Histórias de Vida
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
quinta-feira, 30 de outubro de 2025
INTERVENÇÕES DO SUPER-HERÓI BAURUENSE (186)
"EU SÓ TENHO OLHOS PARA TI"
Dois lamentáveis fatos estão sendo muito cometados por estes dias em todos os noticiários. No primeiro, o prefeito de Cuiabá, um direitista convicto, fascita de primeiral linha, querendo se apresentar como o bonitão, rejeita ser atendido nas necessidades da cidade onde foi eleito, só pelo fato de ser inimigo - ele não é adversário, se apresenta como inimigo - de Lula, o presidente da República. Uma atitude banal de um polírtico totalmente despreparado para atuar na vida pública. Simplesmente faliu a cidade e agora, se vê praticamente obrigado a capitular. Ou pede ajuda, algo simples para qualquer administrador, passar por cima de convicções políticas e legislar de fato. Outro é o governador carioca, Claudio Castro que, não adere a polítca nacional de segurança, pois sendo direitista convicto age da mesma forma. Prega que, independente, sem a ação governamental federal, hoje capitaneada pela esquerda - e olha que o Governo Lula nem é de esquerda -, seguirá melhor e desta forma, além de afundar cada vez o estado do Rio de Janeiro, com a chacina patrocinada por ele dias atrás, demonstra o quanto de irracionalidade está nessa insensata e burra decisão de seguir apartado do Governo Federal. Em ambos os casos, desastre total.
Daí, me volto para Bauru, onde a alcaide, a incomPrefeita Suéllen Rosin foi reeleita no primeiro turno e segue sua rotina administrativa, sem querer nenhum tipo de proximidade com o Governo federal, ou seja, com Lula e sua equipe. "Ela age exatamente da mesma forma e jeito dos dois citados, o prefeito de Cuiabá e o governador do Rio de Jeneiro. Nos dois casos citados, essa escolha ficou demonstrada como catastrófica e em Bauru, se nada ainda ainda aconteceu de pior, pode ser sentido na falta de recursos advindos de Brasília. Este distanciamento proveniente de políticos direitistas, fundamentalistas e sem noção de como comandar de fato uma administração pública é sinal de caminhar pelo lado errado da vida. Suéllen Rosin vai frequentemente à Brasília, preferindo sempre estar junto dos seus e nunca agendando nada junto ao Governo federal. Isso de não querer vínculos com Lula e seu Governo é sinal de atraso, retrocesso e os resultados negativos surgirão, inevitáveis", diz Guardião, o super-herói bauruense, comparando os últimos acontecimentos da vida pública nacional.
"Isso de só ter olhos para ti, no caso Jair Bolsonaro é mais que atraso. Ainda mais neste momento da vida nacional, quando ele, praticamente já é carta fora do baralho, todo emaranhado com seus erros, condenado pela Justiça e com uma folha corrida das mais perversas, continuar se mostrando seguidor do que faz representa algo perigoso. Lula age diferentemente destes políticos, pois dialoga com tudo e todos, inclusive com Donald Trump, pois os interesses do país estão sempre acima das picuinhas e desavenças que possam existir ideológicamente. Conversar não quer dizer aderir, mas faz parte do mundo polítoco. Quando um segmento, como o onde está situada hoje a alcaide bauruense, fecha questão e fica só promovendo ações entre os seus, ainda mais não sendo estes quem está no comando na nação, uma tremenda burrice. Quem perde é Bauru, pois sem levar nossos projetos a estes, nada ocorrerá. Pior, quando conseguem algo advindo do Governo federal, escondem e não divulgam a origem do dinheiro que possibilitou a obra. Suéllen age desta forma e jeito, desta forma, prejudica Bauru e seu futuro", continua Guardião.
"A opção política da alcaide diz respeito a ela e aos seus. Cada qual possui a sua, mas quando em decorrência dela, passa a agir prejudicando a cidade onde foi eleita, isso já diz respeito a todos e assim ela deve ser cobrada, exigindo que atue como uma verdadeira política. Estamos cheios de políticos meia boca, os que atuam segundo sua cabeça e sua mentalidade, essa construída de sua convivência e conveniência. Galgando altos postos, daí neste passo, uma real possibilidade de verificar o quanto cresceu, o quanto entende como deve ser uma atuação verdadeiramente política. Não sei se a alcaide quer ou pretende mudar, pois pelas influências que recebe dos políticos de sua linhagem, estes preferem agir assim. Ela faz parte do segmento mais fundamentalista da direita brasileira e pelo que se vê, atuam desta forma e jeito. Inevitasvelmente todos terão problemas logo ali na frente. E Bauru, continuará sendo deixada de lado, passada para trás, largada ao deus dará", conclui.
OBS.: Guardião é obra do traço do intrépido artista Leandro Gonçalez, com pitacos esvinhativos do mafuento HPA.
tentando tocar a vida e ir produzindo ações no dia-a-dia
CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE E, PRINCIPALMENTE, SE CONHECE
Essas aqui são do último sábado pela manhã, 25/10, no distrito rural de Tibiriçá. Um projeto tocado com muitas mãos e mentes, onde histórias de vida são buscadas, conhecidas e aprofundadas. Sentados na praça principal, alguns se juntam e cada um, conta a sua, uma mais digna e interessante que a outra. A coisa foi longe, pois cada qual, queria dizer mais, contar detalhes, eu nas anotações, Roberto Pallu se juntando a eles, na coleta e também contando a sua, Dulce Baté assuntando e nos apresentando as pessoas, em algo que, lá frente, com certeza, vai dar samba. Por enquanto, suor e datas sendo agendadas para retornos e coleta de dados. Vem mais coisa pela frente, todas envolventes e significativas. Como é prazeroso ouvir histórias de quem as tem para contar, algo lá do fundo da alma.
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
DIÁRIO DE CUBA (260)
antes de qualquer outra coisa
BRASIL EM UMA SÓ FOTO** Isso já não é excesso, é algo mais que criminoso sendo institucionalizado. Queria escrever de outra coisa hoje, algo mais ameno, porém não deu. O assunto do dia é este. Assim sendo... "Vivemos situações que nos deixa perplexa diante do absurdo provocado pela incompetência política e um viés ideológico conservador!", professora Lidia Possas.O DIA SEGUINTE DA CHACINA CARIOCA“Uma vez, quando menino, fui chamado a segurar uma lâmpada, enquanto um médico operava um pobre-diabo que tinha sido corneado por soldados da polícia municipal. Ele estava horrivelmente ferido, apareciam-lhe os intestinos e tinha o rosto todo retalhado. Eu sentia medo e náusea, mas não larguei a lâmpada. Acho que a nossa tarefa é essa: com medo ou não, segurar a luz acesa para deixar que apareçam as injustiças do mundo”, ERICO VERISSIMO.
