deve ser já conhecido de todos e todas. O utilizo para algo mais do que necessário, antes de adentrarmos de vez este estado letárgico, meio que vegetativo de final de ano, dias que antecedem o Natal e depois o interregno entre este dia a chegada do próximo ano. São dias modorrentos, principalmente para quem exerce algo ruístico e neste momento, tudo fica menos ruidoso e barulhento. Até creio que, nem tudo o que aqui reproduzo, sacado da página oficial do artista seja dele mesmo, mas não o sendo, todos possuem a mesma característica de provocar reflexão aos transeuntes das mais diversas cidades. Começo com algo dele publicações mais variadas, nem propícias destes dias e assim, continuo querendo ver se encontro o caminho para localizar este tal de "outro mundo possível".

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

COMENDO PELAS BEIRADAS (155)


E ISTO CONTINUA A ACONTECER, INFELIZMENTE
Morreu José, o homem que ficou esperando por atendimento médico.
Morreu na fila, aguardando a dignidade que se atrasou.
Morreu ali, sentado, encostado no canto da sala de espera, bem no fundo.
Morreu aos 32 anos, esperando o respeito que, naquela noite, não estava de plantão.
Morreu assim, sozinho, como tantos outros Josés.
Morreu em silêncio, sem ajuda, mas agora já sem a dor e sem o medo.
Morreu José e, junto com ele, morre um pouco de cada um de nós.
Desculpe, José... desculpe...
texto de Hélio Helio Marconcini Jr

PASSAGEM DA INTELIGÊNCIA INOCENTE PARA A CRÍTICA - ONDE ERRAMOS?
Os dias deste dezembro estão mais curtos do que imaginava. Acumulando tarefas, faço dos dias gato e sapato, expremo e subtraio deles algo como um néctar, este me guiando pra a frente. Adelante sempre. Hoje mesmo, como em quase todos os dias, ressalto algo para mim marcante. Não sei como, depois de tudo o já presenciado, alguém ainda consegue defender feitos deste ignóbil Bolsonaro. A TV Globo o faz, mas ela já conhecemos, é o lobo em pele de cordeiro. Muito me entristece ouvir da boca de alguém sofrido, vida mais que dura, ter sido apunhalado em direitos, um atrás do outro e cegamente, na defesa do algoz. Tento prolongar uma demonstrativa conversa, quase sempre de pouca produtividade, pois estamos cheios de cabeças feitas.

Escrevo sobre a conversa de hoje, pois foi vapt-vupt, saio dela e me deparo com um vídeo pelo Instagram, onde a ministra do STF Carmem Lúcia versava sobre o educador Paulo Freire e dizia para quem a entrevistava: "A liberdade humana decorre dessa sensibilidade que é a capacidade drítica, uma transitividade entre uma inteligência inocente e uma inteligência crítica. Paulo Freire nos ensinou isso, uma passagem, travessia só feita através da Educação". Vindo de quem veio, até pelo que tivemos num passado não tão recente, decisões inconcebíveis do STF, hoje um tanto reestabelecidas dentro de padrões civilizatórios, recebo o impacto e tento fazer a digestão a contento.

Ela acertou na mosca. Primeiro na citação do educador, depois junto o vivenciado hoje comigo nas ruas e o ensinamento advindo dele, proveniente de seus proféticos escritos. Não é possível para a pessoa humana dar esse passo de avanço, essa transitividadem saindo da inteligência inocente para a crítica, sem ter recebido cargas consideráveis de educação. Aqui o erro brasileiro latente, evidente, nos apunhalando como fratura mais que exposta. Só a Educação pode transformar um povo. Quando, pela carga de informação recebida, não consegue discernir direito o que está tão evidente diante de seus olhos, algo de muito sério falhou. Tomara não seja tarde demais para essa retomada, pois pelo que sinto pela aí, resultado de seguidas eleições, o justo entendimento dos fatos já está mais do que distorcido.


ESCREVINHANDO SOBRE LUCAS MELARA
Conheci esse meninão da foto, o hoje já reconhecido designer Lucas Melara, quando ainda na Unesp Bauru, aluno de Ana Bia Andrade. Algo mais se consolidou após a conclusão do curso, entre o então ex-aluno e sua professora, eu no meio por estar ao lado dela o tempo todo. O acompanho desde então, deslanchando como poucos em suas atividades. Tem dois livrões publicados, um sobre a Vila Vicentina Bauru e outro, lançado agora na Bienal do Livro sobre uma comunidade agrícola paulistana, ambos dessas obras de encher os olhos. Lucas avançou no tempo e a prova concreta - uma delas - são os dois livros, algo marcante e mais que um mero cartão de visitas.

