sábado, 6 de abril de 2019
ALGO DA INTERNET (151)
REFLEXÕES JUNTADAS NO MESMO BALAIO E COLOCADAS LADO A LADO
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país tutelado |
E QUEM DISSE QUE O PROJETO GURI NÃO VAI TERMINAR? Pelas notícias e pelo modus operandi do atual governador, o Dória, quando sob pressão, primeiro um leve recuo acalmando a todos, depois que a poeira baixar, a retomada da intenção inicial, sem o alarde anterior, mas com o mesmo procedimento. Alckmin fez isso à exaustão e Dória segue na mesma linha. Cultura sem valor e sendo cada dia mais reduzida, colocada num limbo. Não se deixem enganar, para o Guri, Museus e muitos projetos culturais com a chancela do governo estadual (do federal a mesma coisa) ter fim, mera questão de tempo. São Paulo adora ser governada por gente assim, agora não adianta reclamar... Eis o link: https://www.cartacapital.com.br/cultura/doria-corta-verba-da-cultura-em-sp-e-museu-afro-brasil-pode-fechar/?fbclid=IwAR3c1Za1G26wQB3Tojk87dO-m9lGsTbvg6Y7MHhlNjeVVRJmXj0852QMP14
PAÍ TUTELADO, ALGUÉM AINDA NÃO PERCEBEU ISSO?A prova incontest de que o STF e tudo o mais nesse país não decidem mais nada por livre e espontânea vontade. Estamos tutelados pela vontade militar, eles dizem o que deve e o que não deve ser feito. Liberdades pras cucuias.
TEM MALUCO PRA TUDO
Nesse domingo a turma dos alucinados estará se reunindo debaixo da copaíba na Getúlio Vargas (coitada dessa árvore, como consegue aguentar calada tudo isso?) pra reverenciar, bater tambor e acender velas para a LAVA JATO e seu prócer, o conje SERGIO MORO, além de continuar prestando continência pro desgoverno do BOLSONARO. Se até o presente momento, diante de tudo o que já veio a tona, ainda não conseguiram enxergar que os males do país advém disso tudo que defendem, os vejo como casos perdidos. E dessa forma o país continua caminhando mais e mais no caminho do precipício. Veja o link: https://www.jcnet.com.br/Geral/2019/04/ato-na-av-getulio-vargas-neste-domingo-defendera-a-lava-jato.html?fbclid=IwAR1a4g-guh0zwjKPnjk2lfss-irbmwmjUa3L9IG40EMOXq13YDBk9ZTtq2o
CEM DIAS DE TORMENTA, UM ANO DE INJUSTIÇA
Artigo de Eric Nepomucemo no melhor jornal impresso do nosso mundo, o argentino Página 12, edição de hoje:
https://www.pagina12.com.ar/185755-cien-dias-de-tormenta-un-ano-de-injusticia?fbclid=IwAR2GNHsZDYncSG0W6HWB99-nKx9iikWiJnKzZHIzIXw-bkpoGSNp-67gYVw
O MST é o lado saudável do campo brasileiro. Eis o link: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/13/politica/1544736443_496134.html?%3Fid_externo_rsoc=FB_BR_CM&fbclid=IwAR0t0x_ts-Y3vuGkamssy5TNOOq8uLWZrdXMITMkR7ip8F1RcwewsIAmKCs
PAÍ TUTELADO, ALGUÉM AINDA NÃO PERCEBEU ISSO?A prova incontest de que o STF e tudo o mais nesse país não decidem mais nada por livre e espontânea vontade. Estamos tutelados pela vontade militar, eles dizem o que deve e o que não deve ser feito. Liberdades pras cucuias.
