O MEMORIALISTA, SUA OPINIÃO E UMA SUGESTÃO *
* Em 05/04/2010 oficializei junto ao Prefeito Municipal e ao Promotor do Meio Ambiente, algo sobre a destinação do rico acervo do memorialista Luciano Dias Pires (publicado aqui no mafuá na mesma data). Assunto polêmico, pois ele não aceita repassar o acervo, quer comercializar e isso emperra a situação, enquanto o mesmo se deteriora a olhos vistos, inclusive com seu próprio reconhecimento. Sei que a promotoria oficializou a Cultura municipal sobre o interesse em receber esse acervo, mas até a presente mais nada. Aproveito carta do memorialista na Tribuna do Leitor, "Os cara-de-pau e a Turma do Cotovelo" (http://www.jcnet.com.br/busca/busca_detalhe2010.php?codigo=185760 ), publicada em 22/06, engato no assunto por ele tratado e toco no tema polêmico (que era meu interesse). Que os novos ares culturais na cidade facilitem uma intermediação e que esse acervo, finalmente venha para local muito mais adequado. Novo toque está mais do que dado. Que venha a repercussão. Abaixo o texto de minha carta publicada hoje lá no JC:O memorialista Luciano Dias Pires acertadamente atira contra aqueles que ficam a buscar cargos e salários sem merecimento, em carta publicada nesta Tribuna em 22/06. Presenciamos isso a todo instante, a saga de alguns diante dos holofotes, tudo para que o
como se repudia os que ficam gravitando em torno de cargos, cutuquemos os que incentivam a renúncia de uns, para favorecer grupos e interesses de uma minoria. Esses são tão perniciosos como os outros. Tudo espertalhão.E aproveitando que o sempre reverenciado memorialista adentra a cancha, não existe melhor momento para voltar a discutir uma questão sempre levantada por ele, a do destino do seu rico acervo histórico, colocado de forma precária num sítio. Como ele mesmo sempre afirmou, lá não é o local adequado para armazenar acervo histórico. Assim sendo, com seus mais de 80 anos e com a chegada de duas pessoas dispostas a renovar os ares culturais no setor público municipal,
a secretária Janira Bastos e a diretora Cleide Biancardi, talvez seja o momento de se voltar a contatar o setor para recepcionar, armazenar e catalogar tudo aquilo. Com uma transferência sem custos, todos unidos, demonstrariam o interesse pela destinação do rico acervo e de verdadeiro amor pela cidade de Bauru. E o nome do próprio memorialista poderia ser dado para esse novo espaço. Convido também o Jornal da Cidade para intermediar tal transferência, que certamente marcará para sempre a trajetória vitoriosa e cheia de realizações de Luciano Dias Pires.

2 comentários:
Afinal, meu caro Henrique, voce está elogiando ou criticando o Luciano? Entendo que o seu acervo está se deteriorando lá no sítio do mesmo e algo precisa ser feito, urgente, para resgate do acervo. Só o poder público municipal teria espaço e condições de abrigar isso tudo. Não em venham com fundações particulares, essas coisas. O acervo é do município, fruto de doações para ele, de gente que acreditou estar fazendo isso em contribuição à cidade e isso não pode ser comercializado. Precisa ser doado para a cidade. Belo gesto humanitário ele teria se assim fizesse. Foi bom tocar neste assunto.
do leitor
Paulo Lima
Henrique,
Espero que goste da homenagem:
http://botecodovalente.blogspot.com/2010/06/procura-se-um-bando-de-amigos.html
Wander
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