segunda-feira, 24 de maio de 2010

UMA FRASE (51)

A VIRADA CULTURAL EM BAURU, JORNALISTAS E ROGER DO ULTRAJE
Tinha outro texto preparado para o dia de hoje. Queria cutucar alguns vereadores que fazem um teatro, ao estilo “stand up” humorístico na Tribuna de nossa Câmara, ao invés de “verear” de fato e de direito. Deixo isso para amanhã. Repercuto algo mais sobre a Virada Cultural 2010 em Bauru. Meu dia começa com a leitura de alguns blogs de minha preferência. O Buteco do Edu (http://www.butecodoedu.blogspot.com/ ) é um desses. Ao abri-lo, logo de cara, mais um vídeo da deputada carioca Cidinha Campos. Fui conferir. Ela me deixa com a carga recarregada para os embates do dia-a-dia. Vejam se não tenho razão: http://www.cidinhacampos.com.br/0,,VID325-142,00.html . O Eduardo Golbenberg, do Buteco é uma espécie de meu chapa carioca. Temos algo em comum, uma admiração eterna por LEONEL DE MOURA BRIZOLA. Isso me basta, deve ser um baita de um cara, assim com a Cidinha, uma a enfrentar vários leões por dia. Lá no vídeo da Cidinha, uma citação de uma frase que ela leu num site internacional e faço questão de repassar para meus poucos leitores: “JORNALISMO É PUBLICAR ALGUMA COISA QUE ALGUÉM NÃO QUER QUE SEJA PUBLICADO. O RESTO É CUMPLICIDADE”. Lembrei-me de outra, essa do Millôr, já citada outras vezes por este Mafuá: “JORNALISMO É OPOSIÇÃO, O RESTO É ARMAZÉM DE SECOS E MOLHADOS”. Ambos da mesma cepa.
Tudo isso para falar da repercussão do meu texto de ontem. Passou dos 30 comentários e num deles, até o ROGER, o vocalista da banda Ultraje a Rigor adentra este Mafuá para dar a sua versão sobre a lamentável ocorrência (foi feito um B.O.?) no palco da Virada, quando a apresentadora do show quer que o vocalista anuncie o prefeito para fazer uso do microfone. Educado, Roger lhe diz que já fez a citação do nome do prefeito, mas isso não contenta a "senhora" do microfone. Repito aqui o comentário do Roger: “Só para esclarecer, pediram discretamente para eu citar o prefeito, que eu não conheço. Não sou obrigado a fazer isso, inclusive por contrato. Mas, como é de praxe, citei seu nome entre os agradecimentos, mesmo sabendo que a Virada Cultural é uma iniciativa do governo estadual. Quando aquela moça, que fosse quem fosse não deveria estar no palco, veio insistir no assunto, perguntei quem ela era e a resposta foi que era "a apresentadora". nesse momento então eu disse que não tinha obrigação de citar ninguém (mas não achincalhei o prefeito em momento nenhum)e que no palco mando eu. O que é verdade”. Além disso, novos detalhes me são passados via e-mail. Do pessoal que acompanhou o show dos bastidores, chega um e-mail com algo mais. Não me acho no direito de publicar tudo, mas uma pitadinha a mais nesse molho cai bem: “Com relação ao show do Ultraje estávamos perto do palco. Na hora do bis, a apresentadora pediu para que o Roger falasse o nome do prefeito e insinuou que o Rodrigo pudesse dar 'um alô' ao público. O cantor irritado disse que já tinha falado o nome do prefeito, mesmo assim repetiu, mas reclamou que tinha levado 'um pito' em frente à multidão. Na saída é que a coisa ficou pior... Roger disse textualmente: "Estão pensando que é o cú da Maria Joana???? Eu não sou obrigado a falar o nome do prefeito...agora vem me dar um pito na frente do público...vá tomar no cu...porra. Eu não preciso passar por isso!!!!”. Por sorte falou isso fora do microfone.