TEM MALUCO PRA TUDO
Nesse domingo a turma dos alucinados estará se reunindo debaixo da copaíba na Getúlio Vargas (coitada dessa árvore, como consegue aguentar calada tudo isso?) pra reverenciar, bater tambor e acender velas para a LAVA JATO e seu prócer, o conje SERGIO MORO, além de continuar prestando continência pro desgoverno do BOLSONARO. Se até o presente momento, diante de tudo o que já veio a tona, ainda não conseguiram enxergar que os males do país advém disso tudo que defendem, os vejo como casos perdidos. E dessa forma o país continua caminhando mais e mais no caminho do precipício. Veja o link: https://www.jcnet.com.br/Geral/2019/04/ato-na-av-getulio-vargas-neste-domingo-defendera-a-lava-jato.html?fbclid=IwAR1a4g-guh0zwjKPnjk2lfss-irbmwmjUa3L9IG40EMOXq13YDBk9ZTtq2o
CEM DIAS DE TORMENTA, UM ANO DE INJUSTIÇA
Artigo de Eric Nepomucemo no melhor jornal impresso do nosso mundo, o argentino Página 12, edição de hoje:
https://www.pagina12.com.ar/185755-cien-dias-de-tormenta-un-ano-de-injusticia?fbclid=IwAR2GNHsZDYncSG0W6HWB99-nKx9iikWiJnKzZHIzIXw-bkpoGSNp-67gYVw
O MST é o lado saudável do campo brasileiro. Eis o link: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/13/politica/1544736443_496134.html?%3Fid_externo_rsoc=FB_BR_CM&fbclid=IwAR0t0x_ts-Y3vuGkamssy5TNOOq8uLWZrdXMITMkR7ip8F1RcwewsIAmKCs
sexta-feira, 5 de abril de 2019
COMENDO PELAS BEIRADAS (70)
O FATO É TER TANTA COISA QUE JÁ PASSOU DOS LIMITES... Vivemos tempos mais que embromados no mais total e completo absurdo, algo tão inusitado que, nem quando estávamos a divagar, naquela viagem conseguida com um alucinógeno de alta potência, atingíamos algo tão fora de órbita como nesse atual momento político, tudo propiciado pelos atuais governantes instalados da forma mais inadequada possível no Palácio do Planalto. São muitas novidades, diárias e uma em escala maior que a anterior. No início achei que foram ali colocados pelo atual presidente, também eleito de forma ainda muito mal explicada (e pouco investigada), para exatamente confrontar e bater de frente com tudo o que tínhamos de convicções e mesmo, instituições sólidas, essas coisas. Se fossemos a favor de algo, ele estaria se contraponto com seu ministério com algo no mais completo lado oposto, mesmo sendo um absurdo sem precedentes, tudo para, além de rir na nossa cara, demonstrar que veio e está lá, foi ali colocado para isso mesmo, promover a bagunça geral na nação e na cabeça dos ainda sensatos. Fez e continua fazendo isso e muito mais. Ele todos são mais que loucos e insanos, são doentes, pirados e se agem como se estivessem o fazendo dentro da normalidade, são muito piores do que pensávamos. Enfim, vieram para fazer isso mesmo, a insanidade é isso, como o país aceitou (e aceita) isso? Cite algum deles com a cabeça no lugar, um só que não viaje na maionese? E isso tudo, mesmo tão evidente, continua em plena vigência, sem cobranças de grande alvitre, pois existe um emaranhado de envolvimentos, laços de poder a sustentar essa barafunda, um dando suporte ao outro. Imaginem os senhores, se existisse de fato uma imprensa investigativa nesse país, algo já não teria sido desvendado, pois tudo está tão evidente, bastando uma mera puxadinha no fio dessa meada e o castelo se desmoronaria facilmente? Mas nada acontece. Imaginem os senhores, se existisse alguma disposição do Judiciário deste país em seguir a Constituição que ainda nos rege, se esse ainda continuariam pela aí? Impossível. Mas não movem uma palha nesse sentido. Imaginem os senhores, se o sapo barbudo agisse da mesma forma e jeito, o que já teria acontecido com o país? Estamos nas mãos desses, os insanos e parte dos daqui do andar debaixo, ainda tentando sobreviver sem altercações diante desse quadro mais que demente. Como é possível? Só nós mesmo, driblando tudo e todos, se fingindo de mortos. O que falta mais pra gente se instalar nas ruas e dela só sair quando tudo estiver devidamente sanado? Escrevinhações como essa tem inexpressiva valia, pois nas ruas percebo, além da indiferença, aliado a ela, um não conhecimento de fato do que ocorre e do pouco que conseguem sacar, ainda se vê muitos dando razão para quem nos crava a estaca nos costados. Perdemos a noção de sacar quem é o algoz do momento. Não vai ser fácil sair desse emaranhado, pois o envolvimento nessa teia é de grande monta. Eu continuo tentando, mas com esse hoje combalido corpo em decadência, tomara consiga vislumbrar em vida a tal da luz no fim do túnel. E continuarei fazendo a minha parte, "a que me cabe nesse latifúndio".
