terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

PERGUNTAR NÃO OFENDE ou QUE SAUDADE DE ERNESTO VARELA (83)


PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DA MUNICIPALIZAÇÃO DA SÁUDE E DOS DIPLOMADOS DA FUNPREV
Vamos por partes, como fazia muito bem Jack, o Estripador.


Parte 1 – Abro o jornal, mais precisamente o Jornal da Cidade, edição de hoje e na justificativa pelo adiamento/sobrestamento da votação “do projeto de lei que altera vários dispositivos da FUNPREV – Fundação dos Servidores Públicos Municipais Efetivos de Bauru, o mais contundente deles é merecedor de um pitaco desse crítico de plantão. O vereador Raul Gonçalves de Paula – PV quer que todos os membros de um Conselho sendo criado para gerir, ou seja, zelar pelo bom uso da bufunfa lá existente, todos tenham CURSO UNIVERSITÁRIO. O vereador Roque Ferreira é contrário e ambos promoveram um bate boca a portas fechadas, ouvido por todos do lado de fora da sala de reuniões da edilidade. Não chegaram às vias de fato. Ufa! Aqui meu pitaco: Como se curso universitário fosse a salvaguarda básica (e redentora) para se fazer bom uso do dinheiro público. Acredito, sem conhecer, que os pais ou muitos parentes próximos do vereador Raul não tenham tido a mesma sorte que ele e não tenham conseguido concluir tais cursos. Nem por isso não souberam administrar suas vidas, principalmente a financeira. Balela querer impor isso como praxe, a de que só os portadores de diploma sabem fazer as coisas bem feito. Diploma só em caso de necessidade comprovada. Picas de catibiriba para isso. Repúdio total. Vejo embutido nisso um certo grau de preconceito, que pode até ter passado desapercebido pelo ilustre vereador, mas não por todos os que sofrem rejeições impostas por leis restritivas e excludentes. Se aprovada, essa será mais uma delas.

Parte 2 – Amanheci ouvindo Paulo Sérgio Simonetti, no InformaSom da rádio 94FM e depois de uma semana ausente, o gajo voltou com baterias recarregadas. Proferiu em alto e bom som um discurso contrário à quase sacramentada MUNICIPALIZAÇÃO DA SAÚDE BAURUENSE. A indecente proposta vem do Governo Estadual, PSDB e quer, após chupar a laranja toda, que as cidades fiquem com o bagaço. Prometem um dinheirinho mensal para cada uma que aceitar o negócio e lavará as mãos. Ou seja, no momento mais crítico, onde mais se faz necessário a presença do Estado ele foge da raia. Paulo foi preciso quando chamou todos nós do lado de cá de algo parecido com “bananas”, pois estamos deixando isso acontecer, sem nada fazer, sem esboçar reações. Isso era motivo para mobilização, do tipo “mexeucomsaúdedebaurumexeucomigo”. Por enquanto nada, nem um gesto sequer nesse sentido. E o prefeito Rodrigo, pelo que estamos vendo, já está aceitando (será que já foi totalmente convencido?) a ideia e fazendo planos de reformas, coisas do gênero. É inconcebível mais essa municipalização de um governo estadual, que não faz o que deve ser feito, danou a saúde no dito estado mais rico da federação e consequentemente as municipais e agora age como Pilatos, entrega trinta dinheirinhos para cada cidade e lava as mãos. Por muito menos crucificaram um senhor barbudo no passado.

O que faria o intrépido (e extinto) jornalista Ernesto Varela diante de fatos como esses?

6 comentários:

Anônimo disse...

Henrique
A Funprev precisa ser disutida com os servidores pois é nós que pagamos a Funnprev.
Eliza Carulo

Anônimo disse...

Henrique

Amarrando cachorro com linguiça, essa é boa, meu caro. Esse governo paulista é mesmo esperto e os bocós de mola caem na dele. Mais uma vez tirando o dele da reta e deixando a carne de pescoço para as cidades, elas que se danem.

André Ramos

Mafuá do HPA disse...

