quarta-feira, 21 de setembro de 2022

REGISTROS LADO B (103)


É HOJE O 103º LADO B, COM PAULO MAIA, O MESTRE DAS SONORIDADES IMPOSSÍVEIS
O maestro e multi-instrumentista PAULO MAIA é um dos que tocam de tudo e mais um pouco nesta cidade, que dizem, das com maior sonoridade pelo interioir paulista. Pois bem, o danado faz e acontece e aqui hoje contará algo de sua trajetória, neste 103º LADO B - A IMPORTÂNCIA DOS DESIMPORTANTES. Quero sasber de onde surgiu essa baita sonoridade, amor pela música, sua formação e tudo o mais que o encaminhou para os píncaros da glória, ou seja, estar hoje no topo dentre os tantos bam bam bans da cidade. A música, pelo visto, é sua vida e o move. Ela permeará a conversa, mas ele vivencia hoje dois momentos geradores de assunto pra mais de metro, o fato dele estar hoje ocupando a cadeira principal, a de presidente do Conselho de Cultura de Bauru e por fim, nada menos importante, depois de tanto tempo sem uma gota pingando de ação cultural pública municipal, a cidade está as voltas com a abertura de mais uma Lei de Incentivo à Cultura. Vamos juntar isso numa conversa mais do que quente e em uma hora esmiuçar isso tudo e muito mais.

Vamos juntos? Tudo, todas e todos estão mais do que convidados, pois estes três temas juntos é pura combustão. Fazer e promover Cultura hoje é algo mais do que complicado. Já tivemos muitos mais palcos na cidade para imensa diversidade cultural e hoje, algo mudou e muitos destes desapareceram. Ou seja, a conversa deve render...


Obs. final: Me disseram que, neste momento só mesmo um bate papo bem político e focado nas eleições, do contrário não prende a atenção. Também acho e o entrevistado de hoje, algo com a quentura do momento, a discussão sobre algo dos desmandos da Cultura pública bauruense. Paulo Maia veio de Araraquara, chegou aqui em 2011, montou uma firma de músicos, para tocar em eventos e desde então não mais parou. Se enfronhou com os músicos locais e hoje, resolveu se meter com política, conseguindo se eleger presidente do Conselho de Cultura da cidade de Bauru. Seu diferencial é que antes de assumir escarafunchou tudo sobre o tal Conselho, leu, pesquisou e partiu para as reuniões com um profundo conhecimento de causa. Desta forma ele enfrenta os da atual administração, com sapiência e não se deixa enganar, muito menos vergar. São embates históricos com quem não tem intenção de fazer nada no quesito cultural e se deparando com alguém preparado, ficam sem ação. Na conversa ele demonstra como age e dá boas dicas para emplacar projetos culturais na cidade, mesmo com uma administração tão insensível para com o setor.

ainda a processante
UFA! UM ÚNICO PARTIDO SE POSICIONOU POR ESCRITO DURANTE A PROCESSANTE
Foi o PSTU, representado em Bauru pelo eterno sindicalista bancário (não o enxergo de outra maneira), o Paulinho e sua esposa, Eliana, décadas de militância, distribuindo texto com a linha do partido sobre a Processante contra a Suéllen. Quando o recebi, senti como uma fisgada dentro de mim e sabe por que? Por não ter feito o mesmo com o partido no qual milito. Perdemos a oportunidade, mas o PSTU não. Eles se posicionaram e distribuiram para todos os presentes o texto abaixo compartilhado. Parabéns PSTU, vocês foram precisos, diria mesmo cirúrgicos. Mais que ótimos.

no dia seguinte da processante
ASSUME HOJE POR 15 DIAS A VEREADORA THAÍS E ELA JÁ CHEGA CHEGANDO - TERIA VOTADO PELA CASSAÇÃO DA PREFEITA
Recebo da amiga Mariana Fraga Zwicker, algo sobre a agora vereadora assumindo hoje e por 15 dias no parlamento bauruense: "Henrique a primeira suplente do PSDB Bauru, a Thais Viotto vai assumir por 15 dias o lugar do Markinho. Estarei com ela o tempo todo na cam dos vereadores. A alcaide suspendeu nosso conselho de proteção e defesa animal por prazo indeterminado alegando que, não podemos ficar sendo reconduzidas na presidencia e vice do conselho. Thais vai falar sobre isso na tribuna. Thais é filha do Tuim Viotto, vc deve conhecer o pai dela. Ele é professor de psicologia da Unesp de Prudente. O clima ficou tenso no psdb, partidos que estamos filiadas... O entendimento do partido era outro, não é o mesmo do vereador que votou a favor da alcaide".

Ela me disse muito em tão poucas linhas e aqui relato o algo a mais. Ambas são da ONG Naturae Vitae, dos amigos Hermann e Fátima Schroeder, Elias Brandão e brigam pela implantação de algo pela qual a atual alcaide não dá a menor importância. A agora vereadora já chega cutucando, enquanto ontem um vereador, Júlio de outra ONG, finge não enxergar e lhe dá apoio incondicional. São formas de atuar, formas de fazer política. Markinhos, o Marcos Souza, do qual privo amizade, mas muito me decepcionou - e não é de hoje, mesmo com decisão do seu partido d=por votar a favor da cassação, o fez de forma contrário. Thais votaria ao contrário dele e daí me pergunto: ele teria ficado até o final da votação só para votar a favor da prefeita ou por presidir a sessão? Nãosei, mas o que fica evidente é que Thaís Boonen Viotto Ferreira chega chegando e dizendo a que veio. Ela, seu partido é adversário do qual milito, mas nem por isso somos inimigos. Adversários sim, mas em muitas questões como a de ontem e no voto para dar cabo de um presidente capiroto, tenho a certeza, estaremos juntos. Dou boas vindas para cabeça arejada assumindo por apenas 15 dias e já mostrando a que veio. O registro que achei por bem fazer, pelo bem de tudo o que aconteceu ontem e poderia ter acontecido de forma ainda melhor.

faltam poucos dias
RETORNO AO NORMAL
Os políticos não nascem de uma horta onde são colhidos e saem para o Congresso. Nascem do seio da sociedade. Em larga medida, a qualidade da democracia e de seus representantes depende da qualidade dos valores que a sociedade considera mais importantes e relevantes para a vida coletiva. Bolsonaro representou a libertação dos sociopatas que atéentão agiam em família: pais e mães espancadsores de crianças, pessoas racistas, homofóbicas, estupradores de mulheres, pessoas com ódio aos pobres, cegos seguidores de pastores etc. Bolsonaro libertou o discurso que essa turma precisava para sair do armário. Um eventual retorno ao normal não será tarefa fácil. Com a provável substituição do sociopata do Planalto por um presidente no mínimo respeitador das leis, os dispositivos de ódio certamente não serão automaticamente desarmados, mas, na melhor das hipóteses, sua sustentação simbólica será abalada. Torço por isso, com esperança e angústia. Ideias juntadas da psicanalista e escritora Maria Rita Kehl.

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