sábado, 10 de junho de 2023

COMENDO PELAS BEIRADAS (133)


O ARRAIÁ, FANECO E MINHA DECISÃO...
Acordo nessa manhã de sábado e uma das primeiras leituras feitas no Facebook é algo vindo da amiga pipoqueira Maria Inês Faneco, sempre vibrante, atuante, precisa e deixando sua marca registrada em tudo que faz. Ela fala de algo acontecendo aqui perto de casa, o Arraiá Aéreo, evento capitaneado pelo astuto astronauta Marcos Pontes. "Estaremos lá apareçam. Estamos na praça pincipal, pertinho da comida tropeira ao lado do pastel, com cachorro quente, espetinho, pipoca, vinho quente e muito mais", sua postagem com essa foto aqui compartilhada. Eu, particularmente, corto volta de tudo o que tenha a chancela deste astronauta - creio não ser mais necessário esmiuçar dos motivos -, mas por causa dela, sou o primeiro a responder, até por acordarmos bem cedo: "Por você, até que vou, mas pelo astronauta não iria de jeito nenhum". Ela, com seu jeito peculiar, me convence, muito pela singela resposta, sem provocação, mas a demonstrar seu lindo estilo de vida: "Vai por mim, liga pra mim, chora por mim, não liga pra ele". Pronto, não se faz mais necessário continuar escrevinhação nenhuma, Faneco me disse tudo. Se for, com certeza, irei por ela. Pessoas como ela me movem. Já gente como o astronauta, pelo conjunto da obra, são por mim rejeitadas e repudiadas. O barulho do tal do Arraiá está pra começar e agora, só acabará no final de amanhã, domingo. Me digam, por favor, o que mais temos de opções pra fazer nessa cidade além de reverenciar quem ajudou a apunhalar o país - ainda o faz?

A CONTADORA E DA LENTIDÃO DAS DECISÕES*
* Meu 113º texto semanal para o DEBATE, vibrante órgão de imprensa do interior paulista, Santa Cruz do Rio Pardo, edição circulando a partir de hoje:
Leio pelo DEBATE sobre terem, finalmente, conseguido culpabilizar a tal da contadora da Prefeitura, por expropriações no erário aí de Santa Cruz. Acompanhei com o devido interesse este assunto nos últimos anos e por fim, vendo tudo ser concluído, me fica a pergunta: Quantos anos demorou para o desenlace final? Enfim, tudo é muito lento neste país. Me dizem ser assim mesmo, a “Justiça tarda mas não falha”. Sei não. 
Ultimamente, tem tardado demais da conta, mas em algumas ocasiões, confesso, tenho me surpreendido positivamente.

Vejam por exemplo o caso do agora, felizmente, ex-deputado federal, o Deltan Dallagnol. Fez das suas, tentou burlar o prescrito na lei, mas se encalacrou feio. A perda do mandato foi pouco, pois, pelo que já se sabe, ele e seu parceiro, o ainda deputado-federal Sergio Moro, barbarizaram com preceitos normalmente aceitos no mundo jurídico. Dallagnol já é carta fora do baralho, mas Moro ainda continua, mesmo com todas as revelações já comprovadas contra ele, ainda merecendo elogios de muita gente.

Estes são dois exemplos, o de uma punição e de outra ainda cambaleando, precisando vingar, mas encontrando obstáculos variados e múltiplos. Ou seja, nem sempre se faz justiça ao pé da letra. Isto não é privilégio, nem demérito nosso. Vejam o caso do ex-presidente norte-americano, o Trump, que até documentos secretos do país levou para sua casa, insuflou – como Bolsonaro – um declarado golpe de estado e até hoje, está por um fio. Assim como Bolsonaro, deve pagar por seus erros – muito mais erros que acertos -, mas tudo muito lento. Com Bolsonaro, a lentidão já cansou e preocupa. O que existiria mais a ser descoberto para se chegar a incriminar definitivamente o Seu Jair? Não falta mais nada, mas de tudo o que vem sendo descoberto, as tais minutas de golpe nas mãos de todos ao seu redor, ainda não conseguiram o levar para a cassação dos direitos políticos e, quiçá, encarceramento.