COMO FAZER A REVOLUÇÃO COM TANTOS MÉDICOS E EXAMES MARCADOS PARA O MESMO HORÁRIO? Querer botar o bloco na rua eu quero, sempre, mas... Esse "mas" é um entrave em minha vida. Serve como desculpa para tudo. "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer", dizia a letra a nos instigar no passado para a retirada da bunda da poltrona. Alguns o fizeram, assim como hoje. Naquela época, não o fiz a contento, creio que pela idade e mente ainda em construção. Nasci em 60 e quando o golpe foi desferido, 64, tinha meros 4 anos. Em 70, quando o pau comia, tinha 10 e quando o país já saia da barafunda golpista, 82, tinha 22 e já ameaçava os pulos, insipientes, hoje assim os enxergo. Nunca desisti de fazê-los daí por diante e por sorte não segui um lema, que muitos o fizeram, o de que "na juventude até se pode ser socialista, mas depois, o melhor mesmo é cair na realidade". Esse cair na realidade era se conformar, adentrar o jogo e amealhar grana, doa a quem doer. Vejo o discurso hipócrita de uns tantos que, além de terem feito isso, usam a frase como mantra, além daquela outra, essa até pior, "um dia fui esquerda, um dia fui PT, um dia..., mas". Ele também usam o "mas", enfim, todos usamos para justificar nossas pisadas de bola, nossa insegurança, medo e até mesmo como justificativa para deixarmos de fazer o que tínhamos que fazer. Fiz alguma coisinha nesse tempo de vida, 58, beirando os 59 anos de vida, alguma coisa me arrependo, outras me orgulho. Algo levo comigo pro resto da vida, o de não ter feito "acordo com a parte contrária, isso é fidelidade partidária", letra de Nei Lopes pum memorável samba. A gente é tentado, provocado, "eles" fazem isso a todo instante, querem te vergar, te ver do lado de lá e se conseguem, pronto, você é mais um caso perdido, desqualificado pro resto da vida. É tudo o que eles querem. Resistir não é fácil, tarefa para uns poucos. Com erros e acertos creio ter conseguido chegar até aqui sem grande máculas. A tentação continua e só ainda não conto, pois não cheguei no patamar de uns poucos amigos, o de não mais tolerar esses bestiais ao nosso redor. Recusar é preciso, no meu caso, sem ainda chutar devidamente o pau da barraca, mas recusando e permanecendo do lado que sempre estive, sempre estarei e dele não quero e não vou arredar pé. Dito isso, vou dar um salto pro momento atual, esse surreal, onde o país está loteado de insanidade por todos os lados e poros. A saúde claudica e pede cuidados. Sou convidado para isso e aquilo, deixo de ir, deixo a desejar, tento comparecer, tendo se mostrar presente. O corpo dói, as juntas se desmontam e não sei como, mas não desistirei mesmo tendo três médicos hoje já agendados, uma pá de exames pela frente, dietas que me consomem a libido e a disposição pra esgrimar a contento. Hoje, ao invés de me verem na lida e na luta, me verão em salas de espera. Havendo alguma possibilidade de regeneração ou mesmo estabilidade na situação atual, que seja um mero reforço medicamentoso para erguer defunto e me verão pela aí, mancando, tropicando, de muletas, encostado pelas paredes e barrancos, mas botando a cara a tapa e o "bloco na rua". Isso não é justificativa pra nada. Mero desabafo de quem, deixou de fazer tanta coisa e hoje, diante de tanta coisa a ser feita, se vê um tanto combalido, porém não deixando a cancha de jogo e nem usando essa deslavada desculpa para fugir da raia. Hoje mesmo, vou intercalar atendimentos médicos com atividades extra-curriculares, as nas ruas e lutas. Amanhã também, sem nunca me esquecer de tomar os remédios na hora aprazada, pois aí já estarei dando sopa demais pro azar. A luta continua, contem comigo, em estado de meia boca, bandeira a meio pau, mas dela não arredando pé. Vamos?
A BESTIALIDADE EM SE MANTER LULA NUMA MASMORRA
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Miguel Rep, sempre ele, em sua tira diária no argentino Página 12. |
Até quando vamos assistir Lula preso da forma mais infame e cruel e fazendo tão pouco para libertá-lo da injusta e insana masmorra? Palavras do Afrânio Silva Jardim depois de visitar Lula dias atrás: É o que penso, é o que sinto, é a mesma vontade, sem saber o que fazer, de fazer algo imediatamente para sanar essa injustiça, fratura mais que exposta no desavergonhado momento político brasileiro. LULA LIVRE. Já passou do momento de algo ser feito... Eis o link: https://www.facebook.com/edvamab/videos/2167586943290189/
O QUE FAZER QUANDO AS LUZES SÃO APAGADAS?
Miguel Rep, em sua tira diária, edição de hoje, para o melhor jornal impresso do nosso mundo, o argentino Página 12 (por que não conseguimos no Brasil um jornal de esquerda abrangente e circulando em todo o território nacional?), mostra que mesmo sem luz, o importante é não desistir, insistir e ser, fazer e acontecer.
quinta-feira, 4 de abril de 2019
OS QUE FAZEM FALTA e OS QUE SOBRARAM (124)
CARDEAL ARNS, RELIGIÃO E O MOMENTO ATUAL*
* Enfim, quantas vezes morreu Dom Arns? Essa só mais uma, daí aproveito para tecer essas mal traçadas. Ontem rivalizou nas redes sociais a informação da morte de Dom Arns, tendo ele falecido em 2016. Aproveitei o ensejo e escrevi o texto:
Primeiro escrevo da foto aqui postada. Ela me foi enviada hoje, numa triste coincidência, pelo fotógrafo bauruense Calil Neto, pois estamos juntos montando um painel da resistência operária paulista e brasileira durante a ditadura militar e o então cardeal Arns foi um dos baluartes da luta contra o período opressor. Sua participação é mais que grandiosa e extrapola o âmbito religioso. Calil Neto registrou por décadas o Brasil de cabo a rabo, tendo fotos de variados e múltiplos acontecimentos, esse um deles e Bauru terá a oportunidade de ver tudo isso exposto, ainda num lugar não definido no dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador. Portanto, essa foto não foi escolhida ao leu, tratando-se de uma com profundo significado, peça rara e única, acervo pessoal do brilhante e efervescente Calil, testemunha ocular da História.