Nos Comentários do texto de ontem, além de mais detalhes, um algo mais: está servindo para desnudar algo a se repetir com freqüência pelos lados da Cultura Municipal e que até me cansei de repercutir por aqui. Acreditava estar chovendo no molhado (ainda acho), mas não custa tocar novamente na mesma tecla. Talvez sirva de alerta antes que um mal maior aconteça. E para não dizer que citei a frase lá em cima sem sentido com o que publico hoje, lá vai a explicação. Tem gente que não quer tocar neste e em outros assuntos. Eu, que não sou nada, sou um mero e chinfrim escrevinhador, toco e continuo comprando minhas gratuitas brigas. Não precisa necessariamente ser oposição para citar erros. Amigos costumam fazer isso. Só que tem gente que faz questão de nada publicar/falar. O vídeo da deputada Cidinha versa sobre isso. Escrevo com a intenção de ver dias melhores pelos lados da Nações Unidas, local também conhecido como Centro Cultural, sede do reinado da Dinamarca.
OBS.: Nas fotos, algo mais sobre a Virada, um show cancelado, o saiote do Tom Zé (mais dele nos Comentários do texto de ontem), o gaúcho Wildner e até o Diogo Nogueira. Em tempo: Para este nada pediram (nem bilhetinho entregaram) e ele voltou ao palco, cantou mais três e só depois, adentra o palco a apresentadora, para dizer que a festa tinha acabado. E mais nada arriscou a falar. A noite caia sob a cidade.

16 comentários:

Caldeirão Poético disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mafuá do HPA disse...

Guto:
Isso já foi nos bastidores, dentro de um camarim. E acredito ser verdade sim, uma revolta mais do que natural, de quem teve sua privacidade, num momento de trabalho mais do que invadida. O cara está concentrado no que está fazendo e naquele momento lhe pedem algo que decididamente, primeiro contraria seus princípios, depois poderia ser usado por outros para colocá-lo no mesmo balaio de alguns que se vendem a preço de banana. Sua revolta nos bastidores, se existiu, é coisa natural. Uma espécie de estravaso natural. Um grito incontido que não pode ser dado no microfone (quer mais ética que isso? - não o fez para o público), diante da massa e que foi posto para fora diante dos seus, num fechado camarim. Não me assusta. Muitos outros o fizeram em situação semelhante. Nada preocupante. Vejo com a maior naturalidade. Roger demonstrou ser grande. Subiu muito no meu conceito.

Henrique - direto do mafuá

Anônimo disse...

esse roger é mal agredecido mesmo, é por isso que a banda dele nunca decolou.
fala séeeeerio!! quem ouve ultraje a rigor??? kkkkk

Anônimo disse...

Gente...

Esqueçam isso tudo e olhem um pouco para nós, funcionários públicos municipais. Vejam como estamos sendo tratados. Todos os projetos internos da Secretaria estão paralisados, estagnados. Nada mais acontece. A dança está sem instrutor. Os cursos de artes, antes tão atuantes, inexistem. Gente foi deslocada indevidamernte por não concordar com o que está acontecendo. Tem gente boa, com vontade de trabalhar, mas encostado, sem função, tudo por que encafifaram que são do contra. Olhem para nós, por favor. Façam algo, pois a última que ouvimos daqui é que mesmo com tudo o que ocorre, tudo continuará do mesmo jeito, porque o atual cara que nos dirige gasta pouco. Sua eficiência está em barrar tudo e gastando pouco, fica sendo bom. Ninguém está enxergando mais nada. Por favor

J.

Anônimo disse...