Toda pessoa sensata hoje está estarrecida, estupefata e com náuseas. O desgoverno do estado do Rio de Janeiro é ultra conservador, portanto, hoje na tradução mais aproximada, beirando o fascismo. Deixou de se aliar com o Governo federal, numa ação conjunta e coletiva, buscando soluções contra a violência urbana. Todo decrépito direitista hoje age desta forma. Rejeita qualquer aproximação com algo tendo conotação de esquerda e como não sabem fazer nada direito, se embanam todos, metem os pés pelas mãos e a cagada está feita. Cagam por todos os orifícios e poros, sem tirar nem por. O caso do atual prefeito de Cuiabá é outro belo exemplo. Neste do Rio de Janeiro, o governador, infelizmente reeleito nessas inexplicáveis eleições, onde o algoz consegue convencer o eleitor, fazendo de tudo e mais um pouco para esconder e escamotear como realmente age. Claudio Castro é do PL – Partido Liberal – e este partido, como se sabe, não produz nada de bom.
Seu primeiro governo, quando cumpriu o restante do mandato de outro que foi cassado já foi um desastre. Reeleito, até hoje não disse a que veio, ou melhor todos sabemos a que veio o PL. Aberrações administrativas, desgovernança absoluta. E neste momento, como se percebe, diante de sua inabilidade, diante de algo grave, quando facções criminosas estão em pleno confronto, cada uma querendo tomar conta de redutos, uma ação entre eles e a polícia, ciente de que, do outro lado, um forte aparato de armas, adentra o local da contenda, como se fosse simples chegar e tomar conta da situação. Ao se deparar com a dificuldade, alguém deve ter dado o sinal verde para a matança. Sinal dado, ela foi generalizada. Todos sabemos que não é nada fácil enfrentar o crime organizado e fortemente armado, mas sem uma ação preparatória, com estratégia e séria organização, a probabilidade é dar tudo errado. Na maioria das vezes, diante da inabilidade, tudo dá mesmo errado. Como deu.
A carnificina aconteceu sem dó e piedade. Atabalhoada e criminosa. Com a ação sendo concretizada, já não se sabia quem era a lei e quem era o criminoso. A culpa principal é de quem decide pela ação realizada. Ela foi dada e a execução se deu. E assim, de quem é a culpa? A chacina é a maior de nossa história. Hoje, 24h após o ocorrido, diante daqueles quase 150 corpos expostos em praça pública, os questionamentos são muitos e a constatação uma: foi uma tremenda cagada a frieza como tudo ocorreu. O primeiro a ser responsabilizado é o governador. Ele tem que se explicar, principalmente pela omissão e recusa em aceitar ajuda do Governo Federal de Luís Inácio Lula da Silva. E como prescreve Verissimo na frase escolhida por mim para ilustrar o texto e o ocorrido, nós, do lado de cá, não podemos nos aquietar. A insistência em manter a luz acesa, a segurando de forma firme, exigindo providências e esclarecimentos. E não cair na armadilha de Castro e os seus que, neste momento, querendo tirar o deles da reta, ainda quiseram culpar Lula. São banais e bestiais, como disse, em tudo que fazem.
LEONEL BRIZOLA AVISOU DÉCADAS ATRÁS
A voz de Leonel Brizola, dos anos 90, ainda ecoa nos dias de hoje. Num tempo em que o Estado do Rio de Janeiro se encontra completamente abandonado — largado, no sentido mais literal da palavra — suas palavras ressoam como um alerta e um clamor por dignidade. Salve o eterno Brizola! Assistam este curto vídeo do Brizola dando entrevista para o programa do Jô Soares: https://www.facebook.com/reel/1187134966847977MATARAM OS TRAFICANTES E FICARAM NO LUGAR - JÁ VIMOS ESTE FILME
"VIOLÊNCIA NO RIO DE JANEIRO - Do Brasil, o correspondente da Página|12 Darío Pignotti deu detalhes da licitação política que detonou entre o Estado bolsonarista do Rio de Janeiro e o governo federal de Inácio "Lula" da Silva depois do megaoperativo que relatou mais de 60 mortos. "Não estamos num momento crítico da violência no Rio, mas é preciso dizer que é uma cidade que vive um clima de conflagração permanente", salientou, por um lado, Pignotti, em diálogo com a 750.
Segundo o jornalista, o crime na cidade está dividido em dois. Por um lado, o Comando Vermelho, ou seja, o tráfico clássico, controla o norte da metrópole. Por outro, com o controle da zona oeste do Rio de Janeiro, na área de Jacarepaguá, estão os cartazes paramilitares", relato da rádio 750AM Buenos Aires, Argentina. 💬 “O governador diz que houve apenas quatro vítimas – os policiais mortos – e depois afirmou que é preciso ver se esses outros cadáveres estão relacionados com a operação policial ‘sucedida’”, apontou o jornalista Marcelo Claudio, do Brasil, em #Manhã pela @AM750, programa La Mañana, de Victor Hugo Morales. Eis o vídeo de Marcelo Cláudio conversando com Victor Hugo: https://www.facebook.com/reel/1676679179712802
QUANDO O ÓDIO FOI IMPLANTADO NA CABEÇA DAS PESSOAS
O ódio e a mentira caminham lado a lado. Entender isso e como acaber com isso, indo ao cerne da questão: https://www.facebook.com/reel/725211726958582
E PARA LACRAR TUDO
"Envolto da bandeira do Brasil, menino pede paz em ato contra a maior chacina policial da história do Complexo da Penha - RJ.
", gaúcha Ana Saugo:OBS FINAL DESTE HPA: Agora me digam, tinha como escrever de outra coisa no dia de hoje?
terça-feira, 28 de outubro de 2025
ALFINETADA (258)
ALGO DA PRAÇA RUI BARBOSA DE ANTANHO E DE SUÉLLEN ROSINIvevitável ver essa imagem da praça Rui Barbosa de antanho, até com jacaré no seu lago e como está hoje. Tudo bem que quem a defenestrou não foi a atual administração, isso é coisa antiga, mas quem retirou o chafariz com a promessa - sempre mentiras - de algo espetacular no lugar, foi ela, a atual alcaide, dita por mim com a IncomPrefeita Suéllen Rosin. Ela é muito incompetente, disso não tenho a menor dúvida. Incompetente e incapaz para gerir qualquer coisa pública. O procedimento adotado por ela para recuperação das poucas quadras do Calçadão da Batista é algo surreal, de quem não tem tino nenhum para executar algo compreensível e palatável. Vive de absurdos e incoerências, porém tem a Câmara de Vereadores aos seus pés. Daí, hoje ao abrir meu Facebbok dou de cara com essa foto da nossa principal praça toda arborizada e a comparo com tudo o mais existente como praça pública em Bauru e a única constatação possível é a de que, algo assim é totalmente incompatível com os procedimentos administrativos da alcaide. Perceba, todo bolsonarista convicto é limitado. Não se salva um. Uma praça assim, com essa concepção e composição não teria vez dentro de como age e concebe ser alcaide Suéllen Rosin. Se ela detonou com o chafariz, sem nenhuma dó e piedade, lacrou tudo o que encontrou pela frente lá na praça Machado de Mello, só não derrubando tudo, por ter pela frente edifícios tombados pelo Patrimônio HIstórico, essa praça, assim toda arborizada, cheia de verde, não teria vez. Alguém aí poderia me citar assim de memória uma só obra de Suéllen onde teria vingado algo parecido com o vislumbrado nesta foto? Impossível. Suéllen é a inconpetência em pessoa à frente de uma administração municipal. Enfim, a pergunta que não quer calar: o chafariz foi derrubado e em seu lugar plantado grama, ótimo para um bate bola na praça, mas pelo que ouvi na época, viria um algo mais em seu lugar. E este algo mais é para quando mesmo?