Dom Paulo Evaristo Arns faleceu hoje e sempre esteve nas graças desse intrépido fugitivo de igrejas e cultos. Sua ação, grandiosa na sua essência, transcendia a religião. Nos tempos em que foi tirada, anos 80, exista uma religião, principalmente a católica, a protestante e algumas evangélicas com interesses e olhos voltados para o povão. Eles não estavam interessados no dízimo e sim, em possibilitar ao povo o entendimento do que de fato acontecia com o país. Nesse período me encantei com a Teologia da Libertação e dela cheguei a ser adepto, leitor voraz e divulgador. Foi um único momento em que a religião me tocou, pois queria dizer algo pro coletivo e não para o individual. Hoje, olho aqui na Diocese de Bauru e não consigo identificar nenhum padre com essa disposição de luta. Vejo um, o padre Severino Leite Diniz Diniz, junto aos trabalhadores em Promissão, Diocese de Lins, carregando esse piano praticamente sozinho, como uma espécie de Dom Quixote na eterna luta contra os moinhos. E como são tantos os moinhos nos dias de hoje, muitos se mostrando intransponíveis diante da brutal desunião em que nos encontramos. No segmento evangélico neopentecostal tudo devidamente perdido, sem salvação, todos domesticados para atuar dentro das leis de mercado e contra os interesses do zé povinho. Uns papa niqueis sem nenhum valor, porém fortalecidos, pois souberam se aproveitar de um povo desprotegido, sem cultura e deles tira todo proveito possível.
Onde estaria Dom Paulo nos dias de hoje? Certamente esgrimando contra os bolsarismo e tudo o que ele representa. Tentando também instruir e não domar as massas. Quando a igreja, num todo hoje, praticamente se deixa vergar diante dos poderosos, os resistentes padecem e os vejo cada vez mais alijados, encostados num paredão, calados, contidos e esquecidos. Aquela igreja dos anos 80 não existe mais, como dom Paulo, corintiano como eu, se foi e com ele parte da esperança de dias melhores dentro da profecia religiosa. Persistem baluartes, como o citado, mais frei Beto, Leonardo Boff, Casaldaliga e alguns poucos, que conto nos dedos. Talvez o próprio papa Francisco, ele mesmo travando uma luta contra os dogmas e o conservadorismo instalado dentro da arcaica estrutura, praticamente não aceitando mudanças. Ele é um estadista e tenho certeza, se daria muito bem com Evaristo Arns. Não posso dizer o mesmo das relações do papa Francisco com, por exemplo, o atual bispo bauruense. Nem Francisco, muito menos Arns são da cepa dos atuais religiosos. São poucas as disponíveis peças de reposição. Arns é merecedor do meu respeito e consideração.
DESVENDANDO O OUTRO LADO DE TEXTOS PUBLICADOS NA IMPRENSA Ando entesudado por causa de um projeto novo. e antes de falar dele, escrevo de outro, um livro do gaúcho Moacyr Scliar, que por décadas foi colunista da Folha de SP e ali manteve um primoroso texto semanal onde dissecava à sua maneira de matérias corriqueiras extraídas do jornal. Pegava o cara, por exemplo, que aplicou o golpe do baú e recontava tudo ao seu modo e jeito. Uma delícia. A capa do livro reunindo essas crônicas eu publico aqui. Essa semana vi um texto no JC de mais uma senhora caindo no golpe do baú,m perdendo 23 mil reais. Quando vi aquilo mais uma vez no jornal, pensei comigo mesmo, preciso escrever disso, até para sugerir não penalizar o cara que aplicou o golpe e sim, quem se disse lesada. Antes mesmo de pensar em fazer, aqui mesmo pela internet o jornalista Nelson ItaberáGonçalves já o fez e com a mesma pegada que pensava dar, ou seja, a mesma também que o Scliar dava nos seus textos na Folha tempos atrás. Num certo tempo juntei recortes de jornais com essa intenção, mas com essa enchente lá na barrancas do rio Bauru, desta feita perdi tudo. Não desisto. Penso em começar tudo de novo e daqui pra frente. Escrevinhar em cima de fatos tidos como triviais é o que me move, aliás, tento seguir os passos de Luiz Antonio Simas, historiador das quebradas, carioca dos cafundós da cidade, quando se intitula: "Sou historiador das INSIGNIFICÂNCIAS". Como é bom ser insignificante e assim ir tocando o barco. Outro dia meu filho me dizia disso: "Pai, a Islândia é tudo de bom. Ela está lá num canto da Europa, segue seu caminho fazendo e acontecendo, mas como é pequenina, sem grande importância, passa desapercebida e daí apronta todas e poucos notam". Nem notícia sai deles...