No âmbito local e regional, nada difere do que foi visto ao longo do tempo, tanto nos casos da contadora daí, como nos demais casos citados. Os preceitos legais, quando se tem dinheiro em conta para gastar, são facilmente postergados, tudo dentro da lei e assim, a decisão, que deveria ser tomada num curto espaço de tempo é prolongada quase ad eternum. E se tudo der certo, um dia ocorre. “A esperança é a última que morre”, diz outro ditado. Não entendam este escrito contra os recursos utilizados pela postergação de decisões. O que seria do mundo jurídico sem eles? Advogados vivem disso, estudaram para também isso e assim a vida deve seguir, mas sempre se buscando lá no final, no frigir dos ovos, que os malversadores, os que lesam os cofres, públicos ou privados, os perversos de corpo e alma, paguem um dia pelos seus atos e erros.

A gente vê hoje em dia tanta coisa sendo denunciada, muitas com certo estardalhaço, mas na hora da comprovação, lentidão, morosidade e, em alguns casos, encerramento dos casos sem uma clara definição. Aqui por Bauru, tivemos o caso da compra de imóveis na bacia das almas pela atual alcaide municipal. O fato gerou até uma CEI para investigar tudo, mas ao final, ela não foi cassada e o caso deu-se por encerrado. Agora, mais um, o do programa educacional Palavra Cantada, onde o estado inteiro do MS fez uma compra para muito mais escolas, pagando valor bem menor do que Bauru pagou. Nem CEI vai dar, enfim, fica o dito pelo não dito. Temos aqui uma ETE – Estação de Tratamento de Esgoto, obra perpassando três administrações e inconclusa. Ocorresse uma investigação séria, aprofundada, mesmo que lenta, creio eu, administradores teriam não só que se explicar, mas pagar pelo que fizeram ou, ao menos pela omissão, desleixo. A lentidão é mola mestra por estas bandas. Vez ou outra vinga uma auspiciosa decisão.
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História (www.mafuadohpa,blogspot.com).

BAURU TEM AGORA UM CAVEIRÃO PRA CHAMAR DE SEU
Dentro de todas as coisas exdrúxulas que Bauru tem presenciado, a chegada na última semana, véspera do feriado, desta unidade do Caveirão, o veículo policial blindado para transporte de pessoas presas é um desfecho nada surreal, ou seja, até natural, dentro de outras atitudes sendo tomadas pelo atual desGoverno paulista, o deste governador mais do que perigoso, eleito pelos votos, principalmente do interior paulista. Tarcísio de Freitas continua mais bolsonarista que nunca e se bebober, devia ter também nos seus arquivos internéticos uma minuta do golpe, como todos os demais próximos do Seu jair (com minúscula mesmo). Enfim, por que um caveirão para uma cidade e região, assim sem maiores problemas com segurança em excesso? Na cabeça de alguns administradores, tudo só se resolve desta forma e jeito, com mais violência, sem nenhuma forma de diálogo. Para estes é muito mais fácil licitar, comprar e distribuir "caveirões" do que implementar planos de segurança, onde o ser humano é mais respeitado, ouvido e compreendido. Resolver a questão social, com as enormes diferenças de classe, tentando minimizar essa absoluta falta de empregos, onde a maioria da população está atuando em serviços terceirizados, a maioria precarizados, onde o respeito ao próximo não mais existe, quanto mais legislação trabalhista.

Daí, o "caveirão" chega, imponente e pomposo, para resolver a questão. Ele tem a função de intimidar, botar medo, deixar a criminalidade (sic) se cagando nas calças, pois o recado é mais do que direto: neste período de governança tarcisesca as coisas serão sempre assim, resolvidas desta forma e jeito. Para os que ainda não entenderam do recado, digo que virá muito mais pela aí. É só aguardar. Ninguém mandou o povo do interior paulista votar em massa neste Tarcísio. Que ia dar merda eu já sabia, enfim, todos sabiam, mas assim o preferiram. Aguardem, população do Fortunato, Ivone, Nicéia, Ferradura, eles chegarão por aí com tudo...

TODOS AGIAM POR DEBAIXO DO PANO: SÓ BOLSONARO NÃO SABIA DE NADA
"O ajudante de ordens, o ex-ministro da defesa, o ex-chefe do GSI, de Bostonaro, sabiam da minuta do golpe contra a democracia. Só o ex-presidente não sabia. Eles estavam preparando uma festa surpresa pra ele. Só pode!", músico Luiz Manaia, o Ralinho.

ESTE GOVERNADOR PAULISTA É UM MONSTRO, ESCREVAM O QUE EU ESTOU AFIRMANDO
Tarcísio inventa a escola eem professores - Mais bolsonarismo pra você entender o que escrevo. Filósofo Paulo Ghirardelli em sua fala de 09/06/2023. Imperdível...

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