sábado, 30 de janeiro de 2016

DIÁRIO DE CUBA (77)


O DIA EM QUE UM CUBANO FEZ UMA SÓ PERGUNTA AOS BRASILEIROS

Vale a pena rever e por vários motivos. O primeiro deles é porque Ernesto Varela, o intrépido jornalista que deixava tudo e a todos num estado de desconforto, pois fazia as perguntas que os de hoje se cagam de fazer, ele não mais existe. Foi abortado, expelido pelo seu criado, o Marcelo Tas, que também aderiu ao conformismo jornalístico. Depois, o melhor de tudo, para confrontar a tal da liberdade existente nesse país varonil, algo de fachada, beneficiando sempre a uns poucos privilegiados e nunca a grande massa, que será sempre explorada pelo cruel e insano sistema, triturador de pessoas. Na simplicidade do regime cubano, na pobreza de recursos, mas na sapiência de saber se posicionarem, de saber exatamente o que querem, como querem e onde querem, uma perguntinha que até hoje causa comoção em alguns. Tenha certeza que reações virãos nos comentários, pois é mesmo difícil aceitar que estamos adormecidos, acuados por um sistema opressor. Essa matéria deve ser do final dos anos 80, começo dos 90 e como todos sabemos muito bem, nada mudou por aqui, onde uns poucos endinheirados mandam desgraçadamente nesse país, subjugando todos os demais aos seus interesses, o do capital predatório e insano. Reproduzo na expectativa de gerar um amplo debate. Que ele venha, enquanto adentro meu dia cheio de muita correria mestradina. Me desligo hoje do computador para terminar um trabalho, mas deixo o debate pairando no ar, assim como uma névoa inebriante. Boa quarta para tudo, todas e todos.

Eis o vídeo: https://www.facebook.com/NossaEpoca/videos/1107240972620323/?pnref=story

ESSA AQUI CAI COMO UMA LUVA PARA OS QUE INSISTEM EM DIZER QUE A CRISE É LOCAL, NACIONAL, SÓ E TÃO SOMENTE BRASILEIRA

Pera lá, Nova York é Brasil? Nova York é Terceiro Mundo?
Reflexões múltiplas e variadas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Henrique

Eu sempre me espelhei em Cuba para minhas aulas e digo isso sem receio algum, pois isso sempre me intrigou: como pode um país tão pequeno e tão pobre, mas tão altaneiro e ter conseguido não ter miseráveis na rua? Esse o diferencial do socialismo. Essa atenção para o social, para o ser humano, algo que não existe no capitalismo. Lá o ser humano vale e muito. Acho isso a coisa mais bonita do mundo e quando alguém vem me falar mal de Cuba, fico a dar exemplos e mais exemplos de como Fidel e sua turma, nesses mais de 50 anos, mesmo com todo boicote, soube construir um país diferente de todos os demais.

Aurora