QUE BOM, AINDA TEM QUEM GOSTE DA GENTE... Hoje tem uns cidadãos que te param na rua para discutir. Não falo debater, conversar, parlar sobre questões divergentes, mas para te admoestar, provocar, espezinhar e até botar o dedo na cara quando se vê mais forte que tu e na falta de argumentos convincentes, já quer ir descendo o braço. Gosto disso não. O que gosto foi o que me aconteceu dias atrás quando fui lá no Teatro Municipal presenciar a tal da conversa do prefeito com gente da classe artística bauruense. Fiz até uso da palavra e nisso alguém que ali estava junto de representantes do Clube da Viola alevantou o pescoço quando estava com o microfone na mão e no final de tudo, quando estava nos preparativos para zarpar fora, se achegou e puxou conversa: "O sr não é o Perazzi de Aquino?". Como era eu mesmo, confirmo e ele se apresenta, primeiro como irmão de um baita amigo, o poeta que leu Nietzsche, o caipora do Lazaro Carneiro Carneiro, por quem tenho grande admiração. Depois, diz quem é, Cândido Edith Carneiro e me enche de alegria e contentamento ao dizer: "Te leio todo dia. Gosto do jeito como escreve e das cutucadas que dá nos poderosos. O Lazinho fala muito de ti e queria te conhecer, quando te vi falando, olhei e ao falar o nome, vi ser muito parecido com o careca da internet, pronto, quis vir aqui te dar um abraço". E nos abraçamos como velhos novos amigos. Esse mundão que tando desaproxima, também aproxima e providencia uma carga de aconchego em algumas situações. Sai de lá em estado de júbilo e contentamento, primeiro por confirmar existirem mesmo gente que lê a gente, depois por conquistar mais um amigo, desses da mesma laia que a minha, gente boa de prosa, cheio de histórias pra contar. Só não deu tempo dele assuntar mais e oferecer pra ir ter com ele em sua casa prum cafezinho, bolo caseiro, essas coisas, algo que muito me apeteceria e aceitaria assim de bate pronto. Diante de tantas brigas sem sentido, eis um acontecimento para ser registrado, mais um amigo conquistado, até ontem oculto, a partir de agora declarado. E mais que isso, o danado é um autêntico caipira, matutos dos bons, como gostaria te poder ser um dia na vida (labuto para isso) e me disse no pé do ouvido: "Desça o pau, sou tão esquerdista como tu. Esse mundo direitista é mesmo uma nhaca, vamos virar essa mesa". E ainda me deu força pra continuar na mesma toada.
quarta-feira, 3 de abril de 2019
COMENTÁRIO QUALQUER (187)
ÍCARO BAURUENSE BATE AS ASAS NO PRÓXIMO DOMINGO E "BOTA (NOVAMENTE) O BLOCO NA RUA"
Calil Neto é essa pessoa inimaginável, pelas quais não existem palavras suficientes para designar sua grandeza e desprendimento das coisas. Fez e aconteceu mundo afora, desde ter fotografo de cabo a rabo esse país, suas chapadas todas, festivais de música (Águas Claras inclusive), movimento social e sindical, a flora e fauna em livros saudados mundo afora e muito mais. Sempre esteve no mundo, em lugares por onde todos tivemos sempre vontade de estar e pouca disposição e coragem para pegar uma mochila e se aventurar pela aí. Ele o fez e certa feita passou meses diante do Museu do Louvre em Paris, produzindo artesanato e sobrevivendo ali na calçada, com outros em igual condição e do mundo todo. Suas histórias são dessas para dar muito mais que um mero livro. Fiquei encantado, amor à primeira vista desde o primeiro momento em que bati os olhos em tão magnetizante pessoa. Queria ter tempo, disposição e sapiência para não fazer o mesmo que ele já fez até agora, mas para tentar escrevinhar sobre sua vida. Isso talvez não dê mais tempo, pois ele cai na estrada no próximo domingo, 07/04, mais de 60 anos no lombo, pedalando uma bicicleta, mochilão nas costas, barraca para ir se instalando pela aí, naquilo que um dia denominamos de "sem lenço e sem documento".
"E por que devo continuar aqui?", me pergunta hoje, quando diante de um mundo se desmoronando, com cada vez mais gente despirocada e tornando as cidades algo onde o que vale mesmo é o poder da grana, do ter, do juntar e não a do prazer de viver e isso conjuntamente, de forma humanitária. Ele não desistiu do mundo e das pessoas, da convivência humana, mas está indo em busca de viver o que lhe resta de tempo por aqui junto a lugares por onde sinta prazer e ao lado de pessoas mais simples, com mais calor humano nas relações. Ou seja, está indo em busca da vida, muito dessa coisa perdida nos grandes centros urbanos. A cada reencontro com ele, algo lá no fundo de mim me diz que, a estrada é salvação do homem, ali ele se reencontrará consigo mesmo.