A FOTO DE LULA JUNTO DE TRUMP E ALGO IMPOSSÍVEL, UMA DE LULA JUNTO DE SUÉLLEN ROSINLula é mais que estadista. Talvez o maior destes tempos, quer se queira ou não seus adversários e detratores. Segurou as pontas deste encontro com Trump e quando ocorre, dividendos mil para nosso país. Essas fotos tiradas na Malasia são mais que inolvidáveis e estão aí a demonstrar de como esse é mesmo "o cara", como disse certa vez Obama. Ele não produz encontros fortuítos e sem sentido. É mais que um sério presidente, vide os resultados positivos de sua administração. Por outro lado, quando vejo a alcaide bauruense, Suéllen Rosin em fotos ao lado de Jair Bolsonaro, o canastrão presidiário, ex-presidente - que nunca trouxe uma plha sequer de recursos para Bauru - e Tarcísio de Freitas, o atual governador paulista, não consigo vislumbrar com clareza o que de salutar e aproveitamento estaria Bauru olvidando. Jogo de cena da pior espécie. Isso me faz lembrar do atual prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini PL, quando ao assumir disse textualmente, nunca procuraria Lula, o presidente da República. Faliu Cuiabá e hoje precisa do Governo Federal, pois pela sua incompetência está num buraco sem fundo. Na Bauru de Suéllen algo impensável é um encontro com o presidente da nação, pelo simples fato, entendimento dela, dele ser de esquerda, ela bolsonarista, daí vai regularmente para Brasília, mas só para contatar com gente ligada ao conservadorismo, a ultra direita e nunca se encontrar com quem possa trazer recursos públicos federais para Bauru. Seus mentores não permitiriam tal encontro. Pelo que vejo, se não faliu Bauru, estamos muito perto disso e só saberemos de fato, quando deixar o Governo e suas contas forem expostas. Brunini e Rosin representam este lado de quem faz política só com gente dos seus. Uma limitação política sem precedentes e só prejudicando suas cidades. Alguém aí imagina Suéllen em audiência com Lula em Brasília? Isso, pelo que se sabe, é impensável e assim sendo, quem sair perdendo é Bauru. Já com políticos conservadores, o álbum de figurinhas da alcaide está completo, não falta mais ninguém. Administrar uma cidade isoladamente é algo inqualificável.
COMPARO ESSA HISTÓRIA COM A DOS MUSEUS DE BAURU, O HISTÓRICO E O FERROVIÁRIO, TODOS FECHADOS, UM DELES HÁ MAIS DE DEZ ANOS - PODEM NUNCA MAIS TEREM SUAS PORTAS ABERTAS
"A história da Biblioteca Mark Twain, em Detroit, é um capítulo comovente na história da cidade. Em 1996, a biblioteca fechou suas portas para o que deveria ser um período de reformas, uma medida temporária para restaurar e melhorar um espaço comunitário tão querido.
No entanto, a reabertura prometida nunca aconteceu. Durante quinze anos, o prédio permaneceu silencioso e vazio, um símbolo assombroso de planos adiados e prioridades que mudaram. Por fim, em vez de receber novamente seus leitores, a biblioteca encontrou seu fim definitivo em 2011, quando foi demolida.
Sua história serve como um lembrete sóbrio de como projetos públicos podem fracassar, deixando para trás apenas memórias do que um dia foi", Vitor Soares.
e no país vizinho...
INEXPLICÁVEL? NÃO, TUDO TEM UMA EXPLICAÇÃO, MAS JAVIER MILEI, MESMO QUASE EXTERMINANDO COM PRETENSÕES DE SOBERANIA NA ARGENTINA, GANHA O PLEITO ELEITORALA eleição foi anteontem e Milei ganhou nacionalmente, conseguindo compor a maioria do Parlamento com membros ligados à sua linha de ação, dita como libertária, porém, a mais pérfida e submissa a interesses estrangeiros, no caso norte-americanos. Coisa de um mês atrás, nas eleições na província de Buenos Aires, Milei levou usa sonora surra e agora, quando ela se amplia nacionalmente, este recupera e segue à frente de tudo omais, incluindo o peronismo. Isso tudo é um sinal de que, além dos argentinos estarem com medo de tudo o que poderá vir a acontecer de pior para o país, se optar por seguir distante do mando norte-americano. Estes influenciram em muito o resultado das eleições, mas não foi o único fator. O peronismo, hoje a maior força de oposição a Milei, se encontra ainda dividido e sem ir a fundo nas grandes questões nacionais. O governador da província de Buenos Aires, Axell Kiciloff é hoje o mais representativo opositor e Cristina Kirchner, mesmo impedida de participar da vida política, segue com muita força, porém, mesmo unidos não conseguiram vergar a bestialidade promovida por Milei. Este ´insano e cruel para com o povo argentino, submetendo-o as piores provações, mas assim mesmo, apanhando diariamente nas ruas, ganha a eleição. Era para se revoltar e entregar os pontos, porém, como se sabe, a luta continua, aqui e acolá. Se as informações recebidas pela maioria da população ainda são truncadas, que as façamos com maior clareza, objetividade, pois a seguir vir[a por lá a eleição presidencial - Milei está no meio de seu mandato. Por aqui elas acontecerão ano que vem e como se vê, Lula está ainda nadando de braçada e na dianteira, porém, como tudo pode ainda ocorrer, todo cuidado é pouco. A Argentina não merece a subserviência de Javier Milei, destruindo com todas as instituições de seu país, tudo para tornar o país atrelado 100% ao dólar e exterminando com algo próprio. Suas indústrias desaparecem, enquanto aqui no Brasil, com Lula elas estão florescendo. Eleição é algo cheio de surpresas. Acreditava que Milei levaria um baque ontem e aconteceu o contrário. Não sei se a Argentina sobreviverá a mais alguns anos com alguém como ele no comando do país, mas por aqui, sei muito bem que com Lula, seguiremos altaneiros, soberanos e com o país em franco desenvolvimento. E aqui, na antes altaneira Bauru, a pergunta que não quer calar: o que a incomPrefeita Suéllen fez e faz para levar a reeleição no primeiro turno, depois de todas aprontações? Milei, Suéllen, Tarcisio, Trump estão aí para embaralhar nossas ideias.
OBS.: Essa a capa do diário argentino Página 12, edição de ontem, domingo, 26/10, enquanto ocorria a eleição.
