quarta-feira, 4 de junho de 2025

BEIRA DE ESTRADA (195)

CURITIBANDO - DIA DOIS

FUI CONHECER O VOCÊ SABIA QUE EM CURITIBA TEM UM MUSEU EGIPCÍO?
As réplicas dele são muito boas e nele uma real múmia egpícia. Só vim tomar conhecimento pelo Baracat Kizahy Neto que aqui me trouxe. Venho pra cá há mais de trinta anos e só hoje conheci este inusitado lugar.

FUI CONHECER O ESCRITÓRIO DO KIZAHY, NO BAIRRO HUGO LANG

Ele ficou me dizendo ter que dar uma breve passadinha no seu escritório. Paramos numa rua toda arborizada, residências ocupando todo um lado da rua Fernandes de Barros. Diz que lá poderei também recarregar meu celular. Estacionamos, atravessamos a rua e do outro lado, a Mercearia Carli, do seu Cláudio, 70 anos aberto. Antes seu pai, Mário e hoje, ele resistindo enquando durar a força das pernas. Do lugar, tudo relembrando tempos de antanho. Voltei no passado e provei da pinguinha da casa. Escritório de fino trato, enfurnado no meio da bozófia da cidade grande.

BIFE SUJO, ANTES REDUTO E POINT DA ESQUERDA CURITIBANA
Hoje, eu e Baracat Kizahy Neto fomos almoçar, ouvir histórias, rever o passado e se mostrar: ainda estamos bem vivos. As fotos na parede dizem muito.

REVENDO AO MENOS UM SEBO CURITIBANO, O JOAQUIM, DO MARCO DUARTE
Já o conhecia, quase dez anos atrás, quando descobri, sua mãe de Reginópolis. Enviei um livro pra ele e hoje me agradece. Resistiu a tudo no centro velho de Curitiba, inclusive a pandemia. Vez ou outra faz Feira do Vinil por lá e também um Festival de Rock, quando afasta as mesas e promove um festim de arrasar quarteirão. Não saio de lá sem um livro. Escolho o "Cruz Machado - Os mistérios da vida noturna de Curitiba". Nele, a história do fervo noturno e cheio de mistérios, dessa rua onde acontecia de tudo e mais um pouco. Tudo ali bem pertinho. Conheci algo dessas historias e agora, junto do que os dois me contaram e vou ler, inebriante leitura. JOAQUIM resiste!

NEM TUDO EM CURITIBA É PERFEITO - FUI CONHECER A COMUNIDADE DE PAROLIN
Antes da despedida e de perambular por agradáveis e elogiáveis lugares, aprovar a concepção urbana e,sua bela execução, nada como também olhar de perto o outro lado da moeda. Em Parolin a vida é dura e o bicho pega. Esse é o povo, igual em todas comunidades país afora, sem tirar nem por. Isso tudo só para exemplificar que, por mais pujante tenhamos um belo projeto em execução, dentro do capitalismo onde estamos estabelecidos, a conta nunca fecha.

"Gosto de mostrar esse lado perverso do capitalismo país amigos que me visitam..... A primeira impressão de quando os pego na rodoviária e de espanto pelo verde, organização e beleza da cidade...... "aqui ocapitalismo deu certo"... vejam que linda a Opera de Arame, o Jardim Botânico....."meu amigo me pediu para ir no Museu do Olho", já o outro me sugeriu o "Museu da Lava Jato". Esqueceram de sugerir o Museu do holocausto, não dos Palestinos, esses não contam nas estatísticas e não devem estar em museus uma vez que o massacre acontece agora. Nesse exato momento que escrevo esse mal português milhares de criancas morrem de fome em Gaza).
Essa cidade esconde nas sombras suas contradições....A PROPAGANDA É A ALMA DO NEGÓCIO. Esse bairro fica encrustado em uma região nobre da cidade. Tentaram afastar mas não conseguiram.
", Kizahy Baracat Neto, meu anfitrião.

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