Ele me conta que sua irmã fez de tudo para que ele ficar, até o momento em que compreendeu que, se viam muito pouco por aqui, mesmo morando tão perto, cada um com suas atribulações e se ela, aposentada, hoje se dedicando ao mercado imobiliário, trabalhasse 3 semanas no mês, uma poderia fazer como ele e pegar estrada, de ônibus, carona, trem, avião ou carro e se verem mais. Ela comprou a ideia e acreditam se verão mais daqui por diante. Estive com o Calil nessa manhã, ganhei mais mimos, coisas para o Mafuá e ele me conta dos preparativos e ao ver in loco sua empolgação, eu também me empolgo e tento me colocar em seu lugar. Ele é uma peça rara dentro da conjuntura do mundo atual e até por causa disso, nada o fará desistir de tentar ser feliz ao seu modo e jeito no que lhe resta de vida, essa que temos, talvez única, daí o melhor mesmo é aproveitá-la com toda a intensidade possível.
Algo mais dele contei no blog do Mafuá do HPA e clicando a seguir:https://mafuadohpa.blogspot.com/search?q=calil+neto.
Quero ver se consigo registrar sua partida no domingo. Sei que irei chorar, também de saudade, mas muito mais pelo sentimento de que viver mesmo é fazer o que ele faz, mas não tenho condição, nem coragem para tanto, pelo menos no momento. Daí, escrevo dele e fico na admiração. Enfim, fazer o que mesmo por aqui?
"BRASIL 2019
É o presidente do país dizendo que o nazismo era de esquerda; a ministra que viu Jesus subir na goiabeira e que menino veste azul e menina veste rosa; o laranja morrendo de câncer enquanto samba no hospital e que ninguém mais sabe e ninguém mais viu; o ministro da Justiça falando em "conge", "câmera dos deputados", "massachutes"; o promotor que quer ficar com 2,5 bilhões da Petrobras para controle dele e turma; o ator pornô que virou defensor da moral e dos bons costumes; o doido surtado nos EUA que virou filósofo, os seguidores falando que a Terra é plana; outros querendo que professores portem armas em sala de aula; o filho brincando de provocar taques terroristas, como um inconsequente de twitter e o pai comprando briga com os maiores compradores das exportações do país; banqueiros e lobistas, a começar pelo ministro, querendo destruir a previdência pública e solidária para lucrar bilhões com a previdência privada e individual, a tal capitalização, e tudo isso a olhos vistos e cínicos, tendo a mídia como comparsa; o ministério da educação sendo literalmente implodido por agentes públicos incompetentes e fanáticos, a começar pelo ministro, mas não só. Sinceramente, parece que parte dos brasileiros tomou LSD e não conseguiu voltar da viagem", Celio Turino.
Já cansei de escrevinhar por aqui de minha eterna saudade do bom e velho Pasquim, tão necessário nos dias atuais. Hoje, novamente nadaria de braçada diante do FEBEAPÁ reinante na insensatez do que ocorre na terra varonil brasileira. Difícil colocar no mercado editorial de hoje algo novo e do que resta, cito um (além de Carta Capital, claro), a revista mensal PIAUÍ. Com um forte grupo econômico por detrás, compro e leio inteira, de cabo a rabo desde seu número 1 (neste mês chega ao 151, façam as contas há quantos anos circula). Já a critiquei como de direita, coisa e tal, hoje o faço menos, mantendo a leitura. É tão difícil encontrar pela aí boas leituras nas bancas e as resistentes precisam ser enaltecidas, até para conseguirem sobreviver e seguir adiante. Na Piauí tem de tudo um pouco, desde algo da direita raivosa, como textos sobre a sobrevivente esquerda. O contraponto é conseguido na leitura de uns e outros. Suas últimas capas, um primor. Publico aqui a da últimas edição, saindo agora nessa semana. Essa última, creio que chegando nas bancas até o final dessa semana tem um Bolsonaro pelado, assim como já o fez com Temer e outros. Lá algo que devo ler com afinco, um perfil desse Ministro das Relações Exteriores, uó do borogodó elevado a sua máxima potência, tão saboroso como o texto sobre a história das milícias e de como executaram Marielle da edição de fevereiro. Corro atrás de boas leituras. Elas me embalam para prosseguir a labuta. Entre a recuperação do Mafuá, o serviço diário, atividades domésticas e extra-curriculares externas, leio desbragadamente e o faço até em filas. Não consigo mais adentrar um mero banco sem levar algo pra ler na fila de espera. A Piauí faz parte do seleto grupo ainda me arrebatando para as bancas da Ilda e do Cláudio, as duas escolhidas por mim para minhas investidas no formato papel, esse que, mesmo com toda modernidade, não consigo me desvencilhar.