OBS.: Essa a capa do diário argentino Página 12, edição de ontem, domingo, 26/10, enquanto ocorria a eleição.
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
PRECONCEITO AO SAPO BARBUDO (221)
DAS VEZES EM QUE ESTIVE COM LULA, SEM NENHUM REGISTRO FOTOGRÁFICO E DOS MOTIVOS DE ESTAR JUNTO DELE ATÉ HOJEAqui em Bauru que me lembre de memória, foram no mínimo umas três vezes. Nenhum dos tempo quando já era presidente. Seguir os passos de Lula, para mim não é coisa de hoje. De uma dessas vezes ele estva junto a uma grande concentração na praça Machado de Mello, creio numa das campanhas presidenciais e algo que nunca mais me saiu da cabeça, ele bem próximo, mão estendida e junto de ferroviários, um deles se aproxima, o puca pelo braço e lhe diz: "Por favor, não se esqueça da gente. Estaremos sempre contigo. Olhe para nós". Essa recordação não me sai da cabeça. Noutra numa churrascaria da cidade, algo organizado pelo PT local e Lula circulando pelas mesas, falando para nós e desta feita, ele passando entre nós, quando vê Duílio Duka, então sindicalista na Apeoesp: "Este eu conheço de longo data". Reconheceu Duilio Duka de caminhadas juntos. Por fim, não sei se um destes encontros ocorreram na mesma data, mas quando ele foi visitar Lucianópolis, que tinha um prefeito petista. Fomos em caravana para lá e no meu antigo Chevete, que foi junto, carro com cinco pessoas foi o deputado João Paulo Cunha, que depois viria a ser presidente da Câmara dos Deputados, 2003/2005.
Fora de Bauru foram incontáveis vezes. Lembro de uma no Rio de Janeiro, quando fez comínio da Cinelândia, o primeiro por Dilma, julho 2010 e estava na cidade. Fui junto de Duílio Duka e conversamos muito na concentração, ocupando toda avenida Rio Branco com o então deputado Brizola Neto, que o defendia muito pelas redes sociais e conheço pessoalmente Vladimir Palmeira.. Mais recentemente estava em Salvador, quando foi lançada campanha do então governador Jerônimo, grande festa e eu lá no meio, ouvindo tudo nop meio da massa. De cabeça, creio ter ido umas cinco vezes em Curitiba, quando esteve preso na sede da PF e numa delas, creio que no dia em que foi solto, cruzo dentre outros com Gilberto Maringoni. Fui em suas posses e nesta última, junto de excursão bauruense, passando a noite do Ano Novo num imenso alojamento nas imediações de Brasília. Em Sampa, várias vezes, comícios de diferentes épocas. De tudo, olhando neste momento, quand ocompleta 80 anos, uma só certeza, não me arrependo de nada. Lula foi o político que mais segui, pois nunca se desviou de seus princípios, ideal de luta e transformação social neste país. Não tivemos outro tão grandioso. Neste mesmo patamar, cito Leonel Brizola e paro por aí. Não tenho nenhum problema em, neste momento, ainda me ver atrás de Lula. Aos 65 anos, ele aos 80, nem eu, nem ele nos desviamos deste caminhar. Hoje, olho para trás e na qualidade de professor de História, confesso: Lula é o mais importante presidente da República da História do Brasil.
ALGUNS OUTROS EXEMPLOS DE QUEM NÃO DESGRUDA DE LULA:
Conheci Luis Ignacio Lula da Silva em 1979. Eu fazia a peça “Na Carreira do Divino” em São Bernardo do Campo e vi um panfleto de um partido que estava nascendo . Era o PT. Percebi que aquele partido me representava. Eu, filho de uma empregada doméstica e de um servente de pedreiro. Desde então venho seguindo esse ex- torneiro mecânico. Também aprendi a ser torneiro no ginásio Industrial em Sorocaba. Sempre estive com Lula e o PT. Em alguns momentos divergimos, discordamos, mas sempre me mantive ao lado do Lula. Paguei e pago um alto preço por isso. Mas tive o privilégio de estar ao lado de Benedita da Silva, Luiza Erundina, Antonio Candido, Herbert de Souza, Henfil, Florestan Fernandes, Chico Mendes, Carlito Maia, Sérgio Mamberti, o pedreiro Zélão,Apolonio de Carvalho, Milton Santos e tantos outros. Lembrando de meu saudoso irmão José, que Lula visitou em sua sapataria, no dia de hoje, em que Lula faz 80 anos, quero agradecer sua coragem,postura, dignidade e empenho, sua luta incansável pelos mais pobres do Brasil e do mundo! Que Deus proteja e dê saúde e sorte ao presidente Lula!

PAULO BETTIA GENTE CONHECE E NÃO DESGRUDA MAIS (02)
Conheci pessoalmente Lula em 1980 em João Pessoa, PB. ele não deve lembrar disso, eu era um dos adolescentes do movimento secundarista a panfletar nas Cinco Bocas de Mandacaru para divulgar a presença do carismático líder dos trabalhadores que havia despontado nas greves do ABC eclodidas dois anos atrás, em 1978. eu tinha 16 anos e era secretário do PT paraibano. secretário mesmo: a pessoa que atendia o telefone na sede do partido em cima da antiga Casa das Frutas, pertinho da Lagoa, e anotava os recados: de José Paulo Bisol para Derly Pereira, de Vicentinho para Anísio Maia etc. até ganhava algo por isso. depois, mais taludinho e já em São Paulo, o acompanhei em suas sucessivas derrotas nas campanhas presidenciais para Collor e FHC. logo após a segunda derrota seguida para os tucanos nos encontramos casualmente num voo para a Espanha, onde ele receberia um título universitário e eu faria uma turnê. ele sentou do meu lado e, em resumo disse: “não podemos mais perder, companheiro; temos de botar comida três vezes por dia na mesa do trabalhador”. a partir daí ganhou tudo, mesmo quando perdeu. é um gigante que cresceu ainda mais em seus injustos 580 dias de cadeia. de líder dos metalúrgicos passou a líder da sociedade, do sul global, do antifascismo. que estadista! parabéns, companheiro. CHICO CÉSARParabéns, Lula! Hoje, uma das maiores lideranças populares do nosso país, o Presidente Lula, faz aniversário. Sei de toda a trajetória. Sei da vinda do nordeste, do movimento sindical, das greves, da constituinte e tudo mais.Mas o que me toca são seus anos como Presidente.
E não falo dos anos de agora, nos quais tive a felicidade de fazer campanha pela sua eleição, de ver o sucesso de seu governo, de estar com ele diversas vezes e vê-lo transformar dois Projetos de minha autoria em Lei.
Falo de seu primeiro mandato. Quando eu era nova demais pra fazer campanha, votar ou imaginar que um dia eu seria sua aliada no Congresso.
Mas eu já era capaz de ver o que, na época, parecia impensável:
A melhoria das condições de vida em Francisco Morato e região.
