quinta-feira, 18 de abril de 2024

CARTAS (227)


EU E MINHAS CARTAS RECEBIDAS - UMA DE HOJE
Caríssimo Henrique,

Há um movimento a se desenvolver no estado de São Paulo o qual reúne setores de extrema direita, PCC e bolsonarismo eleitoralmente vitorioso.

Está bem esmiuçado no diagnóstico do promotor Lincoln Gakiya, Gaeco-SP, que investiga casos há cinco anos. Quais casos? Concessões e privatizações.

Como o crime acontece?

Os atos aparentemente legítimos das prefeituras e câmaras de vereadores vêm regados por subornos e propinas até a finalização.

Depois, com a maioria das autoridades municipais responsáveis pela medida já com seus rabos devidamente presos, pressões de chantagem, extorsão, ameaças sobre seus familiares, a população da cidade paga a conta.

Parte importante do esquema é a simulação de correção legal por licitações e contratações dirigidas.

Como a gente bem sabe, Henrique, "Licitação é o processo por meio do qual a Administração Pública contrata obras, serviços, compras e alienações. Em outras palavras, licitação é a forma como a Administração Pública pode comprar e vender. Já o contrato é o ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que há um acordo para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas".

Para poder favorecer a lavagem de bilhões em dinheiro vivo, do PCC, a licitação de cartas marcadas é vencida por alguma empresa ficha limpa, a qual terceiriza inúmeros expedientes para pequenas "empresas" que não passam de pessoas jurídicas do PCC, com seus membros efetivos jurados na razão social. E, salve-se quem puder!

Foi exatamente o que aconteceu em São Paulo, colocando o próprio prefeito Ricardo Nunes (MDB) como suspeito de militância na organização criminosa.

Também, como se viu, anteontem, 16 de abril, na imprensa, nas prisões de tradicionais vereadores em Cubatão, Ferraz de Vasconcelos e Santa Isabel, além de dezenas de outros faccionados do PCC paulista. Esse vereador de Santa Isabel- SP, veja a coincidência, era candidato a prefeito da cidade!

Então, caríssimo HPA, por que é que NINGUÉM em Bauru está demonstrando a MÍNIMA SUSPEITA DO ESQUEMA CRIMINOSO ter se alastrado? Medão? Medaço? Ou, tamos-juntos?

Carta Capital trouxe, hoje, importante matéria sobre como o esquema "extrema direita+PCC+bolsonarismo governamental" de São Paulo tenta operar na "privatização" da Sabesp. https://www.cartacapital.com.br/.../tumulto-e-prisao.../ 
Está, ali, a certa altura:

"Jair Tatto, presidente da Comissão de Finanças e membro do PT, criticou a rapidez incomum da tramitação. Como pode um projeto da magnitude desse avançar no congresso de comissões sem ter passado pela comissão de Finanças, para avaliar o impacto final?"
E, infelizmente, a repórter Mariana Serafini esclarece, na matéria:

"O prefeito Ricardo Nunes (MDB) vem sendo pressionado pelo governador Tarcísio de Freitas, que tem pressa em vender a empresa. Se não avançar na capital, os planos do governo estadual tendem a desmoronar, uma vez que o município é responsável por 44,5% do faturamento da companhia".
Abraço,
Garoeiro, prof. Jeferson - Natal RN
EM TEMPO: Claudio Lago, Prefeito!

DOIS CÓRREGOS - E O GRUPO SE DESLOCA NO COMEÇO DA NOITE PARA A VIZINHA CIDADE...

Meu dileto amigo, hoje pré-candidatíssimo do PT para prefeito em Bauru, liga e me convida para irmos, num seleto grupo para Dois Córregos, onde lá aconteceria mais uma reunião da Alesp - Assembléia Legislativa de SP sobre o tema do Orçamento Participativo no Estado. O motivo principal não era para irmos acompanhar a reunião e sim, travar um diálogo pessoal quem presidiria a reunião, o deputado estadual Marcolino, do PT, também Secretário Geral do PT em SP.  

Como se sabe, o PT local luta por ter candidatura própria no próximo pleito e ouvir de Marcolino algo sobre os passos a serem dados junto da Federação de Partidos (PT, PV e PCdoB) é algo significativo. Assistimos a reunião da Alesp e ele, o deputado, sentou conosco por longo tempo, numa roda e o tema, motivo da viagem foi amplamente debatido. Este o decisivo debate a ser feito daqui por diante, pelo menos por mim, o de ampliar a discussão em torno do nome de Lago, de sua candidatura e do bem que isso traria para a legenda na cidade. O fortalecimento da decisão se mostra mais do que necessária. Estarei voltando a este tema em muitos outros posts, pois este é o momento, não só de um firme posicionamento, como uma tomada de decisão partidária. O PT Bauru não pode deixar a banda passar. 



A HISTÓRIA SE REPETINDO COMO FARSA

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