domingo, 24 de junho de 2018

PALANQUE - USE SEU MEGAFONE (113)


NO RIO, EM BAURU E PAÍS AFORA - POR QUE ESSA VIOLÊNCIA CONTRA O POVO POBRE (E NA MAIORIA DOS CASOS, NEGRO)?
Dois relatos que precisam ser levados na mais alta consideração:

RELATO 1 - “Ontem parecia um sábado normal com eventos e colocar conversa em dia com amigos. Ontem aconteceu um evento no Vitória Régia e após esse evento maravilhoso alguns jovens estavam lá ouvindo música não estavam atrapalhando ninguém tanto que os donos de bares ao lado não estavam incomodados. Para a juventude da periferia, preta não tem opção de rolê em Bauru a não ser praça. Estava tudo bem até a PM chegar, só ouvi um rapaz gritando eles vão jogar bomba eu e meus amigos não ligaram pois pensamos que isso seria absurdo do nada vem a fumaça em nossa direção, várias pessoas correndo e bombas de gás que não parava de vir em nossa direção. Pra que isso ? Eu estava lá e não vi nada de mais. Eu e meus amigos entramos em um bar e o dono mesmo ligando o ventilador e estávamos longe não estávamos aguentando com o gás. O mais engraçado quando o dono do estabelecimento foi questionar a polícia e perguntar o motivo desse absurdo e simplesmente disseram que eles chegaram lá para fazer ronda e o pessoal que estava no vitória régia jogaram garrafas neles . Seu policial você mente mal demais. PM mata depois vai ver em quem atirou. Não vejo entrarem em condomínios de luxos com festas cheias de drogas tacando bombas. Agora preto sentado na escadaria, alguns bebendo outros conversando incomoda muita gente”, Tetê Oliveira.

RELATO 2 - "NÃO ACABOU, TEM QUE ACABAR, EU QUERO O FIM DA POLÍCIA MILITAR! - Hoje, logo após o término do 2° Arraiá de Xangô no Vitória Régia, enquanto alguns trabalhadores ainda faziam o desmonte das barracas, a Polícia Militar - mais uma vez - agiu de forma extremamente abusiva, atirando bombas de gás em jovens que estavam no local. Não é a primeira vez que presencio algo parecido em Bauru. Desde a aprovação da Lei das Festas Clandestinas proposta pelo nosso ainda vereador Marquinhos da Diversidade, a polícia militar tem implodido qualquer rolê da juventude pobre nas áreas ditas "nobres". Cada vez menos existe o acesso ao lazer na cidade sem precisar encher os bolsos dos empresários donos de casas noturnas e tomar bomba da PM. Quando questionados por um comerciante da região sobre tal ação, ainda tive que ouvir de alguns policiais que o ataque só ocorreu devido a garrafas terem sido arremessadas contra as viaturas, sendo que eu estava lá e vi um total de 0 garrafas mas pelo menos umas 5 bombas, em jovens que não possuíam qualquer equiparação de forças. Chega de repressão à juventude que só quer espaços para se divertir e dar um rolê no final de semana, porque na Getúlio ou em estabelecimentos onde cola uma galera que tem grana isso nunca acontece?", Vinícius Pereira da Silva.

Cadê as "convincentes" explicações?

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