Nesses anos, vi um povo que tinha muito pouco, quase nada, passar a se alimentar bem. Vi gente tendo dinheiro pra comprar fogão, geladeira e televisão. Vi famílias indo à praia pela primeira vez. Vi a população ao meu redor encontrar empregos melhores, com direitos.
Em poucos anos, vi uma realidade dominada por incertezas se tornar um terreno fértil para sonhos.
E hoje, após um percalço de 6 anos, quando essa população sofreu na pele o terror de Temer e Bolsonaro, Lula está de volta.
E com ele, o investimento em saúde, o dinheiro pra habitação, o emprego, a comida no prato, a construção de infraestrutura e a valorização da educação.
Até o Instituto Federal chegou, oferecendo vagas de ensino superior na periferia da periferia.
E o sonho? Também voltou.Por isso, celebro os 80 anos de Lula e seus anos liderando o nosso país. @LulaOficial, parabéns, que venham mais muitos anos de vida, e mais 5 anos na presidência! ERIKA HILTON
NÃO TEM COMO, A GENTE O CONHECE E A PAIXÃO DESPONTA, ENFIM, É ÚNICO NO QUE FAZ (4)
E não falo dos anos de agora, nos quais tive a felicidade de fazer campanha pela sua eleição, de ver o sucesso de seu governo, de estar com ele diversas vezes e vê-lo transformar dois Projetos de minha autoria em Lei.
Falo de seu primeiro mandato. Quando eu era nova demais pra fazer campanha, votar ou imaginar que um dia eu seria sua aliada no Congresso.
Mas eu já era capaz de ver o que, na época, parecia impensável:
A melhoria das condições de vida em Francisco Morato e região.
Nesses anos, vi um povo que tinha muito pouco, quase nada, passar a se alimentar bem. Vi gente tendo dinheiro pra comprar fogão, geladeira e televisão. Vi famílias indo à praia pela primeira vez. Vi a população ao meu redor encontrar empregos melhores, com direitos.
Em poucos anos, vi uma realidade dominada por incertezas se tornar um terreno fértil para sonhos.
E hoje, após um percalço de 6 anos, quando essa população sofreu na pele o terror de Temer e Bolsonaro, Lula está de volta.
E com ele, o investimento em saúde, o dinheiro pra habitação, o emprego, a comida no prato, a construção de infraestrutura e a valorização da educação.
Até o Instituto Federal chegou, oferecendo vagas de ensino superior na periferia da periferia.
E o sonho? Também voltou.Por isso, celebro os 80 anos de Lula e seus anos liderando o nosso país. @LulaOficial, parabéns, que venham mais muitos anos de vida, e mais 5 anos na presidência! ERIKA HILTON
Dia do pernambucano que é o sucesso no mundo! O filho da Dona Lindu que carregou toda a força e saberes do Nordeste para mudar a história do Brasil. Tirou nosso país duas vezes do mapa da fome, fez uma verdadeira revolução no ensino superior, investiu em saúde e cultura e criou o primeiro Ministério dos Povos Indígenas do nosso país.
Presidente, te desejo muita saúde e amor para que siga firme liderando um Brasil soberano, de direitos e do lado do povo sempre. Feliz aniversário! SONIA BONE GUAJAJARA
: @ricardostuckert
Presidente, te desejo muita saúde e amor para que siga firme liderando um Brasil soberano, de direitos e do lado do povo sempre. Feliz aniversário! SONIA BONE GUAJAJARA
: @ricardostuckertdomingo, 26 de outubro de 2025
PERGUNTAR NÃO OFENDE (227)
Eram tempos difíceis - não que os de hoje não o sejam -, onde a maioria das pessoas não tinha nem como reagir. A dita era muito dura, implacável, insana e cruel. Herzog foi assassinado quando foi, simplesmente depor, em algo trivial, porém, não saiu de lá vivo. Isso sendo quem ele era, um famoso jornalista e dirigindo uma emissora estatal de televisão. Imagina o que acontecia com os cidadãos normais que, ousavam levantar a voz. Cinquenta anos atrás estávamos todos envoltos neste véu nebuloso e mesmo o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, prócer da igreja católica no Brasil, foi intimado a não ceder e disponibilizar a famosa catedral para o ato, mas ele corajosamente o fez e junto com outros de religiões diversas, lotou o local e não só fez História, como correndo seus riscos, mostrou um caminho para o desalento que, acometia a maioria das pessoas. Existia a necessidade de um alento, de um local, de algumas pessoas ousarem e mostar o que de fato acontecida nas entranhas doi país. Arns vai ser eternamente reverenciado com alguém com coragem desmedida. Suas palavras neste vídeo dizem mais que tudo o que ainda possa ser escrito sobre aqueles tempos. Eis seu vídeo: https://www.facebook.com/reel/1956332438543056
Há cinquenta anos, em 25 de outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog foi assassinado sob tortura nas dependências do DOI-CODI, em São Paulo.
O regime militar tentou encobrir o crime, divulgando a versão de que o jornalista teria cometido suicídio.
A falsidade dessa narrativa, porém, provocou grande comoção nacional e internacional.
Poucos dias depois, o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo de São Paulo, em conjunto com o rabino Henry Sobel e o reverendo presbiteriano Jaime Wright, organizou um ato ecumênico na Catedral da Sé, em homenagem a Herzog.
O evento reuniu milhares de pessoas e tornou-se uma das manifestações públicas mais expressivas de repúdio à violência do regime e de defesa dos direitos humanos durante a ditadura.
Historiadores reconhecem que esse ato de coragem e fé representou um marco na resistência civil ao autoritarismo e simbolizou o início do enfraquecimento da ditadura no Brasil. #ditaduranuncamais #atoecumênico #vladmirherzog", Paulo Teixeira.
Acontece hoje (25), em São Paulo (SP), o ato interreligioso na Catedral da Sé, dedicado não à memória do jornalista Vladimir Herzog e a todas as famílias que perderam entes queridos durante a ditadura.O evento foi organizado pela Comissão Arns e o Instituto Vladimir Herzog no mesmo local em que ocorreu a histórica cerimônia de 1975, que desafiou o regime militar e se consolidou como divisor de águas na luta pela redemocratização do Brasil.
Naquele ano, mais de 8.000 pessoas se reuniram na Sé para a missa de sétimo dia em homenagem a Herzog. O gesto, conduzido por líderes religiosos como o cardeal D. Paulo Evaristo Arns, o rabino Henry Sobel e o reverendo Jaime Wright, com o apoio do jornalista Audálio Dantas, então presidente do Sindicato dos Jornalistas de SP, tornou-se marco na resistência democrática.