como funcionária pública do estado de são paulo - deslocada do meu estado, mas não de função - me sinto na obrigação sempre de servir ao povo. a definição de funcionário público não é a do trivial simples: enfim um emprego pro resto da vida. funcionalismo público não é cabide de emprego, e a melhor definição é de SERVIDOR PÚBLICO. como filha de funcionários públicos cariocas, fui criada assim. sem meu pai e mãe - em funções, conquistadas com muito trabalho - jamais terem aceitado qualquer tipo de presentinho ou favorecimentos. gente que trabalhou duro 45 anos de vida cada um. sempre servindo a população municipal, e buscando dentro de seus cargos ampliar as possibilidades de atuação. comprando, sem dúvida, inimizades e etc. mas, sempre dormindo tranquilos. tive três empregos públicos antes do que tenho hoje - conquistado por concurso - e, sobretudo: POR OPÇÃO. dou o melhor de mim a cada dia, me preparando e estando bem para no meu pequenino local - que é a sala de aula - entrar e sair tranquila quanto à minha pequena contribuição para a educação em design neste país e, sempre ampliando para a possibilidade de que minhas crianças grandes entendam um pouco mais a respeito de diversos valores. incluindo a cidadania. tenho um salário PÚBLICO de professor doutor. tento viver feliz com o que não sobra. e, vivo feliz, realizada, sem chorar pitangas. quando não estava feliz em outros empregos, larguei. saí fora. POR OPÇÃO. assim é a vida que cada um escolhe a sua maneira. quanto ao ultraje a rigor, já me declarei não tão fã. sou do tempo dos paralamas e da legião ainda iniciantes tocando nos pilotis da puc-rio de graça pra galera. ultraje veio depois, um pouco a reboque das bandas - que, mesmo não cariocas - eclodiram na minha cidade na década de 80. lançando primeiros discos, apresentando-se em pequenas boites e bares e para o público jovem. assim veio a plebe rude, o ultraje, radio taxi, capital inicial (bem depois), dentre tantas outras. o que vale é que a galerinha do ultraje tem 25 anos de estrada (como o roger falou no palco) e tiveram um respeito enorme a platéia bauruense. se o anônimo, não signatário, não sabe quem escuta o ultraje é porque não estava na vitória régia lotada (considerando a quantidade de pessoas que encontro por aqui frequentando os eventos culturais). eu, carioca, que tenho outra concepção do que seja ser lotado, nunca tinha visto por aqui tanta gente num evento. ana bia andrade

Anônimo disse...

caraca só pelos comentários quilométricos já conhecemos quase toda a vida da carioca,tu fala paca mulher!teu marketing pessoal é foda!luiz cesar

Anônimo disse...

DONA ANA
Sou o funcionário público merecedor de sua resposta.
Gostei muito da resposta do caso do Roger. Ele fez o que tinha que ser feito. Os despeitados agora reclamam e sem razão.
No caso aqui na Secretaria Municipal de Cultural, a senhora falou, falou e pelo ue entendi disse que todos os descontentes devem pedir a conta. É isso? Só quem tem família abastada, nasceu em berço de ouro pode falar uma coisa dessas. A realidade aqui do lado de fora é outra. Se foi o que entendi, a resposta é essa. Concluo que se existe uma pessoa que exerce um cargo de forma despótica, autoritária e recebe respaldo, todos devem pedir as contas? Não, resistimos como podemos.Quem tem que sair daqui não somos nós, que abraçamos isso aqui com amor e carinho.

J.

Anônimo disse...

senhor j

creio que não fui compreendida. apenas se cada um de nós não tiver atitude e começar movimentos para promover alguma mudança possível a cada dia... acordamos imaginando que está sempre tudo bem. temos nosso salário todo mês, né? como me disse henrique, não vale a pena eu ficar aqui escrevendo e, por vezes, desviando do assunto principal que foi postado por ele. enfim... realemnte, falo e escrevo demais. é o meu trabalho. que, digo pra quem não me conhece: passa muito longe do marketing pessoal, e tampouco nasci em berço de ouro - muito pelo contrário. senhor luiz cesar, leia bruno latour, por exemplo, para pensar o coletivo. ana bia andrade - designer gráfica e professora da unesp com muito orgulho e prazer.

Roger disse...

Sim, disse isso mesmo; mas não foi por "sorte" que não foi no microfone, foi por saber o que é adequado e o que não é, ao contrário da tal mulher. E ao "anônimo" que disse que eu sou mal-agradecido, pergunto: por o quê? Alguém me fez algum favor? e respondo: literalmente milhões de pessoas me ouvem, no Brasil e em outras partes do mundo. Tenho mais de um milhão de discos vendidos em minha carreira, fora as execuções ao vivo, em rádios, TVs e Internet. E eu tenho nome, rosto e respondo pelos meus atos, ao contrário de você, cagão.

Mafuá do HPA disse...

Roger
Travo uma luta permitindo a postagem de textos anônimos. Em muitos momentos isso é bom, pois permite que os injustiçados tenham voz, o fazendo sem identificação. De outro é ruim, pois muitos surgem só para conturbar. Nesses momentos bate uma tristeza, pois isso não leva a nada. Sabe o ocorrido lá com o Tom Zé, pois é fui rever hoje pelo youtube e achei que o tal cara do "fiu-fiu" foi chato e inconsequente. E fez tudo sem se identificar.

