quarta-feira, 27 de novembro de 2024

O QUE FAZER EM BAURU E NAS REDONDEZAS (178)


SEXTA O NOROESTE SE TRANSFORMA EM SAF
A Lei 14.193/2021 permitiu que clubes de futebol brasileiros se transformassem em empresas, passando a ser chamados de Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A SAF trouxe alterações na tributação, governança, controle e financiamento dos clubes. Alguns clubes que aderiram à SAF são: Cuiabá, Botafogo, Coritiba, Bahia, América Mineiro, Vasco da Gama, Cruzeiro e Bragantino.

Vejo o que está em curso na Argentina, quando o indefectível presidente, o ditadorzinho Javier Milei quer implantar a forcéps o sistema em todos os clubes de futebol daquele país. Muitos não querem e esperneiam, fazem o que podem e não podem para não adentrar ao sistema. Um deles é o Boca Juniors, pois segundo sua concepção clubística, consegue se virar e continuar não tendo um único dono.

Creio eu, o melhor mesmo é cada clube, diante de sua situação, de como foi comandado ao londo do tempo, chegando até sua situação atual, daí, diante da problemática em continuar sem alguém para tomar conta de tudo, acaba se rendendo e seja lá o que deus quiser. Em muitos casos, o sistema SAF tem dado certo e traz boas alegrias. O caso mais recente é o do Botafogo e hoje, o mais claudicante é o do Bragantino, onde existe até uma ameaça de desistência do dono, daí, a bancarrota será certa e líquida.

E, como não poderia deixar de ser, chegou a hora da coisa vingar em Bauru. Será na próxima sexta, 29/11, numa reunião de seu Conselho Deliberativo, onde o assunto único do dia será o "conhecimento, apreciação e deliberação da implantação da SAF". Que dizer? De minha parte, na qualidade de torcedor, queria só tomar conhecimento das condições dessa transação e quem assumiria o comando de tudo. Seria a família Mandalite? O futebol não é - nunca foi - brincadeira para amadores e quem não possui muito capital. Na qualidade de torcedor, pronto para assistir o retorno do time na Série A do Paulista 2025, sigo algo dito a mim pelo saudoso amigo Roque Ferreira, quando num dia no estádio, desabafava com ele, sobre dos bastidores para se tocar um time de futebol. Ele me disse, mais ou menos isso: "Henrique, se fosse pensar nisso, com certeza não viria mais ao campo. Torça e esqueça isso, pois do contrário, vai deixar de gostar de futebol". Hoje, fico na torcida.

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