O ZÉ DA CULTURA SE FOI, O ZÉ QUE UM DIA SAIU DO GASPARINI E FOI DIRIGIR, DEPOIS CUIDAR DE LIVROS E COLOCAR EM PRÁTICA O QUE A VIDA LHE POSSIBILITOU
Deixa escrever umas breves palavrinhas sobre uma pessoa querida, que ontem se foi, deixando não só saudade, mas também um bocadinho mais de como se dá a tal da incompreensão humana. O José Luiz Coutinho, ou simplesmente o ZÉ, um servidor público municipal, lotado na SMC - Secretaria Municipal de Cultura e que ali trabalhando, um dia foi picado pela mosca que o levou para, não só atuar naquele lugar, mas se dedicar e tocar sua vida pra algo cultural.
Lá atrás, como motorista da Cultura, era quem levava os alunos de música pras aulas em Tatuí e de tanto ir e voltar, se interessou por tocar um instrumento. Aprendeu junto dos transportados alunos e seguiu dirigindo, até ser galgado a outros postos dentro da hierarquia local da Cultura. Conseguiu um cargo maior, podendo exercer algo do que havia até então aprendido. Deixou de dirigir e foi cuidar de bibliotecas. Fez o que pode, da melhor forma como entendia ser possível fazer algo grandioso. Se dedicou, disso ninguém pode desdizer.
Foi sacado da função, para o lugar ser ocupado por alguém de fora, um cargo de confiança, rebaixado e voltando a exercer funções menores. Isso dói para o ser humano, por dentro e por fora. Ele nunca foi um reclamão. Evidentemente descontente, aceitou, enfim, tinha que continuar atuando até chegar sua aposentadoria. Observava a transformação - para pior - no ambiente onde até então exercia suas funções, mas calado, cumpria o que lhe cabia quando sabia, havia perdido a batalha de sua vida e para algo, meio que inexplicável, incontornável, pois o que prevalescia agora no ambiente de trabalho era uma nova orientação.
O Zé morreu ontem e a causa não foi desgosto, nem angústia, mas sim, como me dizem, leucemia e também, dengue. Eu não me conformo e sei que, acrescido nessas ditas causas se juntam outras, as citadas anteriormente, essas matando o ser humano mais lentamente, mas doendo mais interiormente do que qualquer doença. Eu sempre o via por aí, lépido e fagueiro, ideias novas e querendo as colocar em prática. Ele, assim como eu e muitos outros, sabemos que em desGovernos fundamentalistas, essas ideias revolucionárias, ou mesmo transformadoras, ou até mesmo as triviais, as dando vazão ao natural transcurso das coisas, elas padecem, são bloqueadas, pois existe a necessidade de tudo ser preenchido por quem pensa igual ao mandante de ocasião.
O Zé, que um dia foi um dos melhores motoristas da Cultura, chegou lá e teve as asas podadas, voltando a dirigir e assim se foi e será lembrado. A frase do Mario Quintana cai como uma luva quando sento para escrever algo do Zé: "Eles passarão, eu passarinho". Olho para trás e constato a grandiosidade dele e nada, mas nada mesmo dos que hoje fazem, desfazem e impõe à Cultura algo não inerente a ela. O Zé é o Zé, isso basta!
Lá atrás, como motorista da Cultura, era quem levava os alunos de música pras aulas em Tatuí e de tanto ir e voltar, se interessou por tocar um instrumento. Aprendeu junto dos transportados alunos e seguiu dirigindo, até ser galgado a outros postos dentro da hierarquia local da Cultura. Conseguiu um cargo maior, podendo exercer algo do que havia até então aprendido. Deixou de dirigir e foi cuidar de bibliotecas. Fez o que pode, da melhor forma como entendia ser possível fazer algo grandioso. Se dedicou, disso ninguém pode desdizer.