Quanto ao seu trabalho, meu caro Roger, só tenho elogios. Sempre gostei, tenho o primeiro LP do grupo e canto todas até hoje. A crítica lá atrás foi daqueles que se sentiram incomodados com a descoberta da forma totalmente inadequada de atuação. Revidam de forma vil.

Nós continuamos por aqui, pondo a cara para bater e assinando tudo.
Um abracito do Henrique - direto do mafuá

Anônimo disse...

Justiça seja feita ao Ultraje! Os caras são autênticos.
Gostem ou não, são profissionais.
Já o Tom Zé é a metamorfose ambulante. Tem o temperamento igual ao do Caetano Veloso.
Às vezes, soam como gênios. Às vezes, seriam maravilhosos poetas, calados.
Abração
W.Leite

Anônimo disse...

Nos dois episódios, tanto o do Tom Zé, como o do Roger, do Ultraje a Rigor termino tudo gostando um pouco mais de ambos. A postura de ambos foi muito boa. São artista na acepção da palavra. Minha admiração por ambos cresceu.

Maria Carbone

Anônimo disse...

É realmente lamentável que essas pessoas estejam a frente da Secretaria de Cultura.
No domingo ouvi de gente que saiu dos bastidores (atrás do palco)que a coisa estava pegando fogo por lá... o Secretário de Cultura arrumando confusão com alguém da equipe do Diogo Nogueira, dando ordens aos seguranças para tirar a pessoa de lá.
E mais,que todos estavam bebendo o tempo todo, em serviço, o que é pior, será que o Prefeito viu isso?
Fico pensando nos funcionários que estão na Cultura há um tempão, devem morrer de vergonha disso tudo.
Se tudo continuar nas mãos dessa gente, ninguém mais vai querer trazer eventos prá Bauru.
Vamos lá Rodrigo, dá uma olhada nisso.

Anônimo disse...

Tristes e lamentáveis os ocorridos: os organizadores, o pessoal assistente deveriam agir e com serenidade e bom-senso . Os artistas deveriam tb contornar. Com Nha Ozeti foi mais triste o ocorrido.

Cesar Colacino

Anônimo disse...

SHOW DE BAURU




Realmente o que aconteceu no show de Bauru foi imperdoável. Eu agradeço a todos que me escreveram chamando a atenção para o erro que cometi.

Há horas em que a cabeça da gente se perde completamente mas nada justifica o abandono a que submeti vocês.

Tanto no blog quanto no site de visitas recebi mensagens de pessoas justificadamente ofendidas.

Em vista do acontecido eu me reuni com a banda e pedi conselhos a eles. Ficou combinado que, quando se perceber, apesar de toda a prevenção que de agora em diante terei quanto a mim mesmo... quando perceberem que alguma coisa pode me levar a uma atitude estúpida como aquela, nesse momento a banda, em conjunto, me instará a voltar ao bom senso e a dar atenção à maior parte do público que está lá para assistir e que não pode ser esquecida. Mais uma vez, peço desculpas a todos.

Tom Zé
Postado por W.Leite

Anônimo disse...

CONVITE



o Assentamento Horto de aimores , Convida a todos os companheiro e apoiadores do Deputado vicentinho a participar conosco reunião em que se fará a prestação de contas do Mandato do Deputado.
Onde aproveitaremos o ensejo deste para tratar as muitas dificuldades enfrentadas pelos agricultores familiares assentados, dentre eles o projetos e políticas publicas á serem desenvolvidas e implantadas pelo Governo Federal em beneficio da nossa cidade sem limites e região, venha participar conosco.


Sua participação será muito importante ,contamos com a presença.





Dia 02/07/2010 ( sexta feira)

Horário 11: 00 da manhã

Local: Centro Comunitário Gleba 1 .





Celso Luiz da Costa

Cons. MAndato dep. Fed.

Vicentinho

PT SP

(14) 9685-8898

*** Acompanhe a agenda do Deputado :

9;00 hs Prefeitura Municipal de Pederneiras
10:00hs na camara municipal de Pederneiras com a participação da população
11:00hs Assistirá o Jogo do Brasil e Holanda no Assentamento terra Nossa no Horto de Aimores com os agricultores assentados .

*** a Tarde seguirá agenda sob a coordenação do Claudinho da construção civil que estará na pauta; Prefeitura de Bauru , Secretaria do Bem estar Social,