DE CURITIBA PARA A FARIA LIMA, O TEMPLO DOS ODIENTOS RENTISTASA Faria Lima é mesmo problemática. Um lugar onde para você estacionar seu meio de locomoção, acaba tendo que pagar por volta de R$ 28 por uma hora e R$ 18 por meia hora, creio não ser preciso dizer mais nada. Mesmo assim digo. Os vetustos rentistas que invadiram a avenida acham o preço barato e aqui ouço dizer, "poderia ser mais caro, assim afastaria a patuléia". É isso, a patuléia insiste em criar problemas para essa gente e eles, ao mesmo tempo, não dão um minuto de trégua para o governo Lula. Sim, são estes e encastelados nestes prédios aqui na Faria Lima, os predadores e atravancadores de um caminhar mais rápido no sentido da soberania brasileira. Se existem pedras no meio do caminho de qualquer avanço no sentido da diminuição das desigualdades sociais, os tais daqui, soberanos em ditar/cagar regras de condução do Banco Central, são os que não páram de colocar lenha na fogueira.
Hospedado nas imediações, resolvo circular pela,avenida, sentir o cheiro da coisa in loco, enfurnado e com os pés dentro do vulcão. É como sentir prazer inalando o cheiro putrefato do enxofre. Ele pode não ser sentido de fato, mas só de saber que, as hienas estão todas à espreita, artimanhas mil para impedir que o povaréu consiga subir meros degrauzinhos na escala social, ou seja, comer, se vestir, morar ou viver melhor, isso por si só é motivo bsstante para não ter nenhum tipo de consideração. A forma como os próceres da Faria Lima agem é a negação dos torcendo pelo Brasil. Essa gente, na verdade, pensam só neles e em mais ninguém. Só vislumbram lucros e foda-se o resto. Insensibilidade zero.
Olho para os prédios à minha volta e sei, muita coisa é articulada aqui. Eu aqui, no nível mais baixo, andando nessas calçadas e olhando pras janelinhas lá no alto. Em qual delas estarão os maledicentes? O rentismo como é sabido até pelas pedras do reino mineral não produz nada, muito menos oferece empregos. É o dinheiro acúmulado por alguns, sendo aplucado aqui e ali, gerando mais grana. Ou seja, existe algo mais pérfido do que, o sujeito que já é rico, enricar ainda mais, aplicar tudo, sem olhar para os lados e só ir multiplicando a bufunfa. Gastam só para garantir junto a quem de interesse, os que por dinheiro os,defendem, mesmo cientes de seus atos serem sabujice explícita e deslavada. O dinheiro - ou a falta dele - promove horrores. E muitos destes horrores são fertilizados, procriados, gerados, amamentados e frutificados do alto dessas janelinhas.
Eles estão aqui, eu sei. A sede do Banco Central não é na capital paulista, mas como se sabe, São Paulo é a tal da locomotiva (sic) da nação, daí seus manipuladores pfincipais aqui estão constituídos. A Faria Lima virou reduto, diria mesmo é o ovo da serpente. Estes tem poder e usam de força para continuar impondo suas vontades. Volto a repetir, insensíveis. Não estão nem aí com os rumos da nação. A única coisa que lhes importa é não deixar sua rentabilidade diminuir. Se puder aumentar, foda-se o resto. E observo pelos semblantes como tem gente por aqui indiferente a isso tudo. Com certeza, sabem do jogo sórdido. Se nada fazem, coniventes. Muitos dos que, almoçam do meu lado num "pé sujo" aqui perto prestam serviços para estes. Devem saber de muita estrepolia. Ah, como gostaria de co seguir conversar com alguns destes, os que cientes do fazem, discordam e gostsriam de abrir o bico.
Por sorte estou de rápida passagem por aqui. Não me sinto bem neste pesado ambiente, o de as apsrências anganam. Meu reduto paulustano é bem outro. Não encontrei sequer uma livraria por aqui. Nas bancas de revistas, quase vomitei sobre a capa da Forbes com o guru da perversidade, Elon Musk e na veja, bananinha se dizendo perseguido. Será serem estes os gurus aqui do pedaço? Tem tudo a ver. Se entendem e são da mesma laia. Era isso. Quiz contar onde vim parar e como me sinto nessa região. Posso ser considerado um perigoso inlfiltrado, usando de suas parcas armas, no caso um canivetinho enferrujado para uma leve estocada em quem, tenho a mais absoluta certeza, atravancam o Brasil. Ou o Brasil dá um jeito nessa cambada de rentistas ou estes vão destruir o país. Disso não tenho a menor dúvida. Nem mijar em forma de protesto numa parede de um prédio desses posso mais, pois tem câmeras por tudo quanto é lado. Escrever ainda me deixam.
MEU PRIMEIRO LIVRO NO MÊS FOI A "COLETÂNEA BIFE SUJO", ESCRITOS CURITIBANOSSão 54 páginas, lida na casa do amigo Baracat Kizahy Neto, nos intervalos das andanças e muita conversa - pouco trabalho. Curitiba possui lugares realmente com histórias mais que marcantes. Este bar, um destes locais. Num canto no centro, na rua Saldanha Marinho, foi uma espécie de bunker da esquerda curitibana, que ali se reunia. O livro não conta nada dessa história. Relembra tudo em algumas fotos e o restante está muito bem recheado com textos de muitos que por lá passaram. Daí o nome no título, "coletânea". Juntei em fotos alguns destes, só para dar água na boca. Encontro por la, algo do jornalista bauruense, Marcos Carlson, que por lá deve ter andado e deixou aqui registrado algo deste período de sua vida.
"Algum dia/ Em algum lugar/ Nós iremos/ Eu não sei quando/ Eu não sei para onde/ Eu não sei como/ Mas iremos/ Tudo vai?", Adélia Ribeiro. É isso, o livro eu li de soslaio, com um olho nele e outro em Curitiba, pouco antes de bater asas e vir pra Sampa, acompanhar Ana Bia Andrade e seu trabalho, nesta semana na capital paulista. E enquanto ela, lá na USP, atuando, eu faço o reconhecimento paulistsno. Já no almoço de hoje, queria muito dar com os costados num "Bife Sujo", dentre os muitos existentes por aqui. Visitar algum sebo, evidentemente deve acontecer. Ruar é preciso, só assim dou de cara os tantos "bifes sujos" espalhados pela aí. Vou em busca deles.
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