Ao #BrasildeFato, o jornalista Juca Kfouri ressaltou a importância do evento, principalmente como forma de chamar atenção dos jovens jornalistas para a história de luta pela democracia no Brasil e pelo que Vlado significa para o jornalismo brasileiro. Eis o vídeo com Juca Kfouri:https://www.facebook.com/reel/1574721510607194
Quando a concessão vira vitrine — e o edital, porta giratória da exclusãoEm Bauru, a licitação que dizia querer sanar o esgoto virou espetáculo de engenharia jurídica — e, pior: de exclusão empresarial. A Prefeitura, por meio da DAE, desenhou um edital para a concessão de 30 anos do sistema de esgotamento sanitário. Até aí, lógica comum. O que escapou da lógica — e entrou na zona da suspeita — foram as exigências técnicas: reservatórios cobertos de 62.500 m³, bombeamento 24h, drenagem urbana e piscinões misturados ao objeto principal. O TCE-SP bateu o martelo: apresentem justificativas ou parem o certame.
POR QUE ALGUÉM FARIA ISSO? Porque desenhar um edital com barreiras alta demais é convite para um mercado reduzido — e esse convite normalmente é aceito por quem já tem o currículo, o atestado, a estrutura. E não por quem ainda opera sob modelo “puro esgoto”. Por isso a Aegea e a Sabesp, colossos do saneamento, simplesmente não entraram — ou entraram como impugnantes, apostando que o jogo não era para todos.
Enquanto o edital exige “drenagem” — aquilo que normalmente cabe a uma prefeitura ou companhia municipal — como pré-requisito para quem vai tratar esgoto, a Prefeitura insiste: “é porque aqui há enchente e precisamos amortecer picos”. Certo. Mas o estudo técnico preliminar (EVTE) não demonstrou proporcionalidade entre a drenagem e o valor global da concessão — ou seja: o requisito pode estar fora de medida, favorecendo poucos.
Vamos fechar o ciclo: o marido da prefeita já presidiu o DAE; o novo presidente foi trazido de fora (engenheiro com trânsito privado). A Prefeitura insiste no edital — mesmo com sanções e suspensões — porque tem pressa. Pressa de assinar, de outorgar, de entregar. E entregar rápido é evitar debates, é evitar concorrência. É montar o tabuleiro e adiantar o xeque-mate.
Não se trata de dúvida técnica: trata-se de escolha política. Se a concessão fosse aberta, simples, separando o esgoto da drenagem, muitos mais competidores viriam — os preços desceriam, a supervisão se ampliaria, o risco seria menor para o município. Mas o que se quer é controle. Controle da estrutura, do contrato, da tarifa futura, da empresa que vai lucrar.
A sede da cidade — uma sede de dignidade, de água tratada, de saneamento decente — segue ali. Mas a água não chega. O esgoto não é tratado. O edital permanece em armadilha. E quem dirige isso? A Prefeitura que assina o edital, o legislativo que aprova a lei-base, o DAE que será entregue.
Mesmo sem água, a torneira da impunidade continua aberta. E alguém vai faturar.
Em Bauru, a concessão virou vitrine — e o povo, mais uma vez, não está no palco.
Fernando Redondo / Jornalismo Independente.
EM BAURU, NADA SE CONCLUI, TUDO É DEVIDAMENTE EMPURRADO COM A BARRIGA
Se me pedirem uma só foto para demonstrar como essa atual administração municipal, a da IncomPrefeita Suéllen Rosin toca a cidade e, consequentemente, as obras públicas sob sua responsabilidade, nesta foto do Mauro Landolfi, tudo concentrado num só click. O Calçadão da Batista, nessa obra, pífia, pequena, mas que nunca termina, mais que uma fratura exposta no meio da cidade, demonstrando da incapacidade de gerir, de fazer, de concluir e de tocar algo sério. O descalabro suellista tem essa cara e identidade.
sábado, 25 de outubro de 2025
FRASES (262)
QUATRO LIVROS LIDOS ASSIM, DE SEGUIDINHAEu tenho conseguido ler, menos do que gostaria, mas mais do que deveria. Explico. Tudo conspira para que lenhamos pouco. São tantas atribuições e coisas para fazer na vida, inclusive o trabalho, que ler torna-se um artigo de luxo. Combato isso veementemente. Insisto na leitura e além de livros, os textos diários pela internet, duas revistas (Carta Capital – semanal e Piauí – mensal) e tudo o mais que me cai nas mãos. Devoro tudo seletivamente, porém, sem cessar. Diversifico o mais que posso e nestes quatro livros, lidos nos intervalos das obrigações diárias obrigatórias, algo disso bem explícito. Na sequência, eis os quatro últimos lidos dentro deste mês:
1 – “UM TELEFONE É MUITO POUCO”, Silvia Escorel, coleção Cantadas Literárias, Editora Brasiliense SP, 1983, 1ª edição, 120 páginas. Uma hippie brasileira percorrendo países da Europa no final dos anos 60, começo dos 70. Tudo o que pode ocorrer nos trechos e locais, entranhas europeias é narrado em detalhes. Destes livros para se ler num vapt-vupt, numa sentada e dele, o que escreveu Rubem Braga numa espécie de prefácio: “Não sei que fim teria se não fosse tia Zelda”. Este o ponto chave de toda descrição. A hippie tinha uma forte escora, pois quando a coisa degringolou, lá estava sua tábua da salvação, a tia que lhe enviava regularmente ajuda financeira e por fim, pagou pelo seu retorno ao Brasil. Muitos não possuíam este elo de salvação e se trumbicaram dos pés à cabeça. Algumas poucas frases:
- “Você devia largar essa mania de procurar portas...”
- “Nunca encontrarás o homem ideal que procuras, pois ele não existe fora da tua mente”.
- “Use a cabeça, minha filha. Quem pensa com o coração não sai do fogão”.
- “Vocês jovens pensam ter descoberto a pólvora, não é? Pois se não fossem tão vagabundos e estudassem um pouco mais saberiam que todas essas questões que vocês pensam estar suscitando agora vêm preocupando os homens há séculos e séculos. Parece mentira que educamos você nos melhores colégios”.
- “...embora a tão prezada liberdade fosse a cada instante posta em jogo, viver perigosamente era outro lema inspirador seguido à la Bogart”.
- “Você sabe que não devemos fazer planos demais, é o maior atraso”.
- “A melhor coisa de ser hippie é dormir sob as estrelas... (ou não ter pressa para cehgar, ou não ter contra pra pagar, ou ser livre para amar). (...) ...mas quando a gente é treinada para manter as aparências custa descondicionar”.
- “Mais adiante pegamos carona com um motorista de táxi que falou: Se tivesse coragem largava tudo e caía na estrada feito vocês”. LEITURA TERMINADA EM 14/10/2015.
