quinta-feira, 12 de julho de 2012

UMA MÚSICA (88)

MAIS UMA SOBRE O RIO E MEUS MOTIVOS PARA DEIXAR DOIS EVENTOS DE LADO
Hoje, quinta, 12, cá estou batucando esse texto na cidade do Rio de Janeiro após uma estressante viagem de mais de dez horas, saindo de Bauru pouco mais de 5h da manhã e só chegando após 18h. Engarrafamentos, acidentes da estrada (nenhum conosco) e atrasos mil. Cansaço e corpo pedindo cama. Vim com meu pai e parentes. Antes do corpo literalmente desmaiar no primeiro colchão que encontrar pela frente, todos por aqui reunidos e uma decisão, com sol ou chuva, enfrentaremos essa sexta 13 (toc toc toc) com galhardia e praia. Levo todos para o Leme e a única coisa que posso me lembrar dessa bucólica praia carioca é algo que vivi aí na vizinha Marília há mais de 20 anos atrás. Trabalhando naquela cidade, morava numa república bem no centro, perto da Padaria Orly e nossas festas reuniam muita gente num barracão nos fundos da casa. E o que o Leme teria a ver com tudo isso... O disco que mais escutávamos na época, talvez pelo descomunal balanço era um dos Tim Maia, levando exatamente e tão somente o seu nome na capa(é de1986) e o sucesso mais ouvido, chegando ao ponto de riscar meu disco era o “Do Leme ao Pontal”. Essa canção exalta aquela que está sempre presente nas imagens mais deslumbrantes do Rio; a orla carioca. Quem não canta junto ao apreciar uma vista dessas: “tome um guaraná, suco de caju, goibada para sobremesa...”. E escolhi levá-los ao Leme, pelo isolamento de ser uma praia de canto, águas um tanto rasas, pouca lotação e fervilhando menos que as demais. Hoje revi o Tim cantando aquilo que dançava décadas atrás no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=KjWrn5DtVFQ, mas vale muito a pena ver e ouvir isso aqui: http://soulmaistim.wordpress.com/2012/02/27/do-leme-ao-pontal/.


Por fim, o que me leva a não comparecer a dois eventos em Bauru nesse final de semana foi essa vinda para passar cinco dias no Rio. Primeiro um evento programado com uma antecedência imensa, o BRINCADEIRA DANÇANTE, idéia da intrépida Tatiana Calmon, que com o crescimento do negócio, chamou o Tuba e a Léa (eles mesmos) para incrementar uma festa, que acontecerá amanhã no salão principal do Fortaleza Clube, lá em frente a CPFL, na vila Falcão. O fato é que ela começou postando textos sobre o tema no facebook e tudo ganhou rapidamente uma proporção que ninguém esperava. Primeiro o carisma na renovada Tati (visual cada vez mais aguçado), depois algo que alguns estão começando a levar em consideração, a de que estamos cada vez mais carentes de boas festas, principalmente as de reencontro de pessoas amigos e consideradas. Essa caiu nas graças de todos e os convites já estão vendidos antecipadamente. Já tinha os meus, mas com a viagem não presenciarei o arrasta pé, muito menos as risadas por rever pessoas queridas fantasiadas e saltitantes no salão. O segundo evento que terei a infelicidade de não pode comparecer nesse final de semana é o jogo do NOROESTE EM BAURU, na rodada de abertura de um campeonato para “encher lingüiça” dos clubes paulistas que nada disputam no segundo semestre desse ano. A rodada havia sido anunciada com mais de um mês de antecedência e iria (continuarei indo, quando possível), não pela importância do torneio, pois ela não existe, mas para rever amigos e com eles bater longos papos. Esses encontros são sempre bons e deles extraio sinceras amizades e algo em comum, o amor por um time do interior, que sobrevive desde seu nascimento, meio que aos trancos e barrancos. Com um mecenas bancando tudo, o time sobrevive bem financeiramente, mas ainda não conseguiram unir o ter dinheiro com montar um time competitivo. Volto ao campo por um amor ao time, algo que seus dirigentes não possuem, não por serem forasteiros, mas por amarem mais o vil metal do que a arte do futebol. Eles estão lá hoje, nós, os torcedores estaremos sempre ao lado do time do coração (no meu caso, mais do que o Corinthians). E nessa estréia, cá estou distante exatos 740 km do campo de jogo. Nessa ilustração do Gustavo, outro bauruense e noroestino, demonstro como gosto desse time, pois ela está na imagem de abertura do meu computador. E viva nossos lugares de reencontro e bate-papo.

4 comentários:

Reynaldo disse...

Valeu Henrique...A luta continua....Abracos e tenha um bom tempo ai no Rio.

Anônimo disse...

Henrique
Esse Noroeste é mesmo coisa para doidos. O time não emplaca campeonatos, mas arrasta os seus fiéis torcedores. Igual a você conheço outros malucos. Mais de uma centena. Não chamo isso de fanatismo, mas de amor por um time, uma causa, algo a envolver uns resolutos, em busca do bom futebol. Vivo o mesmo aqui na minha cidade e sofro muito por causa disso.
Hélio - Marília SP

Anônimo disse...

O jogo foi uma "M", em letra maiúscula, 0 x 0 e o time não apresentando quase nada. Sofrível e problemas pela frente. Volto ao campo pelo mesmo motivo que tu, para rever as pessoas nas arquibancadas. Com esse time será difícil chegar em algum lugar.
Torres

Reynaldo disse...

E realmente frustrante saber que o time do Noroeste contina na mesmice dos ultimos anos.Os atuais dirigentes do clube que mais parecem nao estarem preocupados em ver o Noroeste disputar torneios de maior expressao, nada tem a ver com a torcida e muito menos com a cidade, pois chegam de helicoptero e se mandam apos o jogo rapidamente.Insistem em manterem um tecnico retranqueiro que nao consegue dar um padrao de jogo para o time. E o pior, a cada final de partida insiste em dar explicacoes que so convence a ele proprio e aos seus patroes. Eu penso que um time quando decide a disputar um campeonato, independente se for uma Copa Paulista, ele tem que entrar pra ser campeao. Se for pra participar somente pelo fato de participar, entao e melhor nem participar, pois assim nao enche o saco do torcedor.