sábado, 23 de agosto de 2025


A AGRESSÃO SOFRIDA PELO LULINHA HOJE NO CALÇADÃO E A IMEDIATA REAÇÃO DA MILITÂNCIA

Primeiro, colocando as coisas no seu devido lugar. Lulinha é um militante social e sindical há décadas, figura das mais conhecidas nos meios políticos bauruenses, pessoa cordial e sempre aberta ao diálogo e a Esquina da Resistência, este local onde por décadas foi o palco de marcantes acontecimentos e atos políticos de resistência e na defesa da classe trabalhadora. Ele continua sendo utilizado para panfletagem e encontros marcantes, quando ali se realizam importantes reuniões, com a presença de protestos dos mais variados. Hoje, um deles quando Aguinaldo Silva, o Lulinha e mais dois militantes efetuavam coleta de assinaturas para o plebiscito contra a jornada de trabalho 6 x 1.
Tudo dentro da maior normalidade, como de tantas vezes anteriores. Desta feita, um comerciante do local, através de uma mulher se dirigiu a ele, dizendo que as faixas estavam atrapalhando seu comércio. Lulinha, com mais de 60 anos, hoje passa por um problema médico de audição e consequentemente, devido a isso, fala mais alto. Respondeu não haver motivo para a panfletagem se encerrar. A pessoa voltou para a loja e na sequência, quem volta é seu marido, que acusa Lulinha de ter agido de forma violenta, quando testemunhas afirmam o contrário. Quem foi violento foi este senhor, que de forma rápida, empurrou Lulinha e o agrediu com violento soco no rosto, fazendo com que tombasse ao chão.
A cena foi registrada e agora serve de testemunha contra o ato do intempestivo do agressor. Lulinha prestou queixa num Plantão Policial e já deu início aos tramutes legais contra o agressor. No exato momento em que, toda a militância, que sempre marcou presença neste local, isso ao longo de décadas, ficou ciente do ocorrido, foi tomada decisão coletiva de no próximo sábado, no mesmo horário da agressão sofrida, na parte da manhã, dia 30/08, ocorrerá um ato de DESAGRAVO de repúdio a essas reações violentas, principalmente quando do outro lado estão sendo feitas reivindicações mais que justas na defesa da classe trabalhadora.
Desta forma, desde já marcado este ATO, algo também anunciando hoje no Bar do Genaro, quando da comemoração dos 70 anos da militante e professora aposentada Maria Emilia Lomba, a Mila, quando foi reafirmado a realização do ato em defesa do Lulinha. Com gritos de "Fascistas não passarão" e "Sem Anistia", ânimos exaltados, essa a forma de resistir e demonstrar força e união contra as investidas contra quem reivindica em prol da classe trabalhadora. Unidos, todos lá estaremos.

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