NO MEU FACEBOOK, ROLOU ISSO DE DEBATE:

Nelson Itaberá Gonçalves Henrique, separada a discussão parlamentar sobre o tema, compartilho com vc o pitaco sobre FUNPREV - FISCALIZAÇÃO. oS FUNDOS PREVIDENCIÁRIOS são de conteúdo especializado, quie exigem conhecimento em mercado financeiro e legislação previdencíaria. Como todo segmento especializado, é racional pensar que quem participe desses CONSELHOS tenha formação educacional compátível com sua especificidade. Não há nenhuma relação entre oportunidade e conteúdo nesse caso, porque o conselho é orgão (ou deveria ser) para FISCALIZAR E DISCERNIR SOBRE MATERIA ESPECIALIZADA. Acho o nivel superior, nesse caso, uma opção de qualificação que colabhora para a PROFISSINALIZAÇÃO TÉCNICA DO fundo. Não há como conceber fiscalização sem conhecimetno nessa área, dada a já comentada especialização. Eleição para função publica de mandato, sindicato ou outras variáveis são outra história. Aqui se trata de discutir qualificação para conselhos fiscais e curadores de órgãos onde a especialização pode se tornar (e o é na prática) um fator de dominação sobre quem nao tem formação mínima. E no serviço publico local, o patamar de NIVEL SUPERIOR não é bicho de sete cabeças. Ao contrário, existem, felizmente, muitos com essa formação no governo e de carreira. NIVELAR POR BAIXO EM ÁREAS ESPECIALIZADAS É DAR CHANCE À MANIPULAÇÃO POR DESCONHECIMENTO OU IGNORANCIA do escolhido... Usando linguagem popular, algumas tarefas, com respeito, não podem ser exercidas por barnabé... abraços
há 7 horas · Editado · Curtir · 3

Henrique Perazzi de Aquino Nelson Itaberá Gonçalves, só uma coisa para esclarecimento: Quantas pessoas fazem parte desse conselho? Todas deverão ser especializadas? Não teria como mesclar isso? Não generalizo nunca, mas muita gente hoje com segundo grau, outros autodidatas possuiriam condições de lá estar, ou não? Pois que se especifiquem a tecnicidade exigida e com prova prática, eliminariam-se os desprovidos do saber especifico. Acho muito dura a pedra da lei nesse caso. Um baita abracito do HPA
há 7 horas · Curtir · 2

Nelson Itaberá Gonçalves Valeu Henrique. Acho que para qualificar de fato conselhos, especificamente como esse, que cuidam de milhoes de fundos (exige conhecimento especializado em aplicaçoes e mercado financeiro e legislação previdenciaria), a condição para a CURADORIA EH NIVEL SUPERIOR. Nao tem jeito, senao nao qualifica. E para o conselho fiscal exigir, no mínimo ensino médio, mas EM AMBOS COM EXIGENCIA DE QUE, AO ELEITO, FAÇA OBRIGATORIAMENTE OS CURSOS legislação previdenciaria (direitos, benefícios e regras) e de mercado financeiro (aplicações financeiras). Abraços! Obrigado pela discussao.
há 5 horas · Editado · Curtir · 3

Eliza Carulo sou da seguinte discussão um conselheiro pode ser sim um servidor si ele tem vontade de aprender coisas novas o problema é que vejo tantos estudados sem nenhuma prática ocupando cargos de relevância e saem muito bem e outros com tanto estudo e não sabe nem começar uma discução.Conheço pessoas que não tinham estudos mas tinham a pr´tica do trabalho e se sairam muito bem basta a Funprev investir tambem em conselheiros porque não.
há 6 horas · Curtir · 1

Nelson Itaberá Gonçalves Elza Carulo. O conselheiro TEM DE SER SERVIDOR.. Isso é regra. Há alguma confusao em sua observaçao. A questao é exigir qualificação para áreas técnicas e, claro, exigir tbm CURSO OBRIGATÓRIO p essas áreas. Qual o problema em exigir na lei qualificar e patamar mínimo de formação? abraços
há 5 horas · Curtir · 2