Lá de Sampa, onde se instalou e de seu apartamento no Sumaré, parede meia com a Vila Madalena, ele faz e acontece. Ali seu quartel general, de seu escritório, saem e fluem as ideias que revolucionam seu meio profissional. Profissionalmente vai longe, pois o danado é ainda muito novo e segue assim, sua trajetória de aprendizados e se inserindo cada vez mais entre os seus, sendo, fazendo e acontecendo. Daí, volto a falar de mim e de Ana Bia, sempre que aportamos em Sampa, sendo por ele acolhidos - o vice-versa ocorre com ele nas estadas bauruenses. Nos tornamos mútuos hóspedes, ele não gastando com hospedagem em Bauru e nem nós, quando em Sampa. Um luxo só, privilégio de gente muita amiga. No tempo livre ele tenta extrair de mim algo mais de como encaro este mundo, aproveitando e assimilando sempre algumas coisinhas, pelo bem, pelo mal, enfim, extrai néctar de tudo e assim segue sua trajetória.

Daí, chegando lá, como desta última vez, para ver dois shows paulistanos, Quebra Nozes e Caetano & Bethânia, lá ficamos instalados e deste bunker, partíamos para as aventuras paulistanas. Abrigados, devoro algo do lugar. Numa estante na sala, só livros selecionados, até porque o espaço não é grande e ele, precisa ser seletivo. Chego, mal despejo as malas e já me volto para deliciar enfurnado com seus livros. Passo horas, enquanto os dois conversam. Tenho desejos de surrupiar alguns - até o momento contido -, mas não sei dizer até quando. Sei lá, não sei se pegaria bem, ser abrigado tão cordialmente e ainda subtrair algo da casa.

Lucas venceu na grande cidade - desta feita teve até amostragem de uma medalha recentemente ganha, dentre outras premiações. Passou por Bauru, por aqui conquistou amizades eternas e hoje, foi ser gauche na vida. Flana divinalmente no que faz. Eu e Ana Bia acompanhamos tudo, eles conversam quase todo dia, eu menos, mas de longe curto e bato palmas para cada avanço dentro deste tal Design Brasileiro. Na qualidade de fiel camareiro da relação, curto tudo pelas beiradas e me aproveito da situação. Depois de tudo, nada como, tentar ao menos reestabelecer um pouco de equilíbrio, daí escrevinho algo disso tudo. Ir pra Sampa e ter um porto seguro é mais do que bom, diria mesmo, ótimo. Sou grato a ele e assim tento aqui me expressar, até para tentar sensibilizá-lo e não interromper o ciclo de benesses a mim concedida. Esse eterno meninão é DEZ.

PUNIÇÃO A QUEM TRAMOU GOLPE CONTRA O BRASIL
Lula foi sacaneado pelo Fantástico, mais precisamente pela TV Globo. Sua entrevista ao Fantástico foi editada e eles repassaram no conteúdo final, algo que só eles ainda conseguem manter. Ocorreu uma grande sacanagem com Lula lá atrás, ludibriaram Lula e o país inteiro e junto destes todos, estava a TV Globo, editando entrevistas e manuseando dados, tudo para defender interesses inconfessáveis. Lula é um sujeito bom, acredita demais nessas instituições falidas, vai lá e pensa que hoje será tudo diferente, mas não, eles sacaneiam novamente, mesmo mais do que cinetes ter este sapo barbudo salvo o país, pois se aquela eleição tivesse sido perdida, hoje estaríamos nem sei onde. Mortos, muitos, com toda certeza, pois com a cabeça dos golpistas, nenhuma oposição consistente seria permitida. A TV Globo não vai mudar nunca, ela sempre será a mesma, falsa, aliada aos perversos e fazendo jogo duplo, se fingindo de boa mocinha, quando na verdade ela é um dos algozes da nação. Publico aqui só este trecho, um recorte de Lula falando aos lobos com pele de cordeiro. Se fosse publicar tudo, teria que ficar explicando trecho por trecho, de como são produzidas montagens para distorcer o que alguém está a dizer.
https://www.facebook.com/share/r/1B7EKw7Bn1/

