O QUE FOI DITO POR FERNANDO LUGO, O PRESIDENTE PARAGUAIO EM SUA POSSE
 Dia desses escrevi sobre a Bolívia, hoje o faço sobre o Paraguai. Adoro o momento vivido por alguns irmãos latino-americanos, tentando se libertar do jugo imperialista, sendo cada vez mais independentes. A América desperta. Quando da eleição, em maio, recebi do amigo, o advogador Arthur Monteiro Jr, uma carta (também publicada no JC). Republico aqui trechos dela, pois demonstra bem uma linha de pensamento que também é a minha:
Dia desses escrevi sobre a Bolívia, hoje o faço sobre o Paraguai. Adoro o momento vivido por alguns irmãos latino-americanos, tentando se libertar do jugo imperialista, sendo cada vez mais independentes. A América desperta. Quando da eleição, em maio, recebi do amigo, o advogador Arthur Monteiro Jr, uma carta (também publicada no JC). Republico aqui trechos dela, pois demonstra bem uma linha de pensamento que também é a minha:AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NO PARAGUAI
A vitória de Fernando Lugo nas eleições presidenciais paraguaias demonstra, mais uma vez, que os povos latino-americanos continuam a apostar nas mudanças. Evidente que tal fato não significa que a classe trabalhadora e a maioria do povo tornaram-se.jpg) revolucionários, mas que despertaram da secular passividade e, percebendo-se agentes da história, depositam suas esperanças nas grandes transformações. Sabem que é chegada a hora de dar um basta ao servilismo terceiro-mundista e da aceitação inerte à despudorada entrega de nossas riquezas ao seio do imperialismo, com a miséria espalhando seus tentáculos cruéis pelos quatro cantos do continente. Assim, vai tomando forma na América Latina a possibilidade de uma unidade que possa levar à reconquista da dignidade de nossos povos. (...)
revolucionários, mas que despertaram da secular passividade e, percebendo-se agentes da história, depositam suas esperanças nas grandes transformações. Sabem que é chegada a hora de dar um basta ao servilismo terceiro-mundista e da aceitação inerte à despudorada entrega de nossas riquezas ao seio do imperialismo, com a miséria espalhando seus tentáculos cruéis pelos quatro cantos do continente. Assim, vai tomando forma na América Latina a possibilidade de uma unidade que possa levar à reconquista da dignidade de nossos povos. (...)  Que os bons ventos que sopram sobre a América Latina espalhem por toda ela a faísca revolucionária que resgatará a dignidade pela qual muitos lutaram e morreram no transcorrer da nossa história, afinal, como diz a canção de Chico Buarque e Pablo Minanés “a história é um carro alegre cheio de um povo contente que atropela indiferente todo aquele que a negue”. Arthur Monteiro Junior – monteiroarthur@uol.com.br – advogado
Que os bons ventos que sopram sobre a América Latina espalhem por toda ela a faísca revolucionária que resgatará a dignidade pela qual muitos lutaram e morreram no transcorrer da nossa história, afinal, como diz a canção de Chico Buarque e Pablo Minanés “a história é um carro alegre cheio de um povo contente que atropela indiferente todo aquele que a negue”. Arthur Monteiro Junior – monteiroarthur@uol.com.br – advogado
A vitória de Fernando Lugo nas eleições presidenciais paraguaias demonstra, mais uma vez, que os povos latino-americanos continuam a apostar nas mudanças. Evidente que tal fato não significa que a classe trabalhadora e a maioria do povo tornaram-se
.jpg) revolucionários, mas que despertaram da secular passividade e, percebendo-se agentes da história, depositam suas esperanças nas grandes transformações. Sabem que é chegada a hora de dar um basta ao servilismo terceiro-mundista e da aceitação inerte à despudorada entrega de nossas riquezas ao seio do imperialismo, com a miséria espalhando seus tentáculos cruéis pelos quatro cantos do continente. Assim, vai tomando forma na América Latina a possibilidade de uma unidade que possa levar à reconquista da dignidade de nossos povos. (...)