José Eduardo Avila Eliza concordo contigo tem pessoas que mesmo sem graduação universitaria tem experiencia de vida e podera sair muito bem no conselho não ha duvidas porem hj tem de ser qualificado senão fica boiando em assuntos técnicos que exije conhecimento...
há 5 horas · Curtir · 1

CONTINUA A SEGUIR

Mafuá do HPA disse...

a segunda parte dos comentários do blog:

Roque Ferreira Caros Henrique Perazzi de Aquino e Nelson Itaberá Gonçalves . O legislador quando trabalhou a questão do equilíbrio da representação. Os dois membros do Conselho Fiscal, assim como os dois membros do Conselho Curador indicado pelo executivo devem ter curso superior. Em suas considerações o jornalista e funcionário da Câmara Nelson Gonçalves comete algumas confusões conceituais. A primeira é entre educação bancária e titulação, com qualificação. Qualificação profissional é a preparação para aprimorar suas habilidades, e especializar-se em determinadas áreas para executar da melhor forma suas atribuições. Neste caso caso específico, os membros tanto do Conselho Fiscal como do Conselho Curador da Funprev, eleitos pelo voto direto dos servidores, tenham eles curso superior ou não, ao assumirem seus cargos de representação devem receber sim a qualificação necessária para poderem exercerem com rigor suas atribuições. Exigir curso superior para os representantes dos trabalhadores é um processo de "higienização" e elitização da Funprev, além de revelar um traço da cultura arraigada e desenvolvida por setores elitizados. Ora, um profissional que atua num órgão de comunicação, que passou por uma universidade pública, que tem "a dita formação bancária", não pode se apoiar em " ditados populares para sustentar posição, pois sabe que a maioria deles possuem conteúdo racista e discriminatório. Quem é barnabé e qual seu significado? Pessoa simplória, rude, indouta, desligada, bobo, tolo, caipira. Será que a maioria dos servidores da administração direta, do DAE e da Tvcamarabauru Camara são possuidores destes esteriótipos negativos e preconceituosos? Esta discussão tanto a de ontem com a resposta no post do Nelson Gonçalves, me levou a refletir melhor e a preparar mais emendas ao projeto, inclusive uma que obriga a FUNPREV a obrigatoriamente logo após a posse dos membros dos Conselhos Fiscal e Curador, a conceder gratuitamente aos titulares e suplentes os cursos de formação CPA 10 e CPA 20. LER NAS ENTRELINHAS: Há muito tempo setores do governo e mesmo setores paragovernamentais estão alimentando o desejo de assumir o controle da FUNPREV. Existem até propostas nos bastidores de que o prefeito indique o Presidente. Lembrem-se do SEPREM.


continua...

Mafuá do HPA disse...

terceira parte:

Nelson Itaberá Gonçalves A exigência de cursos de formação para CPA 10 e CPA 20, em lei, são fundamentais Roque Ferreira. Aqui exerço a discussao como servidor e defensor da qualificação para o fundo de previdência. A único observação (um senao) que faço em seu comentário, claro com o respeito de sempre, é que o termo "barnabé" aqui é apenas menção metafórica, obviamente ligado diretamente a "ausencia de formação" que, em minha singela opiniao, tem de ser perseguida na complicada gestão da Funprev. O histórico dos conselheiros presentes lá até agora, desde o início da fundação, mostra maioria de representantes com curso superior. E compreendo que isso nao garante necessariamente conteúdo, mas é um parâmetro. Nao vejo que isso elitiza. Seria tbm dscriminatório pensar que os assentados nos conselhos, salvo engano todos com nivel superior hoje, por exemplo, formam a "elite da gestão pública. Nao o sao. Acho que a discussão de qualificação na Funprev, independentemente dos apontamentos conceituais, passa por avanços em se tratando de um órgao especializado. Quanto à ventilação de vontade oculta de nomeação da presidencia pelo prefeito, isso já seria, para o servidor, golpe. DE MINHA PARTE, na essência, fico satisfeito que o parlamento, aidna que em sua porçao menor, esteja dedicando discussão sobre um tema tão relevante. Há que se reconhecer, por justiça, o papel do Roque nessa função, de tirar o tema apenas da mesa do poder. Abraços. Confesso que nao tenho segurança de melhora na gestao com as mudanças em discussao. É que o projeto do prefeito é ruim na essência e ainda trouxe aberrações que gerariam rombo de escala de milhão ao fundo do servidor. Felizmente, o Legislativo está atento a esse ponto.