2 – “JORNALISMO DE GUERRILHA – A IMPRENSA ALTERNATIVA BRASILEIRA DA DITADURA À INTERNET”, Rivaldo Chinem, Disal Editora SP, 1ª edição, 2004, 160 páginas. Eu acompanhei a maioria desses órgão da imprensa nanica, Pasquim, Coojornal, Opinião, Movimento, Ex, Repórter e outros. Guardo alguns até hoje, um tema do meu maior interesse conhecer algo mais sobre como fizeram para sobreviver. Este livro descreve algo neste sentido. A imprensa alternativa existiu como uma das formas de se contrapor a um tempo cruel, ousaram se posicionar corajosamente e assim o fizeram, enfrentando todos os possíveis dragões da maldade. Todos estes jornais, formato tablóide, influenciaram gerações afora, expressando uma indignação latente, pulsante. Todos buscavam a liberdade e com eles – e por eles – segui em frente. Eles surgiram, principalmente porque não existia espaço nos jornalões, como bem disse Claudio Abramo: “A liberdade de imprensa só era usada pelos donos da imprensa”. Muitos jornalistas foram buscar essa liberdade escrevendo e tendo seus próprios meios. Frases:
- “Educar através do jornal é ir fundo, explicar porque as coisas acontecem, investigar os fatos, mostrar porque acontecem, o que está por trás de cada fato, o que esconde uma simples notícia”.
- “Os santos e os artistas não se evidenciaram na História pelo seu conformismo”.
- “...os detentores do poder estavam convencidos de que quem não estava com eles estava contra. (...) O governo brasileiro empregava à época cinco mil pessoas em tempo integral para examinar livros, músicas, filmes, peças de teatro, rádio, televisão, artigos de jornal”.
- “Em 1975 havia no país 289 jornais diários com 1,2 bilhão de exemplares e 869 periódicos não diários, com 142 milhões de exemplares”.
- “Retratar a imprensa alternativa é falar de um tempo de sacrifícios e de heroísmo. (...) Porque quem sabe mais de jornal é o empregado, não o dono; o empregado é que é o jornalista”.
- “Queriam criar caso. Quanto mais você esculhambava o que estava estabelecido, mais atingia o público. Porque havia uma revolta. (...) Não há jornal brasileiro importante que não tenha sido influenciado pelo idioma do Pasquim, direta ou indiretamente. (...) Pasquim foi uma brincadeira em tempo triste”.
- “Pensando bem, o Brasil é, além de tudo, um país de pouca cultura política, mesmo para os padrões do continente. (...) É difícil imaginar que uma imprensa democrática popular tivesse um grande êxito quando as forças políticas progressistas que a apoiaram fracassaram também”.
- “Crê que a saída para o jornalismo brasileiro ainda é a imprensa alternativa, já que não há mais espaço para se trabalhar nas Redações tradicionais. (...) Os jornais brasileiros passaram a ser contaminados pelo jornalismo-espetáculo da televisão”.
- “A enxurrada de dados é ruim para nossa saúde. (...) ...fuja da poluição de informações”. LEITURA TERMINADA EM 21/10/2025
3 – “POESIA PROSA – AS PALAVRAS SÃO TESTEMUNHAS”, João Batista Chamadoira, editora Canal 6 Bauru SP, 2009, 96 páginas. Conheci o professor Chamadoira, o ouvia no rádio. Mantenho aqui no mafuá uma estante só com livros sobre Bauru e de bauruenses, também alguns da região. Achei este pela aí e o li quase numa sentada, num salão de espera de consultório. Divaguei pela parte poética, mas fui fundo nas crônicas, retratando algo trivial do dia-a-dia, transformado em registro. Faço isso diariamente. Texto despretensioso, enfim, o mundo é também dar atenção para trivialidades. Todos nós buscamos algo assim na vida. Suas crônicas são resultados de observações acumuladas das mais diferentes leituras dos aspectos sociais do cotidiano. Frases:
- “Pois vivo/ Como jamais./ Lascivo,/ Quero muito mais”.
- Mal não me interpreta/ Só não usei a palavra correta./ Sei que a mim não compete/ Fazer disso minha meta”.
- “E a vida/ No me preguntes nada./ La cosa es sentida/ Para sempre lembrada”.
- “Mas se me amordaço,/ Vem a insistência./ Não sobra pedaço/ Da minha existência”.
- “Acordar não queria,/ Mas a vida desperta,/ Lá fora o dia/ Meus sonhos aperta”.
- “Lembro também aos senhores, sociólogos, comunistas – se é que existem ainda -, patrulheiros, extremistas, que não façam disso motivo para julgar minha participação política”. LEITURA TERMINADA EM 23/10/2025.
4 – “O ATO E O FATO – O SOM E A FÚRIA DAS CRÔNICAS CONTRA O GOLPE DE 1964”, Carlos Heitor Cony, Editora Objetiva RJ, 2004, 200 páginas. Cony tem dentro de si algo pendendo para o lado do conservadorismo. Sua vida em si reverbera isso. Neste livro, valoroso, pois trata-se de suas crônicas publicadas no Correio da Manhã RJ, nos dias seguintes ao golpe militar e ele, que apoiou a quartelada, se viu decepcionado logo de cara e assim, expôs isso diariamente, o que lhe dá tamanha importância dentro do contexto da época. Esbravejou escrevendo contra o que via sendo imposto ao país. Foi contra João Goulart, Brizola e o que acontecia com o país a atender reivindicações populares, esboçou até elogios para Castelo Branco, mas voltou atrás e foi perseguido por causa de seus contundentes escritos. Li sacando o que defendia e a mudança de opinião, quando percebeu que a quartelada era um horror para o país. Ele ousou enfrentar os gorilas armado da força do que o usurpador mais teme: do ridículo. Sua ironia para com eles me faz elogiar seus escritos de resistência. Frases:
- “...a natural tendência da humana espécie é aderir. (...) Não escrevo para ser lido por generais e acredito sinceramente que eles, além de não me compreenderem, não gostariam de minha literatura. (...) Acredito que possa me dar ao luxo de pensar com a minha própria cabeça”.
- “Não vejo razões para o Medo. Respeito o Ódio, aceito o Amor, mas sempre desprezei o Medo. Compreendo a prudência de uns. Acho natural o pânico de muitos”. (...) É preciso que se denuncie a nudez do rei. Não deixemos essa tarefa – ou obrigação – para os lactentes”.
- “Revolução sim, mas de caranguejos. Revolução que anda para trás. (...) Isso não é uma revolução. É uma quartelada continuada, sem nenhum pudor, sem sequer os disfarces legalistas que outrora mascaravam os pronunciamentos militares. É o tacão, é a esposa, a força bruta, o coice”.
- “...essa Nação não é um quartel, um comendo militar, uma divisão de cavalaria, um bivaque. (...) ...mais verdugo não poderia haver que um presidente omisso e impotente ao braço militar. Um homem covarde diante de suas responsabilidades”.
- “Que adianta vencermos os corruptos para nos tornarmos corruptos? Que adianta vencer o ódio e odiarmos também?” (...) Não combateremos os injustos para sermos injustos. Não espantaremos os ladrões para roubarmos também”.
- “...aos revolucionários de 1º de abril, qualquer ajuda que não seja a norte-americana – é comunista, perniciosa à civilização cristã”. LEITURA TERMINADA EM 25/10/2025.