"A Globo editou maliciosamente a entrevista - como já fizera no passado - e repetiu a estratégia que elegeu Collor. Desta vez, induziu a audiência a acreditar que a condenação de Lula na Lavajato obedeceu ao devido processo legal. A Globo é suja. E Lula foi, no mínimo, ingênuo.", jornalista Ricardo De Callis Pesce 
Saudade imensa de quanto ANGELI estava na ativa e nos presenteava com suas preciosidades.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

MÚSICA (242) *Texto referente ao dia de hoje, segunda, 16/12/2024



QUANDO VEJO BRAGA NETO SER PRESO POR TRAMAR ASSASSINAR OPOSITORES, A HISTÓRIA DE RUBENS PAIVA VOLTA À TONA - CANA DURA PRA ESTES TODOS, INCLUSIVE, BOLSONARO
"Uma amiga viu o filme “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, e me perguntou: “Rubens Paiva foi torturado?”. Waltinho, inteligentemente, optou por não mostrar de forma escancarada a tortura. Preferiu deixá-la mais subentendida que explícita. Mesmo assim me parece óbvio para o espectador perceber que ele morreu após uma longa agonia nas mãos dos militares.
Mas, se minha amiga teve dúvidas, resolvi esclarecer a ela que sim, Rubens Paiva foi torturado. E citei o médico e psicanalista Amílcar Lobo, que serviu de 1970 a 1974 como segundo-tenente médico no quartel da Polícia do Exército na rua Barão de Mesquita, na Tijuca, onde funcionava também o Doi-Codi. Segundo ex-presos políticos, a função de Lobo era examinar as vítimas para avaliar se as sevícias poderiam continuar. O médico admitiu que examinava os detidos após as sessões, que incluíam eletrochoques, pau de arara, afogamentos, abusos sexuais e toda forma de sadismo. Mas alegou que era para amenizar o sofrimento.

Em entrevista à repórter Martha Baptista publicada na revista Veja de 3 de setembro de 1986, Lobo contou que foi chamado ao quartel de madrugada para atender um preso. “Ele era uma equimose só. Estava roxo da ponta dos cabelos à ponta dos pés”, revelou. Segundo Lobo, o homem estava com o abdômen endurecido, e ele suspeitou de ruptura do fígado ou do baço, que provocam brutal hemorragia interna. O prisioneiro conseguiu balbuciar apenas duas palavras: “Rubens Paiva”. Lobo recomendou que ele fosse levado imediatamente ao hospital. Mais tarde, soube que Paiva havia morrido ali mesmo, sem ser atendido.

Numa entrevista que deu dias depois a meu pai, publicada no Caderno B Especial do dia 14 de setembro de 1986, Lobo foi perguntado sobre qual das cenas de horror mais o havia chocado durante os quatro anos em que atendeu diariamente presos torturados. Ele disse: “A do Rubens Paiva realmente me impressionou muito, porque eu nunca havia assistido a uma pessoa tão machucada, tão combalida.”

Segundo o sargento Marival Chaves de Souza, após a morte o corpo de Paiva foi esquartejado e os pedaços enterrados em diferentes locais. Mas, de acordo com o coronel reformado Paulo Manhães, o corpo foi enterrado nas areias do Recreio dos Bandeirantes. E, dois anos depois, foi retirado de lá, embarcado numa lancha e lançado ao mar. “Estudamos o movimento das correntes marinhas e sabíamos o momento certo em que ela ia para o oceano”, contou.

O mistério continua, já que o corpo do deputado federal nunca foi encontrado.
MAURO VENTURA

BEIRA DE ESTRADA (188) *Texto referente ao domingo, 15/12/2024


NOITE DE SEXTA, TEATRO SÉRGIO CARDOSO, CIA ESTÁVEL DANÇA DE BAURU FAZ ABERTURA PARA ESPETÁCULO QUEBRA NOZES, DA SÃO PAULO CIA DE DANÇA

SÃO PAULO É ISSO...
Passar por São Paulo, que caetanamente chamo de Sampa é e sempre será algo repleto de muita emoção e novidades. Gosto muito. Nunca morei aqui, mas entre todas as idas e vindas, o saldo, até agora, muito positivo. Estou muito acostumado nessa vida onde, decido ir ao cinema ou a um show e em 15 minutos estou lá, que sei, terei problemas imensos com programação de horas e tudo dependendo das intempéries de cada dia. Desfruto muito mais daqui quando saio pelas ruas, sem lenço e sem documento, sem hora pra voltar e sem horários estabelecidos pra quase nada. Aproveito mais desta forma e jeito.