Henrique Perazzi de Aquino Exigência de curso de formação para o escolhido para ser Conselheiro (que pode ser posterior à escolha) é bem diferente da exigência do mesmo possuir Curso Universitário. Esse consenso me parece o mais adequado, não?
há 4 horas · Curtir · 1

José Eduardo Avila vdd Henrique Perazzi de Aquino comungo tb de sua fala simples e diz tudo...
há 4 horas · Curtir

Roque Ferreira Durante 500 anos o Brasil foi presidido por "doutores", e a classe trabalhadora- a maioria da população- viu se aprofundar suas condições de precarização de condições de vida. Seria melhor as pessoas serem mais claras em suas posições; Vota e pode ser votado quem tem patrimônio. Esta charge, do Avila é carregada de preconceito, que concentra na figura do Lula todos os preconceitos históricos contra o povo brasileiro. Os gestores da AHB todos tinham diploma universitário.
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José Eduardo Avila concordo contigo Roque gosto demais do Lula...
há ± 1 hora · Curtir

Gilberto Truijo E TAIS GESTORES ESTÃO TODOS NA RUA.....PASSEANDO
há ± 1 hora · Curtir (desfazer) · 2

Anônimo disse...

Sessão da Câmara Municipal de 03/02/2014, foi solicitado sobrestamento do Projeto de Lei da FUNPREV (87/13).
Desta forma, queremos nós servidores acreditar e ter um fio de esperança que nesse espaço "curto" de tempo, os nobres edis da nossa r. Casa de Leis, revejam alguns posicionamentos sobre as Emendas apresentadas ao projeto. Uma vez que, as emendas apresentadas foram frutos de discussão e estudos juntamente com os servidores da FUNPREV (aposentados/DAE/Educação) bem como pelos representantes da categoria, o Sinserm Sindicato Dos Servidores Municipais Bauru.
Vejam essa Audiência Pública Pública, foi realizada pelo r. vereador Roque Ferreira, a fim de analisar todos os pontos legais frente a Constituição Federal e várias leis federais que regem os Regimes Próprios, onde não há permissão para se permitir de forma inconstitucional o cerceamento de direitos, discriminando qualquer tipo de servidor! Contudo, infelizmente há uma clara predisposição de aprovar esse projeto inconstitucional e discriminatório - colocando todos os servidores da FUNPREV, em condição de grave suspeição, o que acarreta grave dano moral!
E o mais triste de toda essa luta é que, por mais que seja explicado as autoridades públicas "fingem" e/ou "não" querem entender, por certo por não ser conveniente se aprofundar em matérias polêmicas. Fazendo que o resultado seja calcado em ideias preconcebidas/ discriminatórias levadas imoralmente por um pequeno grupo que ataca de forma violenta e discriminatória os servidores da FUNPREV!
E amigos em tom de desabafo é triste ter que ouvir desse grupo de predadores que nos atacam que: "- Os servidores da FUNPREV que entrem na justiça!" Nesse sentido, pergunto tudo necessariamente tem que ser resolvido através do nosso judiciário a fim de que possamos caso esse projeto seja aprovado ser declarado inconstitucional?
Esquecem esse grupo de opositores que os servidores da FUNPREV, sempre se elegeram com o voto da categoria, ou seja pelos votos dos servidores da Prefeitura, DAE, CMB e aposentados!
— em Câmara Municipal de Bauru
Elaine Sementille