Isso uma coisa, unânime compreensão. Outra é o Tomate reunir forças e ano após ano estar nas ruas. Eu não me vanglorio, mas tive a ideia do bloco junto do Oscar Sobrinho, logo seguido por outros (as), como Tatiana Calmon, que junto comigo tocamos ele em quase todos os anos. O lema além de todos os demais sempre deve ser, UNIDOS VENCEREMOS. A luta aí fora está cada vez mais acirrada e assim sendo, o bloco precisa continuar forte, coeso e na lida, ou seja, descendo a Batista como sempre o fez. Problemas de percurso existem aos borbotões, mas o que seria da vida sem os problemas. Estamos aí para resolvê-los e daí sugeri dias atrás uma REUNIÃO AMPLIADA, quando discutiríamos coletivamente, já com certo atraso, como seria a descida e organização para 2026. Marquei e desmarquei, corri como todos, pois os compromissos surgem e pipocam em nossas vidas.
A data dessa reunião seria semana passada, depois hoje, neste sábado. Nada ficou definido e assim, exponho publicamente, numa convocatória mais explícita, para sua realização no próximo sábado, 01/novembro, das 14 às 16h ou das 16 às 18h, com pauta previamente definida, local também, onde todos estes assuntos pendentes estariam à mesa e definiríamos como seria o furdunço se aproximando. O bom do Tomate sempre foi a coragem para dizer tudo o que tinha que ser dito e isso está expresso nas letras de nossas canções, todas pulsantes e candentes. Nossa fachada, a estampa da camiseta idem, sempre com o traço de conhecida pessoa do traço. Vamos continuar, pois Bauru precisa de algo assim, com essa cara e coragem. Falta nos reunirmos e decidir algo do que virá pela frente. Quem for tomateiro que venha junto e assim, nos ajude a continuar colocando este sonho na Batista, ano após ano.
sexta-feira, 24 de outubro de 2025
CENA BAURUENSE (270)
AS FOTOS QUE FUI TIRANDO CIDADE AFORA AQUI COMENTADAS
01. Publicado em 16/08/2025: Essa é a praça Khalil Obeid, nos altos do Geisel (eita nome deplorável pra um bairro), com este monumento de concreto, mãos para o alto, clamando por paz e congraçamento humano, algo tão em falta hoje em dia, bem diferente do idealizado por empresário, quando coloca réplica da Estátua da Liberdade, diante de outro trevo e de sua loja, a Havan, com interesses nada libertadores, muito menos de paz.
02. Publicado em 29/08/2025: Passo regularmente pelo tal viaduto inacabado, ligando a avenida Nuno de Assis para a baixada da vila Falcão e nunca enxergo quase nada do outro lado. Um alto muro impede a visão do que restou da ferrovia. Hoje dentro de ônibus, portanto, num patamar mais alto, enxergo todo o abandonado parque ferroviário e lá no alto os casarões da rua Nóbile de Piero, que no passado abrigou gente importante dentro do staff da ferrovia e no presente, tenta sobreviver numa região onde, deixar um portão aberto significa perigo à vista.
03. Publicado em 31/08/2025: Numa parede lá nos altos da Comendador, pertinho do Recinto da Expo e do outro lado, o muro do residencial Sangrilá, um recado de cobrança para a atual alcaide, Suéllen Rosin, que tanto promete na questão de resolver a falta d'água, mas basta uma breve estiagem de chuvas e pronto, o rodízio e o racionamento são acionados. E a pergunta, sem resposta, continua lá na parede.
04. Publicado em 02/9/2025: Pessoas descansam debaixo de uma árvore, pertences espalhados ao lado, tarde quente de sol, nos altos do PVA e final da avenida Mossa Tobias.
05. Publicado em 03/09/2025: Da cena presenciada na noite de terça-feira na praça Machado de mello, junto da estação da NOB, na hora me lembrei do amigo Neizinho, que conhecia todos os locais de distribuição de comida noturna na cidade e certa vez me disse: "A comida só nos é entregue após o término do culto. Antes disso, necas de comida".
06. Publicado em 04/09/2025: Essa esquina da rua Rômulo Milanez, parque das Nações, ladeando um dos tantos condomínios fechados de Bauru, me remete a uma foto histórica e simbólica, que vez ou outra está presente em revistas e jornais, a de varanda de um prédio de luxo, com piscina nela e, do outro lado um bairro periférico, casinhas amontadas. Aqui algo muito parecido, de um lado a ostentação do interior do condomínio e do outro a vida dura de quem labuta muito para ir levantando tijolo por tijolo a sua morada. A separação se dá por um intransponível muro, com cerca elétrica e tudo.
07. Publicado em 05/09/2025: Lá nos altos da Comendador, esquina com o santuário católico, uma casa, ocupando todo o quarteirão e ladeada por muito verde, este em abundante estado, algo notável e salutar, porém, sem o incentivo para propagação e expansão pelo restante da cidade, pouco arborizada, principalmente em relação a tantas outras na região. Fenecemos no sertão paulista, região muito quente e com pouco verde, algo que deveria ser incentivado e praticado pelos órgãos públicos municipais que dizem fazê-lo em nome deste tal de Meio Ambiente.
08. Publicado em 06/09/2025: No distrito rural de Tibiriçá, mil habitantes, aos sábados e domingos, algo mais acontece nas ruas e calçadas, quando muitos colocam a imaginação pra funcionar e assim, tentam arrebanhar algo mais, como no aqui demonstrado, praticamente uma loja montada e aberta ao público e visitação. Isto tudo vai além da criatividade do brasileiro, aqui juntando ela e mais da própria necessidade. Dessa junção, o algo mais e a verdadeira identidade do brasileiro, resistindo e enfrentando tudo como aroeira, a que verga, mas não quebra.
09. Publicado em 09/09/2025: No balcão do General Bar, do aguerrido Wagnão, ali ao lado do Nipo Clube, rua Monsenhor Claro, a demonstração de como a maioria dos donos de bares, botequins e afins anota os pedidos e, desta forma, impossível alguém sair sem pagar a conta ao final da contenda.
10. Publicado em 11/09/2025: Diante de padaria, região central do Jd Nova Esperança, uma cena que se repete cidade afora. O homem dorme esticado na horizontal na calçada, não se importando com o lugar, muito menos com a posição e as pessoas o circundam. Na escolha do local para descansar, não estaria querendo demonstrar estar à procura e espera de um mero pão para se alimentar.
11. Publicado em 12/09/2025: Nos altos do Jardim TV, debaixo do linhão elétrico, os moradores - não o poder público, viu! - foram, pouco a pouco, levantando uma área verde, uma praça, lugar bonito de se ver e fotografar.
12. Publicado em 14/09/2025: Na parede de um ferro-velho na vila São Paulo, a mensagem criptografada deixa claro e transparente, o ideal do pequeno negócio. Enfim, se meter em "roubada" pra que?
13. Publicado em 22/09/2025: Recebo do amigo jornalista Aurélio Alonso a foto com a seguinte legenda: "Vi hoje em poste na rua Bernardino de Campos". Na parte da tarde, outra com mesmo planfleto em outro poste, em outra área da cidade, postado por Rose Maria Barrenha: "Gente, cada dia pior na área da Cultura". Estão a espalhar a boa nova que não engana mais ninguém.
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