terça-feira, 2 de abril de 2019
DROPS - HISTÓRIAS REALMENTE ACONTECIDAS (166)
MOMENTO SENSÍVEL - REVENDO ALGO LÁ DETRÁS
UM - Estava ontem no portão do Mafuá atendendo um serralheiro, quando me surge assim vindo do nada o Roberto Pereira, velho conhecido dos tempos que viajava toda semana pro Rio, eu vendendo chancelas e ele indo trabalhar acho que na Telerj ou Light. Um baita professor, conseguiu se aposentar, foi ao Poupatempo e deixando seu carro ali perto, lendo o que havia escrito sobre as enchentes passou para uma conversa. E chegou me lembrando de uma história passada por ali, pelos menos uns 30 anos trás. Foi contratado para vir dar aula de Matemática para uma moça ali residente (depois descubro, foi para minha mana Helena Aquino). De suas lembranças, lembra de minha mãe, "ela me contratou e aqui estive, faz tanto tempo, isso agora voltando à lembrança". Como minha mãe o conhecia, ainda não sei, mas essa casa já teve mesmo momentos de lembranças mais que inenarráveis.
DOIS - Foi essa história ser contada a mim e me lembro de outra, a do Manoel Carlos Rubira, que por muito tempo ficou fora de Bauru, dando aulas por esse mundão afora. Não o conhecia, mas tempos atrás estávamos lembrando de quando um dia baixou lá em casa, sentou na sala e acertou com meu pai o aluguel de sua casa lá em Pocinhos do Rio Verde, interior de Minas, distrito de Caldas. Lá, o paraíso do meu pai Heleno, águas que faziam bem pra sua saúde e fez com que, todos seus filhos também amassem o lugar. O Rubira tempos atrás me fez recordar essa história e se me não me contasse nunca iria relembrar ter sido ele aquele senhor barbudo que, veio até meu pai, pegou a chave na ida, devolveu na volta e se interessou por ir lá pros cafundós de Minas. Também não sei como ele conhecia meu pai, mas tempos depois, fiquei muito amigo do Rubira e assim demos continuidade pra essas coisas de tocar o barco adiante.
TRÊS - Essa ela já havia me contado, relembrada semana passada na mesa do Bar Aeroporto, quando me fez voltar no tempo. Ana Maria De Carvalho Guedes é uma pessoa a dispensar apresentações, ontem mesmo estava ministrando aulas gratuitas no cursinho preparatório da Humanidade Livre, mais de 40 alunos de baixa renda querendo ingressar numa faculdade. Ela me puxa prum lado e diz ter sido minha mãe, dona Eni quem lhe deu muito tempo atrás um curso de religião, acho que na igreja Nossa Senhora Aparecida (teria sido Primeira Comunhão?). Disse mais, "sua mãe era muito religiosa, lembro bem disso". Sim, fiz questão de dizer a ela algo mais disso: foi até certo ponto, depois se desencantou e nem na igreja ia mais, mesmo estando a 200 metros de uma. Tanto ela, como meu pai. Manteve lá sua fé, mas até mais que meu pai, não via mais na igreja o lugar adequado para ir buscar o conforto que necessitava. A lembrança da Ana me fez tentar agora rememorar dos motivos dela, que um dia foi tanto, depois de tanto tempo, ser menos. Penso nisso, enquanto ainda lavo e tento colocar em dia o Mafuá.
O JEITO DE DESCOBRIR E DESVENDAR HISTÓRIAS As histórias inexplicáveis das entranhas desta América Latina é o que mais me interessa... Luiz Antonio Simas é mestre em desvendar todas e mais um pouco, Historiador das Insignificâncias. Tento ir nessa linha, descobrindo e escrevendo sobre esse mundo um tanto desprezado, oculto nas ruas:
"Garcia Márquez dizia que na América Latina ocorriam coisas tão extraordinárias que a ficção não seria capaz de imaginá-las.
A imagem do torcedor do Racing com um crânio hamletiano é de ontem. O torcedor, Gabriel Aranda, desenterrou o avô, de quem herdou o amor pelo clube, para a comemoração do título argentino e ficou circulando com o crânio, e enchendo a moringa, por Buenos Aires.
A segunda imagem é dos torcedores do Cucuta, da Colômbia. Em 2011 eles levaram para o estádio General Santander o caixão com o corpo do torcedor Christopher Jácome, assassinado na véspera da partida contra o Envigado.
Os torcedores saíram correndo com o caixão pelo meio do velório, burlaram a segurança e entraram nas arquibancadas com o presunto. O motivo foi simples e definitivo: Christopher, o Quincas Berro d´Água da pelota, queria ver a partida e não seria um pequeno e mísero detalhe, a morte, que deveria impedi-lo. O Cucuta estava perdendo e empatou quando o morto entrou no estádio.
Depois há quem duvide das histórias que contei no meu "Ode a Mauro Shampoo e outras histórias da várzea".
