PULHAS SEGUEM PULHAS, INEVITAVELMENTE
“Uma verdade historicamente demonstrada: o canalha, quando investido de liderança, faz, inventa, aglutina e dinamiza massas de canalhas. Façam a seguinte experiência: ponham um santo na primeira esquina. Trepado num caixote, ele fala ao povo. Mas não convencerá ninguém, e repito: ninguém o seguirá. Invertam a experiência e coloquem na mesma esquina, e em cima do mesmo caixote, um pulha indubitável. Instantaneamente outros pulhas, legiões de pulhas, sairão atrás do chefe abjeto.” (Nelson Rodrigues, em “O óbvio ululante”)
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Posca acredita que, para expandir negócios, se faz necessário abrir novas frentes e para tanto, o cerrado, este hoje enaltecido no programa nacional de TV aberta, visto pelo país inteiro, teria que ter árvores e mais árvores cortadas, pois chaminés estariam ocupando estes espaços e daí, a chegada do avanço do tal do "progresso".
Em nome deste fazem e já ocorreram horrores inacreditáveis. Em tempos outros dizimamos os índios nessa mesma região, na maior matança de povos originários da história do Brasil e neste momento, se não tomarmos cuidado, pelo tacão da abolição de leis vigentes de protecionismo, a continuidade da destruição, sempre dita e feita em nome desse tal "progresso".
Creio eu, Ana Maria Braga deu um lição de cidadania para este senhor e tantos outros na mesma linha de ação. Tomara tenham aprendido a lição, essa chegando de forma inesperada, porém, servindo como ótimo exemplo para barrar ações dos tais que, fazem de tudo e mais um pouco para tornar a vida terrestre mais dificultosa. Viva o verde!!!
https://www.pagina12.com.ar/854246-la-crisis-de-las...
Parte a alma ler que, mais de 600 padarias argentinas fecharam desder que Javier Milei assumiu o desGoverno na Argentina. Extraio da matéria publicada hoje no diário argentino Página 12, algo mais que triste, tétrico. Os padeiros argentinos fechando suas portas estão diante de um paredão, onde sem saída, contam o que estão a fazer, mesmo diante de tamanha dificuldade. O paísa, como se sabe, na bancarrota total, descalabro criminoso e estes, atuando nas periferias das cidades, diantes de antigos clientes, mutos levando seus filhos à escola na manhã e na ida ou na volta passando por estes estabelecimentos, para se abastecer de pães. Hoje, contam eles, muitos continuam passamndo por lá, mas não mais para comprar e sim para pedir algo para comer ou levar para seus filhos. Isso se chama fome e gente em situação famélica. E os donos das padarias, a maioria já atuando com extrema dificuldade, acabam dando pães a estes, com a seguinte explicação: "Atuamos aqui e sabemos dos problemas todos. Atuar comunitariamente é isso, dar o que, sabemos, irá mais alguns dias também decretar o fechamento de nossas portas". Hoje, a maioria deles fecham suas portas. Analisar isso e tendo pão aqui em minha mesa, entendendo o que se passa nas entranhas do país vizinho é pra perder, não só o apetite, mas se revoltar com mandantes inescrupulosos, criminosos e pérfidos, sem qualquer condição de conduzir uma nação. Gente como Javier Milei, pela sua insensibilidade é para virar logo essa mesa, antes que tudo o mais se complique. Neste momento ele, Milei, se prepara para mais uma viagem à passeio para os EUA e dentro da agenda estará em Las Vegas assistindo show musical de sua ex-namorada. Enquanto isso, a população de seu país passa fome.
Ouço logo a seguir comentário do radialista Victor Hugo Morales na rádio buenarista 750 AM: "FASCISMO NÃO É UMA MANEIRA DE PENSAR. É UM CRIME".
RECADINHO PRA ALCAIDE BAURUENSE
Numa parede lá nos altos da Comendador, pertinho do Recinto da Expo e do outro lado, o muro do residencial Sangrilá, um recado de cobrança para a atual alcaide, Suéllen Rosin, que tanto promete na questão de resolver a falta d'água, mas basta uma breve estiagem de chuvas e pronto, o rodízio e o racionamento são acionados. E a pergunta, sem resposta, continua lá na parede.Eduardo Galeano, o escritor uruguaio que tanta coisa nos deixou para tentar interpretar corretamente o que se passa aqui na América Latina, estaria completando por estes dias 85 anos, se vivo fosse e de tudo o que escreveu, até para homenageá-lo deixo aqui postado essa simples e contundente frase, com muito a nos dizer sobre tudo o que encontramos registrado pelas paredes periféricas, em todos os lugares deste continente. Quem não possui espaço para se expressar, faz uso de várias formas e uma delas é, com toda a certeza, nossas paredes. Registro sempre algo mais do que um mero grafite, uma mera inscrição, um mero rabisco nestes lugares. Eles, nos querem transmitir muito mais do que imaginamos. Galeano nos faz pensar sobre isso e muito mais. Encontro essas nobres reflexões em seus escritos.
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