Foi sacado da função, para o lugar ser ocupado por alguém de fora, um cargo de confiança, rebaixado e voltando a exercer funções menores. Isso dói para o ser humano, por dentro e por fora. Ele nunca foi um reclamão. Evidentemente descontente, aceitou, enfim, tinha que continuar atuando até chegar sua aposentadoria. Observava a transformação - para pior - no ambiente onde até então exercia suas funções, mas calado, cumpria o que lhe cabia quando sabia, havia perdido a batalha de sua vida e para algo, meio que inexplicável, incontornável, pois o que prevalescia agora no ambiente de trabalho era uma nova orientação.
O Zé morreu ontem e a causa não foi desgosto, nem angústia, mas sim, como me dizem, leucemia e também, dengue. Eu não me conformo e sei que, acrescido nessas ditas causas se juntam outras, as citadas anteriormente, essas matando o ser humano mais lentamente, mas doendo mais interiormente do que qualquer doença. Eu sempre o via por aí, lépido e fagueiro, ideias novas e querendo as colocar em prática. Ele, assim como eu e muitos outros, sabemos que em desGovernos fundamentalistas, essas ideias revolucionárias, ou mesmo transformadoras, ou até mesmo as triviais, as dando vazão ao natural transcurso das coisas, elas padecem, são bloqueadas, pois existe a necessidade de tudo ser preenchido por quem pensa igual ao mandante de ocasião.
O Zé, que um dia foi um dos melhores motoristas da Cultura, chegou lá e teve as asas podadas, voltando a dirigir e assim se foi e será lembrado. A frase do Mario Quintana cai como uma luva quando sento para escrever algo do Zé: "Eles passarão, eu passarinho". Olho para trás e constato a grandiosidade dele e nada, mas nada mesmo dos que hoje fazem, desfazem e impõe à Cultura algo não inerente a ela. O Zé é o Zé, isso basta!
Chicão Monteiro é uma das caras mais autênticas do sindicalismo de luta em Bauru. Impossível negar isso. À frente, junto de outros bravos guerreiros, do Sinergia, conduz na cidade a luta pela conquista e manutenção de direitos, trabalhistas e do cidadão comum. Sempre foi, o que, como se diz hoje, um forte influenciador, pois em evidência, não se nega a opinar, emitir sua opinião. É o que faz em relação ao seu voto, o apoio pra vereança municipal. E o faz de forma contundente, precisa, direta e reta. Chicão não foge da raia.
Eis o link da gravação:
Eis o link da gravação:
Aguinaldo Anastácio Da Silva Silva, o Agnaldo Lulinha Silva, gente do PT desde que me conheço como militante, hoje também atuando como conceituado babarorixá da Umbanda, numa atuaçäo irretocável e também alinhado com a a luta e na campanha para eleger Claudio Lago, vereador do PT em Bauru, num trabalho coletivo do núcleo de Base DNA Petista Bauru. Lulinha conhece muito do PT, pois conviveu com muito de sua história em Bauru nas últimas décadas e cinte de tudo, tendo visto de tudo, sabe muito diferenciar e em quem deve prestar apoio, seguir junto na luta. Seu apoio, pela simplicidade de tudo o que tão bem representa é muito considerado por todos que o conhecem. Eu, particularmente, o conheço por ambos os lados. Sei da seriedade como atua pelo seu lado místico e sei como se empolga, tanto contando as muitas histórias onde esteve envolvido - uma delas, inesquecível, no dia da cassação do Izzo, na queima de pneus na avenida defronte a Câmara, em imagens que não me saem da mente. Portanto, ao ouví-lo, vejo também tudo o que permeia sua vida e valorizo muito. Todos os que, neste momento, compreendem o que está verdadeiramente em jogo, na disputa e colocam a cara a tapa, em primeiro lugar, são bravos guerreiros, os que tocam este barco adiante, mesmo diante de tanta adversidade. Lulinha um destes.
Eis o link da gravação:
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