Ontem, marcamos com um amigo, ele carioca, a trabalho até um dia atrás e permanecendo o sábado só para o reencontro. Curtimos junto uma exposição - aqui tem todas as possíveis e também as inimagináveis -, depois indo bater perna, uma andancinha pela Paulista, depois rever a velha e mutante Augusta. Ele queria nos mostrar um restaurante, apresentado a ele dias atrás e assim o seguimos. A Augusta, mesmo com tudo o que lhe aconteceu nas últimas décadas, continua despertando olhares e interesses variados. Gosto do que vejo. Queria descer mais, fuçar até cansar, nas Ana, medrosa, morrendo de medo de alguém, sorrateiramente furtar meu celular, me conteve. Fiquei observando a cidade fluir de dentro de um bar, vendo o movimento acontecer e eu acorrentado.

Na saída, insisto em querer tirar uma única foto, de um lambe-lambe fixado num poste. Nele um Pelé entrelaçado com a Monalisa, algo mais do que possível na megalópolis paulistana. Construíram um aparato protetivo ao lado do velho, tudo para tirar a tal foto sem risco. Mas como? São Paulo sem nenhum risco é uma nhaca. Não existe lugar no mundo onde podemos perambular sem estar ciente de riscos. Muita segurança embrutece as relações. E como gosto das "quebradas do mundaréu", sei onde piso, ou imagino saber e para ser e estar plenamente nas ruas se faz necessário virar a esquina à frente, sem saber de antemão o que vai encontrar pela frente.

Já desci e subi, num passado assim não tão distante, a Augusta, Rebouças, o Bixiga inteiro e todas as imediações. Adoro rever estes lugares com o passar do tempo. Com Ana, impossível. Ela me vê como um cara abobado, olhando incessantemente para todos os lados e pronto para recepcionar um golpe qualquer e ser enganado na cara dura. E assim, junto dela, faço pouco. E Sampa sempre oferecendo tudo e a todo instante, para todos os gostos e preferências. Saio frustrado quando circulo menos que o previsto, mas Ana me consola: "Ao menos voltou com o celular".

Outra coisa que sempre acontece quando por aqui é trombar com algum conhecido. Sempre acontece. Desta feita, na saída do restaurante, esquina mucuvada da Augusta, o amigo advogado, Arthur Monteiro Junior e sua esposa. Pimpões, hoje morando em Santos, subiram a serra para assistir show de reencontro do Boca Livre, numa casa noturna a me encher de saudades, a Blue Note. Eles vieram de Santos e nós de Bauru. No nosso caso, também um show, o do Caetano e Bethânia, no Allianz Park. Essa cidade nos traz até ela, vindo dos mais diferentes lugares, tudo para desfrutar de diferentes opções advindas de suas entranhas. Fico encantado com isso. Não me seguro nas calças. Enfim, isso tudo aqui é um mar de infinita perdição e não volto satisfeito sem ter nenhum perrengue pra passar adiante. E até o momento, nada de novo me aconteceu e tudo está em plena ebulição, bem aqui diante dos meus olhos. Preciso alcançar isso tudo e bem antes de voltar lá pra Bauru.

FARKAS, UM FOTÓGRAFO E O REGISTRO DE UMA ÉPOCA DA VIDA BRASILEIRA
Dois andares com fotos, áudios, registros, vários momentos da vida brasileira, ele presente, pulsando e o Brasil ali defronte dos seus olhos.
Fomos, eu, Ana Bia Andrade e Alexandre Magalhães no Instituto Moreira Salles, no começo da avenida Paulista.
Volto de lá com sentimento de seguir adiante. Faço parte disso tudo, nunca me bandeei para o outro lado. Me vejo ali retratado, como tantos o foram de fato. Intenso...

GRANDE EXPECTATIVA - BRAGA NETO NO OUVIDO DE BOLSONARO