revolucionários, mas que despertaram da secular passividade e, percebendo-se agentes da história, depositam suas esperanças nas grandes transformações. Sabem que é chegada a hora de dar um basta ao servilismo terceiro-mundista e da aceitação inerte à despudorada entrega de nossas riquezas ao seio do imperialismo, com a miséria espalhando seus tentáculos cruéis pelos quatro cantos do continente. Assim, vai tomando forma na América Latina a possibilidade de uma unidade que possa levar à reconquista da dignidade de nossos povos. (...) Esse texto é de maio 2008. Nessa semana, Lugo tomou posse e fez um discurso divinal. A parte que mais gostei foi quando disse que assumiu o sacerdócio e virou bispo embalado pela Teologia da Libertação, fazendo uma deferência toda especial para o teólogo brasileiro Leonardo Boff (convidado e presente na posse), expoente desse segmento inserido (ainda) dentro da Igreja Católica. Justo ela, tida como morta e enterrada, porém ganha vida nova com Lugo no poder. Só por combater a pobreza, será também criticado ferozmente pelos de sempre, ligados às retrógradas oligarquias latinas. Leiam parte do belo discurso de Lugo: "Venho para combater o discurso opressor de tantas ditaduras que marcaram a história de nossa pátria americana. (...) Desisti de viver num país onde uns não dormem porque têm medo, e outros não dormem porque têm fome (lembrando o geógrafo brasileiro Josué de Castro - 1908/1973). (...) Pretendemos que a responsabilidade social não seja só um discurso cosmético de pequenos empreendimentos.(...) Hoje acaba um Paraguai exclusivista, um Paraguai com fama de corrupção, hoje começa um Paraguai cujas
 discurso opressor de tantas ditaduras que marcaram a história de nossa pátria americana. (...) Desisti de viver num país onde uns não dormem porque têm medo, e outros não dormem porque têm fome (lembrando o geógrafo brasileiro Josué de Castro - 1908/1973). (...) Pretendemos que a responsabilidade social não seja só um discurso cosmético de pequenos empreendimentos.(...) Hoje acaba um Paraguai exclusivista, um Paraguai com fama de corrupção, hoje começa um Paraguai cujas  autoridades e habitantes serão implacáveis com os ladrões do povo. (...) Nunca esqueçamos Salvador Allende clamando que 'muito mais cedo que tarde, serão abertas as largas alamedas por onde caminhará o homem livre, para construir um sociedade melhor'."
autoridades e habitantes serão implacáveis com os ladrões do povo. (...) Nunca esqueçamos Salvador Allende clamando que 'muito mais cedo que tarde, serão abertas as largas alamedas por onde caminhará o homem livre, para construir um sociedade melhor'."
 discurso opressor de tantas ditaduras que marcaram a história de nossa pátria americana. (...) Desisti de viver num país onde uns não dormem porque têm medo, e outros não dormem porque têm fome (lembrando o geógrafo brasileiro Josué de Castro - 1908/1973). (...) Pretendemos que a responsabilidade social não seja só um discurso cosmético de pequenos empreendimentos.(...) Hoje acaba um Paraguai exclusivista, um Paraguai com fama de corrupção, hoje começa um Paraguai cujas
 discurso opressor de tantas ditaduras que marcaram a história de nossa pátria americana. (...) Desisti de viver num país onde uns não dormem porque têm medo, e outros não dormem porque têm fome (lembrando o geógrafo brasileiro Josué de Castro - 1908/1973). (...) Pretendemos que a responsabilidade social não seja só um discurso cosmético de pequenos empreendimentos.(...) Hoje acaba um Paraguai exclusivista, um Paraguai com fama de corrupção, hoje começa um Paraguai cujas  autoridades e habitantes serão implacáveis com os ladrões do povo. (...) Nunca esqueçamos Salvador Allende clamando que 'muito mais cedo que tarde, serão abertas as largas alamedas por onde caminhará o homem livre, para construir um sociedade melhor'."
autoridades e habitantes serão implacáveis com os ladrões do povo. (...) Nunca esqueçamos Salvador Allende clamando que 'muito mais cedo que tarde, serão abertas as largas alamedas por onde caminhará o homem livre, para construir um sociedade melhor'."Esse novos ares fazem um bem danado para todos nós, pois, mesmo que muitos não consigam entender direito, o Brasil só será forte com a América do Sul forte e unida. Caminhamos para isso.
PS.: Por favor, não confundam, o da direita, com um copo à mão, é o Arthur e não o Lugo.
 
 

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