DEPOIS DISSO TUDO, TENTO VOLTAR À NORMALIDADE DO QUE OCORRE AQUI FORA DE MINHA JANELA...
DEPOIS DISSO TUDO, TENTO VOLTAR À NORMALIDADE DO QUE OCORRE AQUI FORA DE MINHA JANELA...
segunda-feira, 1 de abril de 2019
PALANQUE - USE SEU MEGAFONE (124)
INSÓLITO DIÁLOGO TRAVADO NO DIA DO GOLPE
“🇧🇷*REFLEXÃO*🇧🇷 Alguém sabe me dizer quem foi O DITADOR no Brasil de 1964 até 1985 ??? Não encontrei nos livros de História”, diante de tantas provocações recebidas no dia de ontem, essa vinda do policial aposentado da Polícia Militar paulista, Jorge Santus, hoje atuando com Segurança Privada e também tendo sido candidato à vereança aqui pela plagas bauruenses por algumas vezes, além de estar empenhado na criação de um Museu Policial em Bauru, confabulamos sem altercações de voz, respondo e começamos a travar um insólito diálogo:
- Para quem não fugiu da escola essa é fácil: Castelo, Médici, Costa e Silva, Geisel e Figueiredo.
A saraivada tem início, pois o reduto é de amigos do Jorge, todos saudosistas do regime militar, muitos ex-militares e afins. Excluo a maioria dos ataques pessoais e a repetição dos chavões inerentes aos sem argumentos, mas sempre cheios de razão:
Jorge Santus Santus Henrique aí não é ditadura. Ditadura é bem claro no dicionário poder dotado a um homem por mais de anos ou décadas no caso você falou vários
Ivanildo A Ribeiro Se de fato tivessem sido ditadores, porque a troca do comando a cada 4
Henrique Perazzi de Aquino Ivanildo e Jorge Santus: ditadura não se define em dicionário. Alternância de poder entre generais, ou seja, iguais, todos agindo com mesma truculência, fica mais do que caracterizada a ditadura. Enfim, isso já está mais do que definido. Revisionismo agora, sem sentido. Vocês podem preferir esse tipo de regime político, furo, autoritário, sanguinário, sem liberdades individuais, muito truculento, tudo bem, mas não podem e não conseguirão nunca mudar uma definição estabelecida a séculos pela História. Golpe, revolução, estado de exceção, ditadura, são definições que não se alteram pela vontade pessoal de uns poucos.
Jorge Santus Santus Henrique, Não era isso que o Roberto Marinho achava!
FELIZ 31/03!!! (REVOLUÇÃO DA LIBERDADE) Um dia que representa liberdade, onde nosso país foi salvo das mãos do comunismo de Goulart e pôde viver um tempo de paz, prosperidade, moralidade e crescimento! Minha continência a cada militar atuante no AI5 e em todas as frentes de combate ao comunismo, em especial o Cel. Ustra, que era Brilhante!
Obrigado a esses heróis! Agora temos um Capitão no comando que repete a história de libertação, Jair Messias Bolsonaro. Oremos pelo nosso país e por nosso presidente!
Ivanildo A Ribeiro É a marcha da família era ditadura também, então aqueles mais um milhão de pessoas que foram as ruas eram loucos, desvairados, truculentos e outros tantos advetivos de pecha ruim? É isso?
Henrique Perazzi de Aquino Não sei se vocês sabem, mas a Globo já fez sua mea culpa e se desculpou ao vivo num Jornal Nacional por ter apoiado o Golpe. Até eles se redimiram. Não existe como contradizer a História. Como disse, vc pode gostar de ditaduras, mas querer
Jorge Santus Santus Henrique, sim já já vai fazer meia culpa novamente só que desta vez vai se dar mau a população não é mais a mesma hoje temos a internete.
Vitor Emanuel Não discuto com psicopata funcional....Salve 64
Ivanildo A Ribeiro NAO HOUVE DITADURA. DITADURA É EM CUBA E VENEZUELA. O QUE DEVE CAUSAR SIM REPULSA EM QUALQUER SER HUMANO
Henrique Perazzi de Aquino Vocês não querem discutir nada em elevado tom, mas impor um ponto de vista e sem fundamentação. Impossível, me retiro. O ódio de classe enraizado nos comentários denota estarem doentes. Uma pena.
No final do dia, recebo um post dele com uma bandeira do Brasil tremulando e com uma mensagem dele em letras maiúsculas: BOA NOITE MEU IRMÃO. Travo o seguinte diálogo:
Henrique Perazzi de Aquino Na história do Brasil, 31 de março foi um dia muito triste, tendo início um golpe militar de proporções repugnantes.
Jorge Santus Santus Henrique, estamos em 2019 o Brasil ainda está dividido menos a nossa amizade bom dia
Henrique Perazzi de Aquino Jorge Santus, como já te disse: pode-se comemorar o que quiser, até reverenciar golpes e golpistas, porém impossível querer mudar denominações históricas.
E dei por encerrada a contenda.
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