Malu produziu uma série de denúncias contra o Xandão, envolvendo até o presidente do Banco Central, o insonso Galípolo, sobre reuniões entre ambos para amenizar a situação do banco com as garras da lei. O fato concreto é que, o banco tem este contrato com o escritório onde atua a mulher do ministro. Eu cá do meu canto, acho isso muito estranho e torço muito, mas muito mesmo para que, o Xandão continue atuando dentro das quatro linhas da legislação brasileira, ou seja, dando exemplo de atuação e conduta.
Levo em consideração que, Malu faz acusações muito sérias e se baseia em supostas conversas coletadas junto a pelo menos seis fontes. Ninguém quer que ela abra os nomes dessas fontes, pois dentro do bom exercício do Jornalismo, fonte é segredo de estado. Quem tem preserva. Neste caso, como trata-se de grave acusação, ela precisa no mínimo, dar uma garantia de que, não está fazendo neste momento o jogo da TV Globo, que odeia Bolsonaro, mas como defensora da thurma da Faria Lima, quer ver Lula longe da reeleição. A TV Globo sabe-se acoberta Sergio Moro e nada fala dele estar diante de um inquestionável paredão. Age como nada lhe acontecesse, finge-se de morta. Acoberta Moro e pelo visto, faz um jogo sórdido para impedir que Lula ganhe as próximas eleições.
Isto tudo faz parte da trama sendo urdida e concatenada neste exato momento. Tudo são peças deste intrincado tabuleiro. E onde se encontra essa tal de Malu? Eu confesso abertamente gostar muito de outra Malu, a atriz, de sobrenome Nader, linda e excelente no seu ofício. De outra Malu, recordação de livro lido, autoria de Marcelo Rubens Paiva, o Malu de Bicicleta, que depois virou filme lá pelos idos de 2003. Que boa leitura, de uma ciclista carioca e um conquistador paulistano. Infelizmente, neste caso ora tratado, a tal Malu está no epicentro de algo mais que rocambolesco.
Se a denúncia da Malu se confirmar, teremos dias de intenso conflito pela frente. Se não se confirmar, o que espero, ela ficará acuada e sem provas para suas denúncias, cairá no descrédito e será até alvo de processo. Xandão vinha tão bem, incisivo e comandando a resistência contra o avanço do fascismo no país. Sim, ele representa hoje essa pessoa poderosa, corajosa e fiel seguidor da lei. Tem enquadrado os golpistas todos com altivez. Louvo isso a cada instante. Causou surpresa ver o nome de sua esposa junto do escritório com um valor altíssimo do Master. Ter ciência de que isto não alterou sua conduta é, no mínimo, tranquilizar o país.
Até o momento ele não pisou no tomate. Malu, funcionária de quem é, fica até segunda ordem sob suspeita. A TV Globo, como se sabe, não dá ponto sem nó. Seus interesses nunca foram os mesmos de governos populares, como o de Lula. A propaganda favorável, sem contestação ao Agro, Moro e a Faria Lima a fazem estar constantemente sob suspeita. Eles buscarem uma jornalista para, mesmo sem provas, causar problemas no percurso do final do governo Lula não seria novidade. Coloco tudo isso na balança, leio, vejo e ouço tudo o que encontro pela frente. Como fiel defensor deste país liberto das amarras neoliberais e do atual neocolonialismo, me posiciono ao lado de tantos renomados jornalistas, vendo no ato desta Malu, algo inconsistente. Os próximos dias serão vividos intensamente. Cruzo os dedos e acredito, o Xandão não nos decepcionará, assim como a TV Globo, novamente estará expondo seu lado mais vil. Com essa expectativa, sigo atento, alerta ligado. Dinheiro a gente sabe, produz cócegas, ainda mais nesta quantidade.
OU COMPROVA, OU ESTÁ PROVADO, INVENTOU TUDO
É complicada, mas não é irreversível, a situação da jornalista Malu Gaspar. É complicada porque a jornalista informou que Alexandre de Moraes se encontrou com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para fazer lobby em favor do Banco Master. Mas não tem provas, e Moraes e Galípolo já disseram que não é nada disso. É uma denúncia grave, que saiu em notinha da coluna da jornalista do Globo e foi reproduzida por Folha e Estadão. Seria mais um foguetinho com mais uma intriga, se não mexesse com o mais poderoso ministro do Supremo.
Malu Gaspar deu detalhes na sua coluna. Moraes procurou o presidente do BC “pelo menos quatro vezes para fazer pressão em favor do Banco Master”. E acrescentou: “Ao menos três dos contatos foram por telefone, mas pelo menos uma vez Moraes se encontrou presencialmente com Galípolo para conversar sobre os problemas do banco de Daniel Vorcaro”.
Malu credita as informações, com essas imprecisões de pelo menos e ao menos, a seis fontes diferentes. Os detalhes, como recomendam os manuais do jornalismo, estão presentes para dar verossimilhança ao que é contado. E o detalhe mais importante é o que cita seis fontes. Uma, duas, três, quatro, cinco, seis fontes. Sem nomes. Não é pouca coisa para uma informação em off, em que os informantes não aparecem. Não é pouca coisa tratando-se de Alexandre de Moraes e do caso Master.
Malu Gaspar precisa revelar suas fontes? Não. Fontes são protegidas, mesmo sem identificação, ou o jornalismo investigativo não existiria. Mas ela precisa tomar algumas providências, a partir da nota de Moraes e do Banco Central que desmentem o que ela escreveu. Precisa buscar provas.
As notas, emitidas hoje, dizem que o ministro tratou nas conversas com Galípolo das sanções que sofria pela Lei Magnitsky de Trump. Malu precisa muito mais do que dar coerência ao que informou, com acréscimo de detalhes que mostrem o encadeamento dos fatos, horários e detalhes das falas. Precisa provar. Como conseguir as provas? Com as suas fontes ou com novas fontes. São seis fontes. Uma delas, segundo a jornalista, teria ouvido a história do lobby de Moraes do próprio ministro.
Malu Gaspar viu, no julgamento dos golpistas, como Moraes lidou com as informações que desvendaram o golpe. Uma informação levava a outra, um personagem tinha conexão com outros, por fatos, falas, registros no celular, documentos. Toda a estrutura e os mecanismos do golpe têm evidências que levaram às provas. É assim que funciona. Malu Gaspar terá que procurar as fontes, ou pedir a seus jornalistas que as procurem, para saber quem se dispõe a falar. E quem falar, assegurando que ouviu dizer que Moraes fez lobby pelo banco, terá que levar a Malu as provas. Algumas dessas fontes teriam ouvido gente de dentro do BC.
Não tem outro jeito. O episódio oferece ao jornalismo, e à colunista da Globo em particular, a chance de provar que Moraes era lobista. Mas a situação atual é esta: sem provas, nada feito.
Moisés Mendes
SER PERONISTA, LULISTA, CHAVISTA, GUEVARISTA, OU SEJA, LUTANDO SEMPRE CONTRA AS INJUSTIÇAS SOCIAIS
Eu, como sabem, ouço diariamente o jornalista uruguaio, radicado há décadas na Argentina, no seu diário programa de rádio, o La Mañana, pelas ondas da 750AM portenha. Não existe algo similar no Brasil. Hoje o ouço na defesa do que ainda resta de salutar no PERONISMO. Compartilho sua brilhante fala, pois ela traduz muito do sentimento que também nutro em relação ao sentimento popular de quem os defende de fato.
Eu, como sabem, ouço diariamente o jornalista uruguaio, radicado há décadas na Argentina, no seu diário programa de rádio, o La Mañana, pelas ondas da 750AM portenha. Não existe algo similar no Brasil. Hoje o ouço na defesa do que ainda resta de salutar no PERONISMO. Compartilho sua brilhante fala, pois ela traduz muito do sentimento que também nutro em relação ao sentimento popular de quem os defende de fato.
Num momento onde a maioria da população está jogada as traças, ignorada nos seus direitos e tendo que aceitar as condições retrógradas impostas por governos neoliberais, tolhendo direitos e até mesmo a garantia do salário, ver gente atuando na defesa dos trabalhadores é para, não só se posicionar junto deles, mas também apludir e incetivar. Fiz isso com Fidel, com Che, com Chávez, com Allende e depois com Lula, Nestor e Cristina Kirchner, Pepe Mujica, Petro e Claudia Sheinbaum.
Evidentemente, muitos usaram o nome da esquerda e mesmo do peronismo, fingindo defender os interesses populares, mas agindo ao contrário. Traidores existem em toda parte e, infelizmente, aos borbotões. Eu sempre soube identificar o joio do trigo. Evidente que, um Carlos Menén, também peronista, pertencia a uma ala não só divisionista como traidora. A Revolução Sandinista da Nicarágua foi por mim defendida com unhas e dentes, mas impossível querer apoiar no que se transformou o Daniel Ortega. Muitos chegaram ao poder e decepcionaram, como agora no encerramento do ciclo chileno. Evo foi grande na Bolívia, já quem veio depois decepcionou e hoje o país volta aos braços da direita predatória.
O peronismo que defendo é o mesmo que Victor Hugo o faz através de sua fala. São ideais inquebrantáveis de lida e luta, de quem realmente faz e quer ver o povo no comando da situação, impondo a sua questão e vergando a dos interesses da minoria privilegiada e opressora. Lula pode não fazer um governo plenamento de esquerda, mas diante da direita hoje predominante nos legislativos, faz muito. Luto por algo mais avançado, mas sei que, diante das circunstâncias, Lula faz muito, assim como Nestor fez, Cristina quer voltar a fazer, se não fosse impedida. Quando forças investem contra estes clamando pelos direitos dos trabalhadores, continuo ao lado destes, exatamente com vejo Victo Hugo fazer diariamente pelas ondas da rádio argentina. Ouço, indico e acho ele um baluarte, algo que, ainda não temos com o mesmo nível e alcançando o país num todo.
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